Uma Prova de Amor escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 33
Capítulo 31 - Conte Comigo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Nos vemos lá embaixo.
Boa leitura.
beijinhos,
N.



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Capítulo 31 – Conte comigo

“O Homem ama porque o amor é a essência de sua alma. Por isso não pode deixar de amar.” (Tolstoi)

Era domingo. Nem Isabella e nem Carlisle trabalhariam no hospital aquele dia, pois uma enfermeira os substituiria e ligaria com urgência, caso houvesse algo muito importante ou em caso de vida ou morte acontecendo. Sendo assim, quando os primeiros raios de sol, de uma manhã fria de domingo, adentrou o quarto de Isabella, ela despertou. Eram nove horas da manhã.

Bella levantou-se e esticou os braços para cima, deixou as mãos voltarem à posição normal vagarosamente e mexeu o pescoço lentamente para todos os lados. Quando terminou, levantou-se e caminhou para o banheiro. Era estranho ela ter seu próprio banheiro, enquanto três dias atrás ela tinha que dividir com Alice. Não que ela se importasse. Entrando no ambiente clean, de azulejos brancos, com pequenos detalhes em azul, afinal fora Josh quem usara aquele banheiro, ela olhou-se no espelho e começou sua toalete matinal.

No quarto ao lado, Alice levantou-se quase que no mesmo instante. Também entrou no banheiro, demorou-se um pouco mais que a – nova – irmã, mas quando saiu, dirigiu-se ao closet, onde encontrou um par de sapatilhas e um vestido azul marinho, de botões na parte da frente e drapeado na barra.

- Bom dia, Bellinha! – Ela disse, ao encontrar Bella entrando no closet.

- É muito estranho encontrar você dentro do armário, Alice. – Bella riu.

- Você acordou muito cedo num domingo.

- Você também. Até parece que não dorme, Allie. – Bella brincou. – Vamos, vou fazer o café da manhã.

Bella e Alice desceram silenciosamente as escadas, passaram pelo corredor principal, pelo grande e espaçoso hall de entrada, pela sala de jantar e a cozinha. Lena, a governanta, cumprimentou-as, e quando chegaram a cozinha, encontraram Maria, que entrava com uma cesta de frutas frescas.

A cozinheira sorriu, colocou a cesta em cima da bancada de pedra e encarou as duas jovens.

 - Não pensei que acordariam tão cedo.

- Não se preocupe, Maria. Vá descansar. Nós vamos cuidar de tudo hoje. – Alice sorriu e pegou a cesta que a empregada segurava sorrindo.

 Quando panquecas estavam à mesa, junto a uma jarra de suco de laranja, pães frescos, algumas fatias de bacon douradas e crocantes, ovos mexidos e biscoitos, as duas irmãs ouviram passos vindos da sala de estar e encontraram Edward, parado sob o arco da porta da sala de jantar. Bella encarou-o e percorreu o amado os olhos.

Edward vestia uma simples camisa azul petróleo, bermudas e um chinelo. Era estranho vê-lo tão informal, mas ainda sim, era uma visão absolutamente fabulosa. Alice saltitou em direção a Edward e deu-lhe um beijo no rosto.

 - Bom dia, irmão. – Ela disse exibindo um sorriso cintilante.

- Bom dia, baixinha!

 Bella riu.

 - Bom dia, querida irmã. – Ele riu deliciosamente descontraído e abraçou-a. – Estou brincando. Bom dia, meu amor.

- Definitivamente vou gostar disso. – Ela sorriu e abraçou-o. – Bom dia, amor.

- Olha o que temos aqui! – A voz de Esme ecoou pela casa. Quando a figura dela apareceu na sala de jantar, viu-se um sorriso estampado no rosto. – Não precisavam se incomodar, queridas.

- Aos domingos, Bella e eu sempre levantamos e tomamos café da manhã juntas. É um costume. Vamos continuar mantendo. – Alice explicou.

 Mais tarde, naquele mesmo dia, por volta do horário do almoço, Jasper saía de seu quarto, ligeiramente descabelo, vestindo bermuda e uma camiseta. Ele sentiu um aroma saboroso vindo da cozinha da casa, resolveu segui-lo para ver quem estava no comando do almoço naquele dia. Mesmo quando Nettie, a cozinheira da família, estava de folga aos domingos, e sua mãe assumia o papel de cozinheira, o cheiro era fantástico.

