O Novato escrita por Ruan


Capítulo 24
Capítulo 24 - Acontecimentos inesperados


Notas iniciais do capítulo

# Dedico esse captulo para Mih Black, por ser a leitora mais fiel de O Novato.
# Último captulo da 1° Fase!
O NOVATO est oficialmente de volta, dessa vez.
Esclarecimentos no final do captulo.
Como sempre: Boa leitura!



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Rosalie, mil e uma utilidades.

Eu estava em minha cela. Já era muito tarde da noite e não havia nenhum policial por ali.

Função 98: Permanecer em silêncio.

Inesperadamente, escutei um barulho em minha cela e levantei de minha cama. Olhei para a grade, onde notei uma sombra. Pensei que era um policial. Mas ao ouvir o riso baixo que vinha dali, reconheci imediatamente quem era.

Função 564: Permanecer em estado de alerta.

– Está pronta para ter sua vingança? – Escutei a voz já conhecida de um de meus capangas.

Ele havia conseguido distrair os policiais. Eu estava oficialmente livre.

Função 1245: Ser livre.

– Estou sempre pronta e em função. Mas antes, preciso ir para trás de uma moita com você. – Avisei.

Ele concordou.

A vingança iria começar.

Depois da moita, claro.

Função 6969: Fazer a faxina na caverna.

Alice Brandon, Irmã Abençoada.

Nunca me imaginei invadindo a casa de alguém e Deus que me livre se pensei em algo tipo. E é por isso mesmo que desde o momento que decidi invadir a casa de Jasper, coloquei em minha cabeça que não era a cada de uma pessoa que eu estava invadindo, e sim a de um vampiro.

Sou uma irmã abençoada que todo santo dia – pelo menos duas horas antes de dormir – rezo para o meu senhor. E de vez enquanto pelos pecados de Bella – que se for ver, eu ficaria uma madrugada ou talvez um mês inteiro rezando por ela – mesmo assim, no fundo, soube que estava fazendo algum bem pela humanidade.

E matar aquele vampiro que estava se disfarçando de professor, era o maior bem que eu poderia fazer.

Como se eu fosse a mulher gata, atravessei a rua rapidamente. Me camuflei através da escuridão, sabendo que ninguém notaria. Quando atravessei a rua e vi uma velinha me espionando pela janela, fiz o sinal da cruz. Ela retribuiu o gesto, e eu soube que não precisaria executá-la mais tarde.

Sabendo que a velha era confiável, olhei por trás de meus ombros e vi a cabeça do meu galo através da janela do meu carro.

Sim, eu o trouxe caso meu plano fosse para a água a baixo. Ele não era um galo normal, e desde o momento que o comprei eu soube disso.

Tudo bem, eu estava mentindo.

Descobri que ele não era nada normal quando se sentou em meu sofá e começou a assistir ao canal da Disney e de vez enquanto aquele seriado chamado True Blood, um pecado para a humanidade! Já tentei bloquear o canal, mas toda vez que o fazia, meu galo começava a me perseguir pela casa. Então era isso, ele sempre ganhava a guerra da televisão. Certa vez, papai e mamãe estavam na hora do “ato pecador” durante a madruga. Bartolomeu não perdeu tempo e montou em cima de mamãe. Definitivamente, meu galo precisava de uma galinha... Se bem que minha mãe tem algumas características parecidas.

Mamãe disse que o galo ia para a panela se fizesse isso mais uma vez, e esse é um dos motivos para trazê-lo ate aqui e não deixá-lo em casa com meus pais. Afinal, eu não queria chegar ao meu lar e encontrar o Bartolomeu fritinho na panela. Se bem que Bella queria. Pensando bem, Bartolomeu deveria ser bem delicioso mesmo, bem frito e tostado...

Opa... Já estou me distraindo.

Foco.

Cheguei até a janela da casa e como eu sempre soube que ficava destrancada de tanto vigiar Jasper, segurei as bordas da mesma e com apenas um empurrão a abri, tomando todo o cuidado para não fazer barulho algum.

Inesperadamente, usei força demais e não fui rápida o suficiente para acompanhar o ritmo da janela se abrindo. Quando vi, a janela foi com uma força demasiadamente forte e acabei ficando tonta, resultando em minha queda para dentro da casa.

– Ai, Ai senhor – Murmurei baixinho, me levantando do chão enquanto fitava a imensa escuridão ao meu redor.

Eu estava pronta para pegar minha lanterna quando escutei um barulho muito estranho que ecôo em todo o local, fazendo-me dar dois passos para trás, resultando em minha queda novamente, só que para fora da casa.

