The Secret Of Our Lives escrita por DanielaMiranda
Notas iniciais do capítulo
Aqui está mais um capitulo, desculpem por estar tão pequenino.
Oh, não, outra vez não.
-Kika, pára de me lamber a cara! – Só para que saibam a Kika é a minha gata.
-Meeeuuoo – Como também já perceberam ela não sabe miar.
- O que é que queres?! – Perguntei e ela apenas miou outra vez. Mas querias o quê?! Que ela falasse?! Por acaso era uma boa ideia. – Já percebi, ainda ninguém te deu de comer, não foi? – Peguei nela e comecei a fazer-lhe festas enquanto a levava até á cozinha. Tirei a comida dela no frigorífico e dei-lhe.
Voltei a subir as escadas e olhei para o telemóvel. Tinha 2 mensagens e ainda eram 10 horas. Uma era da Daisy, a minha melhor amiga e a outra,… era dele.
Comecei por ler a da Daisy, queria deixar o melhor para o fim.
“Bom-dia porca e da tia, hoje almoçamos juntas?”
“ Claro tia, até já! xD”-respondi-lhe.
Uma já está despachada, agora vamos para a razão do meu desespero.
“Bom dia, espero que tenhas dormido bem. Que tal dar-mos um passeio hoje?”
Eu não sabia o que lhe responder, queria estar com ele, mas ao mesmo tempo tinha medo do que ele provocava dentro de mim. Procurei dentro de mim respostas e não encontrei nada. Demorei cerca de 10 minutos até que lhe respondi que podia ser, depois de almoço encontrávamo-nos á beira do lago.
Sai de casa sem que ninguém acordasse. Ainda estava curiosa para saber a que se devia aquela preocupação nos olhos dos pais ontem. Será que eles me tinham visto com o Nathan? Mas se fosse isso, não teriam razões nenhumas para se preocuparem, afinal não era isso que eles queriam?! Que eu estivesse acompanhada?! Secalhar eu só estava a fazer uma tempestade num copo de água, e nada teria haver comigo ou com o Nathan.
Tinha finalmente chegado ao restaurante em que eu e a Daisy sempre íamos. Ela esperava-me junto á porta principal. O seu cabelo azul distinguia-se ao longe. Tinha-o preso num rabo de cavalo alto, deixando apenas alguns fios que o pouco vento que se fazia sentir retirava com a sua passagem.
Quando reparou em mim, sorriu maliciosamente. Mas o que andava ela a tramar.
-Quem é ele? – O seu sotaque irlandês atacou-me mal eu cheguei a 50cm dela.
-Ele?Quem? – olhei á minha volta para ter a certeza que não estava lá ninguém, e não estava mesmo.
-Isso quero eu saber! Esse cor-de-laranja não vem do nada. – Como é que ela chegou lá?!
-Ah! Mas o cor-de-laranja nada tem haver com um ele, só o estou a usar porque estou contente. – não se podia dizer que isto era totalmente mentira.
-Engana-me que eu gosto. – disse-me ironicamente. – Quem é ele?
-Está bem, pronto, ganhas-te. Vamos arranjar uma mesa e eu depois conto-te tudo. – disse deixando-a com um sorriso de vencedora na cara. Aquela rapariga conhecia-me melhor que eu própria.
Sentamo-nos na mesa mais escondida, como sempre, e pedi-mos o que queríamos.
-Quem é ele? – perguntou-me quando o empregado se foi embora.
-Pronto, é um rapaz que eu conheci ontem num daqueles bailes que a minha avó costuma organizar.
-Não me digas que ele é um daqueles betinhos de cabelo lambido?!
-Não, achas?! Ele também não se encaixa nada bem naquele tipo de festas.
-E então, conta-me mais sobre ele.
-Bem, chama-se Nathan, tem 20 anos, é engraçado, simpático e super lindo.
-Hmm, estou a ver que estás apaixonada.
-Eu?Apaixonada?! Estás a gozar comigo. Eu nunca me apaixono.
-Pois sim amiga, há sempre uma primeira vez para tudo.
-Por falar em primeira vez, já acabei, e tenho que ir. Toma o dinheiro. – pu-lo em cima da mesa.
-Hey, espera aí. Onde é que vais?
-Ter com ele. – disse saindo do restaurante a correr.
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