Bem Real escrita por Evellyn e Clarissa


Capítulo 10
Il Ballo del Volturi


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI POOOOVO! :D
TÔ DE FÉÉÉÉRIAS!!!!!!!
Sabe o que isso significa? Capítulos saindo mais rápidos e fanfics finalmente saindo do lugar :D
Entrei de férias ontem e fiz o cap hoje da fic, espero que tenha ficado bom :) logo ponho o proximo.
Muito obrigada SUAS LINDAS pelos reviews *---*
ATEEEENÇÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO
1 - Coloquei alguns hiperlinks na fic que quero que vcs vejam para atiçar a imaginação de vocês.
2 - O que me inspirou (ou seja, não copiei, fiz minhas adaptações) esse baile foi o Baile do Duque que tem em Veneza. Aqui para vocês terem uma idéia: http://www.youtube.com/watch?v=INY0bQ4ozo0
Não detalhei muito na fic pq tava sem paciência u.u'
Recado dado, agora boa leitura :)



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– Eu estou ridiculamente ridículo! – Emmett disse depois de se olhar no espelho e ver como Alice tinha o vestido.


Ele estava de smoking, com direito a gravata borboleta e um sapato de verniz. Ele usava uma máscara preta igual a de todos os outros homens, com detalhes dourados na borda e bem ao estilo vienense.


– Não, você está elegante. Como não está acostumado com isso acha que é ridículo, mas a sua noção de bem vestido é que é ridícula. – Alice disse séria. Ela odiava ter as suas produções insultadas.


– Alice, eu não sei porque, mas sempre que você fala eu só escuto “blá, blá,blá” e mais nada. Realmente não entendo a sua língua de anã. – Emmett disse carrancudo, ele estava odiando a sua roupa e queria forçar Alice trocar o figurino.


Eu acabava de entrar na sala do hotel, já estava pronto e esperava por Bella que ainda estava sendo arrumada por Rosalie e Esme. Carlisle conversava na outra sala com os metamorfos, e eu estava escorado na parede junto com Jasper e Jacob olhando com tédio para o Emmett que ameaçava começar uma birra daquelas.


Assim que Emmett percebeu a minha presença ele me mediu de cima à baixo e depois fez o mesmo com Jasper e Jacob. Sua mente registrava com indignação as nossas vestimentas. Eu estava com uma calça jeans escura, um sapato de couro preto, uma camisa azul e um blazer de veludo. Jasper usava uma calça social preta, um sapato de couro, uma camisa preta e uma jaqueta militar que Alice havia feito para ele com detalhes dourados. Já Jacob usava uma calça jeans escura com manchas claras, uma camisa branca, um tênis preto e uma jaqueta preta de motoqueiro.


Estávamos vestidos para o baile que iria começar dentro de alguns minutos no castelo dos Volturi. Há oito dias recebemos os convites e a dois estávamos na cidade nos preparando fisicamente e mentalmente para o que iriamos enfrentar. Estávamos bastante tensos sem saber como as coisas iriam proceder. Só esperávamos que tudo desse certo.


– Por quê não posso ter uma roupa legal que nem a do Edward? Ou a do Jasper? Até o Jacob está melhor do que eu. – ele disse fazendo um enorme bico.


– Porque eu queria um look “despojado chic” para eles, de acordo com a personalidade de cada um. Como não da para levar sua personalidade em consideração, eu resolvi ignorá-la e tentar transformar em algo descente. Claro, tive que abusar já que não é fácil mascarar as suas retardatices. – Alice disse sorrindo sarcástica.


– Eu continuo ouvindo só “blá, blá, blá”. – Emmett disse revirando os olhos. – Quer saber? Que se dane! Vou me vestir do jeito que eu quiser. – dito isso Emmett arrancou a gravata borboleta fora, tirou o colete e a camisa de dentro da calça, abriu alguns botões da camisa e colocou o blazer por cima. – Viu? Eu também posso ficar um “despojado chic”.


