Love, Photos And Cookies escrita por Miiki
Notas iniciais do capítulo
Aiii gente, eu tô mto feliz. EU TENHO UMA RECOMENDAÇÃO! WEEEEEE O/
To mto feliz! Obrigada, lolelove, eu ameei, mesmo. *---*
Gaara entrou em casa com Temari e viu Kankuro jogado na sala de estar, com uma touca estranha na cabeça, assistindo — dormindo, na verdade — algum programa de reality show sem sentido algum.
— Aí, sedentarismo ambulante! — disse Temari, cutucando o irmão. — Pare de babar no sofá! No meu sofá, aliás!
Kankuro virou de lado.
— Mamãããe... — resmungou.
— Eu não acredito nisso. Acorda, idiota! — Temari deu a volta no sofá e empurrou o irmão. Kankuro rolou e caiu no chão, todo embolado entre cobertores, provocando um barulho alto.
— Que é? QUE É? — ele acordou, assustado. — AAAI! CREDO, TEMARI! NÃO FAZ ESSA CARA, MULHER!
— Já falei pra não dormir no meu sofá, Kankuro!
— Eu estava assistindo telev...
Kankuro se mexeu rapidamente e um barulho de plástico tomou conta do ambiente.
— O que foi isso? — perguntou a loira. — Plástico? Comida? VOCÊ ESTAVA COMENDO NO MEU SOFÁ, KANKURO?
— N-não...
Gaara, que estivera quieto, puxou os cobertores, e uma embalagem colorida que estava lá no meio voou com o movimento. O ruivo encarou mais de perto e leu: “Cookies”. Um desenho de um amendoim gigante atrás determinava o sabor.
A sala ficou em silêncio total. Os três encaravam o plástico colorido pousando suavemente no chão. Temari encarou Gaara e Kankuro engoliu em seco.
— Ops.
— VOCÊ COMEU OS MEUS COOKIES? OS MEUS COOKIES? AHHHH, DESGRAÇADO, DEVOLVA OS MEUS COOKIES! E ERAM OS DE AMENDOIM! EU AMO OS DE AMENDOIM! DEVOLVA, FILHA DA PUTA! — era Gaara.
— FERROU! — Kankuro pulou e começou a correr, sendo seguido por Gaara.
Temari sentou-se no sofá, e, quando viu que os dois retornavam e passariam bem na sua frente, esticou os pés. Kankuro, sem perceber, tropeçou e saiu voando, caindo da cara no chão — o ruivo, por sorte, parou ao ver o outro atingir o chão.
— AAAAH, TEMAAAAARI! — gritou o moreno. — POR QUÊ?
— Vingança é um prato que se come frio. — ela riu. — Tá frio aí embaixo, mano?
Ele não respondeu.
— Você está me devendo cookies de amendoim. — murmurou Gaara, e em seguida desapareceu no corredor, entrando em seu quarto.
— Pelos menos ainda estou vivo. — murmurou, antes de se virar para a irmã: — Mas, e aí, como é que foi? Ele conseguiu o trabalho ou o quê?
Temari sorriu.
— É, ele conseguiu. Ou quase. — riu ela. — Na verdade, ele vai meio que passar por um teste para ver se o seu trabalho presta. Óbvio que ele vai conseguir, ele é ótimo. Mas... adivinha só! Ele vai observado e acompanhado por uma garota!
— Um garota?
— Sim.
— Bonita? — Kankuro disse em tom malicioso.
— Oh, sim. E não é só isso. É com a moça do supermercado! — disse a garota.
— SÉRIO? HAHAHAHA! Não acredito! E como ela é, Temari? — perguntou Kankuro, sentando-se novamente no sofá.
— Cabelos rosa, olhos verdes, muito bonita. Pelo que vi, parece ter bom gosto para roupas. E também era divertida, apesar de ter uma amiga loira retardada. — falou Temari, séria. — Ela trabalha para a Whim e tem um espaço exclusivo na revista, para escrever sobre o que quiser... O que mais? Uhm... Ah, é! Ela pegou metado dos cookies que o Gaara estava comendo! E ele não fez nada!
— Sério?
— Sério.
— Ele não fez nada? Tipo, nada mesmo?
— Nadinha! Ela comeu metado do pacote, e ele deixou!
— Irmã, acabamos de conhecer a nossa futura cunhada! Digo, você conheceu. — Kankuro sorriu travesso. — Eu preciso conhecê-la. É sério. Urgentemente.
— Concordo, mano.
Temari e Kankuro sorriram cúmplices, e deram um high-five. Em seguida, Gaara reapareceu no corredor, e, no caminho até a cozinha, ao passar pelos irmãos, falou:
— Eu não vou casar com a Sakura.
Kankuro, se divertindo com a situação, encarou Temari:
— Hehehe. Ele mal a conheceu e já está na fase de chamar pelo primeiro nome?
oOoOo
Era difícil aguentar aqueles dois. Pelo menos para ele, era assim.
