O Nascimento da Felicidade escrita por Jennethy Benson
Notas iniciais do capítulo
Está ai meus queridos! Tá meio, o muito, confuso esse capítulo. Mas eu o escrevi com dor de cabeça....
- Isso o que?
Athena já parecia em desespero, mas o que eu poderia fazer? Eu não pude me controlar, eu estaria mentindo para mim mesmo se eu dissesse que não ansiava este beijo. Ela me empurrou delicadamente para trás e começou a andar de um lado para o outro, dando um pequeno curto-circuito.
- Isso... Esse beijo. – Ela pronunciou a última palavra com desprezo. Humpf! Essa mulher nunca havia beijado antes? Deusas castas podem beijar não podem?
- Sabe, beijo é quando duas bocas se juntando em quanto a língua se move de modo erótico na boca um do outro...
- Da para parar Poseidon! Eu fiz o meu juramento sabia?
- Tudo acaba nesse seu maldito juramento? Por que você, a deusa da razão, pode fazer algo tão estúpido assim?
- Meu juramento não é estúpido e ... Arg Poseidon! Você me dá nojo?
- Nojo? NOJO? Isso é tesão! Muitos anos sem relações sexuais te levaram a esquecer a diferença entre nojo e tesão...
- Por que a maioria dos nossos papos termina em coisas pervertidas ditas por você? Você quer o meu corpo... Isso sim! Mas isso, Poseidon querido, você não pode ter.
- Quem disse que eu não posso ter? Em menos de um dia você estará comendo nas minhas mãos.
- Mas é ai que você se engana! Eu vou te matar antes, escreva as minhas palavras.
- Você pode me matar, eu não me importo, contando que você esteja de lingerie. – Athena bufou, me fazendo sentir mais vontade de agarrá-la. – Ou melhor, sem nada, afinal o que nós vamos fazer antes não necessita de roupa estou certo?
- Poseidon, por que você não vai arrumar algo para fazer que seja melhor que encher o meu saco?
- Nada é melhor do que te irritar querida. – Quando a palavra Querida foi falada com tamanho desrespeito por mim todo o resíduo de conversa civilizada foi retirada da sala sobrando uma gritaria só.
- VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE ME CHAMAR ASSIM CANALHA!
- CANALHA? OLHA COMO VOCÊ FALA COMIGO MOCINHA, EU AINDA SOU O SEU TIO E UM DOS TRÊS GRANDES! – Eu já estava pronto para partir pra cima dela quando uma figura divina aparatou bem no meio de nós dois. Percebi que era o mesmo deus que nos ajudou noite passada, o meu sobrinho Apolo.
- Ei, ei! Parem de brigar, eu vim ver se está tudo bem encaminhado com a Belle e me deparo com dois trogloditas quase matando um ao outro.
Para a surpresa tanto minha, quanto de Apolo, Athena pulou no colo dele o abraçando.
- Athena, você esta bem? – Foi então que eu percebi que Athena chorava no colo dele, como eu pude deixar isso acontecer? – Athena? Não chora maninha! O que foi?
- Nada, é que eu ainda estou nervosa com relação a noite de ontem... – Ela disse descendo do colo de Apolo. Um grande alivio apareceu no meu peito, afinal não havia sido minha culpa Athena chorar.
Ela parecia tão frágil quando chorava e isso me deixava super nervoso pois eu estava acostumada a discutir com uma outra Athena, uma Athena forte quase invulnerável e inabalável.
- Qualé Apolo! – Cumprimentei com total informalidade recebendo em troca um olhar mortal transmitido pela nossa adorável Athena.
- Poseidon! Olha como você trata a nossa visita!
- Me desculpa Athena. Então, grande Lorde Apolo, o que a sua viajem até nossa humilde casa tem como meta para o Senhor? – Procurei os olhos de Athena e ao achar-los percebi que havia um sorriso brincando com a lateral do seu lábio o que me fez sorrir.
- Para tudo! – Apolo mudava o seu olhar entre mim e Athena, assustado com as nossas atitudes, acho. – Poseidon se desculpando com Athena e fazendo o que ela mandou e Athena sorrindo para ele, acho que o mundo vai acabar!
Começamos a rir histericamente por causa do surto de Apolo, podíamos quase ouvir a mente de Apolo funcionando em alta velocidade tentando entender o que estava acontecendo. Mas a graça se perdeu completamente quando Apolo soltou um sussurrou:
- Pelo jeito o plano de Afrodite esta dando certo.
Franzi a testa. De que plano Apolo está falando?
- Apolo, do que você está falando? Acho que você esta andando muito com o Dionísio.
- É Apolo, qual é esse plano da Afrodite? E Poseidon que papo é esse do Dionísio?
- Ele não é o deus do vinho e da loucura?
- Ahhhhh! Agora faz mais sentido. Fala logo Apolo! – Athena parecia um touro, de tanta raiva. Mas o que se pode fazer, Apolo que está testando ela desta vez.
- Nada... Vocês conhecem Afrodite, não é nada com que vocês devessem s preocupar. Ei, eu conheço esse prédio! A minha filha mora aqui do lado e eu sou o médio do pequeno... qual é mesmo o nome dele?.... Lembrei! É Leonard, minha filha é bem criativa né?!
- Então a Bia é sua filha? – Athena estava pulando de felicidade. Já disse como eu adoro essa mulher? – Ela é tão legal!
- Que bom que você gostou da minha filha Athena, mas agora eu tenho que ir. Brigado por me receberem. – E saiu tão rápido quanto entrou.
- É, definitivamente Apolo tem andado com Dionísio. – Comentei baizinho só para Athena ouvir. (N/A: Como se tivesse alguém mais na casa)
- Você sabia que Dionísio na verdade não é só o deus da loucura e do vinho? Ele é o deus de todos os prazeres, muitos mortais não sabem disso. (N/A: É totalmente verdade isso, acabei de ler no meu livro da mitologia grega.)
- Jura? – E assim nós continuamos a nossa manhã, conversando, como velhos amigos, que nós parecíamos ser.
POV Afrodite
Aquele viado do Apolo quase que estraga o meu plano todo! Ai que raiva daquele garoto, ele é muito sem noção... Onde ele pode ter se metido? Ah, só podia esta tocando violão na frente do chafariz, como eu não pensei nisso antes?
- APOLO! – Dei um berro que fez com que Apolo caísse dentro do chafariz. Não me agüentei e comecei a rir.
- Afrodite, olha o que você fez!
- Isso é uma vingança por quase acabar com o meu plano. Você ainda quer me ajudar garoto?
- Quero! Você sabe muito bem qual é a minha motivação em te ajudar...
- Eu já disse que quando você menos esperar ela estará comendo na sua mão. Agora eu vou embora e tome mais cuidado com o que faz, por favor! Tenho que ir mesmo Ares deve estar me esperando e eu ainda tenho que vesti a minha roupa nova! Tchau.
Assim eu fui embora deixando Apolo confuso e encharcado dentro do chafariz.
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