Asleep escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 19
A morte


Notas iniciais do capítulo

Milena: Hey amores, como estão? Eu sei, demoramos de novo né? Dessa vez fui eu, já que o capitulo estava em minhas mãos, então me perdoem, certo? Además, espero que curtam esse aqui, estou realmente muito temerosa e apreensiva, so, comentem! Nem que seja para me xingar, juro que entendo, faço isso varias vezes ;)
A musica do capitulo é: http://www.youtube.com/watch?v=ROtBbOcdFxo
Enjoy ^^



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Ele riu fazendo-me levantar os olhos aos seus. Seu rosto se aproximou do meu, junto de seu corpo, contudo, pousei minha mão em seu peito parando-o.

Fechei os olhos, respirando fundo continuando naquela posição por um longo tempo, sentindo choques elétricos passarem por mim com o contato de nossos corpos.

- Não... – murmurei fracamente, minha mão ainda o barrava, mas minha força havia se extinguido, de modo que logo ela desistiu, pendendo ao lado do meu corpo.

Tom se aproximou mais, ignorando o meu protesto, a distancia de poucos centímetros se extinguia cada vez mais rápido, de forma que eu já conseguia sentir sua calma respiração em meu rosto, enquanto ele me  analisava com os profundos  e misteriosos olhos verdes.

Entreabri meus lábios, tentando controlar minha respiração acelerada. Ele entendeu isso como um convite, pois se aproximou ainda mais, roçando seus lábios frios nos meus, sem forçar nada.

Suspirei, me deixando envolver pelo seu perfume inebriante, me xingando mentalmente por ser tão fraca. Ele deixou sua baixa risada de sinos escapar, entendendo que havia ganhado, que eu havia desistido e estaria prestes a selar nossos lábios, se um grito conhecido não tivesse me feito acordar do estupor causado por ele e me fazendo empurrá-lo assustada.

 - Sue! – gritei correndo para o dormitório, de onde havia vindo seu grito.

Abri a porta abruptamente, procurando por Sue em toda extensão do quarto e a achando agachada em um canto, abraçada aos joelhos, chorando.

- Sue, o que houve? – perguntei assustada, me ajoelhando ao seu lado e a abraçando.

Ela soluçou, apertando meus braços, que estavam ao seu redor.

- O que aconteceu? – perguntei tentando deixar meu tom de voz calmo, para tranquiliza-la.

- Cuidado, ela está chamando, ela quer você – Sue murmurou entre soluços, sua voz baixa e rouca, enquanto olhava fixamente para a parede, tremendo.

- Ela quem Sue? Não tem ninguém me chamando – falei confusa, ignorando o arrepio que percorreu em minha espinha com suas palavras.

- Ela está vindo... Está chegando – ela continuou murmurando, parecendo em transe.

 -Sue, olhe para mim – me virei para ela, pegando seu rosto gentilmente, e me assustando com o vermelho liquido de seus olhos – Quem está vindo?

- Ela... A morte – ela murmurou sombriamente, apontando o dedo tremulo para a porta, onde Tom acabara de aparecer.

Ele sorriu sarcasticamente e não pude deixar um brilho vermelho passar pelos seus olhos, o que me deixou ainda mais assustada, me fazendo lembrar de que, no futuro, ele seria completamente vermelho, olhos de um monstro, olhos da morte.

Ele ficou mais alguns segundos, apenas nos analisando, até que se afastou, sumindo de nossa visão.

Sue, que ainda soluçava baixo, se agarrou novamente a mim,  apertando-me com força e murmurando coisas incompreensíveis, ao menos para mim, que estava assustada demais para tentar entender algo que ela dizia.

- Vem – chamei-a, saindo de meus pensamentos e levantando.

Ela me olhou interrogativamente, me fazendo perceber que seus olhos estavam negros e tristes, amedrontados.

- Aquilo foi uma visão? – perguntei enquanto a puxava com cuidado, vendo-a assentir, ainda tremendo.

- Dessa vez foi diferente – ela murmurou, seu tom de voz voltara a ser o doce de sempre, mesmo que a voz estivesse tremida e baixa, assustada.

Eu apenas concordei, não queria que ela começasse a chorar novamente, portanto não perguntei mais nada, deixando meus pensamentos vagarem por vários significados, enquanto a levava para o Salão Comunal, torcendo para que Malfoy estivesse lá.

Encontrei-o sentado na poltrona onde antes, Tom estava, olhando atentamente para o fogo, como se fosse aparecer qualquer coisa ali.

- Malfoy? – o chamei e senti Sue se acalmar instantaneamente assim que o viu.

Ele saiu de seu pequeno transe, se virando para nós duas e sorrindo minimamente ao ver Sue, para logo depois substituir sua expressão para uma careta confusa, ao observar o estado de Sue.

- O que aconteceu? – ele perguntou se levantando.

