Era uma noite sombria e escura, estava escondida no sótão embaixo da escada principal que leva aos andares de cima, não sabia o motivo de seus pais a terem coloca-do lá, mas devia ser algo grava, mas o que ela não podia imaginar era o que viria a seguir.

Um barulho estrondoso foi ouvido, parecia que tinham arrombado a porta da frente, e então vinheran-se os gritos de medo, angústia e dor. o barulho das espadas se chocando.

Estava apavorada e com medo,não sabia o que fazer, tentou espiar através do buraco da fechadura, talvez essa tenha sido a coisa mas estúpida a se fazer pois olhou no exato momento em que alguém, um sujeito alto e robusto em capuzado, acabava de enciar uma imensa espada pela garganta de seu pai, Hayato Haruno estava morto e seu corpo inerte e frio foi atirado bem em frente a porta onde estava escondida, ao olhar para os pés pode ver o sangue, o sangue de seu pai atravessar o chão da porta e inundar o pequeno cômodo.

Naquele momento o pânico tomou conta de sí.

Queria correr e gritar, fugir dalí para algum lugar seguro mas não podia, não conseguia. naquele momento a única coisa que fez foi chorar, o choro que atraiu a atenção do assasino que lentamente se dirigiu até o sotão, mas no meio do caminho foi impedido pela mãe dela, Saya Haruno que se chocou na frente da porta, Sakura ainda pode ver os olhos tristes da mãe, antes que seu corpo ensanguentado caísse desfalecido por cimado de seu pai.

Estava tudo acabado, agora seria a vez dela, tinha ceteza disso mas não se importava, todos aqueles que ela amava haviam sido mortos, pra ela agora a morte era a melhor opção.

Mas não foi isso que aconteceu, a porta do pequeno sotão foi aberta em um estouro e então a menina em pânico foi imgulida pela escuridão, e por qeueles olhos vermelhos, famintos por sangue.

Acordou suada e respirando com dificuldade, havia tido novamente aquele sonho, ou melhor quela lembrança de seu triste passado.

Naquele dia ela queria a morte, queria morrer mais do que tudo na vida, mas estranamente não foi isso que aconteceu. o assasino apenas a deixou desacordada, quando despertou a casa estava em chamas,e restava apenas a vida dela, todo o resto estava morto, a casa estava em chamas, não lhe restava mais nada nem mesmo a morte.

Diante de tudo a única coisa que conseguiu foi fugir.

Fugir para salvar sua vida.

Fugir para salvar sua honra.

Fugir do seu triste destino. 

Talvez o assasino a tivesse deixado viva por algum motivo especial, talvez a tivesse deixado viva para que ela fosse atrás dele no futuro e vingasse a morte de seu clã. o que não fazia sentido, ou talvez ele tivesse esperado que seu corpo incosciente ardence em chamas com o resto da casa. 

Isso sim fazia mais sentido.

Levantou-se e olhou sua figura no espelho meio quebrado do moquivo que chamava de quarto onde era obrigada pelo seu Lord  a dormir. muito tempo havia se passado desde esse dia fatítico. 10 anos, era realmente muito tempo.

No iníciu pensou em se matar, talvez a morte fosse a melhor opção no momento, de que adiantava viver, mas enão pensou melhor e viu que se estava viva era por algum motivo, ela não deixaria barato a morte e destruição de todo seu clã, não, não mesmo, ela treinaria, aprenderia os mais profundos segredos da magia e bruxaria, tanto da magia branca quanto da magia negra, treinaria e se tornaria forte, para que no momento certo, quando se encontrasse de novo com o emcapuzado de olhos vermelhos ela pudesse acertar sua contas e tirar o nome de sua família da lama.

Mas no final ela foi uma tola.

Tola iludida que se deixou enganar por uma velha bruxa.

Mas afinal ainda era uma criança de apenas 5 anos, vagando pelas estradas lamaçentas com fome, sede fedendo e sem família, nunca imaginou que aquela velha senhora que parecia tão bondosa e prestativa na verdade era uma bruxa nojenta e malígna que a aprisionaria e a faria de escrava.

E assim ela passou 8 longos anos, amarrada por um cordão enfeitiçado, a velha bruxa era engenhosa, o cordão só a libertaria de duas mameiras: se a velha a liberta-se do feitiço, ou se alguém matasse a bruxa, e esse alguém não poderia ser ela do contrário seria eternamente presa.

Mas no final pode aprender muito com a bruxa que apesar de cruel era muito sábia e ardilosa, conhecia muito sobre as artes proibidas e Sakura sempre que podia lía alguns livros e escrituras, sem que a velha percebesse é claro.

Mas seu tempo com a velha teve um fim, assim como tudo tem um fim.

Lembrava-se bem daquela tarde fria de inverno rigoroso, a velha estava na sala e ela na cozinha preparando a refeição, quando a porta foi escancarada e por ela passou um vulto emcapuzado. por um momento Sakura pensou que era o mesmo que matou sua família mas quando o vulto retirou o capuz ela viu que não era, era um rapaz robusto e belo, extremamente belo, não devia ser muito mais velho que ela, mas seus olhos negros como seus revoltosos cabelos trasmitiam uma maldade sem igual.

A velha na sala parecia petrificada. pelo seu olhar ví que não era boa coisa. Depois disso lembro-me de ter escutado os dois discutirem.

A velha tentava argumentar sobre algo, escrituras se não me falha a memória, mas o rapaz parecia irreversível em sua decisão.

Então seguiu-se por um momento de clarão, seguido por um silêncio sombriu e um baque estridente, o pequeno fio que estava em sua canela e a prendia a velha foi se tornando uma pequena nuvem de fumaça que logo desapareceu.

Agora finalmente estava livre, e a velha morta.mas esqueceu-se é claro de um pequeno detalhe, o rapaz que matou a velha, agora a olhava, seus olhos eram frios e calculistas. Ela estava aterrorisada, agora provavelmente havia chegado a sua hora.

O rapaz aproximou-se lentamente avaliando-a olhou demoradamente para seus cabelos e depois para seus olhos, ela pode ouvi-lo balbuciar "esses cabelos, esses olhos... será possível mesmo..."  então de seus lábios surgiu um pequeno sorriso de canto que fez com que todo medo e agonia da garota almentassem junto com um sentimento de admiração provunda por aquele ser magnífico a sua frente.

- Você tem duas opções criança_ ele dirigia-se a ela como se fosse uma criança, mas na realidade não era muito mais nova que ele- Você pode me servir, fazer tudo o que eu mandar e talvez eu te ensine algumas coisas ou você pode escolher a morte e ficarei satisfeito em mata-la agora mesmo. então o que você escolhe?

Ponderou por um momento a figura altiva a sua frente, não tinha passado por tudo que já sofrerá para morrer a essa altura do campeonato, não havia alguém a quem ela deveria matar. E talvez pudesse aprender algumas coisas com o ser magnífico a sua frente. qualquer coisa era melhor do que a morte.

- Eu decido servir ao senhor Milord_ respondeu-lhe seguida de uma referência formal.

-Muito bem garota, fez uma escolha sábia, pode mechamar de Sasuke quando estivermos a sós, mas em meio a outras pessoas deve dirigir-se a mim como Senhor das sombras ou Milord.  

Ele aproximou-se, ergueu seu gueixo a altuma do dele para que podesse olhar em seus olhos e murmúrou.

- Só não se esqueça que eu decido se você vive ou morre.

Então uma vez mais mergulhou na escuridão.