– Acho bom você não se atrever a falar comigo durante um século. – Alice disse e logo depois se virou saindo da sala pisando firme.


– Baixinha dos infernos. Você precisa pegar ela de jeito mais vezes Jasper, assim esse estresse e a loucura dela diminuem.


– Você não pega a loira de jeito há quantos séculos então? Porque aquela lá transpira estresse. – Jacob disse sorrindo sarcástico arrancando uma risada minha e de Jasper.


– Só para deixar claro Emmett, minha vida íntima não é da sua conta. – Jasper disse ficando sério. Ele detestava esse tipo de liberdade.


– A gente mora na mesma casa e não é da minha conta? Seu quarto é do lado do meu e não é da minha conta? Você rachou a parede do meu quarto com o encontrão que você deu com a Alice e não é da minha conta? Vai tomar no...


– Emmett! Pelo amor de Deus cala a boca. – eu disse por fim prevendo uma possível briga resultando em roupas rasgadas uma Alice histérica.


Emmett bufou e se virou para o espelho para arrumar sua máscara que estava um pouco torta.


– Cara, estou tão gato que até eu me pegava. – Emmett disse dando um sorriso zombeteiro.


– Você precisa rever os seus conceitos de “gato”. – Jacob disse tirando sarro.


– Vou relevar só porque você vai sozinho ao baile e eu estou com dó de você. – Emmett disse sério.


– Estamos prontas. – Rosalie disse entrando na sala.


Ela usava um vestido tomara-que-caia longo vermelho-sangue que tinha uma enorme fenda na frente, bordados prateados no busto e um sapato preto. Logo atrás veio Alice em um vestido rosa de alça fina, com um leve decote, ele definia seu corpo até o quadril e depois se abria. Esme usava um vestido verde, tomara-que-caia longo que tinha tiras bordadas que passavam por seu busto e cintura.


Por ultima estava Bella com um vestido azul-escuro longo, de alça fina, tão delicado na frente que definia suas curvas sutilmente, mas era ousado nas costas que era aberta com uma borboleta bordada delineando a lateral de seu corpo. Eu fiquei de quatro por ela na mesma hora e louco para beijar aqueles lábios tingidos com batom vermelho.


Todas elas usavam uma máscara preta de renda que cobria apenas os olhos e dava um ar sensual e misterioso. De repente, eu me sentia como um mendigo. Me sentia mal vestido e indigno de estar na presença de mulheres tão lindas e maravilhosas.


– Gente, vocês acham que estamos apropriados? Quer dizer... vocês estão tão arrumadas e a gente...


– Tão mendigo. – completei a frase de Jacob e as garotas soltaram um leve risada.


– Bobagem Edward, vocês estão perfeitos. Acredite em mim, todos os homens nessa festa vão estar vestido bem demais, tentando exalar poder e riqueza, ao verem que vocês não precisam disso vão desbancar um monte de vampiro de nariz empinado. Além do mais, não quero que as piriguetes da festa caiam em cima mais ainda. – Alice disse séria e eu tentei olhar em sua mente e desvendar o que se passava ali, mas ela tratou logo de me esconder o que era. Bem, espero que não seja nada de mais.


– Todos prontos? – Carlisle disse entrando na sala seguido de Quil, Embry e Seth.


Carlisle estava com uma roupa parecida com a minha, exceto que sua camisa era vermelha. Quil, Embry e Seth também estavam vestidos como Jacob, mas variando nas camisas e sapatos.


Carlisle vendo que estávamos pronto soltou um longo suspiro, segurou a mão de Esme e olhou para cada um de nós.


– Vamos em frente. Não se preocupem, vai dar tudo certo.


Carlisle se retirou do quarto de hotel seguido por cada um de nós. Bella apertava minha mão firmemente, mas eu podia sentir a tensão que emanava dela. Ela temia por cada um de nós, não era diferente com os outros. O silêncio e a calma pairavam, mas a tensão era palpável.


