Tudo por Você escrita por Miss Ella


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Mas alguém viciada aí em:
Wish You Were Here da Avril?



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Senti um aperto no caminho de casa, não queria ficar um mês sem vê-lo, estava gostando dele mais do que poderia admitir.

É estranho como as coisas são inacreditáveis, nunca imaginei que poderia, um dia conhecer o astro teen do momento e estar tendo um digamos: rolo com ele.

Coloquei o carro na garagem e entrei em casa.

-Mandy, cheguei! – gritei e estava subindo as escadas.

-Anne, podemos conversar? – perguntou meu pai que estava parado no pé da escada.

-Claro. –respondi descendo os degraus.

-Quero que você jante comigo. – propôs meu pai olhando nos meus olhos – Estou de férias e quero passar um tempo com você.

-Claro! – respondi sem muito entusiasmo, mas estava extremamente feliz – Quando vamos?

-Hoje mesmo. Saímos a sete. – respondeu meu pai sorrindo.

-Tudo bem! Até. – e subi para meu quarto.

Comecei a revirar todo o guarda-roupa, “Mas que merda, doei dos os meus vestidos!” não achava nada que não fosse preto ou de tons mais escuros. “Até parece que ficaria bem de vestido” Foi então que me lembrei da ultima caixa de roupas que separei e dei uma olhada nela.

-Ótimo está perfeito! – dei um sorriso ao me olhar no espelho – Agora é só arrumar um salto.

Mexendo nas minhas roupas achei uma blusa escrita I Love Justin Bieber, dei um suspiro e joguei ela ao lado.

Resolvi entrar na internet e mexer em umas coisas sem noção até dar o horário de me arrumar.

“Justin Bieber de carro novo” Era a manchete de um site de fofocas.

Astro Teen Justin Bieber, está circulando com uma Ferrari, será que o Justin desistiu da sua Range?

- Se quiser ficar sem pensar em você, nada de internet. – falei desligando o notebook – E a propósito, belo carro Bieber.

Meu celular vibrou e tinha uma mensagem.

Embarcando agora, vou sentir saudades. Ah me segue no Twitter? – dei uma gargalha e liguei o notebook te novo.

Entrei no twitter, coisa que mexia de vez em nunca e segui o @justinbieber.

Deitei na minha cama e logo a inconsciência me pegou.

-Anne acorda, senão não vai sair com seu pai. – abri os olhos e dei de cara com a Mandy.

-Que horas são? – perguntei espreguiçando.

-Cinco e meia. – respondeu e me levantei - vou me arrumar.

-Tudo bem. Vai precisar de ajuda? – perguntou Mandy sorrindo.

-Me ajuda a escovar os cabelos? – perguntei sorrindo.

-Quando terminar de levá-los me chama. – respondeu Mandy saindo do quarto.

Entrei para o banheiro tomei banho e me arrumei, chamei a Mandy e ela secou meus cabelos deixando os lisos. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=34488660&.locale=pt-br)

- Acho que estou mais apresentável, não estou Mandy? – perguntei e Mandy me olhou sorrindo.

-Está linda. Como sempre minha pequenina.

-Faz tempo que não sou pequenina.  – dei uma gargalha e descemos.

-Está linda minha filha! – falou meu pai pegando minha mão.

-Você também pai. – sorri e ele me deu um abraço.

Saímos e entrei no carro dele. Meu pai tinha uma BMW 320i. Então ele dirigiu até o restaurante.

O restaurante era um lugar tranqüilo e bem chique. Estava um pouco cheio. Ele tinha as paredes brancas e o chão era um piso de madeira.

Sentamos em uma mesa e foi então que vi o que não queria. O Alex ele estava no restaurante.

Meu pai afastou a cadeira e me sentei. Pedimos e começamos a conversar sobre a escola.

Só que não conseguia prestar atenção no meu pai, falava coisas como: Sim, não, muito, é, com certeza. Então pai levantou indo ao banheiro. Alex levantou com um sorriso e andou até a minha direção.

-Olá pirralha. – cumprimentou Alex sentando-se à mesa comigo – Sabia que senti sua falta.

-Eu não senti nem um pouco! – respondi e ele se aproximou de mim.

-Justin Bieber. – falou balançando a cabeça - Você é a namorada do Justin Bieber?

-Não sou! – respondi rapidamente

– Então por que ele tem te salvado de todos os seus rolos? Ele anda fazendo bicos de super-herói.

-Sai daqui! – falei e ele deu uma gargalhada – Meu pai vai voltar, vai embora.

-Seu pai é o comandante do FBI? – falou Alex entre gargalhadas – E você a rainha dos rachas?

-Cala a boca! – respondi olhando pra ele.

-Você sabia que foi graças ao seu pai que ganhei essa cicatriz? – perguntou me olhando e virando a cicatriz, para que pudesse vê-la.

-Para de falar do meu pai!

-Vocês os Sherwood, sempre me dando problemas.

