Quando olhei em seus olhos

Quando eu olhei em seus olhos pela primeira vez,

Não poderia imaginar que os desejaria como ao ar.

Quando vi sua alma naquele dia,

Não pude imaginar que você me faria olhar para o infinito.

Quando conheci sua simplicidade à primeira vista,

Não me atreveria a supor que (em tal proporção) me cativaria.

Quando descobri que te amaria,

Não supus que seria com a intensidade de um sol em colapso nuclear.

Quando vi que me apegaria,

Não pensei que seria com a força de um vórtice espacial;

Mas de tudo isso, o que mais me incomoda (ou desacomoda),

É que, quando eu ouvi a sua voz pela primo instância,

Nem em mil vidas suporia que seria a única voz que me viria em pensamento mesmo quando eu desejasse pensar em outra pessoa.

Tampouco, que seria a derradeira de todo sono e final de tarde.

Jônathas Oliveira Ayres – 26/10/2007

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Não sei se gostaram dessa poesia como eu... Nem me atrevo a supor que sim... Mesmo assim, acho que vão concordar com o que eu disse nos comentários prludiais: Parece letra de música! Hahaha

Imagino Sampa Crew cantando essa música... Hahahaha Nada a ver com o estilo deles, mas o vocal é bom... Tá mais pra Pitty, Pato Fu, ou coisa do gênero...

Findo.