Levantei o mais rápida que pude e espiei para dentro da janela. O barulho vinha do sofá e assim que meus olhos focaram no local, encontrei Jasper dormido, enrolado em uma coberta florida.

Fé em Deus e coragem. Foi a primeira coisa que pensei quando minhas mãos envolveram minha estaca de madeira que estava presa no cinto. Com apenas um puxão, consegui tirar a estacada do sinto e deixei-a apontada para frente.

Nas pontas dos pés, atravessei a janela. Fui em direção do sofá e com toda a coragem possível, comecei a contar mentalmente até três.

Um. Força na peruca garota!

Um e meio. Ai...Usar um crucifixo na calçinha é um pouco incomodativo.

Dois. Coragem!

Dois e meio. Não se borra nas calças agora!

Quatro. Opa! Pulei um numero!

Três. Se joga garota!

Fechei meus olhos e com toda fé possível, pulei para cima do colo de Jasper. Assim que ele acordou e viu a estaca em minhas mãos, começou a berrar que nem bezerra desmamada.

– Não me mate! –Implorou e então fez careta - Caraca! Que cheiro horrível! – Gritou, tapando o nariz com as mãos.

– Me borrei! – Justifiquei, aflita.

O mais rápido que pude, me ajeitei em seu colo e apontei a faca diretamente para seu peito largo e branco de vampiro.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – Berrou o infeliz, ficando branco igual a trigo.

EU SEI O QUE VOCÊ É! – Berrei de volta, raspando a ponta da estaca em seu peito.

– Fã do Jonas brothers? – Sugeriu.

VOCÊ É UM VAMPIRO!

TA MALUCA? – Ele perguntou, sem duvidas com o coração disparado. Os corações dos vampiros batem?O QUE VOCÊ TA FAZENDO, SUA LOUCA?

Aquele papo furado estava irritando a mim e ao meu senhor. Ele estava era tentando me passar a boba da conversa, o vampiro.

Criatura do inferno caloteira!

NÃO BRINCA COMIGO JASPER! – A ponta da estaca penetrou pelo tecido da sua camisa e comecei a rasgá-la sem dó – É LUA CHEIA, EU SEI QUE VOCÊ SENTE FOME QUANDO ISSO ACONTECE, SÓ ESTOU SALVANDO A HUMANIDADE!

QUE BABOSEIRA É ESSA? – Começou a tremer igual a o vibrador que mamãe tinha em casa.

Afinal, onde é eu estavam as suas prezas?

CADÊ SUAS PRESAS? MOSTRE-ME ELAS, SEU MONSTRO!

EU NÃO SOU UM VAMPIRO, SUA ... SUA ...

SUA O QUE? LOUCA? É ISSO? – Perguntei, depois de ter rasgado toda a sua camisa, agora deixando a estaca novamente erguida - É ISSO QUE ACHA? EU PAREÇO DOIDA? – Eu estava pronta para o golpe final.

CERTAMENTE! VOCÊ ACHA QUE SOU UM VAMPIRO!

NÃO BRINCA COM A MINHA CARA, JASPER. É LUA CHEIA! – Ameacei, deixando a estaca bem visível.

O vampiro não falou nada, ao invés disso, começou a chorar desesperadamente.

AI .. SOU TAO NOVO PRA MORRER! TENHA PIEDADE! – Ele falou baixinho, fechando os olhos. – EU NEM AO MENOS PUDE MANDAR MEU CURRICULO PARA A VICTORIA’S SECRET!

Bem, Jasper sem duvidas estava querendo se safar dessa. E mostrar a piedade a mim, era a melhor forma de fazer isso. Ao invés de sair de cima dele e desistir da ideia absurda, ergui ainda mais a estaca. Respirei fundo e fechei os olhos, deixando a cargo de Deus decidir onde aquela estaca iria parar.

– E lá vai! – Gritei, sentindo todo o poder divino invadir meus sentidos. Levei rapidamente a estaca até o peito da criatura medonha.

AI SANTO DEUS, MINHA NOSSA SENHORA. DEUS! TENHA PIEDADE. AI ... FOI! MORRI. ME LEVE PARA O CEU! O INFERNO É MUITO QUENTE PARA MINHA PELE OLEOSA!

Ao ouvir tantas palavras abençoadas, parei no meio do ato e abri apenas um olho, vendo que a estaca estava a centímetros de seu peito. Seu rosto estava inundado pelas lagrimas e não tinha duvidas alguma que ele tinha feito xixi nas calças. Meu rosto se iluminou ao ver que ele tinha terminado de fazer o sinal da cruz. Aquilo bastou para saber que ele não era um vampiro.

