|Narrado por Bella|

As aulas naquele dia já haviam sido dadas por encerradas, mas somente nós, alunos do 3° ano, continuávamos aqui.

Motivo?

A organização da Festa Junina anual de Forks. Todos os anos, como tradição, os alunos do último ano do Ensino Médio tinham a responsabilidade de organizar os eventos da escola, como: bailes, festas, bingos e etc., e esse ano não poderia ser diferente, não fosse um único pequeno e irritante detalhe.

Alice Cullen, que esse ano era a Presidente do comitê de organização de bailes.

– Então eu já conversei com o diretor Greene e ele adorou a minha idéia revolucionária. –ela disse andando de um lado para o outro na sala onde estávamos reunidos, suas mãos estavam postas atrás do corpo e uma imagem bizarra me surgiu em mente: Alice com um bigodinho e roupa de montaria com um chicotinho em mãos, parecendo com aqueles senhores de engenho que vemos nas novelas antigas ou então Hitler, às vezes ela tinha umas atitudes bem nazistas, como por exemplo, compras. Eu não gosto nem de lembrar.

– Alice fale logo a sua idéia brilhante. –pediu Edward, não pediu não, ele implorou, pois Alice estava ali há dez minutos nos enrolando e dando voltas entorno de sua misteriosa idéia.

Alice era a minha melhor amiga desde sempre, ou seja, desde o jardim de infância que é onde nós começamos a andar com nossas próprias pernas e criar asas, então isso em nosso vocabulário, significava o nosso ‘sempre’. Edward era seu irmão gêmeo e meu amigo desde sempre também, apesar de que em minha cabeça eu quisesse que ele fosse bem mais do que apenas meu amigo. Como eu e Alice, ele tinha 18 anos, ele era engraçado, divertido, inteligente, cabeça formada e não era desvirtuado da família como muitos dos garotos que eu conhecia, ele sabia muito bem o que queria e corria atrás. Quem me dera eu fosse algo que ele quisesse, pois assim ele correria atrás de mim, porque eu não tinha nenhum pingo de coragem de correr atrás dele.

– Ok, direi, mas só porque vocês estão muito ansiosos. –disse Alice com um sorrisinho enviesado no rosto. –Então como vocês devem saber, daqui a três semanas, é também, o dia dos namorados e então a minha pessoa resolveu unir o útil ao agradável e juntar as duas coisas para fazer a Festa Junina dos Namorados! –ele sorriu esperançosa para nós e vi várias exclamações de aprovação vindas de todos ali, tenho que confessar, Alice entende de festas!

– Que demais! –ouvi Jéssica Stanley dizer, e pela primeira vez na vida, em um episódio inédito e talvez único, Alice sorriu amavelmente para ela, pois Alice desde o jardim de infância tinha uma implicância surreal com a garota, foi algo de apenas um olhar e BUM aconteceu como quando ela me escolheu para ser sua amiga... BUM aconteceu também!

Como estávamos organizando a festa fomos dispensados de algumas aulas - pelo menos aqueles alunos que tinham notas boas - e estávamos no refeitório cortando bandeirinhas de São João e corações, Alice nos supervisionava e ajudava a quem tinha dificuldades.

Eu estava quieta em meu canto, sentada ao lado de Edward, recortando as bandeirinhas quando Edward me cutucou chamando minha atenção.

– Olha só isso! –ele me mostrou um conjunto de caveirinhas de ‘mãos’ dadas.

– Bobo. –dei um tapa em seu braço e ele riu voltando a cortar caveirinhas no papel de seda.

– Eu só sou criativo. –resmungou.

– Não sei se você notou senhor criatividade... –eu disse. –Mas estamos fazendo a decoração de Festa Junina dos Namorados e não de Halloween, acho que você confundiu as datas.

– Não seja estraga prazeres. –ele voltou ao seu trabalho de recortar caveiras.

