-Vamos esperar Carlisle chegar e depois explicaremos.
Esme olhou para nos preocupada, mas escutou o que dissemos e esperou. Carlisle não demorou muito para chegar já que Alice já tinha ligado para ele antes. Explicamos toda a situação para Carlisle e Esme. Esme a maior parte do tempo chorava, Jasper tentou acalma-la, mas não adiantou... para Esme a Bella ir embora era a mesma coisa que perder uma filha.

Deixei minha família na sala e fui para meu quarto, pensar em tudo o que aconteceu até agora, mas eu não conseguia, só conseguia pensar que eu perdi minha Bella e não podia fazer nada em relação a isso.

- Pare de pensar isso Edward – Alice gritou no andar de baixo e logo estava no meu quarto.

- Não estou fazendo nada que seja errado – falei sem desviar o olhar – É só a verdade.

- COMO ASSIM “É só a verdade.” ? – Alice estava quase avançando para cima de mim.

- O que esta acontecendo? – perguntou Carlisle tentando controlar a situação.

- Nada – eu disse simplesmente.

- COMO NADA? ELE ESTA DESISTINDO DA BELLA! – gritou avançando para cima de mim. Jasper e Emmet até tentou segura-la, mas ela desviou e ficou na minha frente – PARE DE AGIR COMO IDIOTA!

- Alice, eu não posso fazer mais nada – falei me cansando disso tudo.

Alice olhou mortalmente para mim.

- Você não pode desistir assim – falou ela diminuindo a voz até ela sumir.

- Não quero criar esperança para depois me decepcionar – falei fechando os olhos.

- PELO MENOS DEPOIS QUE VOCÊ TENTAR NÃO VAI FICAR COM O SENTIMENTO DE CULPA POR NÃO TER TENTADO – gritou segurando o choro, ela saiu e Jasper foi atrás para acalma-la.

Olhei para minha família pedindo, mas não mexi nenhum musculo. Meus irmãos foram saindo ficando somente meus pais. Suspirei e me sentei direito.

- Filho você não pode desistir assim – falou Carlisle, suspirei e falei:

- Você quer que eu faça o que? A minha Bella não existe mais.

- Filho! Podemos encontrar um forma de tirar aquele ser maligno do corpo dela – falou Carlisle.

- Isso – falou Esme animada – e caso não descubramos de primeira vamos tentando até não ter mais jeito.

Olhei para meus pais, que estavam sorrindo animados. Eu realmente não queria decepcionar meus pais, mas não queria criar esperança atoa. Fui interrompido de meus pensamentos com outro pensamento.

“Pelo menos você não vai ficar com o sentimento de culpa por não ter tentado.”

Alice! Suspirei:

- Ok, vou tentar – falei rendido – Não vou desistir.

- Isso – gritou Alice da sala e logo estava no quarto me abraçando.  

 Olhei para ela mortalmente, mas de certa forma agradecido. Me levantei e fui em direção a janela do meu quarto.

- Vou caçar – falei – quando voltar começamos.

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Quando cheguei em casa, meus irmãos já estavam pesquisando sobre o assunto. Sorri com isso.

- Que bom que você chegou – falou Alice animada – mais um para ajudar.

Subi para meu quarto e peguei meu notebook, voltei para sala e comecei a pesquisar sobre o assunto.

 Horas haviam se passado e não tínhamos encontrado nada sobre o assunto, somente coisas superficiais de filmes. Já estava desistindo quando Alice teve uma visão. Era eu olhando alguma coisa no computador de Emmet, olhei para Alice sorrindo. Voltei a pesquisar sobre o assunto, mas poucos minutos depois Emmet a pensar.

“Espirita? Será que ajuda”

- Sim – respondi me levantando, olhei para a tela do computador do meu irmão , e procurei o endereço.

- Como que isso pode ajudar a achar a Bellinha? – perguntou Emmet confuso.

- Não sei, mas a Alice teve uma visão de você achando esse endereço – expliquei – isso que disser que este endereço pode ajudar de alguma forma.

- Então vamos – falou Emmet animado pulando do sofá, revirei os olhos e Carlisle falou:

- Não acho que toda a família vá.

- Mas ai ser tão legal – falou Emmet fazendo biquinho.

Revirei os olhos, peguei a chave do meu carro e fui para garagem. Olhei para o relógio da garagem 6:00, um horário normal para os humanos. Liguei o carro e fui em direção ao endereço, quando cheguei no local olhei para casa simples á minha frente.

A casa era toda de madeira, parecia mais um chalé. Desliguei o carro e sai, fui andando implorando para que a espirita encontrasse uma maneira de encontrar minha Bella. Quando cheguei na porta, toquei a campainha, eu achava que a mulher iria demorar a atender ou até não atender, pelo horário, mas me surpreendi com a rapidez que atenderam e me surpreendi mais ainda com a pessoa que apareceu... ela era... jovem.

- Oi – falou ela sorrindo, provavelmente pela minha beleza, mas ela não pensou uma coisa extravagante, pelos pensamentos dela ela era mais como a Ângela.

- Oi – falei – preciso de uma ajuda.     

- O que um ser de uma áurea sombria quer comigo?

-Encontrar um ser de uma alma boa... ou pelo menos era de alma boa – falei.

- Sim eu senti isso quando eu passei perto da escola ontem – falou ela – mas quando isso acontece a chance de ter a boa de volta é muito pequena.

- Não esta me animando! – reclamei.

- Tudo bem? – falou divertida – Você quer saber onde seu “amor” esta! Ok! Paga – falou estendendo a mão.

- Quantos precisam? – perguntei.

- Um tanto que você acha justo – falou e então eu peguei minha carteira tirando 10 notas de 100 dólares. Quando ela viu a quantia se assustou.

- É suficiente? – perguntei.

- Claro – falou ela sorrindo – as aparências enganam.

- Como? – perguntei confuso.

- A sua áurea é sombria, mas você não é – sorri com isso.

- Obrigada! Eu faço o que eu posso.

- Mas vamos lá – ela começou a se concentra e na sua mente vi Itália... Volterra. Não! De repente a espiritualista começou a tremer e a gritar de dor. Levantei-me rapidamente e fui ajuda-la, mas não adiantou muita coisa, ela acabou desmaiando. Peguei-a no colo e procurei o quarto dela no segundo andar.

Andando pelo corredor percebi que tinha um coração batendo em um desses quartos. Pelos pensamentos era uma criança que estava acordando agora. Quando finalmente encontrei o quarto dela á coloquei na cama e procurei um papel, quando encontrei um, escrevi:

“ Desculpe pela sua dor, use esse dinheiro para sua filha”

                                                                                                 Edward Cullen

Peguei uma folha de cheque e escrevi 20.000 e deixei em cima da mesinha do lado da cama. Quando me virei vi uma menina que parecia ter 3 anos segurando um ursinho.

- Quem é você? – perguntou ela com uma voz infantil.

- Oi! – sou um cliente da sua mãe – falei indo em direção a ela. Peguei ela no colo fazendo ela tremer pela minha pele fria. Coloquei ela no outro lado da cama ela e sua mãe, dei um beijo na testa da menina e sai, mas ainda deu para escutar ela falar:

- Tchau moço bonito.