Ah, que pequeninho engano!

– Você não é um vampiro? – Perguntei, ainda em seu colo.

– C-C-Claro que não. – Confirmou, fungando.

– E então, porque naquele dia da festa em que lhe dei alho, você engasgou? – Quis tirar minhas duvidas, agora abrindo os dois olhos, unindo minhas sobrancelhas.

– Sou alérgico a alho.

– Por que você é tão branco?

– Meus pais são albinos, assim como toda minha família.

– E por que você é tão estranho?

– Tenho hepatite C.

– Porque você me deixa atraída por você?

– Ah, o que?

– Ah, nada. – Respondi, envergonhada demais. Bem, nunca ninguém em toda minha vida tinha me chamado tanta atenção. Na verdade, apenas parei para pensar nisso agora. E acho que no fundo, a única explicação que encontrei foi que Jasper certamente era um vampiro, já que me chamou tanta atenção.

Acho que cometi um pequeno engano.

E então, senti uma dor incomoda atrás de meu pescoço e em um gesto repentino, levei minhas mãos até lá e meus dedos tocaram no tipo de uma agulha.

– O que é isso?– Perguntei, meia grogue.

– Que peitos que você tem... – Jasper falou baixinho, olhando vesgo para meu decote.

– Seu tarado... – Tudo estava ficando embaraçado.

E então, a escuridão tomou conta de meus olhos e não vi mais nada.

Edward Cullen, frustrado e com a vida ferrada.

Estávamos na frente do restaurante, apenas esperando para que Jane chegasse. A rua em minha frente não estava nem um pouco movimentada e o único som presente ali era a voz irritante de meu irmão.

– Será que a cenoura 61 vai demorar para aparecer? – Perguntou Emmett, vestido todo de preto.

– Cenoura 61?

– É cara, são nossos apelidos secretos! – Mirou a lanterna em meu rosto, fazendo-me ficar vesgo – Você é a banana 21.

– Por que sou uma banana?

– Você é branco igual a uma. – O retardado justificou. – E meu apelido é melão 88.

– Por que melão? – Me contentei em fazer perguntas idiotas, para ver se o tempo passava.

– Ah... Bem... – Ele olhou confuso para mim. – Eu não sei. – Coçou a cabeça.

Ignorei tanta burrice.

Bem, eu já estava ficando de saco cheio de tanto esperar. Jane me prometeu que estaria ali dali dez minutos e já havia se passado vinte. O plano de distrair Bella deu totalmente certo, já que até agora não tinha me ligado. Aquilo me preocupou um pouco, só que ignorei totalmente o sentimento. Afinal, eu estava muito mais preocupado em achar a fita certa para descobrir qual eram os ingredientes que coloquei dentro da panela.

– A cenoura 61 acabou de aparecer! – Emmett anunciou, mirando a lâmpada para meu lado.

Me virei para trás na direção em que a luz apontava e pude ver Jane correndo. Assim como nós, ela estava trajando roupas pretas. Fiquei olhando impaciente em sua direção, esperando ansiosamente para que finalmente chegasse ali.

– Desculpa pelo atraso! – Se desculpou, assim que chegou perto o suficiente. – Meus pais acabaram me colando de castigo e tive que fugir de casa.

– Tudo bem, vamos entrar logo. – Exigi, encarando as portas do restaurante. – Consegui pegar uma cópia das chaves com o dono.

– Seja bem vinda abordo, cenoura 61 – Emmett piscou para Jane – E banana 21, meus parabéns, você foi eficiente. – Apontou a luz da lanterna para meu rosto.

– Eu vou colocar essa lanterna no seu...

– Pessoal, cadê a Bella? – Perguntou Jane, enquanto caminhávamos em direção das grandes portas de vidro do restaurante.

– Eu disse que o restaurante era no bairro da Danguerous Fumes 69 – Ri sozinho, pegando as chaves em meu bolso. – Ela deve estar super perdida.

– Espera ai! – Jane parou abruptamente e fizemos o mesmo.

– Não empaca no caminho, cenoura 61. – Meu irmão avisou, mirando a lanterna no rosto de Jane.

– Você mandou Bella para o bairro mais perigoso da cidade? – Perguntou, ficando vesga por culpa da luz.

– Sim.

– Já que não podemos mandar para o inferno. – Meu irmão acrescentou.

Jane pareceu preocupada por alguns instantes, até que mordeu os lábios e me fitou.