 Algumas lembranças vieram à tona na cabeça de Jasper, lembrando-se de quando sua mãe lhe fazia cookies e bolinhos fritos, e ele sabia que eram para ele porque sentia aquele cheiro.

 A Sra. Withlock sorriu ao vê-lo. Entregou-lhe um copo com suco, que ele aceitou prontamente, quando se sentou na banqueta e apoiou os braços no balcão.

 - E então, como se sente?

- Bem, eu acho. – Ele respondeu meio hesitante, mexendo a colher dentro do copo do suco. – Fisicamente nada, mas eu acho que estou nervoso.

- Estaremos lá, não se preocupe.

- Hum... Era sobre isso que eu queria falar.

- O que foi? – Sua mãe lhe perguntou.

- Quero que Alice vá. Por isso vou trazê-la para jantar aqui hoje, assim vocês podem conhecê-la.

- Isso é ótimo querido. Eu fico contente que você tenha encontrado alguém como Alice. Não a conheço pessoalmente, mas tenho certeza que é uma pessoa adorável. – A Sra. Withlock comentou num tom casual, enquanto remexia os legumes numa assadeira.

 - Ela é a pessoa mais adorável que eu conheci em toda minha vida. Eu sempre tenho a impressão de que Alice sabe exatamente o que fazer quando alguém está com problemas, o que dizer, ou o que não dizer. – Jasper dizia perdido entre suas lembranças de Alice. Ele podia ouvir o riso dela ecoando em sua mente e podia ver, perfeitamente, o sorriso dela flutuar em seus pensamentos. – E tenho a impressão de que Alice é transparente e que eu sei exatamente como ela pensa, como ela age.

- Isso é mesmo maravilhoso querido.

- Não estou sendo... tolo? Um bobo apaixonado? – Ele perguntou cautelosamente.

- Claro que não! É raro um garoto da sua idade agir dessa forma.

- Mãe, a senhora se lembra de que lhe contei que Alice é órfã, não é mesmo? E que ela não é dona de nenhuma herança ou império familiar, certo?

- Eu me lembro perfeitamente e, não se preocupe, nem eu e nem seu pai levaremos isso em conta. Tenho plena certeza de que você pode escolher suas próprias namoradas.

 Jasper sorriu, deixou a mãe terminando o almoço e dirigiu-se a sala de estar. Murmurou algo como “Até porque eu pouco me importaria com a sua opinião”, mas sua mãe não o ouviu.

Quando seu pai chegou, contou-lhe a novidade sobre Alice e ficou combinado que ele estaria no jantar. Então, após o almoço, ligou para o celular de Alice e a deixou empolgada e nervosa com a possibilidade de conhecer sua sogra e seu sogro. Ele riu ao desligar o telefone, quase meia hora depois, afinal teve de convencer Alice que não seria necessário uma produção tão elegante. Era apenas um jantar com seus pais.

- Bella, o que está acontecendo? – Esme perguntou-lhe, quando viu a baixinha revirando seu closet.

- Alice vai jantar com Jasper e seus pais hoje à noite.

Esme pendeu ligeiramente a cabeça e deixou seu queixo cair. Não era como se fosse a esguia Alice dentro do closet; parecia que um pequeno tornado havia passado por ali, pois havia gavetas abertas, cabides em lugares diferentes, roupas e mais roupas em cima da cama da menina.

- Não se preocupe, ela arruma depois.

- Confesso que não imaginei que ela pudesse fazer isso. – Esme sibilou.

- Pode fazer pior. Com o tempo diminui.

- Eu só não me acostumei com o tipo de organização ainda. – A pequena queixou-se. – Mas eu acho que já sei o que vestir. – Ela mostrou algumas peças para as duas.

- Querida, acho que tenho algo aqui que você vai gostar, eu acho. – Esme virou as costas e caminhou para seu quarto, abriu as portas e procurou um casaqueto azul marinho, com abotoaduras douradas e em forma de rosas nas mangas.

Alice encarou-o, sorriu, vestiu sobre a roupa e sorriu novamente. Esme, numa fração de segundo, viu um brilho no olhar da jovem. Ela faria com que Alice e Bella tivessem aquele mesmo brilho todos os dias.

 - Esme! É perfeito! – Alice olhou-se no espelho. – Eu não sei como são os pais de Jasper, ele não fala muito.

- São pessoas ótimas. Vai gostar deles, principalmente da senhora Withlock. – Ela sorriu. – A propósito, fique com o casaco para você. E quando precisar, está tudo a disposição.