Sue se soltou e o abraçou com força, fazendo com que ele me olhasse assustado, sem saber o que fazer. Eu também estava na mesma situação, o que quer que Sue tenha visto, a havia assustado profundamente e eu sabia que isso estava ligado a mim e a Tom. Tom era sempre o culpado de tudo, primeiro com a morte de Amanda, agora, mesmo indiretamente, com Sue.

Eu não entendia porque não conseguira mata-lo antes, ele era um monstro, matara meu irmão, Amanda e mais varias pessoas, ele não tinha compaixão, porque eu deveria ter? O que estava acontecendo comigo? Eu não havia voltado ao passado com justamente esse proposito? Matar aquele que no futuro mataria meu irmão e vários outros bruxos e trouxas?

Me virei para ele, que estava em um canto afastado do salão, me observando, e senti o sangue pulsar em minhas veias, eu precisava mata-lo, e teria que ser agora. Segurei automaticamente minha varinha dentro de minhas vestes e ele pareceu perceber o movimento, pois sorriu sarcasticamente.

Caminhei decididamente até a saída do salão comunal, sabendo que ele me iria me seguir, estava na hora, eu deveria mata-lo.

Andei rapidamente pelos corredores desertos das masmorras, não olhei para trás para ver se ele realmente estava ali, não conseguia ouvir seus passos, mas o sentia de alguma forma, sentia sua presença.

Segui até fora do castelo, meu objetivo era chegar até a entrada da Floresta Proibida, onde nenhum aluno poderia aparecer e nos interromper, onde ninguém veria sua morte.

Parei em frente a uma grande árvore, me virando para ele já com a varinha em minha mão, apontada em sua direção.

- Mais uma tentativa? – ele perguntou sarcasticamente.

- Dessa vez não haverá próxima – murmurei entredentes, apertando ainda mais a varinha entre meus dedos.

– Você não tem coragem – ele falou – É uma tola... Medrosa, patética...

– Cale a boca! – eu ainda tinha a varinha apontada para o seu peito. Minha voz, igualmente as minhas mãos, tremiam, eram apenas simples palavras que pareciam presas em minha garganta – Eu... Eu preciso fazer isso!

– Ninguém esta impedindo que faça, Srta... Diggory – um sorriso de deboche se abriu em seu rosto – O que esta esperando? Estou pronto... O único problema é que você não.

Minha respiração se tornava pesada a cada minuto, tremia, sentia um fúria reprimida mas ao mesmo tempo medo... Angústia, nostalgia.

– Apenas duas simples palavras – a calma que emanava dele era impressionante – Avada... Kedrava. Repita comigo...

Eu tinha de fazer aquilo, tinha porém não conseguia. Olhar para seus olhos não ajudava, muito menos seu perfume entorpecente que se soltava de sua pele e chegava até mim parecendo de propósito. A expressão serena em seu rosto o fazia parecer indefeso e inocente, mas sabia que de inocente e indefeso não havia nada nele.

– Avada... – sussurrei abaixando o rosto fechando os olhos, permanecendo com a varinha apontada. Apenas uma simples palavras me restava para que eu, enfim, pudesse voltar para 1995 – Eu te amo...

Estanquei assim que as palavras saíram da minha boca, me dando conta do que falara. O sonho se tornara real...

- Não, espera... Eu não posso... – murmurei atordoada, dando alguns passos para trás – Eu não... sei.

Deixei minha varinha cair no chão enquanto tenta inutilmente me manter de pé. Minha cabeça girava, minha mente gritava e meu coração parecia ser esmagado. Minha visão embaçou e eu me deixei cair de joelhos, sem força.

- Isso não é... certo – murmurei para mim mesma – Não posso amar um... monstro.

Deixei uma lágrima solitária cair, o assistindo se aproximar e agachar próximo a mim.

- Eu não...

Não consegui terminar a frase, me assustando ao notar seus gélidos lábios sobre os meus.

Ele lambeu meus lábios com a maior lerdeza que conseguia, pedindo passagem para que sua língua tocasse a minha, me fazendo tremer por dentro e por fora até que cedi, entorpecida. Começamos com um beijo devagar, ele parecia querer me provocar, até que nossas línguas criaram vida própria, aumentando a intensidade do beijo para mais urgente, mais faminta, explorando todos os cantos possíveis das nossas bocas.
Era muito melhor do que eu imaginava ou do que você pode imaginar. Seus lábios tinham uma textura incrivelmente macia, gélidos, porém deliciosos...

Era um encaixe perfeito.


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Notas finais do capítulo

Mih: ~le medinho~ Então, o que acharam? Por favor comentem, seus comentários são muito importante para nós! Amamos muito eles, mesmo geralmente não tendo tempo de responde-los, lemos cada um com carinho e guardamos em nosso coração, sabiam? haha, kisses ♥



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