– Tudo bem então, deixe Alice ver isso. –falei e ri ao vê-lo olhar por cima dos ombros e esconder rapidamente as caveiras embaixo de um monte de bandeiras ao ver Alice caminhar até nós.

– É melhor eu voltar a recortar bandeiras. –ele disse.

– O que vocês tanto conversam? –Alice parou atrás e nós e segurei uma gargalhada, Edward fez uma careta para a irmã.

– Eu estava ensinando a Bella a melhor forma de cortar as bandeirinhas. –Edward disse.

– É isso aí pessoal colaboração em grupo! Esse é o espírito que quero! –e então Alice foi até um grupo que recortava corações.

– Você é tão cara de pau. –falei rindo.

Ao invés de termos aula de Educação Física no dia seguinte o professor e também treinador –do time de futebol americano- o Sr. Clapp havia concedido a quadra poli esportiva da escola para Alice, o porquê disso eu não sei.

– Ok então vou começar a separar os casais. –Alice surgiu do nada, com Jasper, seu namorado, a tira colo, carregando um aparelho de som.

– Casais? –questionei confusa.

– É querida, para a Quadrilha. –OMG, nós teríamos que dançar? –Você vai fazer par com Edward... –ela disse me empurrando para o lado de seu irmão. –E não Jéssica, Mike e você não combinam como casal. –ela separou os dois e colocou Jéssica ao lado de Tyler, Jéssica lhe lançou um olhar mortal para Alice, mas não disse nada.

Todos já estávamos enfileirados lado a lado com seus respectivos pares. Alice, que fazia par com Jasper, foi até a frente de todos com o aparelho de som em mãos.

– Agora vamos separar os personagens. –ela disse. –Mike você vai ser o Padre. –ela disse e muitos riram. –Não tem graça não Tyler, você vai ser o pai da noiva e a Jéssica a mãe. –ela falou e Tyler fechou a cara na hora. –Ângela e Ben, você serão a família do noivo. –ela foi separando mais alguns casais. –Edward e Bella serão os noivos.

– Alice, não! –pedi desesperada, ela me olhou suspirando e com cara de tédio.

– Quem aqui concorda que Bella e Edward devam ser os noivos? –ela falou levantando a mão e todos, até mesmo Edward, levantaram a mão. –Foi unânime querida, perdeu!

– Te odeio profundamente Alice. –falei emburrada e ela me soprou um beijo.

Ao fim daquele dia, meus pés estavam doloridos de tanto que Alice me fez ficar dando voltas e voltas pela quadra, sacudindo o quadril pra lá e pra cá, de braços dados com Edward. Eu tinha certeza de que iria dormir e acordar com a música que Alice escolheu para dançarmos, além de ficar ouvindo os coros de ‘Olha a chuva’ e ‘Olha a cobra!’... Então morrendo de cansaço entrei em minha picape e me senti confortada quando o rugido do motor ecoou em meus ouvidos assim que virei à chave na ignição.

– Até a manhã noivinha! –Alice gritou com a cabeça fora da janela do Volvo de Edward, e este buzinava e ria de mim.

Pensei em passar com a picape por cima daquele Volvo idiota, reluzente e prateado, mas então pensei de novo, pois Edward e Alice estavam lá dentro e eu gostava muito deles, e também eu não teria dinheiro para bancar o conserto depois.

As semanas que se seguiram foram cheias de correria. Todos nós queríamos que a festa fosse perfeita e estávamos trabalhando duro para que saísse como o planejado. Durante o dia seria a comemoração de São João e a noite a comemoração de São Valentin, a escola estava decorada entre caipira e romântico, cheia de bandeirinhas e coraçãozinhos espalhados pelos corredores.

Cartazes espalhados aqui e ali anunciando a data e o horário da festa, tomavam a vista de todos que entravam nos corredores para as aulas. Antes do almoço nos dedicávamos na festa em si, o bufet que cuidaria das comidas típicas já estava contratado e as mães de alguns alunos ajudariam também com comidas típicas. O DJ –no caso Emmett, namorado de Rose, minha segunda melhor amiga- já estava confirmado, faltavam apenas pequenos detalhes que só seriam resolvidos no dia da festa mesmo.