-Vai embora, por favor. – supliquei e ele se levantou.

-Por hora, não vou fazer nada com você, mas espere Sherwood. – segurou meu queixo – Você é minha. E sinto que os meus planos para você, vão me ajudar muito. – ele soltou meu rosto e saiu me deixando com medo.

Uns minutos depois meu pai apareceu.

-Anne aconteceu alguma coisa? – perguntou.

-Não estou me sentindo bem, podemos ir embora?

-Mas nem jantamos.

-Tudo bem, jantamos e depois vamos para a casa, tudo bem? – ele assentiu com uma cara bem desanimada.

Voltamos para casa em silêncio. Meu pai estacionou o carro e saímos ainda em silêncio.

-Pai nosso passeio, foi ótimo, que tal sairmos no fim de semana. Que tal paintball? – ele deu um sorriso – Vou amar acabar com você no paintball. – e subi para o meu quarto.

Devia essa ao meu pai, ele estava tentando se aproximar, não foi culpa dele que o Alex atrapalhou. Mas como foi que meu pai, fez aquela cicatriz no Alex?

Chegamos em casa aproximadamente dez da noite. Estava tão assustada com as palavras do Alex que não conseguia dormir. Não poderia ir para ponte, então me lembrei de outro lugar que o Luke me falou uma vez. Precisava eliminar adrenalina e não há nada melhor que correr.

Desci pela arvore da janela do meu quarto e corri para garagem. Abri a porta correndo e peguei minha McLaren Mercedes SLR para tentar chamar menos atenção.

Dirigi e me deu uma saudade enorme do Justin. Meu olho começou a arder e afastei a idéia ligando o rádio do carro em uma rádio qualquer.

Cheguei ao lugar e era bem estranho. Era uma rua sem saída, fechada com uns ferros que dava direto a linha onde passava o metrô. Tinha música alta, bebidas e muitos carros. Quando cheguei, tinham uns caras apostando, um menino que aparentava ter 20 anos tinha ganhado uma Mercedes.  Ele escorou na sua Silva GT3 e começou a rodar as chaves, ele era bem gato. O menino era alto, branco, tinhas os olhos verdes mais hipnotizantes que já vi e um sorriso perfeito associado a um jeito sereno. Quando me lembrei que não tirava os olhos dele, ele já me olhava, desviei o olhar e segui para as apostas.

-Quero estar na próxima. – falei para um baixinho que estava escorado em um Aston Vantage Roadster Martin V8 e que parecia ser quem comandava as apostas. Ele arqueou a sobrancelha direita e me olhou com um sorriso de deboche.

-Que lindinha. Só espero que saiba, que ninguém aqui, está para brincadeiras.

-E quem disse que quero brincar?  O encarei e vi o garoto levantar o olhar pra mim.

-Não quero ver você perder seu carrinho. – debochou o baixinho e apertei os olhos – Apesar de ter certeza que todos aqui te dariam uma carona.

-Então não tem ninguém, estão com medo? – perguntei fazendo o baixinho rir, mas também percebi que o menino não tirava os olhos de mim.

-Então vamos lá. – ele olhou em volta – Então alguém aí interessado?

-Eu estou. – respondeu o menino, fazendo dois caras que haviam levantado a mão abaixar.

-Ah Shane querendo coisas fáceis? – perguntou o baixinho sorrindo, me fazendo cerrar os punhos.

-Cala a boca Matt, ela é quem vai dizer se vai ser fácil ou não. – e Matt ficou caladinho. “O que esse garoto tem que todos têm medo dele?”

Eu me virei custando para tirar meus olhos dele e andei até meu carro entrando nele. Seguimos os dois até a linha de saída e alinhamos os carros.

Ele desceu o vidro e fez sinal para que descesse o meu.

-Quero seu carro gatinha. – informou ele com seu sorriso perfeito.

-Não. O seu carro é meu. – respondi subindo o vidro, então a abaixaram as bandeira e pisei no acelerador.

Nossos carros estavam lado a lado. Olhei para ele e percebi um reflexo de um sorriso em seu rosto. Acelerei chegando a 210 km, meu carro estava um pouco mais a frente ao dele. Então continuei acelerando. Na hora da curva freie o carro, o fazendo parar para que não batesse na minha traseira, pisei no acelerador levantando muita poeira e virando o volante rapidamente para fazer a curva. Ele voltou a acelerar e continuei pisando no acelerador. Ele foi pela esquerda dando uma batida no meu carro, fazendo meu carro vacilar. Conseguir controlar o carro e acelerei chegando a 280 km. Continuei na velocidade e ele deu outra batida agora pela direita. Quase perdi o controle do carro devido à alta velocidade, mas estabilizei acelerando e passando pela chegada, freei bruscamente, levantando uma nuvem de poeira.

Encostei a cabeça no volante tentando controlar minha respiração, que estava muito acelerada. Levantei a cabeça encostando-se ao banco com um sorriso gigante.