Seguimos em silêncio até os carros alugados e logo estávamos parados na porta do castelo Volturi.


– Bella, quero que saiba que vou estar do seu lado a cada momento. Não vou deixar nada acontecer com você. – eu disse para a minha esposa antes de sair do carro.


– Eu não digo o mesmo porque você já sabe disso. Afinal, eu te amo. – ela sorriu e afagou a minha mão.


Sorri em retribuição e saímos do carro e nos juntamos aos outros que nos esperavam perto da entrada.


– Antes de entrarem, quero que usem isso. – Alice estendeu luvas para cada um de nós que a olhamos inquisitivos. – Sei que Bella vai proteger nossos pensamentos de Aro, mas caso fiquemos distantes de mais para seu escudo não custa nada prevenir.


Dito isso pegamos as luvas. As luvas dos metamorfos eram de couro com algumas tachas, das meninas eram de um cetim preto, o restante de nós ficamos com luvas pretas simples de couro.


Ao passarmos pelos portões Demetri e Jane foram nos receber. Eles tinham ordens expressas para “tomar conta” de nós a todo instante.


– Tomem cuidado, foram mandados para nos vigiar durante toda a festa. – eu disse entre sussurros antes que Demetri e Jane chegassem perto o suficiente para ouvir.


Assim que Bella avistou Jane uma ruga surgiu no vão de suas sobrancelhas. Eu não precisava ler sua mente para saber que ele estava pondo um escudo em cada um de nós nesse exato momento.


– Cullens, bom vê-los por aqui. – Demetri disse sorrindo e piscando um olho para Bella. É bom ele se segurar ou eu vou garantir que ele não tenha como mais piscar esse olho infeliz dele.


– Realmente, extasiante. – Jane disse com tédio e depois olhou com nojo para os metamorfos. – Vejo que trouxeram seus animais de estimação. Espero que tenham educado-os bem. Não queremos problemas. – “Não contávamos com isso. Aro não vai gostar.”


– Certamente que não. – Carlisle disse pacificamente e Jane o olhou com desprezo.


– Sigam-me. – ela disse por fim nos levando a um dos corredores do castelo.


Em questão de minutos estávamos no salão principal do grande castelo. Vários vampiros estavam presentes, a maioria desconhecida por nós, menos por Carlisle que parecia surpreso com a presença de alguns convidados.


Logo que entramos Aro, Caius e Marcus vieram nos receber. O olhar de Caius ao constatar a presença dos metamorfos era motal. “Ultraje! Que afronta!”.


– Benvenuti i miei amici! Sono contento di vederti accettato il mio invito. (Bem vindos meus amigos! Alegro-me em ver que aceitaram o meu convite.) – “tão fácil” Aro disse (e pensou) assim que se aproximou. – Carlisle, velho amigo, como vão as coisas? – Aro estendeu sua mão para cumprimentá-lo, mas na verdade estava ansioso para ver o que sua mente tinha a esconder e por alguns segundos sua mente esboçou decepção desconfiança ao constatar a luva, mas ele logo disfarçou.


– Tudo tranquilo, na medida do possível.


– Claro, afinal a confusão ainda não foi solucionada. – Aro nem ao menos fazia questão de disfarçar a felicidade sobre esse fato. – Bem, sem mais preocupações por hora então. Divirtam-se. – ele disse e se virou para falar com outro vampiro que nos olhava com desprezo.


