Illusions Of a Sorceress escrita por KhiraSorciere


Capítulo 11
A Culpa da Belladona!


Notas iniciais do capítulo

Sonhos estranhos, brigas na "família", Paixoes misteriosas, a descoberta de um novo amor, tudo isso é culpa da Belladona!



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Khira Sorcière

Tive um sonho com os deuses e semideuses. Era uma festa, um festival. Vi Hades, Poseidon, Ares, Hefesto, Hermes, Zeus conversando, rindo ao lado de Hera, conversando com Athena, Hecate. Dioniso estava tomando algo, decerto vinho, numa taça de ouro ao lado da Ariadne conversando com a Afrodite, Artemis, e Hestia. E mais outros uns grupos de deuses que eu não consegui destingiu, pois estava longe. Todos haviam trazidos os filhos. Os semideuses estavam espalhando para todos os lados.

Só fui perceber, havia um garoto da idade de uns 18 anos, ao meu lado. Era alto, atlético, loiro, quase arenoso, com os olhos mais perfeito que eu conhecia, ele passava uma energia radiante, maravilhosa, que apenas a presença dele me fazia sorrir. Ele sorria para mim, só daí percebi que estava ele me abraçando pelos ombros.

 “Vamos dançar!” Perguntou ele. A voz dele era tão encantadora, quanto o resto, a voz dele trazia alegria.

“Uhum...” Confirmei, me perdendo naqueles olhos.

Me puxou pela mão. Ele foi correndo como uma criança, me levanto junto, ate certo ponto do festival, que havia uma pista, aonde havia alguns semideuses dançando, como Percy levando a Annie, Hector dançando com uma morena, Nico com a Giovanna, Michael com a Jessi. Então, se deteve-se tão de repente que quase  tombei nele. Antes que eu pudesse me dar conta do que estava acontecendo, ele colocou as mãos na minha cintura, eu nos ombros dele. Começamos a nos embalar suavemente ao ritmo da musica.

“Ah, Khira...” Suspirou no meu ouvindo. Isso me fez me arrepiar. Eu o encarei. Era um rosto conhecido, disso eu tinha certeza, mas eu não me lembrava da onde.

Dança com ele era algo diferente, podemos dizer especial. Ele me levava como se estivesse nas nuvens, era calmo e tranquilo. Depois de dois segundos a começar a dançar, tinha esquecido ate do lugar, apenas me concentrei nele, so ele que existia. De repente, seus olhos abriram um buraco em mim. O garoto dos últimos segundos tinha desaparecido.

Os lábios dele começaram a se mover devagar na minha direção, não sabia o que fazer. Fiquei paralisada, olhando aquele olhar e a boca dele chegava cada vez mais perto.

 Subitamente, havia tudo sumido, estava escuro, só havia vozes, discutindo .

                                  ________..._________

Ouvi uns murmúrios, umas  discussões, conversas nada plausíveis. Onde eu estava? Daí, percebi que alguem estava me dando algo para tomar, um liquido, por sinal era péssimo, tinha um amargo, azedo demais. Senti um cheiro maravilhoso, doce com cítrico. Percebi que estava deitada, mesmo assim estava me sentindo tonta, com uma dor de cabeça insuportável, meu nariz estava irritado, dolorido, meus olhos cansados, pareciam que havia um moro de areia em cima deles. Melhor dizendo, meu corpo inteiro estava pesado, afadigado. Vou mostra quem manda nesse corpo! Eu não sou fraca desse jeito. Meu subconsciente gritava em minha mente.

“Hum...” Gemi, abrindo os olhos, com um grande esforço, vi dois rostos que eu reconhecia, do Nico, estava sentando no meu lado e do Hector, estava em pé atrás do Nico. Os rostos deles estavam preocupados, aflitos. Eu tentei rir, mas logo parei, pois senti dor no estomago. Tentei me levantar na cama e os dois vieram me ajudar, mas rejeitei, me levantei sozinha.

“Toma um pouco mais de chá!” Nico levou a xicara ate a minha boca, não abri a boca. Relutante, peguei a xicara das mãos do Nico, levei a minha boca, e tomei em gut-gut, tentando não fazer nenhuma careta, porem era difícil.

“Eu não sou nenhuma invalida! O que aconteceu?” Senti a minha garganta arranhar, mas não demostrei a dor. Sorri para os dois

“A senhorita cheirou...” Interrompi Hector.

