(N:A/ Eu escrevi esse cap. escutando essa música http://www.youtube.com/watch?v=YVO7xaez91s então se quiserem..está ai!)

Nervosa, abri a porta do carro e sai, tranquei o carro e andei um pouco até...

 Até que escuto ruídos vindos do local. Chego mais perto e vejo uma pessoa vestida de preto da cabeça aos pés. Não conseguia enxergar seu rosto devido à falta de luminosidade no local

-Foi você quem mandou os recados? – minha voz estava trêmula

A pessoa não disse nada, apenas deu alguns passos em minha direção e estendeu a mão, coberta por uma luva de couro, e entregou um envelope

-O que é isso? – indiquei com a cabeça o envelope em sua mão

Ele não disse nada, apenas balançou a mão indicando que eu deveria pegar logo o tal envelope

Dei pequenos passou em sua direção para tentar ver seu rosto, mas a pessoa recuou

Com a mão trêmula, estendo-a e pego o envelope. Mas em vez de sair correndo como deveria, fiquei lá, parada

-Olha, eu não estou com o Justin e...Bom só quero que me deixe em paz okay! Por favor! – já podia sentir as lágrimas se acumulando em meus olhos

-Voc..- mas não pude continuar porque em seguida um carro , mal estacionado, para na calçada, e uma pessoa sai de lá com uma expressão de angustia

-SARAH!!!!

Justin

Como ele veio? Digo, ele não poderia estar aqui

Olhei para ele vindo correndo em minha direção e depois olhei para a pessoa de preto...........................que tinha sacado uma arma!

-JUSTIN VÁ EMBORA – berrei. Ele chegou até mim e me abraçou.

Com a voz modificada a pessoa de preto disse:

-Você ouviu a garota. Vá embora AGORA!

-NÃO! Não vou deixá-la sozinha - olhou para mim - O que está fazendo aqui? Isso é perigoso sabia?

-Justin...Vá embora agora, por favor. Essa pessoa tem uma arma

-Se você não for embora garoto, não terei alternativa, senão... – balançou a arma

Olho desesperada para Justin e o empurro para ir embora

-Vai logo – já estava chorando

-NÃO! Não vou te deixar sozinha – olhou profundamente em meus olhos – OUVIU? NÃO VOU DEIXÁ-LA – gritou para a pessoa

-Ah é? Não vai embora? – provocou – Então espero que esteja usando colete a prova de balas

Depois, parece que tudo correu em câmera lenta. Eu olhando apavorada para o “Anônimo” (acho que da de chamar assim), Justin me puxando, a pessoa apertando o gatilho, eu gritando desesperada e me atirando em cima de Justin para protegê-lo

Naquele momento....eu fiz algo inesperado. Algo que, no momento, nada mais me importava a não ser a vida de Justin, que estava ali por minha causa.

Sei que pode ter sido um pouco egoísta da minha parte só pensar nele...Mas não se engane. No momento em que a pessoa puxou o gatilho, eu pensei em tudo. Em Clara, na minha mãe, no meu pai, meus avós, tios, tias, primos e primas, Julia e Igor....e Justin. Tudo aquilo, uma grande parte, foi culpa minha. Devia ter parado de vez de falar com Justin. Não devia ter deixado chegar aonde chegou. Mas agora é tarde demais.....ou não.

Quando senti algo perfurar minha pele, senti algo frio e úmido escorrendo de mim. Sangue.

Vi a expressão de Justin mudar de medo para desespero. O “anônimo” saiu correndo e nos deixou ali.

Ouvia Justin dizer que ia ficar tudo bem e que não era para me esforçar muito, pois não podia me cansar e perder muito sangue. E no momento seguinte, tudo o que vi foi um borrão e depois.....tudo preto.

P.O.V Justin

Ver Sarah jogada ali no chão me fez chorar que nem um bebê.

Vi um envelope em sua mão e o peguei.

Liguei rapidamente para um hospital e pedi uma ambulância. Não estava em uma situação estável para dirigir.

 Minutos depois eles chegaram e levaram Sarah. Então depois de respirar um pouco e TENTAR me acalmar, o que não teve muito sucesso, peguei meu carro e disparei em direção ao hospital

Chegando lá, corro para dentro e vou logo perguntando sobre a Sarah

-Oi – vou até a recepcionista – Gostaria de saber sobre o estado da paciente Sarah Kowasky (n/a: percebi que ate agora ela estava sem sobrenome. Enfim, eh o sobrenome da família toda okay)

-Ela foi levada para o Centro Cirúrgico – engulo a seco

-Foi há muito tempo?

-Não muito. Poderia esperar ali – apontou para uma cadeira – Quando tivermos informação diremos a você – assenti e me sentei.

30 minutos depois o Sr. e a Sra. Kowasky juntamente com Clara entraram em pânico no hospital

-Onde está a minha filha? – Sr. Kowasky estava desesperado por informação

-Sr...Sarah está agora no Centro Cirúrgico. Faz uma meia hora que estou aqui. Eles disseram que quando tiverem noticias nos dirão – disse.

Percebi que ele me olhava de um jeito estranho. Também, da ultima vez que nos vimos ele quase me matou.

-Olha Sr. , desculpa por qualquer coisa. Mas agora estamos em um hospital e a situação de Sarah pode ser crítica...não quero criar confusão aqui okay.

-Olha só garoto..

-Will – a Sra. Kowasky o repreendeu – Ele está certo. Isso não é hora nem local okay? Vamos tentar conviver em paz até ela está bem, certo? – olhou para nós dois. Eu obviamente assenti rapidamente, já o Sr. Kowasky ficou meio relutante, mas cedeu.

2 horas depois

-Acompanhantes da senhorita Sarah Kowasky? – um médico apareceu na sala

Todos nos levantamos

-Então doutor, como está minha filha? – a mãe de Sarah não tinha parado de chorar desde que tinha chego. O Sr Kowasky tentava consolá-la mas também estava em estado de choque

-Bem, ela....