Depois do almoço nos dedicávamos em ensaiar para a Quadrilha, todos se sentiam esgotados, mas sabíamos que o trabalho seria muito bem recompensado, pois todos faziam um ótimo trabalho nos ensaios. No começo teve muita zoação e gracinhas, mas depois de alguns levarem reprimendas de Alice todos começaram a se comportar e trabalhar de verdade.

A festa seria bem típica mesmo. Teria barraquinhas de pipoca, algodão doce, maçã do amor, tiro ao alvo, pescaria, bingo e etc. Os alunos do 1°e 2° ano seriam os responsáveis pelas barraquinhas e pela arrecadação de dinheiro e prendas para dar de brindes. Depois que as festas acabassem teria o show de fogos de artifício, não me pergunte como, mas Alice havia conseguido com um amigo de seu pai fogos que explodiam em corações vermelhos!

Alice e Rosalie haviam sugerido a entrega de Correio Elegante para os casais apaixonados e seriam as responsáveis pela organização do correio e lá fomos nós recortarmos mais papéis em formatos de coração e enfeitá-los.

Chegou o dia 12 e durante toda a manhã foi uma loucura, onde correios elegantes não paravam de chegar às salas de aula entregues por meninas e meninos vestindo asas de anjo emplumadas. Casais de namorados recebiam seus presentes durante as aulas, e teve professor que até desistiu de dar aula e ficou assistindo a zuação dos alunos, sinceramente, aquele foi um dos dias mais legais da Forks High School.

– Aí que lindo! –Alice gritou na aula de espanhol quando um dos Cupidos do primeiro ano veio lhe entregar um pequeno buquê de rosas vermelhas. –Jasper é tão fofo! –ela cheirou suas flores com lágrimas nos olhos. –O que Emmett te deu Rose? –ela perguntou.

– Ele ainda não me deu, vou ganhar meu presente a noite. –ela ergueu as sobrancelhas sugestivamente e Alice deu uma de suas famosas risadinhas matreiras então me desliguei do assunto porque eu era totalmente por fora.

Na hora do almoço fomos liberados para ir para casa nos arrumar para a festa. Alice nos arrastou para sua pequena mansão, dizendo que em sua casa havia tudo o que fosse necessário e mais um pouco. Na verdade ela estava sendo modesta, pois ela tinha um banheiro imenso só para ela e lá tinha de tudo o que você podia imaginar, desde uma simples base para pele a laquês de cabelos importados de Paris. Foi o momento de tortura em modo on-line! Ela escovou e penteou todo o meu cabelo, depois me encheu de base pra isso, pó para aquilo outro, lápis de olho, sombras, delineadores, rimeis, batom, fazendo maquiagem típica de Festa Junina em mim...

– Eu já disse que te odeio Alice? –eu gemi ao vê-la aparecer com uma chapinha de cabelo em mãos.

– Nas últimas semanas venho escutando isso a cada meia hora, mas não, hoje você ainda não disse que me odeia. –ela começou a alisar meus cabelos, cheia de empolgação.

– Então... Eu te ODEIO! –gritei ao sentir a chapinha queimar a ponta da minha orelha.

– Não foi sem querer. –ela disse com uma risadinha. –Agora fica quietinha aí que já eu termino. –ela disse e ouvi Rose rindo ao meu lado. Alice continuou seu trabalho em mim até que finalmente pude respirar aliviada e quem teve o momento de tortura foi Rose que, por incrível que pareça, adorava esses momentos bizarros a la Alice Cullen.