“Belladona. Flor... Maldita! Hector vai para tua casa, descansar. Já dei muito trabalho para você hoje. Eu estou bem, juro.” Disse, senti de novo a minha garganta arranhar.

“Mas se você precisar de mais chá, ou algo a haver com magia, o Nico não sabe fazer...”

“Eu o ensino, e esse chá é muito fácil. Nem te estressa.“ Disse suave.

“Mas ...” Vi o olhar do Hector, ele estava se culpando, estava triste.

“Sem mas... Voce já faz besteira por um dia! Isso é tudo culpa sua! Não entendeu ela não precisa de ti. Ela tem a mim!” O olhar do Nico estava maligno, furioso, que era capaz de estremecer o Tártaro, junto com Cronos.

Nico! Culpa não é a dele, e sim é minha! Eu fiz ele me levar na cabana, eu decidir cheira a flor errada! Ele não tem culpa de nada! E isso não tem nada a haver com culpa!” Endureci a voz para falar com o Nico, mesmo que doesse. ”Eu estou bem, Hector. Amanhã nos conversamos. Agora eu vou tomar um banho, e se eu precisar de ajuda o Nico esta aqui. E você tem que descansar.” Falei tentando me acalmar.

“Esta bem minha linda, mas se você precisar de qualquer coisa, a casa da Hecate é no lado. Boa noite, bruxinha.” Vi Hector saindo pela porta. Decidi me levantei da cama, quando ele fechou a porta. Ainda um pouco tonta, tentei dar um passo, mas Nico se levantou na mesma hora, ficou na minha frente igual a uma parede e me segurou.

“O que você esta fazendo, Khira? Vai deitar agora!” Ele falou me segurando pela cintura, fazendo me sentar na cama. “Eu não vou te perder agora.” Ele sussurrou mais baixo possível, parecia que ele estava pesando alto. Aquelas palavras me afetaram, eu não tive nem reação, apenas deitei de novo. Os olhos dele não estavam mais duros, mas sim estava tão preocupado, terno, agradável de olhar. Agora havia percebido que ele estava inquieto todo o tempo.

Senti ele chegando cada vez mais perto, ficamos cara a cara. Eu senti a respiração pesada dele perto da minha boca, ele olhava para dentro dos meus olhos como se quisesse ler a minha alma, fiquei paralisada, não sabia como agir ou o que fazer. Ele virou o rosto para poder me beijar, eu não podia acreditar no que estava acontecendo, ele iria me beijar! E agora?! Não pode acontecer isso, ele tem namorada e ele é meu irmão! Tudo bem, ele é  meio irmão, mas ainda é irmão!

“Nico...” Sussurrei, me levantei da cama, tonteei, mas me segurei para não cai. “Er... Preciso tomar banho!” Ele estava com os olhos fechados, tentando controlar a respiração, acho que ate a frustação. Quando eu virei para voltar a caminha em direção ao banheiro, ainda ele estava sentado de lado. Dei dois passos, mesmo me sentindo tonta em todos os sentidos, mas tentei mostrar que eu estava bem. De repente, o Nico me pegou no colo dele, igual quando o noivo leva a mulher para cama. Naquele lugar dava para sentir os músculos dele. Agora deu para perceber que ele era mais forte do que eu pensava. Senti os músculos dele ficar rígido, tenso.

“Eu já te disse, e não vou repetir. Não é para você caminhar! Ainda você esta tonta, isso eu tenho certeza. Mesmo não sendo bruxo, feiticeiro, curandeiro ou filho da Hecate, pois eu fiz uma coisa parecida. Mas em vez de cheirar, eu toquei na planta e sem querer levei a boca. Desmaiei na mesma hora e depois levei um “xixi” da Perséfone por mexer nos ”amores”, nas plantinhas dela. Ate ela brincou comigo que todas as flores mais lindas existem veneno ou espinho, isso se chama autodefesa, você tem que aprender a lidar com elas. (N/A: Indireta é pouco para essa ultima frase!) Para você ter uma noção quanto eu fiquei mal, o nosso pai e a Perséfone me ajudavam a caminhar, a me vestir, a tomar banho, à quase tudo. Agora você vai voltar para cama, vou trazer mais chá.” No começo, ele endureceu a voz, mas depois ele falou com tanta doçura, o tom de voz que eu adorava o ouvir falar. Eu ri da historia dele. Tentei pular do colo dele e não consegui, ele percebeu e me prendeu ainda mais. Fechei a cara, eu não era nenhuma invalida para ser tratada daquele jeito.

