Aos poucos, mais mantos foram aparecendo. No total eram doze dos Volturi, Jane comandava e reconheci alguns dos outros. Demetri, Felix e Alec estava logo atrás dela. Os outros eram disconhecidos a mim. Jane observava, ao longe, nosso grupo. Estavamos em vantangem, ela percebia e sua expressão desmoronou levemente. Felix encontrou meu olhar e sorriu, o que me causou um leve tremor. Se eu seria o alvo dele, em lutador profissional, Jacob não teria chance. Abracei Jake com força tentando me controlar, sempre dava certo.

Jane parou a menos de vinte metros e Carlisle foi ao seu encontro. Esme estava aflita e Rosalie foi para o seu lado ampara-la.

- Como você não viu que eles viriam Alice? - ouvi meu pai perguntando.

- Eu não sei Edward. Aro deve ter contado a ela e aos seus guardas como funciona minha visões.

- O que eles querem Edward? - perguntou minha mãe.

- Eles possuem um recado de Aro. - podia ouvir a raiva no voz de meu pai. - Fique calma Bella, eles não vão nos atacar.

- Tem certeza Edward? - perguntou Esme, ainda aflita.

- Tenho. Aro deu ordens. E nos atacar não é uma delas.

Esme relaxou um pouco. Carlisle parou diante a guarda Volturi, calmo como sempre. Não podia saber se minha mãe o estava protegendo com seu escudo, mas pela forma como meu pai estava, o escudo já estava em volta dele. Jane fez sinal para que a guarda relaxasse.

- Bem vinda Jane. - disse Carlisle em tom de confraternização.

- Olá Carlisle, Aro manda lambranças.

- Diga que mando as minhas.

- Aro soube que a preciosa Renesmee está comemorando seu décimo sétimo  aniversário. Pediu para que entregasse a ela um presente. - anunciou Jane e mostrou um pequeno baú ornamentado. - Pediu que fosse entregue em mãos da aniversariante.

- Claro. Nessie pode vir até aqui, minha querida?

Olhei para meu pai, que assentiu, segurando uma das mãos de minha mãe. Sorri para ela tentando acalma-la. Os demais estavammais relaxados. Quando dei um passo em direção a guarda, Jacob segurou minha mão e senti que ele estava tremendo.

- Não vou deixa-la ir até lá. - sussurou.

- Jake, eu tenho. Confie em mim nisso. Vou ficar segura. - toquei seu rosto mas, sem mostrar nada. Beijei de leve seus lábios e aos poucos fui me afastando dele. - Confie em mim.

Ele assentiu e eu fui me juntar a Carlisle. Fiquei frente a frente com Jane volturi, meu rosto não transparecia nada, mas minha mente estava a mil. Olhei Jane mais por cortesia, do que por vontade.

- Olá Jane.

- Olá criança, trago um presente de meu senhor Aro, ele espera que goste.

- Agradeceria se transmitisse meu muito obrigada ao seu senhor. - ela estendeu o pequeno baú e eu o peguei.

- Aro deseja ve-los em breve. - disse ela a Carlisle.

- Diga que estaremos esperando. - respondeu ele.

- Claro - Jane sorriu e fez sinal para Felix se aproximar. - Felix, vamos para casa.

- Sim - respondeu, obediente em seguida, se vou para mim. - Foi um prazer revela depois de tanto tempo Renesmee, está encantadora.

- Obrigada - respondi automaticamente. Minha mente mente gritando para se afastar, porém manti a postura.

Depois de sorrir e piscar, Felix ordenou que a guarda recuasse e Jane psrtiu do mesmo modo como chegou. Quando tivemos a certeza que que tinham partido, relaxamos. Fui até meus pais, que me abraçaram forte. Em seguida, fui até Jacob, que me pegou nos braços.

- Nunca mais faça isso comigo Nessie.

- Foi necessário. - beijei seu pescoço e virei a cabeça para meu pai.

- Pai, pensei que eles iriam demorar décadas para nos procurarem novamente.

- Eu também, mas parece que subestimamos os Volturi. Principalmente Caius.

- O que faremos agora Edward? - perguntou Jasper.

- Nos preparar. Eles vieram aqui pelo aniversário de Nessie, mas Aro tem outros planos. Eles faram questão de que Alice os vejam. Eles não vão trazer testemunhas dessa vez.

- Então será uma guerra" - tio Emmett, como sempre, estava empolgado com a ideia de lutar.

Virei meu rosto para o peito de Jacob, tentando conter as lágrimas mas, não funcionou. Elas transbordaram e molharam a camisa de Jake. Ele tentou me consolar, afagando o alto de minha cabeça.

- Não tem como evitarmos? - perguntou Carlisle.

- Não dessa vez. - respondeu meu pai com aspereza na voz.

Todos ficaram tensos. Senti Jacob me puxar para mais perto.

- Um ou dois meses. - dessa vez foi Alice que nos respondeu. - Caius está decidido.

- Vamos ter que nos unir navamente. - disse Carlisle. Vovô sempre foi contra violência e tirar a vida, mesmo de vampiros como os Volturi, era um sacrificio para ele.

- É a unica solução. - comentou Jasper.

De um modo desagradavel, minha festa de aniversário se tornou um pesadelo. Jacob me levou para o quarto de meu pai. Sentou-se na cama comigo. Meus pais, logo em seguida, entraram também. O baú, que estava o presente de Aro, ainda não havia sido aberto por mim. Um pequeno envelope estava preso a ele. Eu o li.; De certa forma, a mensagem era aterrorizante.

"Querida Renesmee,

        Estou ancioso para vê-la novamente.

        Presenteio-a com esses belos presentes.

        Espero que seja digno de tua perfeição, de tua beleza.

        Desejo que se junte a nós, em breve.

                                                                     Aro."

- Eles me querem. - a certeza de minhas palavras era evidente. Abri o baú. Dentro, uma espécie de tiara, muito preciosa, brilhava. E ao lado, um pequeno anel com o brasão Volturi. - Eles virão me buscar.

- Não vou permitir que cheguem perto de você. - garantiu minha mãe. - Eles não vão leve-la.

- Eu prefiro morrer lutando, do que me juntar a eles.

- Eles não vão encostar em você. - disse meu pai. - Aro ainda quer muitos de nós.

- Pai, eles virão com tudo.

- Jacob cuidará de você enquanto...

- Não. - interrompi. - Não vou deixar que lutem sozinhos. Não vou fingir enquanto minha familia é massacrada. Eu quero ajudar, quero lutar.

- Nessie não acho que... - começou minha mãe mas, eu não deixei continuar.

- Eu. vou, lutar.

Depois coloquei as mãos na rosto dela e lhe mostrei o que aconteceu naos antes. Mostrei todos na clareira. O pânico dela ao ter que tirar o escudode Carlisle e Edward. O meu sofrimento quando percebi que teria que deixa-los se não desse certo. A minha vontade de ajudar. " Agora eu posso fazer a diferença. "

Depois, toquei o rosto de meu pai e mostrei nós três na clareira, juntos. "Eu sei que posso." e mostrei mamãe treinando com Kate. "Eu posso, tem algo que eu queria contar lembra?"

- E o que você queria contar? E na que isso se encaixa com a luta? - perguntou meu pai.

- Eu tenho um dom, que é o inverso do seu. - disse.

- Exato. Eu escuto os pensamentos na mente de alguém, você os coloca. Mostra o que quer ou está pensando com o toque. - confirmou meu pai.

- Certo. E recentemente, descobri que tenho o dom inverso da mamãe, e ao9 mesmo tempo igual. Eu também sou um escudo.