Caius e Marcus apenas fizeram um acento com a cabeça e logo se retiraram. Agora eu analisava melhor o lugar, e devo dizer que era um baile de máscara bem organizado. Havia malabaristas, mímicos, anjos, demônios, mágicos, contorcionistas, cuspidores de fogo que ficavam no alto para não atingir nenhum vampiro, eu suponho. Dançarinas e bufões também estavam por toda parte divertindo os convidados. Sopranos elevavam suas vozes enchendo o salão de músicas em italiano e latim. Havia pessoas fantasiadas por todo lado e violinistas andavam entre os convidados se movendo conforme a melodia que tocavam. Ao lado dos sopranos havia uma pequena orquestra que tocava incessantemente para os vampiros exigentes, uma fina gota de suor podia se ver em suas testas pela falta de descanso. Curiosamente todos eram humanos, e era por isso que os vampiros se divertiam, achavam engraçado o modo como os humanos realizavam os truques sem esboçar nenhuma perfeição como nós.


Mais à frente havia uma mesa com frutas e comida. Era tudo fachada, claro, apenas fazia parte da decoração.


– Esse é o ponche de vocês? – Jacob disse apontando para uma fonte no fundo do salão.


Ao invés da bebida comum que os humanos colocavam era sangue que havia na fonte. O sangue circulava a todo momento pela fonte e os canos pareciam ser aquecidos para manter o sangue quente. Eu olhei para Jacob e dei de ombros.


– Vou vomitar. – ele disse fazendo uma enorme careta.


– Acho melhor a gente não andar por aquele lado. – Bella disse olhando indignada para a fonte.


– De fato. – Carlisle concordou.


– Quantas pessoas são necessárias para encher uma fonte daquela? – Seth perguntou e todos olhamos para ele sem expressão. – Deixa para lá.


– Em torno de 400 pessoas. – Caius disse com um sorriso nos lábios. – Nada realmente muito significante. – ele disse transformando seu sorriso em algo sarcástico. – Edward, podemos conversar?


“É a sua chance Edward” Alice pensou e eu dei uma rápida olhada para ela.


– Claro.


Nós andamos até um lugar mais afastado, aonde havia poucos vampiros por perto. Caius logo se virou para mim e sua pose arrogante me irritava.


– Bem, Edward, vejo que ficou bem próximo dos cães. Até os trouxe para o Baile, o que é uma total falta de decoro devo acrescentar.


– Concordo plenamente. E não me tornei próximo àquelas criaturas nojentas, eu não tive escolha. – Caius me olhou surpreso e depois de forma curiosa.


– Mesmo? Me explique porque eles estão aqui então? Isso é uma festa para vampiros, eles não deveriam estar aqui.


– Eu sei, se dependesse de mim não estariam. A questão é que a minha esposa infelizmente é amiga de um deles, desde que era humana para falar a verdade, e ela não quebrou esse laço apesar deu tentar afastá-la deles. O caso é que assim que recebemos o convite o cão sarnento amigo dela se ofereceu para ir junto e ela concordou. Eu e meus irmãos nos opomos, mas Carlisle prevendo uma briga em que Bella ficaria magoada preferiu deixar que ele viesse conosco. Só não contávamos com a presença do resto da matilha.


– Isso realmente é triste, e devo dizer que você deve ensinar a sua mulher a verdadeira posição que ela ocupa. Ora, somos vampiros, criaturas nobres. Não nos misturamos com essas criaturas. Os outros cães, vieram a pedido dela?


– Sim, você está certo. Tento ensinar isso a ela, mas seu gênio é difícil. Com o tempo ela vai aprender. E não, ela não os convidou. Seu amigo sarnento os chamou para me irritar, típico dele.


– Realmente não sei como consegue, se fosse eu já o teria matado.


– Acredite, já pensei nisso, mas Bella não perdoaria.


– Entendo.


– Mas e você? Da ultima vez que nos vimos estava acompanhado de alguns lobisomens. – Caius me analisou, procurando algo em meu comportamento que o desagradasse, algum indicio de falsidade, mas eu mantive minha pose e ele constatou que podia compartilhar uma coisa ou outra.