“Que coisa tola da tua parte! Como você toca nas flores e leva a mão na boca?! Decerto o veneno da tua plantar era pior que a minha, pois isso eu posso me cuidar sozinha! Posso esta tonta, mas não estou invalida! Sabia que eu odeio ser tratada como criança! Me coloque no chão! Eu quero e vou ir tomar banho!”

“Eu vou te ajudar, depois você desmaia no banho, você bate a cabeça e a culpa é minha.”

“Nico, NÃO! Eu me cuido sozinha! Mas se isso faz você se sentir melhor, você pode ficar atrás da porta, eu deixo destrancada. Se eu precisar de você, eu chamo. Combinado” Propôs isso a ele, sabendo que ele não iria desistir de me cuidar tão facilmente.

“Hum... Oks. Mas você promete que se precisar de ajudar, vai me chamar! Vai ter o máximo cuidado possível.”

“Prometo, Nico. Agora deixa eu descer para ver a meu pijama e minha toalha.” Ele me largou com todo cuidado no chão. Eu fui em direção a minha mala. Mas ele foi mais rápido pegou a mala e colocou em cima da cama e abriu.

“Nico, você esta parecendo um enfermeiro! Não precisa fazer tudo isso, eu tenho braços e pernas! Posso fazer sozinha!” Zombei dele.

“Eu te disse, eu vou te cuidar! Nem que para isso eu pareça um idiota, mas eu vou te cuidar.” Nico disse firme. Não tive resposta para dar, só confirme com a cabeça.

Peguei a minha camisola cor de vinho de seda, eu a amava, um robe preto e a minhas duas toalhas vermelhas. Ah! Já ia me esquecendo da minha nécessaire, peguei também.

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Dei dois passos, sozinha, na direção do banheiro, nessa hora o Nico me pegou no colo de novo. Isso esta ficando repetitivo!

“Nico, acho que você não esta entendendo, eu sei caminhar! Não sou bebe para ser carregado no colo todo o tempo. Você falou que eu podia ir sozinha para o banho.” Estava mesmo ficando repetitivo. Por um lado estava odiando, por outro lado estava adorando. Sentir o corpo dele perto do meu. EU fui uma idiota por não ter o beijado. Isso tudo é culpa da minha consciência! Ela me lembrou de que ele esta namorando!

“Eu prometi que iria deixa você tomar banho sozinha, mas não disse nada, em deixa você caminhar!” Ele venceu, de novo.

Ele me carregou, passou pela porta do banheiro, me soltou na frente do Box. Eu ri daquela situação. O Nico não existia, era perfeito demais!

“Agora pode tomar banho.”Ele disse com um sorriso travesso no rosto. Eu coloquei a minha nécessaire do balcão da pia e as minhas roupas em uma cabide colado na parede. So fiquei segurando as toalhas. Abrir a nécessaire peguei shampoo, condicionador e sabonete. Virei para o Nico, vi o olhar de protetor dele. Dei passagem para ele.

“Agora você pode sair.” E foi isso que ele fez. Quando passou, fechou a porta. Estendi as toalhas em cima do Box.

“Estou aqui do outro lado! Não é para trancar a porta!” Ele gritou, quando eu estava tirando a minha blusa.

“Esta bem! Já estou entrando para o banho.” Falei alto. Tirei o resto da roupa, liguei o chuveiro numa agua quente e entrei.

Agua sempre me curava, sempre me deixava melhor. Eu adorava ficar nela. Tanto faz, podia ser mar, rio, lagoa, chuveiro, eu me sentia melhor.

Não estava mais tão tonta, nem com dor no corpo. Apenas umas inquietudes, pequenas dores, mas isso logo passa. Fiquei uns 20 minutos passaram, eu terminei o banho. Sequei-me, enrolei uma toalha nos cabelos. Vesti a calcinha, a camisola quando o Nico gritou do outro lado.

“Khira, esta tudo bem? Posso ir pegar mais chá?!” Ele me perguntou. Tirei a toalha dos cabelos, sequei mais um pouco os cabelos. Nesse momento eu abri a porta, estava com todo o cabelo bagunçado. Vi o Nico me olhar dos pés a cabeça, me virei para a pia, que existia um espelho médio para grande. Fiquei um pouco constrangida, pois me vi corar. Penteei meus cabelos.

