Love Friends, Or More escrita por Liz Jensen


Capítulo 45
Busque a felicidade


Notas iniciais do capítulo

Capítulo totalmente dedicado à Amanda Sky que me mandou aquela lindíssima recomendação! Thank you so much! Vocês não sabem como é importante *-* Se quiserem um capítulo dedicado vocês já sabem o que fazer, hein?! hehe
Espero que gostem...



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POV Lizzie


– Francamente, Elizabeth! - exclamou Aly assim que contei a ela o que aconteceu entre mim e o Nico. - Pára de fugir dele! Ele te ama garota! E você ama ele! Entenda! É a mais pura realidade! E PÁRA DE CHORAR!

Eu não entendi nem metade do que ela tinha falado, mas acenei em concordância. Enxuguei algumas lágrimas que escorriam teimosamente por meu rosto cansado, cansado de tanto chorar.

– Escuta, Liz. - disse Alícia se sentando ao meu lado na cama. - Eu sei que você acha que o que ele fez é errado, sinceramente, eu também acho, mas você precisa seguir a sua vida, se você vai ou não perdoar o Nico, isso não importa, você precisa é ser feliz e ponto final!

– Tem razão, Aly. - concordei me levantando decidida. - Eu vou ser feliz e não preciso do Nico pra isso!

– É isso aí, garota! - comemorou ela se levantando junto comigo. - Vai ser feliz! Vai...Liz?

Eu havia me sentado novamente e recomeçado a chorar.

– O que foi agora? - perguntou levemente irritada se sentando novamente ao meu lado.

– E-eu...eu não sei se eu vou conseguir ser feliz sem ele, Aly. Desde que ficamos amigos eu não...eu...não sei...ele sempre foi especial pra mim e você sabe que nunca fomos realmente amigos, não é?

– Mas é claro! - respondeu. - Todo mundo sabia menos vocês dois.

A encarei incrédula.

– Jura?! - perguntei. - Eu nunca realmente me toquei.

– Isso não importa agora! Vai ou não ser feliz?

– Vou! - afirmei.

– Vai ou não sair desse buraco?

– Vou! - repeti animada. - Peraí! Olha o respeito!

Mas ela me ignorou.

– Você vai conseguir o que quer?

– Sim!

– Isso é uma afirmação ou uma missão?

– Uma missão!

– Então vai lá, mulher! Corre! Vai ser feliz!

Saí em disparada pela porta, tropecei no caminho e caí pela sacada da Casa da Árvore, mas consegui me segurar em um dos degraus da escada de corda.

– Alícia! - berrei.


Depois de quase cair da C.A. e quase morrer de susto (altura!) fui procurar o Matt, ele sim tinha bom humor.

– Oi, Matt!

– E aí, Lizzie! - tornou ele sorrindo. - Aconteceu alguma coisa?

– Não, nada. Mas e você e a Debby?

– O de sempre! - respondeu de mau-humor. - Quer fazer alguma coisa? Aliás...qual foi a última vez que você andou de pégaso.

Ele me lançou um sorriso malicioso e saí correndo e gritando, exasperada.

– SOCORRO! TEM UM MALUCO ATRÁS DE MIM!!

Ele me puxou pelo pé e eu caí de cara no chão.

– Me solta, garoto! - berrei.

– Nem pensar!

Começamos a rir que nem dois retardados. Me levantei ainda rindo e o ajudei a levantar. Nico olhava tudo de longe com raiva no olhar, mas decidi ignorá-lo. Por um único momento eu consegui rir nesse período difícil e chato da minha vida. Marie se pendurou no pescoço dele e desviei o olhar para não ter que ver aquelo ceninha de novo.

– Você ainda tá me devendo aquelas flores, lembra? - disse ele.

– Ah é! Vem comigo!

Depois de entregar as flores à Matt, voltei para a Casa da Àrvore onde Aly me aguardava.

– E então? - perguntou. - Está feliz?

– Não! - respondi mau-humorada batendo a porta com uma força desnecessária. - Não estou feliz!

Enfiei a cara no travesseiro a ponto de chorar novamente, mas isso já estava me cansando. Detestava chorar, principalmente por motivos ridículos. Respirei bem fundo e me levantei para encarar Alícia que havia ligado o rádio no último volume, como sempre fazia.

– Desliga isso! - pedi irritada. - Eu tô tentando me abrir aqui e você vem com essa zoação?! AH!

Me levantei irritadíssima e desliguei aquela porcaria.

– Tá irritadinha, hein?! - observou Aly.