- Oh, Esme, eu não faria isso se fosse você. – Bella riu e Alice mostrou a língua.

 Esme divertia-se vendo Alice olhar-se no espelho e mostrar a língua à Bella. Desde que tivera consciência de “como os bebês eram feitos”, ela quis ter uma menina; é claro que com o nascimento de Josh e Edward ela tinha se tornado a mãe mais feliz do mundo, mas sempre desejou ter uma menina. “E agora tenho duas!”, pensou consigo mesma, sorrindo feito boba, vendo Bella implicar com sua irmã adotiva.

Carlisle, que se mantivera na biblioteca durante a maior parte da tarde, ouvira algumas risadas e entonações vocais mais agudas, conforme circulava pela casa. Ele encheu-se de alegria ao pensar que jamais veria sua adorável Esme entrar em colapso novamente.

Há alguns anos, quando a família Cullen recebera a notícia do falecimento de seu filho mais velho, Josh Cullen, Esme suportara tudo com uma força incrível. Os primeiros dias foram sombrios, mas mesmo assim ela continuava tentando seguir em frente, dizendo a Carlisle que ficaria tudo bem e dizendo a Edward que tudo daria certo.

 Porém, no oitavo dia, pela manhã, Esme levantara de sua cama e percorrera o corredor até o quarto do filho falecido. Por um segundo ela pensou em ir acordá-lo, pois tinha que sair cedo para mais uma de suas reuniões, mas então a realidade voltou à superfície no segundo seguinte e ela desabou. Todas as suas forças se esvaíram, estilhaçaram-se em milhões de fragmentos e ela se perdeu.

- Como ela está, Carlisle? – O Dr. Roger perguntou num daqueles dias.

- Eu conversei com um psiquiatra, levei-o em casa, mas Esme não falou.

 Nos primeiros meses a esposa do médico não falava, não saía de seu quarto, mal comia. Quem deixava as refeições durante o dia era Lena, ou George, ou Maria. Pela noite, Carlisle era quem lhe fazia companhia, uma companhia silenciosa. E Edward, bem, ele mantivera-se na fase silenciosa e reclusa por algum tempo, até passar a se tornar rebelde.

 No ano seguinte, Esme voltou a falar e a sair, mas evitava qualquer outra ação que pudesse lembrar a morte de Josh, afundou-se no trabalho, até sofrer uma crise de estresse. E então, gradativamente, foi melhorando e Carlisle, com sua paciência e todo seu amor que sentia por Esme e Edward, foi suportando tudo o que via, tudo o que sentia.

Só Deus sabe o que Carlisle agüentou.

- Estão se divertindo? – Carlisle bateu a porta do quarto.

- Oh, muito! Ver o quanto Alice fica irritada consigo mesma é divertido. Além do mais, quero ver quanto tempo Alice vai agüentar até mudar de roupa e revirar o guarda roupa novamente. – Bella riu.

- Boba. Não vou mudar. Vou exatamente assim.

- Ir aonde, posso saber? – Carlisle perguntou, curioso.

- Jasper convidou-me para jantar na casa dele.

- Uma ocasião e tanto! – Carlisle exclamou. – Mas não se preocupe, será bem recebida.

- Eu espero que sim! – Alice saltitou para fora do closet. – Obrigada, Esme!

 Bella deixou-os a sós e foi atrás de Alice.

 - Você está feliz?

- Imensamente, querido. – Ela sorriu e deu-lhe um beijo nos lábios. – E você? Tem suportado tanta coisa nos últimos tempos, nem chegou a reclamar. Esteve sempre do meu lado.

- E porque não estaria? – Ele sorriu encantadoramente. – Faria tudo de novo, se fosse preciso para vê-la tão feliz como está agora. Acho que nunca, e corrija-me se eu estiver errado, a vi com estes brilhos nos olhos, Esme.

- Só quando Josh nasceu e depois Edward. – Ela acrescentou.

- Sim, é claro.

Enquanto Alice arrumava a bagunça e prendia o monstro que havia liberado dentro do closet, Bella se propôs a andar pela casa e explorar o ambiente. Por alguns momentos, lembrou-se de como se sentiu, quando pequena, enquanto andava pela casa e descobria cada canto e cada cômodo. Ela deixou o quarto e percorreu o corredor, até sua entrada, deparando-se com a escada de mármore branco, que circundava parte do hall de entrada.