– Olha, temos que ligar para ela e dizer para sair de lá.

Eu e meu irmão ficamos quietos, em sinal de recusa. Por que raios de motivos Jane queria que ligássemos para a maldita?

– Seu plano não está aprovado pelo conselho, cenoura 61. – Indagou Emmett, ajeitando a toca na cabeça.

– Nem pensar. – Acrescentei.

Estava tudo escuro e eu sabia que estávamos perdendo tempo. Ficamos vários minutos em silencio, sem que pegássemos nosso celular ou fizesse qualquer coisa para poupar a maldita de se lascar lá no bairro. Jane estava sendo muito boa para ela. Todos sabiam que Bella não merecia ser poupada.

– Olha, me passa o numero dela. É serio. – Jane pediu, suspirando.

– Nem pensar. Ela merece, Jane. – Tentei convencê-la – Ambos sabemos das coisas que ela fez com você. Estamos sendo muito legais em não mandar Bella direto para o inferno.

– Ela fez sim muitas coisas comigo. Só que nunca me colocou em perigo nem nada. Pessoal, é muito perigoso!

– Bem, e é por ser perigoso que meu mano mandou ela pra lá. – Pela primeira vez, Emmett falou algo que prestou.

– Por que toda essa preocupação com ela? – Perguntei para Jane, curioso.

Jane demorou certo tempo para responder. Me perguntei o por que de tanta preocupação e fui paciente o suficiente para esperar que respondesse. Emmett já não teve muita paciência, pois sua cabeça caiu um pouco para o lado e em poucos segundos estava roncando baixo.

– Vai me responder ou...

– Eu estou tão preocupada com ela... Porque...

– Por que?

– Diz logo! – Um motoqueiro que estava passando por ali gritou, buzinando.

– Eu sou a irmã de Bella! – Jane gritou.

Ah, meu Deus.

O motoqueiro instantaneamente bateu a moto contra um poste e caiu no asfalto. Emmett soltou um berro e em poucos segundos caiu inconsciente no chão. E eu fiquei boquiaberto.

E então, senti uma dor incomoda em meu braço e instantaneamente levei minhas mãos até lá, encontrando uma pequena agulha.

Jane soltou um grito baixo e levou suas mãos para trás de seu pescoço.

Não tive tempo de perguntar o que estava acontecendo. Não tive tempo para nada.

Tudo começou a escurecer diante de mim enquanto eu perdia meus sentidos. De repente, perdi a noção de onde eu estava.

– Jane tem uns peitos legais. – Escutei o idiota de meu irmão falar, com a voz grogue.

Finalmente, tudo escureceu.

Bella Swan, patricinha mimada.

(Com muito orgulho!)

O cheiro de pobre estava impregnado no ar.

Eu estava dirigindo meu carro, passando pelo monte de buracos. Ao mesmo tempo, tentei ligar para o Cullen imbecil, fazendo minhas tentativas serem em vão, pois a ligação caia diretamente na caixa de mensagens.

“Aqui é o Emmett, irmão do manezão que você esta tentando ligar. Eu sou alto e moreno, procuro por uma gatinha que está afim de curtição e... Bip.”

Já cansada de escutar tanta besteira diversas vezes, finalizei a ligação e joguei meu celular no banco do passageiro. Aquele Cullen idiota havia me enganado, me mandando para o bairro mais pobre e perigoso da cidade inteira. O que ele estava pensando da vida? Ah, a vingança iria rosa e purpurinada para aquele infeliz!

Já cansada de ver tanta gente pobre em um único só lugar, visualizei uma rua que me faria voltar na direção de onde eu estava vindo. Guie o carro na mesma direção e percebi que havia um mendigo deitado no meio do caminho. Parei o carro, irritada.

Os pneus iam ficar sujos de sangue. Sangue de gente pobre! Caso eu passasse por cima, claro.

Buzinei varias vezes e não adiantou em nada. O mendigo continuava deitado, coberto por um saco plástico.

Irritada, abri a porta do carro e sai. Os saltos de meus pradas afundaram naquela lama vagabunda e quase cai um tombo.

Vamos lá, seja corajosa. Só cuidado para não chegar muito perto e ser infectada pela pobreza!

Andei a passos largos na direção do mendigo todo encolhido. As luzes vindas do farol do carro iluminavam o saco plástico que cobria aquele ser.

Assim que cheguei perto o suficiente, o cutuquei com meu salto.

– Oi, queridinho! – Gritei, para que ele escutasse. – Você está impedindo minha passagem. Se não sair do meu caminho, vou passar por cima, viu?