Nós três estávamos com os vestidos combinando. O meu vestido era curto, branco com detalhes rosa shocking e com um laço embaixo do busto também rosa, com laçinhos coloridos, eu estava usando um par de meias arrastão em xadrez e um sapato estilo bonequinha preto, com um salto alto mortal e sem falar no buquê e véu que eu fui obrigada a usar. O vestido de Rose era vermelho e o de Alice azul, seus sapatos eram de cores trocadas, Alice com um vermelho e azul e Rose também, já que elas usavam o mesmo número de sapato.

Então quando finalmente chegamos à escola às 16hrs para a festa o ‘pau já estava comendo solto’ –nas palavras de Emmett que havia ligado para Rose para nos adiantar- todos ali se divertiam, músicas típicas de São João podiam ser ouvidas.

“Capelinha de melão é de São João... É de Cravo é de Rosa é de manjericão...”.

A quadra da escola era o verdadeiro caminho da roça, literalmente, pois, não me pergunte como, Alice providenciou capim e mandou pintarem no chão, com tinta lavável, trilhos de trem, tinha até paisagem de pasto! Era um verdadeiro ‘araiá’ ali e como eu disse Alice sabia organizar uma festa de verdade, ela nunca brincava em serviço – em suas próprias palavras.

A barraquinha do cupido era a mais visitada, pois lá havia lembrancinhas de dia dos namorados, cartões românticos, flores, chaveirinhos fofos com fotos 3x4 e essa bugiganga toda aí. Alice e Rose, estavam cada uma com seu cestinho de Correio Elegante, e caminhavam comigo lado a lado quando vi Edward rindo enquanto conversava com um grupo de garotos amigos seus e eu suspirei vendo-o sorrir seu sorriso matador.

– Sabe... –Alice balançou sua cestinha cheia de papeizinhos cor de rosa a minha frente despertando-me do transe que me encontrava no momento. –Você deveria tomar uma atitude com relação ao meu irmão.

– Como assim? –perguntei confusa.

– Bella... –ela me olhou recriminadora. –Eu te conheço desde os 6 anos de idade e te vejo suspirando por Edward desde aquela época. –ela falou. –Sabe que já esta ficando constrangedor ver o jeito que você olha para ele?

– Alice eu...

– Você nada Bella, nós sabemos que você sempre foi apaixonada por ele. –Rose me cortou.

– Eu não sei como fazer isso tá legal. –falei sentindo a minha pele do rosto esquentar.

– Hem-hem. –Alice e Rose ergueram juntas suas cestinhas de Correio Elegante, até parece que o movimento foi combinado, se bem que conhecendo bem elas duas, não era de se duvidar não...

– Eu não sei não...

– Anda Bella, o que você tem a perder? –Alice me empurrou um papel cor de rosa, recortado em formato de coração, junto com uma caneta roxa com cheiro de morango.

– A amizade dele? –falei. –Eu só não tentei nada antes porque tenho medo de perder a amizade dele! –empurrei o papelzinho de volta em sua mão.

– Bella, eu conheço meu irmão melhor do que você. –Alice bateu pé. –Se ele achar que não dá, vai ter uma conversa franca com você. Ele nunca vai querer perder a sua amizade também, vai por mim eu sei exatamente o que ele quer. –ela disse com sua risadinha matreira.

– Ok, me dê logo isso antes que eu desista! –peguei o papelzinho de volta de sua mão.

Respirei fundo pensando no que eu deveria escrever e então eu me lembrei de um versinho que Edward havia escrito para mim na primeira série na mesma época que agora.

“Rosas são vermelhas, mas também podem ser azuis... Você pode não saber, mas alguém ama você.”

E assinei com um ‘B.’, no fim do verso.

– Pronto. –dobrei o bilhete e o entreguei a Alice que foi lá entregá-lo a Edward, me afastei com Rose ao meu lado e fiquei espiando Alice. Ela entregou o bilhete a Edward que quando o acabou de ler sorriu largo, o sorriso mais lindo que já vi em seu rosto.