 Sorrateiramente, ela desceu as escadas, passou pelo hall de entrada, virou à sua direita, passando sob um arco de gesso, onde encontrou uma saleta, com poltronas e uma lareira. Ela ficou admirando a pequena sala, observando os retratos que estavam preenchendo uma parede inteira, mas não de forma desorganizada. Bella pegou-se pensando que um dia, talvez, ela pudesse ter um lugar ali.

 Conforme andava pelos corredores e entrava nos cômodos que tinham suas portas abertas, Bella deparou-se com um cômodo em especial. A biblioteca. O ambiente era magnífico, cheio de estantes e muitos livros de capas variadas. Ela constatou que muitos eram de direito e leis, medicina, arquitetura, música e alguns de literatura estrangeira.

Andando pelas estantes e passando os dedos pelos livros, ela deparou-se com um título e o pegou. O Clã dos Magos.

- Sempre quis uma biblioteca assim... – Ela disse para si mesma e mergulhou nas aventuras e no mundo fantástico do livro escolhido.

As horas se passaram rapidamente e, às oito horas da noite em ponto, George abriu a porta para o jovem Jasper Withlock, que trajava uma calça jeans escura, sapatos negros e uma camisa pólo num tom azul marinho. Ele esperou ereto no hall de entrada.

- A senhorita Alice já vai descer. – George disse.

- Obrigado. – Ele respondeu.

Em poucos minutos, Alice desceu. Ela sentia-se como se estivesse descendo uma escada coberta por um tapete vermelho, indo ao encontrou de seu cavalheiro, que a esperava. Talvez se estivesse em alguma premiação ou algum evento muito importante, ela poderia estar trajando algo muito mais refinado.

- Olá. – Ela disse sorrindo.

- Você está linda. – Ele deu-lhe um beijo nos lábios, após elogiá-la. – Podemos ir?

 Alice assentiu. Permaneceu calada durante todo o trajeto até a casa de Jasper. Estava receosa, apesar de que Esme e Carlisle lhe disseram que não havia o que se preocupar, entretanto, ela não podia deixar de sentir-se ligeiramente nervosa.

 Ele entrou e parou em frente à porta principal da casa. “Será possível que todos eles têm tanto dinheiro assim?”, ela questionou-se, ao ver um mordomo abrindo a porta da casa. Jasper antecipou-se e abriu, num gesto cavalheiresco, a porta do carona. Alice desceu e olhou ao seu redor.

 - É muito... Bonita.

- Vamos?

- Tudo bem. Vamos. – Ela respirou fundo.

 O ambiente não era opulento, era modesto e moderno, apesar de haver um mordomo ali. Quando entraram o mordomo cumprimentou-lhes e sumiu de vista. Jasper conduziu Alice para a sala de visitas, onde um homem alto, com os mesmos traços de seu namorado, lhes esperava. Aquele deveria ser o Sr. Withlock, ela pensou, ao constatar também, que a maneira de portar-se era a mesma.

 - Pai, esta é Alice Cullen. Alice, este é meu pai, Jared.

- Muito prazer, Sr. Withlock, obrigada por me receber aqui esta noite. – Ela disse cordialmente, contendo o nervosismo.

- Eu é que tenho o prazer de conhecer à tão falada Alice! – Ele respondeu exclamando e sorrindo. – Respire, senhorita Alice.

- Perdoe-me, estou nervosa. – Ela desabafou.

- Não é preciso. – Jasper apertou-lhe as mãos.

 Jasper indicou o sofá para Alice e sentou-se ao lado dela. Logo que sentaram-se, Jared iniciou uma conversa descontraída e Alice relaxou. Seus dedos pararam de tremer e ela riu despreocupadamente das histórias engraçadas que os dois partilhavam com ela. Alguns momentos depois, a Sra. Withlock entrou na sala, carregando uma bandeja com petiscos e bebidas.

Havia uma garrafa de vinho tinto, demi sec*, algumas torradinhas cobertas com algum tipo de recheio que Alice não identificou prontamente, mas estavam deliciosas.

 - Alice, querida. Que bom que gostou! – Margareth Withlock comentou, após o elogio de Alice.

- Perdoe-me se eu estiver sendo indelicada, sra. Withlock, este recheio está delicioso, do que é feito?

- Esta é uma bruschetta. Uma torrada com cebola, pimentões, tomates e salsa temperadas e gratinadas com queijo. – Margareth comentou.

