Escutava vozes, não conseguia erguer minhas pálpebras elas pareciam pesadas. Escutava e sentia alguém ao meu lado, mexi minha mão direita onde eu podia sentir uma agulha intravenosa na minha mão.

 _ Mãe.. – murmurei.  Apertei a mão da pessoa, ela respondeu quase de imediato. Eu sabia que estava muito tempo deitada, pois me sentia dura, como se não tivesse me mexido a horas, talvez dias.

_ Ah, miga já estava ficando preocupada, o medico disse que você iria acorda logo, logo. Mas eu não pensei que seria assim tão logo, Bellinha eu fiquei tão preocupada, eu, eu. Sabe o medico disse que pode ter sido cansaço, por você não ter dormido bem esses dias, e também porque você não tinha comido nada. Pelo menos eu acho – Aquela era a Alice, já que ela não parava de falar.

_ Ah Bellinha, ele falou que já ia passar aqui, sua mãe acabou de sair, teu pai ficou em casa. E Ed, queria falar com você, e disse que depois então fala com você. – ela continuou. - ficamos tão preocupados, Cal, estava de plantão ontem, então ele te examinou, pediu exame de sangue mais quem vai da uma olhada hoje em você é um medico e psicólogo o, como é o nome dele? Ah sim o McGregor, poiser Bellinha – ela terminou. – Como se sente?

_ Ham, com fome e enjoada, e minha boca ta com um gosto horrível. – falei, e nessa hora o tal doutor entrou, eu me sentia estranha, não muito confortável. Bem, desde que comecei a morar em forks, o meu medico que sempre me examina era o Carl, e agora aparece um psicólogo. Eu tenho certeza que eu não sou louca. Eu acho.

_ Então Isabella, como se sente? – ele perguntou

_ So Bella, por favor, na verdade me sinto, cansada. E ... – e nessa hora o celular de Alice toca. _ Desculpa Bellinha, preciso atender, me encontra lá embaixo. – ela murmurou, e se retirou.

_ Então como eu falava, e com dor na cabeça, muita dor de cabeça. – terminei.

_ No começo, você vai ficar muito cansaço. Olha precisamos conversar, é o seguinte. Você parece bem melhor, do que quando apareceu aqui. – ele disse, com uma voz zombeteira. – Bella, é o seguinte, eu tenho uma noticia boa e outra ruim- ele falou. Que ótimo.

_ Ah Dr. Então me diga logo, ahh... A ruim. – falei, melhor a ruim já que a boa agente se alegra.

_ Então senhorita, você vai sentir muito dor de cabeça, já que bateu a cabeça, nada que um remédio não resolva. E outra seus exames me disseram que talvez você devesse comer menos porcaria e mais comidas saudáveis. Além que não é muito bom nessa sua idade, e você pode pegar uma anemia, coisa que não queremos. - ele falou.

_Ok, eu vou tentar – respondi – Essa com certeza foi ruim em Dr.

_ Ah boa, senhorita é que você ainda esta grávida – nessa hora congelei – o que é muito bom já que você esta com o sangue fraco... – ele ainda continuou.

_ Não, não exame errado doutor, eu não posso estar grávida, eu tomo anticoncepcional... – falei

_Ah querida, você não sabia? È o seguinte, o anticoncepcional pode falhar de 1 de 1000 mulheres, ou você pode ter se esquecido de tomar, quando você esquece ou para, ele perde o seu efeito imediatamente – ele me respondeu, e por um momento me lembrei de um dia – E o que se indica, você deve estar com quase 1 mês.

_ Dr. Isso é quase tão impossível... – comecei a falar.

_ Olhe, vou fazer algumas perguntas ok? – ele falou. – 1° Sentiu algum desejo? Além de chorar- pensei.

_ Na verdade não.

_Outra, algum enjôo estranho? – ele perguntou.

_Nã-o, não espere perfume, so de pensar já fico enjoada – falei.

_Ganho de peso ou sensibilidade nos seios? – perguntou.

_Eu sempre ganho sensibilidade, antes da menstruação. Você falando, eu ate me sinto um pouco idiota, por não perceber, ou seilá, evitar essas brigas. È isso reconciliação, como fui idiota. – respondi já bem animada.

_Isso pode sim resolver seu problema, Alice me contou que você não estava muito vem, sabe brigas com o namorado sempre se resolvem com um bom motivo e eu acho que isso é um bom motivo. – Doutor falou.

Eu me arrumei, tirei o soro, ajeitei meu cabelo, falei:

_ Desculpe doutor, acho que isso é um estou de alta. Eu realmente preciso ir. – falei saindo da sala, nem olhei pra trás, e fui logo atrás da Alice, porque ela é irmã e agora tia.

No caminho do 64°andar eu fiquei pensando, que talvez ele fosse pelo menos me escutar, e agente pode começar de novo. Alice vai ficar tão feliz, mas, como eu pude ser tão negligente, tão irresponsável. E eu ate sei qual foi o dia, o meu encantado 8° mês de namoro. Realmente o dia que fiquei presa com Alice e acabei esquecendo de tomar meus remédios, como fui burra. Mas pense bem Bella, pode ser um sinal que talvez vocês não precisem dar nenhum tempo e que éramos pra ficarmos todos juntos.