Quando ele acabou de ler, Emmett que havia aparecido por trás e tomou o papel de sua mão e então o leu e começou a rir e o repassou a Jasper que também riu, para em seguida levar um tapa de Alice. Minutos depois Alice voltava até nós feliz, serelepe e saltitante.

– Viu, não doeu nadinha. –ela falou.

Estávamos na barraquinha de tiro ao alvo, eu tentava a todo custo acertar o patinho amarelo, o infeliz parecia rir da minha cara, Alice e Rose caçoavam de mim só porque eu era pior de pontaria do que qualquer um no mundo.

– Bella... –uma menina no primeiro ano me chamou.

– Eu. –me virei para ela.

– Mandaram entregar. –ela me entregou um papel e saiu correndo eu o abri pra ver o que tinha escrito e então o meu coração parou.

– Bella, o que é? –Alice e Rose me rondavam e eu ainda estava em estado de choque e então senti o bilhete ser retirado de minha mão.

– “Rosas são vermelhas, mas também podem ser azuis, você pode não saber, mas também amo você. Edward” –Rose terminou de ler e ficou me encarando –Ele assinou com o próprio nome! OMG!

– OMG! OMG! OMG! –ela e Alice pulavam histéricas.

– Bella ele também te ama. –Alice disse. –Viu como eu tinha toda a razão!

– Eu...

– Meninas o diretor falou que é para todo mundo ir pra quadra, para a Quadrilha. –Ângela apareceu ao nosso lado.

– Ok já estamos indo. –Alice disse.

Alice nos arrastou até a quadra decorada e logo todos nós estávamos dançando e encenando o casamento caipira.

– Digam seus votos. –disse Mike/ Padre.

– Edward... –eu disse tremendo, com medo de encará-lo, e puxando um sotaque bem caipira, como eu havia ensaiado. –Desde que puis meu zói n’ocê lá na roça, foi amô a primeira vista. –eu falei e todos que assistiam aquilo riram.

– Eu tamém Bella. –disse ele ajeitando o falso bigode e o chapéu de palha. –Ocê é a flor mais bunita do sertão, quando vejo ocê da vontade de sair cantando qui nem os passarin. –ele disse arrancando mais risos da platéia.

– Ok, ok... Os dois se ama, o cér é azui e os pássar voa... –falou Mike. –Ta esperando o que pra bejá a noiva homi? –e então fui surpreendida.

Nos ensaios gerais o beijo que Edward me daria seria na testa, mas não acho que ele tenha tido a intenção de errar o alvo, pois seus lábios se moviam quentinhos junto com os meus arrancando aplausos animados da platéia.

– Oxê minha gente. –ouvi Mike dizer. –Saiu bem meió que o ensaiado! Tenham uma boa festa Junina dos Namorados! –e essa foi à deixa para pararmos de nos beijar e terminar a quadrilha.

No fim da festa, lá estávamos Edward e eu assistindo o show fogos em um canto afastados de todos, apenas curtindo o momento juntos, pela primeira vez como um casal, eu estava apoiada em seu peito com ele me abraçando por trás, e ficamos nos agarrando ali por um tempo, sendo iluminados pelas luzes do show de fogos de artifício.

– Não dá pra acreditar que a gente demorou tanto tempo para ficar juntos. –Edward disse. –A gente podia estar a tanto tempo assim. –ele me apertou em seus braços.

– Tudo tem seu tempo. –falei. –E agora é o nosso e temos que aproveitar... Muito. –grudei meus lábios nos seus puxando-o para um beijo gostoso.

– Feliz dia dos namorados... Namorada. –Edward disse quando nos separamos para respirar depois de um longo e quente beijo molhado.

– Com certeza. –eu disse voltando a puxá-lo para outro beijo, eu me viciaria facilmente em seus beijos.

Aquela Festa Junina dos Namorados havia saído melhor do que a encomenda, e com certeza entraria para a história!

Nota mental: Agradecer a Alice por ter pegado no meu pé e me incentivar a tomar uma atitude com relação a Edward! Eu já disse que amo a baixinha?!