- Deliciosas.

- Então, como se sente sendo uma Cullen agora? – Jared perguntou à Alice.

 Alice suspirou. Sabia que era inevitável responder a perguntas deste tipo, mas mesmo assim, sorriu e respondeu educadamente.

 - É o que eu sempre quis. Não exatamente ser uma Cullen, mas estar numa família como a de Esme e Carlisle.

- Perdoe-me. Eu realmente fiquei contente em saber isso. É uma injustiça que numa sociedade como a nossa, ainda existam situações como a sua ou de sua amiga, irmã. – Margareth comentou.

- É injusto, embora eu não possa dizer sobre isso, porque fui parar no orfanato porque meus pais morreram num acidente. Mas talvez a injustiça que aflija uns, seja o outro lado da moeda que faça justiça a outros.

- Tem razão. – Jared concordou.

(...)

O jantar transcorreu da melhor forma que Alice podia imaginar. Ela não sabia se era o vinho ou os pais de Jasper que, realmente, eram tão amáveis. Quando estavam bebericando um copo de suco, logo após a sobremesa, Jasper encarou Alice.

- Com licença, eu gostaria de levá-la ao jardim de inverno.

- Vá querido. – Sua mãe assentiu.

Jasper e Alice levantaram-se e, de mãos dadas, ele guiou-a pela casa, chegando a um jardim coberto por teto e parede de vidro, com flores e samambaias. Eles sentaram-se num banco estofado.

Count on Me - Bruno Mars

 - Irá comigo a Edimburgo?

- Mas é claro que sim! – Ela segurou-lhe as mãos. – Estarei lá quando você fechar os olhos e quando abri-los novamente.

“Você pode contar comigo como 1 2 e 3.

Eu estarei lá

E sei que quando eu precisar,

Posso contar com você como 4 3 e 2.”

- Eu te amo tanto, Alice. – Jasper sibilou, beijando-lhe romanticamente os lábios. – Como pude demorar tanto tempo para te encontrar?

- Sempre tive a impressão de que eu estava esperando alguém o tempo todo. Consegue acreditar nisso?

“Se você se debater e se virar e não conseguir dormir,

Eu cantarei uma canção ao se lado.

E se você se esquecer o quanto você significa para mim,

Todos os dias eu vou te lembrar.”

- Eu não sei que química nos envolve, Alice. Mas é como se eu pudesse saber tudo sobre você só de olhá-la nos olhos. Nunca senti isso por ninguém. – Ele declarou.

- Fora Bella, acho que não tenho outro tipo tão forte de sentimento, a não ser este. Eu te amo, simples assim.

“Você sempre terá meu ombro amigo quando chorar,

Eu nunca te deixarei e nunca direi adeus.”

~~

 Casa dos Cullen Fachada: http://dreamhomedesignusa.com/tiffs/English%20Tudor%20Lang.jpg

Alice: http://www.polyvore.com/alice_jantar_upa/set?id=68464388

*demi sec: Vinho meio seco. O termo seco refere-se á vinhos que não são doces. Demi significa meio. Este tipo de vinho, geralmente recomenda-se para degustar antes de alguma refeição ou, durante ela, se combinar com o prato escolhido.


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Notas finais do capítulo

Olá!! o/
E aí, gostaram?
Confesso que gostei da forma como este capítulo saiu. Eu precisava acrescentar um pouco da história da Esme e torná-la um pouco mais importante, agora que ela tornou-se "mãe" de Bella e Alice. Até o final da fanfic vocês saberão um pouquinho mais sobre ela e Carlisle, e não vou esquecer de outros personagens que não estão sendo muito explorados ultimamente.
Meninas, quem ainda não viu, por favor, dê uma passadinha em Opera Paris, os posts serão mais frequentes depois que eu terminar de postar UPA. Gostaria de ver todas vocês por lá. Como sempre, deixarei os links no grupo.
E, falando em links: No final do capitulo tem uma imagem de fachada da casa dos Cullen. Não é exatamente desta maneira, em relação ao esquema de cores, mas foi o que mais se aproximou do que eu gostaria que fosse. E tem um link do polyvore, com o look da Alice. Vou, aos poucos, acrescentando outros look's á coleção, assim vocês podem ter idéia do vestuário de UPA.
Bem, por enquanto é só.
Beijinhos,
Bom fim se semana.
Nina.



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