Sai e do carro e o baixinho Matt me olhava com os olhos arregalados.

Shane estava escorado no carro e me jogou a chave.

-Seu! – e deu um sorriso revelando covinhas lindas – Vai levá-lo hoje ou quer marcar um lugar para te entregá-lo? – “Impressão minha. Ou tinha segundas intenções nas palavras dele” 

-Vou dar um jeito de levá-lo hoje, obrigada. – agradeci me virando e andando na direção do meu, tenho que repetir isso meu Silva GT3. Entrei nele, sentindo o seu couro pela primeira vez, dirigi estacionado ao lado do meu SLR. Peguei meu telefone no meu bolso e disquei o número do Jared. Chamou até cair na caixa postal e liguei novamente.

-Alô. – disse uma voz rouca e sonolenta.

-Preciso de você.

-Porra Anne, são 3h da madrugada. – xingou Jared.

-Porra Jared. – debochei – Acho que a Stela e a Geise vão adorar...

-Tá bom! Onde você está?

-Bom garoto! – falei rindo – Vem de táxi de busco no inicio da avenida.

Expliquei como chegar e aguardei meu telefone vibrar trocando olhares com o Shane.

Meu telefone vibrou, tranquei SLR pegando meu mais novo carrinho e indo atrás do Jared.

Ele estava com a cara amassada e bocejava. Quando viu meu carro, seus olhos se arregalaram e ele entrou no carro, me olhando assustado.

-Como conseguiu esse? – perguntou gaguejando e virei os olhos, acelerando.

-Roubei ali na esquina – debochei - correndo né idiota.

-Ah Anne. – disse ignorando meu deboche – Agora vai me chantagear?

-Cala a boca, fiz pouco. E se não te chantageasse, aposto que não viria.

-Tudo bem Anne, fale logo seu preço, porque pelo que me lembro. Nunca te chantageie em relação a esse seu segredinho.

  -Vai se ferrar. – olhei pra ele e parei o carro ao lado da minha SLR.

Sai do carro e Jared também. Quando olhei para minha SLR de novo, vi o tal Shane escorado nela.

-Espera aqui. – falei e Jared fechou a cara.

-Então quando te vejo novamente? – perguntou Shane e apertei os olhos.

-Posso saber, por que quer me ver novamente? - ele arqueou as sobrancelhas e se aproximou, me fazendo sentir seu hálito quente.

-Gostei de você. – ele respondeu e me afastei.

-Acho que não tão cedo. – falei dando a volta no carro.

-Está enganada. – disse ele com um sorriso brincalhão.

-Como assim? – perguntei confusa e senti minhas mãos suar.

-Calma. – sussurrou com um sorriso debochado - Temos que passar a belezinha ali para seu nome.  – e apontou para o carro.

-Tudo bem.

-Pode me dar seu telefone? – perguntando dando a volta no carro, indo a minha direção. Então comecei a dar a volta contrária no carro para fugir dele, ele deu uma gargalhada a me ver fazendo aquilo, senti meu rosto corando e ele continuou rindo.

-Claro dou sim. – respondi e tropecei em uma pedra que estava ali, mas não cai.

-É impressão minha, ou você está fugindo de mim? – ele passou a língua nos lábios segurando o riso.

-Eu fugindo? – balancei a cabeça rindo – Jamais por que fugiria?

-Então por quê? Não paramos de dar voltas nesse carro?  - ele me olhou e percebi que dávamos voltas no carro.

-Desculpe! – parei e ele ficou de um lado e eu do outro.

Ele estava me deixando nervosa, sem reação, mas gostava do seu sorriso e dos seus hipnotizantes olhos verdes. Passei meu numero pra ele da mesma distancia que estava.

-Te ligo gatinha. – ele piscou, me deixando irritada com sua confiança. “Meu Deus que charme” e saiu andando. Meus olhos o seguiram, até perdê-lo na multidão.

-Anne Sherwood, o que foi aquilo? – perguntou Jared me acordando do meu transe gato dos olhos verdes.

-Aquilo o que? –perguntei dando de ombros.

-A paquera sua e do gatão que estava com você – debochou Jared me deixando sem graça.

-A cala a boca garoto. – disse mandando as chaves do SLR e ele pegou – Entra no carro e vamos são 4h da manhã.

-Ainda bem que amanhã não tem aula. Ops temos aula amanhã. – falou Jared irritado e entrando no carro.

-Te amo amorzinho. – gritei entrando no meu.

Aceleramos e dirigimos até minha garagem. Guardamos minha belezinha e levei Jared até em casa. Ele me deu um beijo e saiu do carro, arrastando de sono. Dei uma risadinha e acelerei o carro. Escalei minha arvore e me joguei na cama de roupa e tudo, porque daqui a cinqüenta minutos estaria acordando para ir à escola.

Meninas eu imaginei esse garoto o Matt Dallas. Se a imagem não abrir é o menino do clipe da Katy Perry Thinking Of You.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam minhas LINDUXAS?!