Verde e Azul escrita por kaiy


Capítulo 12
Capítulo 9 – Natal


Notas iniciais do capítulo

Bom galera, acho q devo desculpas a todos, infelizmente tive um grande problema com meu pc e perdi todos os capitulos que ja havia escrito, mas calma que ainda tenho todos os manuscritos em cadernos.
Fiquei um bom tempo sem pc e por isso nn pude continuar digitando os caps, mas agora estou com um pc novo e tudo indica que voltarei com as postagens normalmente, só preciso readaptar meus horarios.
Esse cap. demorou, mas saiu, e é neste mesmo cap que começa a 2°parte da historia, não garanto que vou postar um cap novo na proxima semana, mas vou fazer tudo que puder.
Espero que gostem e se isso acontecer... que tal uns Reviews?



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David estava sentado no sofá ao lado de Eyemon, o lobo cinza de Ambrose, já haviam se passado alguns meses, ele estava treinando com Ambrose todos os dias, recuperou o peso e ganhou até um pouco mais de músculos, ainda não se acostumara com a temperatura do Brasil, muito menos com o fato de estar no verão e em plena época de natal, aliás, em plena véspera de natal.

Ainda estava de dia, David estava conversando com Alice pelos livros duas caras, tinha acabado de ler uma frase quando começou a escrever.

Oi, estou bem sim! E você? E o Ferry?

O Ferry e eu estamos bem, quer dizer, o Peter quase pisou nele hoje mais cedo, mas foi sem querer.

Avise a ele que se ele machucar o Ferry eu o mato.

Não se preocupe, eu aviso, por falar nisso, sobre aquela carta, eu lembro sim de tudo, mas faz tanto tempo, por exemplo, hoje você é mais alto que Peter.

Mas ele ainda não gosta de mim.

Mas agora ele tem um motivo, nós estamos namorando e ele quer me proteger, de você.

David sorriu ao ler a ultima frase, nessa hora Ambrose apareceu.

- Está pronto?

- Pronto para quê?

- Para continuarmos com o treino!

- Hoje também? Mas é véspera de natal.

- Eu sei, mas nós não vamos fazer nada hoje, então podemos continuar com o treino.

David olhou para o livro e voltou a escrever.

Ambrose está querendo que eu volte para o treino, tchau.

Tchau, mande um beijo para ele e diga que não cobre muito de você.

David fechou o livro e se levantou, depois jogou o livro no sofá e correu para pegar a varinha na cozinha.

- Para onde vamos dessa vez?

- Não, não, vamos ficar por aqui mesmo.

- Aqui? Ok, qual feitiço vamos treinar hoje?

- Hoje eu vou te ensinar outro feitiço que criei, o vertunt lapidem.

- O que ele faz?

Ambrose andou até a cozinha e foi seguido por Eyemon, depois pegou um copo de plástico e o pôs na mesa.

- Vertunt lapidem! – Ele disse e apontou a varinha para o copo.

Um feixe de luz cinza correu até o copo, o objeto balançou um pouco e quando parou David viu que o copo havia se transformado em pedra.

- Incrível – Disse David sorrindo.

- E não funciona só em objetos, você pode usar em qualquer coisa. – Ele apontou a varinha para o lobo que agora estava sentado – Vertunt lapidem! – Outro feixe de luz cinza e logo o animal se transformou em uma estatua de pedra.

- M-mas, como... Por que você fez isso? Como vai trazê-lo de volta?

- O finite encantatem resolve tudo! – Ambrose apontou para o copo – Finite! – E o copo voltou ao normal, depois apontou para Eyemon – Finite! – E o lobo voltou a respirar e piscar.

- Isso foi incrível!

- Vamos tentar apenas no copo, é fácil, mas antes de tentar em seres vivos é bom treinar um pouco.

- Ok. – David apontou a varinha para o copo – Vertunt lapidem! – um feixe cinza correu e atingiu o copo, mas este virou pedra apenas pela metade – O que houve?

- Nada, isso é normal, você só precisa de treino!

- Finite! – O copo voltou ao normal – Vertunt lapidem!

Outro feixe de luz cinza correu e atingiu o copo que se transformou em pedra por completo.

- Isso, muito bem – Ambrose comemorou.

- Não foi tão difícil.

- Nem era pra ser, esse é um feitiço fácil, devia ser ensinado no segundo anos em Hogwarts.

- Acho que não seria uma boa ideia, posso tentar com o Eyemon agora?

- Não, tente em outros objetos.

David apontou para uma torradeira que logo se transformou em pedra, o mesmo fez com um liquidificador, algumas tigelas, duas panelas, vários copos, alguns panos, duas cadeira e a própria mesa. Sentiu-se pronto logo em seguida, orgulhoso e até meio satisfeito.

- E agora? Eu Posso?

- Você é mesmo muito bom David, em poucos minutos já fez tudo isso, tenho que avisar que é você quem vai limpar tudo isso, ok?! E sim, você pode!

David apontou a varinha para o lobo Cinza, Eyemon se levantou e ficou em cima das quatro patas, parecia saber o que ia acontecer, mas antes que David pudesse falar alguém tocou a campainha na frente da casa.