“Não precisa pegar. Eu estou bem melhor! Agua sempre me cura, acho que Poseidon me deu esse dom.” Me virei e sorri para ele. “Você não precisa mais me pegar no colo, a tontura já passou totalmente.” Menti, pois tenho certeza que ele não iria descobrir. Sou uma ótima mentirosa! Me virei de novo, para escovar os dente. O Nico ficou na porta, me observando, sem falar nada. Aquilo já estava me irritando. Terminei de escovar os dentes, e me virei para encarar ele.

“O que foi, Nico? Aconteceu alguma coisa?” Acho que ele percebeu

“Você tem uma cicatriz na perna.” Ele comentou. Ele tinha mesmo me observado. Não era bem na perna, e sim na coxa. Uma palma aberta antes do joelho, não era bem lateral da coxa, pegava um pouco do meio da coxa, o tamanho da cicatriz também era uma palma aberta, já era quase transparente.

“Uhum...” Não estava afim de comentar nada sobre como aconteceu.

“Como aconteceu?” Senti dois dedos tocando na cicatriz, subindo. Nem tinha percebido que ele estava tão perto. Aquilo me arrepiou dos pés a cabeça. Eu precisava controlar as minhas emoções! Tirei a mão dele, passei por ele.

“Alguém me contou e mais nada.” Falei rude além do necessário. “Desculpa Nico, mas não quero falar nada sobre isso.” Sentei na cama onde eu estava deitada.

“Desculpa, não queria trazer lembranças ruins.” O tom da voz dele era cheio de culpa, de doçura, preocupado comigo. Encontrei um homem que não é igual ao outros! Tinha que concordar com meu subconsciente.

Uomo Di Ângelo!“ Falei num sotaque de italiano. Ele soltou uma risada, pois ele entendeu o que eu disse, não era só o sobrenome dele. “Homem de Anjo, não precisa se preocupar comigo. Foi o Thiago fez em mim, ele estava descontrolado. Na verdade, enfeitiçado! Aconteceu umas coisas, daí ele me cortou.” Disse, numa voz mais leve. Ele não acreditou no ouviu, não acreditou no que havia acontecido. Encarou me tentando tirar a minha dor.

“Hum... Não precisava contar isso para mim. Quando você quisesse, eu estaria aqui para te ouvir. Essa cicatriz doeu muito quando foi feita, de certo.” Ele não estava apenas falando do corte, mas sim por quem há tinha feito, uma pessoa que sempre confiei.

“Foi umas das piores, horríveis dores que eu podia sentir. Por causa disso que eu te disse, sei me cuidar sozinha.” Falei firme, sem cair nas emoções que passava nos meus olhos.

Nico aproximou se, me levantou e me abraçou. Aquilo eu não esperava, e comecei a chorar como um bebe. Tentava me acalmar e vinha mais lagrimas ainda.

“Muito obrigada por tudo. Obrigada por ser assim comigo.” Disse nos meios das lagrimas. Ele começou a deslizar a mão pelos meus cabelos, tentando me acalmar. Me abraçou mais forte ainda, tentando tirar a minha dor.

“Eu nunca vou fazer isso contigo, pode sempre confiar em mim.” Ele disse me passando segurança, limpando as minha lagrimas que caiam. “Agora te acalma, e vai dormi, pois amanha vai ser um dia longo.” Parou de me abraçar quando eu me acalmei, levantou as cobertas da cama. Com isso, me deitei, ele me tapou. Me deu um beijo na testa e apagou a luz dao abajur.

“Dorme com os anjos.” Eu disse, sem perceber que tinha mandando ele sonhar com ele mesmo.

“Acho melhor você dormir com os anjos, e eu com as feiticeiras.” Eu ri com esse comentário.

“Ýpnos me tis mágisses. (Durma com as feiticeiras.)“ Falei em grego. Ele apagou a luz do quarto.

“ Ýpnos me tous angélous (Durma com os anjos).” Ele falou. Vi ele deitando e pagando a luz do abarjur.

______________..._____________

N/A: Não deram Nectar ou Ambrosia para Khira, pois se ela tomasse iria aumentar a temperatuda, dilatar as veias, acelerar o sangue e o veneno iria chegar mais rapido em todo o organismo.

A verdadeira briga do Hector e Nico talvez eu conte na próximo capitulo. Voces querem? 


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Notas finais do capítulo

Eu morri fazendo esse capitulo. Eu ate chorei. ain!;x Acho que ele merecia cometários kkk' Me doei para ele. E isso vai fazer bem para a escritora. kkkkkkkkk' Eu não presto, eu sei disso!



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