Inesperadamente, senti o tipo de uma picada em minha nuca e instantaneamente levei minha mão em direção da dor. Meus dedos envolveram o tipo de uma agulha.

O que estava acontecendo?

Não tive tempo de pegar meu spray que estava prezo no meio de meus peitos. O mendigo que estava coberto pelo plástico, agora me encarava com um sorriso estampado no rosto. Ele nem ao menos era sujo!

– Que peitos bonitos você tem! – Elogiou.

E então, cai inconsciente naquele chão impregnado de micróbios de gente pobre.

Edward Cullen

Abri meus olhos.

Enquanto eu sentia uma pontada incomoda em minha cabeça, tudo foi ganhando forma e cor diante de meus olhos.

Eu me sentia quentinho e aconchegado. Tirando a dor em minha cabeça, pude concluir que meu corpo estava sem arranhado algum. Assim que minha visão ficou nítida o suficiente, vi o rosto de Bella muito perto do meu.

– Puta merda! – Gritei, me afastado imediatamente.

Assim que me afastei, cai no chão. Ao olhar para meus pés, vi que eu estava apenas usando minha boxer preta.

Temendo pelo pior, me levantei do chão e encarei uma casa com dosel, onde há minutos atrás eu provavelmente estava deito. Engoli em seco assim que vi Bella deitada.

Ela estava deitada na cama, me encarando apavorada. O pior de tudo era que ela estava trajada com um imenso vestido branco de noiva.

Fiquei paralisado. Estávamos em um quarto. Ao longe, perto de uma porta, estava amontoado um terno, assim como um buque de flores.

– Por que está me olhando com essa cara de pamonha, Edward? – Bella perguntou. – E por que diabos estou deitada em uma cama com você?

– Se olhe no espelho. – Pedi, apontado para um espelho que estava posicionado na parede, onde eu encarava meu corpo seminu.

Ela se levantou da cama com apenas um salto e quando viu sua imagem refletida no espelho, soltou um berro.

Não me importei em correr o mais rápido que pude dali, só para descobrir onde eu havia me metido.

Eu estava paralisado demais encarado Bella, trajada com seu vestido de noiva.

Nossa imagem refletia no espelho, indicando o óbvio.

Bella Swan

Eu havia acordado na mesma cama que o Cullen.

Eu estava trajando um lindo vestido de noiva. Meus cabelos caiam em cascatas até minha cintura e percebi que eu não estava usando nenhuma peça de roupa intima. Ao longe, o espelho refletia a imagem de Edward, enquanto me olhava apavorado. Ele estava usando apenas uma boxer preta.

A ultima coisa que eu me lembrava, era do rosto sorridente do mendigo. E depois... Absolutamente nada. Como eu havia parado na mesma cama que o Cullen? Quantos dias se passaram? Onde eu estava?

O que havia acontecido?

Notei algo diferente em meu dedo e levei minha mão até meu campo de visão.

Foi quando vi.

Meu dedo estava envolvido por uma pequena circunferência dourada, mais conhecida como uma aliança. Apavorada, olhei para a imagem do Cullen através do espelho e vi que ele olhava para seu dedo, onde também estava exposta uma aliança igual a minha.

E então, todos os fatos se ligaram e me levaram para uma infeliz conclusão.

Eu estava casada com Edward Cullen.


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Notas finais do capítulo

Merece ou não ganhar a 2° Fase? Isso fica de acordo com os pedidos das minhas leitoras.
Sim, finalmente a irmã de Bella foi revelada... Como vocês acham que ela vai reagir? EDWARD E BELLA CASADOS? Como vocês acham que irão conviver com isso?
Só vão saber se O NOVATO ganhar uma 2° Fase, certo? COMENTEM!
Bem, sei que demorei séculos - por assim dizer - para postar o tão esperado capítulo. Peço a vocês minhas desculpas.. Digamos que eu não estava passando por uma fase muito boa escrever comédias e tudo mais.
Só que agora estou de volta e com ideias mais engraçadas do que nunca.
Quero agradecer eternamente a todas as garotas que vieram até mim - principalmente a MIH BLACK - e pediram por O novato, não uma, mas milhares de vezes.
São principalmente vocês, que fazem essa Fanfic acontecer.
Como ON foi minha primeira fic, eu sinto certa ligação com a história e eu não poderia abandona-la de jeito nenhum.
Por favor, comentem e deem suas opiniões.
SIM OU NÃO PARA UMA 2° FASE?
COMENTEM!!!!!!!!!!!
Até a próxima e muito obrigado!
Ruan.



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