De longe avistei Alice, que parecia suplicar, quase chorando. Não definitivamente ela estava soluçando e ainda estava no telefone. Tem o que 20 minutos que ela estava no telefone. Quando eu sair do elevador e que tinha me visto, ela falou mais algumas coisas me olhou e desligou.

_ Alice, você esta bem – perguntei a abraçando.

_ Ah, Bella. Edward vai embora, ele ia ti contar ontem, mas você passou mal. Ele recebeu um pré- curso em Londres e vai passar lá 2 anos, quando ele voltar vai ser só pra ficar alguns anos a mais na faculdade. Ah Bella. E-eu nem posso fazer nada – ela falava entre soluços. – E ainda me disse que seria melhor até não falar com você pessoalmente, e me mandou eu ti dar um recado, disse exatamente assim: Alice diga a ela que é so um tempo pra mim, e que quando voltar vai ser como era antes, mas que ela não me procure nada me vai fazer desistir dessa proposta. 

_ Alice eu tenho um motivo – falei já sem graça. – E se ele me compreender e aceitar talvez tudo se resolva. – falei

_Ah Bella, Edward está tão confuso, eu nem sei... O que? Você tem um motivo? Me diga logo Bella, diga agora! – falou.

_ Ah, Alice eu, e-eu, quer dizer nós, Alice você vai ser tia, pronto falei. – Alice ficou sem reação e depois começou a chorar, como uma louca.

_ Alice, eu sei que foi imprudente e sei o que você deve ta pensando, deve achar que sou louca, e que so faço besteira, e que... – comecei a falar.

_ Bella, cala a boca. Isso é tão perfeito, tão lindo e fofo. Vai ter uma Bellinha que vai me chamar de titia, eu vou mimar tanto ela. Ah Bella você vai ser uma ótima mãe e eu vou ser a tia mas perfeita do mundo – parecia que Alice não ia mas parar de falar.

_Alice agente precisa ir pra sua casa e contar pra ele – falei as pressas

_ Bella, ele esta no aeroporto, por isso estava chorando. Ele nem se quer quis se despedir de nos duas, ele me ligou e disse que já estava quase embarcando e que iria me ligar pra saber de você de lá. – ela começou a chorar de novo.

_Alice, me leve ao aeroporto agora, deve dar tempo – comecei a me desesperar.

O caminho foi torturante e meio frustrante, não podia fazer nada até chegar lá. Me sentia impotente e mesmo tempo nervosa, como ele reagiria a esse fato, como? Era essa a pergunta, Alice parecia muito e muito nervosa mesmo. Eu comecei a me sentir fraca, droga de doenças. Bella se concentre nos seus objetivos, mas quanto mais eu pensava mais minha cabeça doía. Eu estava a ponto de explodir em lagrimas quando vi que logo na frente estava se formando um trafico, com muito esforço Alice conseguiu ou foi desespero também passar por aquele monte de carros.

_Bella, eu não sei se consigo chegar a tempo, eu me sinto tão inútil agora. – respondeu

_ Lice, se não fosse por você. Eu nem saberia que ele estaria indo embora, e nem estaria agora atrás dele. – respondi

Foram 30 minutos torturantes e faltavam apenas 15 minutos para o embarque. Na quele momento Alice estava me ajudando muito, nem tanto ela mandava eu parar de correr pra não assustar o bebê.

Como o aeroporto era meio confuso tive que me apressar pois já chamavam pela ultima vez, de longe lá estava ele. Lindo, um pouco esgotado, distraído mais lindo. Usava uma camiseta branca e por fora usava uma jaqueta preta, usava aquela calça dele surrada, aquela maldita calça que usou a algumas semanas atrás.

Alice não poderia me segurar por muito tempo e sair logo correndo. Antes que ele fosse embora e não desse tempo de saber o que eu tinha pra falar.

_ Edward eu preciso te dizer uma coisa!!! – sai gritando

Alice tentava me acalmar ao lado dele, mais ele apenas me olhou e disse :

_ Eu já sei.

Eu pensei Alice, olhei pra ela, e ela negou com a cabeça.

_ Bella, ninguém me contou nada, eu apenas já sei.

_Isso não é nada pra você? Perguntei.

_ Não bella, não é. Eu so preciso pensar, um pouco. Talvez daqui a 1 ano eu volte,

Eu não agüentei e comecei a chorar,

_ Você não pode fazer isso comigo, me deixar assim.

_Bella entenda, não há nada que me faça ficar aqui agora, eu so não consigo.

_Ed, mais e nois? – falava aos prantos.

_Bella, eu vou te ligar eu so preciso de talvez alguns meses, eu preciso saber de meus sentimentos.

Mais eu o amo tanto, e mesmo o fato de que vamos ter um filho junto não o faz ficar aqui, oque faria? Eu? Acho que não.Edward não é um homen de uma mulher só. E como ele querer  ele nunca irar conhecer o filho, se tudo isso depender de mim Pensei comigo mesma, enquanto ele se afastava e me deixava ali com Alice chorando e desolada.