Ambrose fez sinais com as mãos indicando que David arrumasse tudo enquanto ele ia ver quem estava na frente da casa. David começou a usar o finite em todas as coias, logo tudo voltou ao normal e David guardou a varinha no bolso da calça, depois foi para a sala encontrar Ambrose.

- Certo, nós vamos sim! – Ambrose disse para uma garota do lado de fora – De que horas vai começar?

- Às 18 horas! – A garota morena disse, ela aparentava uns 16 anos, mas tinha a voz suave e delicada como se fosse bem mais jovem. – Vamos esperar vocês lá.

Ambrose fez que sim com a cabeça e enquanto a menina se despedia e ia embora.

- Quem era? – David perguntou.

- Paula! Os pais dela estão nos convidando para um jantar.

- Mas... Não é melhor eu ficar aqui? Escondido?!

- Não se preocupe, a família dela também é bruxa e eles são de confiança, vá tomar banho, daqui a pouco eu vou.

[...]

Algum tempo depois David e Ambrose estavam chegando à casa de Paula, a família dela morava na mesma rua que Ambrose, era difícil imaginar duas famílias bruxas morando na mesma rua trouxa. A casa era grande e estava cheia de gente, não parecia em nada com uma casa de bruxos, Paula apareceu segurando a mão de um garoto de mais ou menos 11 anos e sendo seguida por um casal mais velho.

Os quatro se aproximaram e cumprimentaram Ambrose, mas David não entendeu o que eles disseram já que eles falaram em português e, mesmo depois de tanto tempo, David ainda não falava nenhuma palavra nessa língua.

Eles continuaram falando por um instante e David não entendeu uma palavra sequer, a mulher fez um sinal com a cabeça apontando para David, de repente Ambrose de virou e voltou a falar, parecia estar apresentando ele para a família.

David tocou o ombro de Ambrose e fez uma cara de confuso, Ambrose logo entendeu.

- Ah, desculpe David, a Paula é a única que fala inglês, eles só fala português. – Esses são Carlos e Marta, esse pequeno é o Henrique.

David acenou para eles, mas agora eles não tinham entendido.

- Sr. Goldman – Disse Paula em inglês, de modo que David pudesse entender – Eu posso mostrar a casa para o David enquanto o senhor conversa com meus pais.

Ambrose fez que sim com a cabeça e saiu conversando com os pais de Paula e seguido por Henrique.

Pouco tempo depois David e Paula estavam sozinhos na grande cozinha da casa, estavam rindo e já pareciam amigos de infância.

- ...Então ele me deu um soco no olho tão forte que eu só acordei no dia seguinte, - Os dois gargalharam alto – Eu quase fiquei cego, tive que fazer cirurgia e tudo, mas deu tudo certo e eu fiquei com minha visão perfeita.

- E como seu olho ficou azul?

- Com o tempo meu olho esquerdo foi mudando de cor e só parou quando chegou nesse azul. Foi tudo por causa da briga.

Os dois sorriram mais, o sorriso de Paula era cativante, e ela tinha olhos que chamavam a atenção de qualquer um.

- Há quanto tempo você está morando com o Sr. Goldman?

- Eu não... Quer dizer... É já faz alguns meses.

- Você é parente dele?

- Não, sou só o amigo de uma amiga, eu vim passar alguns dias para aprender mais feitiços com ele, e acabei ficando, estou aqui até agora.

- Por um momento pensei que você fosse sobrinho ou algo assim, mas sabia que não era neto.

- Como assim? Por que eu não poderia ser neto dele?

- Você nunca se perguntou por que ele tem um quarto de bebê mesmo morando só com o Eyemon?!

- Não!

Paula sentou em cima da grande mesa e David parou na frente dela.

- Ele só se casou uma vez, a mulher dele engravidou e no dia to parto ela faleceu por uma serie de problemas, o bebê morreu seis dias depois – Ela fez uma pausa e olhou para as mãos, voltou a olhar para David e continuou – O bebê nem chegou a sair do hospital, depois disso ele nunca mais se interessou por outra mulher, e guardou o quarto como se o bebê fosse aparecer a qualquer momento.

David deu um suspiro e foi acompanhado por Paula.

- Às vezes eu sinto como se ele me tratasse como um filho – Disse David – Acho que é por isso, ele estava meio que sentindo falta... De um filho.

Nessa hora uma mulher entrou na cozinha e foi em direção à geladeira, ela falou algo que David não entendeu, ele olhou para Paula e ela traduziu.

- Ela vai servir o jantar daqui a pouco, é melhor a gente ir para a sala de jantar.

Os dois saíram, reencontraram Ambrose e logo foram para a janta, David comeu e se divertiu com nunca mais tinha acontecido.

Quando tudo acabou David se despediu de Paula com um beijo no rosto e depois voltou para casa com Ambrose, mas no fundo no fundo ele não queria que essa noite tivesse fim.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostados. logo logo estarei postando o proximo cap.
AAAHHHH, o que acharam da nova capa? Achei bom dar uma renovada já que a historia vai ter uma reviravolta a partir de agora, digam se gostaram ou não, até mais...



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