– São meus cães de guarda, utilizados em combates ou em punições. Quando castigamos algum vampiro geralmente é rápido e tediante, mas meus cães agora nos proporcionam um pouco de diversão. É maravilhoso ver a face de pavor deles quando olham para meus cachorros tão bem treinados.


– Isso parece ser realmente muito divertido. – isso era nojento. – Mas como consegue mantê-los à suas ordens? Algum tipo de tortura em especial?


– Não, eu os torturo apenas quando estou com tédio. Isso não é necessário para mantê-los ao meu lado. Sua lealdade vem da gratidão. – ele disse sorrindo diabolicamente.


– Gratidão? Você deve ter feito algo muito engenhoso e elaborado para conseguir isso Caius. Estou admirado.


– Oh, sim. – ele disse sorrindo mais abertamente e deixou se levar pelo seu ego que havia sido mais inflado por mim. – Eu na verdade os criei, soltei alguns lobisomens em sua vila com ordens expressas para escolher os homens mais fortes e transformá-los. Logo depois eu matei os lobisomens, ao invés de dar o pagamento que lhes prometi, os homens que haviam sido infectados presenciaram o que eu fiz e ficaram gratos por terem sido vingados. Lhes contei tudo sobre o que eram, o que podiam fazer e o mal que podiam causar. Eles me pediram ajuda, e eu lhes disse que se ficassem comigo, fossem leais a mim, eu protegeria seus familiares de outros lobisomens, inclusive deles mesmos, e tentaria procurar a cura para os seus males. Claro, tudo armação, tudo mentira, não existe uma cura e não ligo para seus familiares.


– Mas eles não sabem, óbvio. E são gratos a você por tudo o que fez e lhes prometeu. Isso realmente foi esperto, impressionante. – eu disse me forçando a sorrir. – Mas não tem medo que eles se rebelem? Descubram a verdade? – Caius gargalhou dessa vez.


– Quando descobrirem, meu caro amigo, já estarão mortos e outros estarão ocupando seus lugares.


– Eficiente, muito eficiente. Realmente impressionante Caius, um ótimo meio de transformar algo inútil em útil.


– Sim, de fato. – Caius sorriu e colocou uma mão em meu ombro. – Nunca pensei que teríamos algo em comum. De fato é surpreendente, eu o julguei mal. O tenho como um amigo, será bom poder conversar com alguém sobre os sarnentos, por aqui ninguém realmente se interessa. Mas por agora nosso assunto acaba por aqui, teremos mais tempo para conversar quando vier para Volterra definitivamente.


– É uma honra para mim tê-lo como amigo também Caius, é realmente bom que tenhamos algo em comum. – eu disse dando o meu melhor sorriso e fingindo não ter ouvido a parte de ficar em Volterra definitivamente.


– Bem, tenho que falar com outros convidados. No oeste do salão irá encontrar uma pequena fonte que Aro mandou preparar para vocês. Contém sangue de animal, algum carnívoro se não me engano, o preferido de vocês pelo o que eu sei. Vai lá e sirva-se, divirta-se, antes do final da festa conversaremos novamente junto com o resto da sua família. – Caius disse e logo depois se retirou.


Antes dele se afastar eu pude ver flashes do que eles pretendiam. Conversariam conosco antes de apresentar a noiva de Marcus para os convidados, ali seria decidido o nosso futuro, e podia ver que tanto Aro quanto Caius estavam convencidos que iriamos nos juntar a eles e no momento da apresentação da noiva de Marcus, Aro iria mostrar a sua mais nova aquisição. É claro, eles estavam tremendamente enganados.


Fui em direção à minha família, mas todos estavam dissipados, Quil, Embry e Seth estavam na mesa de comida se fartando, Jacob conversava com Alice que me olhou e piscou para mim. “Vi a sua conversa com Caius por uma visão, bom trabalho. Já estou passando as informações para Jacob. Não se preocupe estou sendo cautelosa, ninguém sabe sobre o que falamos”. Eu a olhei e assenti e agora eu procurava por Bella.