– Cala a boca! - ordenei. - Você não sabe como eu estou irritada! Eu tento ser feliz que nem você, toda serelepe e bonitinha, mas eu não consigo Alícia! Eu não sou igual a você que resolve os problemas sorrindo. Você não entende? Eu queria tanto voltar a falar com o Nico, encostar nele...beijá-lo.

Mais lágrimas escorreram pelo meu rosto mas as engoli. Eu não ia voltar a chorar. Não mesmo. Eu estava tremendo para segurar os soluços que teimavam em subir pelo meu peito, mas segurei firme.

– Pra início de conversa, eu não sou sere-sei-lá-o-quê, em segundo lugar, eu não resolvo meus problemas sorrindo e em terceiro...eu sinto muito.

Ela se sentou ao meu lado, puxou minha cabeça para o seu colo e começou a passar os dedos em meus cabelos.

– Você podia falar com ele, Liz.

– Tem razão. - concordei. - Eu vou falar com ele sim.


Fui para o meu chalé para me arrumar antes de falar com Nico. Não era uma arrumação digna de Alícia, mas era uma arrumação assim mesmo. Penteei meus cabelos e lavei o rosto quando escutei uma leve batida na porta. A abri e vi Nico parado na soleira me encarando.

– Oi.

– Oi, Liz. - tornou ele. - Eu posso falar com você?

– Claro - respondi deixando um espaço para ele entrar. -, eu também queria falar com você.

Ele entrou e me acompanhou até a beliche mais próxima onde eu me sentei a sua frente. Nos encaramos por um momento e a minha real vontade era pular em seus braços e beijá-lo, mas eu ainda não o tinha escutado.

– E então... - comecei.

– Não vai me bater? - perguntou inocentemente.

– Claro que não. Eu por acaso já te bati?

– Não fisicamente...

– O que quer dizer com isso? - perguntei curiosa.

– Você sabe...

– Não - respondi. -, eu não sei, não.

– Como você acha que eu me senti quando você me largou, plantado, no meio da Arena com cara de tacho?

Mordi o lábio inferior, constrangida.

– Desculpe por isso. - pedi. - Eu estava...confusa.

– E está confusa agora? - perguntou.

– Não - respondi. -, agora não.

Nos encaramos por mais um longo momento e lá veio a vontade de beijá-lo.

– E então... - repeti.

– Sabe - começou Nico. -, naquele dia, do baile, a Marie...

– Vaca. - acrescentei fazendo-o sorrir brevemente.

– Me agarrou e me beijou e nem tive tempo de ir atrás de você - explicou. - e eu venho tentando me explicar há um tempão, mas você não queria me escutar...

Abaixei a cabeça constrangida, perdendo seu olhar por um instante. Voltei a olhá-lo e dessa vez ele estava mais próximo do que antes.

– Antes de dizer que me perdooa, posso perguntar uma coisa? - disse ele.

– Mas é claro, Sr. Metido.

– O Matt é mesmo seu namorado?

Abaixei a cabeça novamente mas voltei a encará-lo.

– Não. - respondi sinceramente.

– Então...

– Ele é meu irmão, bobinho. - expliquei. - Até achei estranho que você não o reconhecesse já que eu sempre estou com os meus meio-irmãos.

– Ah. - foi a vez dele de abaixar a cabeça, constrangido. - Me perdooa?

– Claro que sim! - respondi sorridente. - E você? Me perdooa?

– Pelo que? - perguntou confuso vindo se sentar do meu lado fazendo ficarmos muito próximos.

– Por ter sido uma idiota.

– Você não é e nem foi uma idiota! - defendeu-me.

– Você que pensa! - retorqui. - Eu sou a maior idiota do mundo!

– Eu sou idiota por ter deixado você escapar aquela noite.

Olhei bem fundo em seus olhos. Nos aproximamos ainda mais e escutei uma batida na porta. Fechei os olhos com raiva e murmurei contra os lábios de Nico.

– Já volto.

Encostei meus lábios nos dele e fui abrir a porta. Alícia estava pronta pra entrar e viu Nico sentado com cara de idiota.

– Você... - murmurou.

– É! - respondi completamente irritada. - Agora cai fora!

Fechei a porta com violência e senti braços envolvendo minha cintura.

– Onde é que a gente tava? - sussurrou Nico fazendo-me arrepiar.

– Por que você não me lembra? - murmurei em resposta antes dele me beijar.



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Notas finais do capítulo

Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???Reviews???
Eu não mereço?????? D=
Até que enfim! É horrível escrever a Liz em depressão, gente! =(((
Beijos&Queijos