_ Bellita, ele vai voltar, eu tenho certeza. Talvez o incidente de dois dias atraz tenham o deixado confusa, você saber Bell’s que a Tania não presta e iria acabar fazendo uma coisa dessas.

Edward se virou já quase no portão de embarque e gritou : _ Irei ligar eu prometo. Mais como muitas promessas eu não acreditava mais naquelas 

_Alice me prometa uma coisa?

_ Qualquer coisa Bell – falou fazendo beicinho.

_ Me prometa que nunca, eu falei nunca Alice, você ira contar qualquer coisa da minha gestação!

_ Bell, mais ele é o pai e ...  – ela dizia.

_ Pra mim deixou de ser quando saiu dessa cidade.Agora me prometa.! – Disse.

_ Ah ta certo. – Ela disse, mais isso não foi um eu prometo, pensei comigo.Alice podia muito bem botar com a língua nos dentes.Mais ele já sabe que estou grávida, não é como se ele esperasse que eu abortasse né? Nunca, nunca, ele não seria tão baixo. Ela o amava tanto que sentia ódio, por fazer aquilo com ela. E era muito ódio.

Naquele momento só queria ir pra casa e descansar.

Quando cheguei na mansão fui logo na frente e subi as escadas pra ir logo pro meu quarto, na minha cama estava Renée, ela com aqueles lindos olhos azuis, que um dia quis herdar me olhou e disse:

_ Você já sabe né? Que ele se foi? – ela sussurrou.

Era agora ou nunca, eu precisava falar pra ela sobre minha gravidez. Mas não saia absolutamente nada. Cheguei perto dela, ela me abraçou forte e eu apenas assentir. _ Querida... – ela começou

_ Sei que esta triste e que precisa desabafar, estamos todos aqui Bella...

_ Mãe, eu- eu... – tentei falar. -  Ah mãe me sinto tão inútil e tão burra, como pude pensar que minha gravidez fosse, seilá o deixar aqui comigo. Mas ele simplesmente pega suas coisas e me deixa aqui com um filho. E nem sequer ia me dizer que ia embora.

Renée ficou parada, e depois eu tinha percebido que tinha falado rápido de mais, comecei a chorar muito, esperando ela digerir tudo, foram exatos 5 minutos sem Renée dizer nada, então ela me abraçou forte, e ficou repetindo que tudo iria ficar bem, e que eu tinha uma família pra me apoiar.

Depois disso toda manha Renée e Alice me levavam o café as 7h, as 9 um suco, ao meio dia o almoço e me forçavam a descer e respirar um pouco de ar puro.

No mesmo dia que ele foi embora, todos da casa já sabiam o ocorrido, alguns ficavam calados, outros meio que me ficaram sem entender o porque do surto de Edward, principalmente Jazz.

No mesmo dia, logo após Alice sair escutei uma batida na porta  e disse pra entrar pensando que talvez Alice tivesse esquecido algo. E lá esta Rosie e emm de mãos dadas na porta. Logo me sentei e disse:

_Rosie por favor, seu sei que fui burra e irresponsável, eu já sei disso e não quero escutar isso de mais ninguém principalmente de você – falei me sentando na cama. Ela se aproximou e disse:

_Bella, eu não vim aqui ti julgar, quem sou eu pra julgar alguém. Eu so queria saber se estar tudo bem com você, dizer que vou ti apoiar em qualquer coisa. E eu não me importo se eu vou ser tia. Eu, e-eu ah Bella, você deixa eu pegar na sua barriga? – essa pergunta me pegou de surpresa, sabia que ela amava crianças mais era tão estranho.

_ Ah Rosie... – comecei a chorar e ela veio me abraçar. Logo na porta vi Emm, um pouco distraído, quando ele me pegou olhando pra ele, logo abriu um sorriso maroto. Me coloquei de pé na cama e abrir meus braços pra ele vim me abraçar, e ele fez isso e logo saiu com a Rosie falando que eu precisava descansar.

Na porta ela disse: _ Quero ser a madrinha viu?

E eu respondi: _ Vou pensar Alice disse que também queria. – e rimos.

Logo depois do meu cochilo a noite Jazz veio e não ficou muito tempo, ele parecia um pouco confuso, disse que Edward não faria isso comigo, e que se eu precisar de algo ele estaria ali pra me ajudar. E o meu maior medo era Charlie, ele já sabia do ocorrido, mas ainda não tinha vindo falar comigo.

Passei o dia com Alice no meu quarto, Emm foi lá me animar um pouco. E no final da noite meu pai e Esme entraram no meu quarto pra deixar meu jantar, Esme chegou me abraçou, falou que eu já fazia parte da família e Carlisle depois vem aqui falar com você. Ele ainda não sabe, e saiu.

Charlie apenas me olhou sentou na cama ao meu lado, me abraçou e disse:

_Querida você tem uma família que te ama e vai ti apoiar em todas suas decisões. E saiu. Foram poucas palavras mas foram palavras que iam me marcar pra sempre.

Principalmente uma: Decisões. E eu tinha muitas.