Temari e Kankuro eram seres bem insuportáveis quando estava juntos. Ele não sabia se eles se amavam ou se odiavam — provavelmente os dois. Em um minuto estavam se matando, e no minuto seguinte planejavam seu casamento com uma garota esquisita de cabelo rosa.
Gaara sempre fora o calmo — o que também, no caso, significava racional — do grupo. Desde pequeno, ele ficava apenas no canto observando as brigas sem fundamento dos irmãos, afinal, ele era o caçula. Seus pais e seu tio sempre acabavam dando toda a atenção, praticamente, às guerras de colheres voadoras de Kankuro e Temari, e se esqueciam que Gaara era mais novo e precisava de atenção. Apesar de tudo, ele não culpava os irmãos — e aquelas brigas eram até divertidas de se ver.
Mas ele tinha se acostumado. E aquilo o tinha tornado um cara meio introspectivo e sério, e que não era do tipo que distribuía sorrisos ao mundo. Na verdade, seus irmãos eram praticamente as únicas pessoas que o tinham visto sorrindo.
Em seu momento nostálgico, o que era raro se tratando dele, Gaara sacudiu a cabeça, voltando ao que tinha ido fazer na cozinha. Pegou todos os pacotes de cookies que havia no ármario e colocou-os dentro de uma sacola plástica, e levou-os ao seu quarto.
Ao passar pela sala, viu os dois irmãos ainda conversando sobre aquela garota esquisita de cabelos cor de rosa que ele (nada carinhosamente, é claro) apelidara de “Cereja”.
— Heein, Gaara, a Sakura é bonita, não é? — perguntou Temari, com uma cara maliciosa, que a deixava muito estranha.
Gaara respirou fundo e repetiu:
— Eu não vou casar com a Haruno.
— Ih, mana, ele está insistindo muito nisso, hein, é duvidoso. Hehehe. — perguntou Kankuro provocando. — Mas peraí, ele disse Haruno? Quem é Haruno?
— Haruno é o sobrenome da Sakura, idiota. — respondeu a loira, dando um soco forte no braço do irmão.
— AI, TEMARI! ISSO DÓI!
O ruivo revirou os olhos e seguiu para o quarto com os cookies.
Entrou no quarto e trancou a porta.
Observou o quarto por um minuto. O papel de parede usado em uma das paredes, era uma montagem que ele mesmo tinha mandado fazer, usando algumas das fotos que ele mesmo tirara.
Sorriu internamente, e procurou por uma caixa de sapatos que estivesse vazia, e um cadeado que ainda tivesse chave.
Meia hora depois, ele tinha uma caixa com cadeado grande e seguro — Kankuro nunca iria encontrar aquela chave —, para guardar seus cookies. Perfeito.
Satisfeito, Gaara resolveu dar uma volta, sentindo uma onda de tédio lhe atingir.
E agora podia sair tranquilidade, pois sabia que quando voltasse, seus cookies ainda estariam lá, inteiros e intocados, para que ele — e não aquele seu irmão — os comesse.
oOoOo
Sakura suspirou. Só Ino mesmo para convencê-la dessas coisas. Festas do pijama com as amigas que ela tinha, no meio da semana, não davam bons resultados na manhã seguinte.
Conferiu se tudo estava levando tudo — pijama, objetos de higiene, troca de roupa para a manhã seguinte, entre outras coisas — e fechou o zíper da mala. Puxou-a de cima da cama e arrastou-a até a sala.
Abriu a porta, e, quando foi encostá-la, viu uma pasta amarelada sobre a mesa de centro entre os sofás. Mordeu o lábio inferior, pensado se era uma boa ideia levá-la consigo. Decidiu que sim, afinal, ainda tinha que trabalhar amanhã e, pelas ordens de Tsunade, ela tinha que dar dedicação total à nova linha de roupas que sua chefe tinha resolvido criar.
Correu para pegar a pasta, e passou os olhos sobre a ficha que ali estava: Sabaku no Gaara, estava escrito. Ao lado, uma foto daquele homem de cabelos ruivos, olhos verdes, e pele clara. Ele era mesmo bonito. Tão bonito quando era frio, ignorante, e ladrão de cookies!
Bufou, dando uma última olhada na foto, e chegou à conclusão que ligaria para ele na manhã seguinte, assim que saísse da casa de Konan, para que começassem a fazer o que Sasori pedia.
Trancou a porta e saiu. Se chegasse muito tarde, Ino a esfolaria viva.
— Argh. — resmungou para si mesma. — Não acredito que Ino ainda consegue me convercer a participar dessas destas...
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Então? O que acharam? Eu não me senti mto satisfeita com o cap, mas coloquei um pouquinho de comédia. Alguém aí se divertiu com as briguinhas deles??
No próximo, a festa do pijama!
E, reforçando, eu amei a recomendação, da lolelove, mto obrigada. *---*
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