A encontrei na tal fonte que Caius havia me falado, ela estava com uma taça de cristal na mão cheia de liquido vermelho. Pude ver que alguns vampiros malditos a olhavam desejosos. Comecei a andar em sua direção, mas uma dançarina entrou na minha frente e colocou a mão em meu pescoço.


– Aqui está cheio de homens lindos e maravilhosos, mas você é realmente de outro mundo. Esse castelo parece ser enorme, com certeza com vários quartos e...


– Senhorita, por favor. – tirei sua mão do meu pescoço com certa brutalidade e a olhei com raiva. – Francamente, se dê o respeito. Agora, se me der licença.


A dançarina me olhava atônita e com certa raiva. Eu era o terceiro que a recusava, os outros dois foram Jasper e Jacob. Dei uma leve risada ao constatar isso.


– Humanas são ridículas, não é? – uma vampira loira disse se aproximando de mim cheia de pensamentos lascivos e luxuriantes.


– Algumas vampiras também. – eu disse sério me afastando.


– Hey, espera ai. – ela disse segurando meu braço e eu a olhei com raiva pela intromissão. Ela me olhou através de sua máscara branca como se tentasse entrar em minha mente. – Qual é, não se faz de durão, você me quer não é? – ela disse sorrindo e se aproximando. – Aproveita que não é todo dia que eu estou disponível.


– Duvido muito. Mulheres do seu tipo estão disponíveis para qualquer um e em qualquer lugar. E não, eu realmente não te quero, agora se me der licença, tenho coisas mais interessante para fazer do que ficar ouvindo bobagens. – tipo estraçalhar o vampiro infeliz que está dando em cima da minha mulher a poucos metros.


– O quê? Hora essa, me respeite. Ninguém me recusa. – eu a olhei de cima em baixo e fiz cara de desdém.


– Não vejo por que alguém não te recusaria. Te respeitar? Por favor.


– Isso é um absurdo! Ninguém nunca resistiu aos meus dons...


– A única maneira de você conquistar um homem é com o seu dom? – Bella disse aparecendo do meu lado olhando mortalmente para a vampira à minha frente.


E então eu vi na mente da vampira que ela realmente tinha o dom da sedução. Dom mais ridículo.


– Não foi isso que eu quis dizer sua...


– Claro que não. Boa noite. – eu a cortei e arrastei Bella para longe que me olhava irritada.


– Te deixo alguns minutos sozinho e essas sanguessugas logo te atacam.


– Hey, você não estava muito diferente de mim, eu vi o cara que estava dando em cima de você.


– Irrelevante Edward, irrelevante. – ela disse revirando os olhos.


– Ciumenta. – eu disse a puxando para os meus braços e lhe dando um leve beijo nos lábios.


– Eu? Ciumenta? Até parece. Mas só para deixar claro, eu tenho força e poderes e não tenho medo de usá-los. – eu dei uma leve risada e voltei a beijar levemente seus lábios.


A festa continuou tranquila por mais algumas horas, dancei várias músicas com Bella e algumas com minhas irmãs, estava até divertido e o clima estava mais agradável, até que Aro veio até nós.


– Meus amigos, sinto interromper a diversão de vocês, mas podemos conversar em particular por um instante? Prometo ser breve. – Aro sorria enquanto falava e nós apenas assentimos e o acompanhamos até a sala.


– Onde estão seus amigos? – Marcus perguntou notando a ausência dos metamorfos.


– Provavelmente rolando em alguma carniça. – eu respondi com desdém o que provocou um sorriso aprovador em Caius. A mentira ainda se mantinha de pé por enquanto.


– Por favor, sentem-se. – Aro disse apontando para as poltronas à sua frente e nós fizemos o que ele disse.


Pelo jeito, a festa ia acabar mais cedo do que eu esperava.



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Notas finais do capítulo

E ai reviews? Indicações também são bem vindas :)