Youre My Soul escrita por BiiaahOShea, CaahOShea


Capítulo 16
Indesejada


Notas iniciais do capítulo

Oooii gente!
Tudo bem?
Bom, mais um cap. de YMS e dessa vez veio rapidinho ^^
É que como domingo eu vou viajar e vou ficar cinco dias fora achei melhor escrever antes
pra não demorar muito depois. Olha só como somos bondosas u.u
KKKKKKKK
Eu deixei o capítulo e as notinhas com a Caah e ela está postando agora para voces. Não se esqueçam de agradecer a ela tbm viu hsauhaushausahushu
E a tão esperada conversa entre nosso casal!
Gente, novidade, chegamos aos 120 reviews! Estamos supeer feliizes!
Obrigada a todos que acompanham e comentam em YMS! Amamos muito vcs!
Agradecimentos especiais a Flávia, Jmesquita, LaísDias, allison, ThaiisOshea, Paula Tays, Luiza e Dorothy que comentaram no capítulo anterior!
Esperamos que gostem desse hehehe
Até la embaiixo!
Nota Beta: Oooi gente, aqui é a Caah, estou passando aqui pra deixar esse capítulo fresquinho pra voces, espero que gostem e desculpem qualquer errinho de digitação flores! E também gostaria de dizer que amo os reviews de vocês lindas, obrigada!



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Capítulo 16 – Indesejada.

No capítulo anterior...

‘’...Nesse instante eu só tinha uma prioridade que era conversar com uma pessoa. Ou melhor, com duas, sendo que a segunda provavelmente estaria envolvida, já que não deu as caras até então.

Levou tempo para encontrá-los, mas quando finalmente os vi, não hesitei em saber o que queria.

- Eu quero que me conte exatamente tudo que aconteceu. Agora. ’’

Eu estava frente a frente com Ian. Não iria deixá-lo escapar até que estivesse a par de todos os detalhes desse alvoroço.

- Você sabe onde está Peg? – Ele perguntou aflito, desviando do assunto.

- Você vai me contar o que aconteceu antes. – Não era uma pergunta. Era uma ordem. Não podia ver minha irmã sofrer por alguma coisa que eu não sei ao certo como foi acontecer.

- Melanie, por favor... – Ele começou.

- Estamos procurando há horas, Mel. – Jared disse.

- Não me importa. Eu preciso saber de tudo o que aconteceu, Ian. Eu posso ajuda-lo, mas antes me diga como isso foi acontecer para que eu possa organizar minhas idéias – Disse passiva. – Por favor, deixe-me ajuda-los.

Ele suspirou.

- Mel, eu te conto o que quiser, mas só me diga onde a Peg está primeiro.

- Se eu disser promete que não irá até la?

Ele hesitou.

- Ian, eu consegui faze-la dormir. Peg precisa descansar; acho que sua cota de emoções por dia já estourou. Para o bem dela espere que ela se acalme. Não provoque uma reação pior. 

Ele assentiu silenciosamente. Olhei para Jared.

- Ela está no nosso quarto– E depois, voltando minha atenção para Ian, perguntei - Então, vai me explicar como essa loucura começou?

- Eu não sei ao certo. – Começou ele – Tudo o que lembro foi de ter ido até a cozinha buscar um copo d’água e acordar no dia seguinte daquele jeito. Eu tenho certeza de que tudo não passou de uma armação, melanie. Eu jamais... – Ian suspirou – Você acredita em mim?

Hesitei um pouco e por fim soltei um suspiro cansado.

- Eu acredito em você, Ian.

POV PEG

Tive medo de abrir os olhos e voltar à realidade. Sabia que não poderia ficar ali para sempre – e que uma hora encontraria a pessoa que mais temia ver naquele momento – mas eu precisava encarar os fatos... e a dor. 

Decidi abri-los rapidamente para não ter tempo de repensar em minhas escolhas e acabar ficando deitada fingindo estar inconsciente.

Eu estava sozinha no quarto da Mel. Ela provavelmente deve ter pedido para alguém me trazer assim que adormeci. Imediatamente revivi uma lembrança da humana que habitava esse corpo. Ela tinha em torno de cinco anos e sempre que pegava no sono no sofá era levada pelo pai ao quarto.

E era exatamente assim que eu me sentia. Como uma criança. Desprotegida e inexperiente.

Respirei fundo e esperei alguns segundos antes de sair da cama.

Eu sentie meus olhos pesados e sabia mesmo sem olhar que estavam vermelhos. Eu precisava tomar um ar fresco. Contudo, a essa hora, todas as pessoas da caverna estariam acordadas, e não queria ter de passar por nenhuma delas. E agora explicações são a minha ultima prioridade.

Eu precisava manter a calma. Sequei uma lagrima que escorreu pelo meu rosto e fui em direção a porta rumo a saída.

- Peg! Não sabia que tinha voltado – Lily disse quando estava na metade do caminho.

Virei-me para ela.

- Chegamos ontem – Forcei um sorriso.

Ela me encarou hesitante.

- Está tudo bem, Peg?

Assenti rapidamente com a cabeça.

- Se importa em manter segredo sobre o meu retorno? Eu queria ficar um pouco sozinha – Dei um pequeno sorriso breve. Já podia sentir as lagrimas se acumulando em meus olhos. 

- Não, claro que não. Mas aconteceu algo grave?

Neguei.

- Provavelmente você saberá em breve. E todos daqui, acredito – Ri ironicamente. – Agora só preciso organizar minhas idéias. Por favor, Lily, não chame atenção a minha presença.

- Certo. – Ela disse e sussurrei um ‘‘obrigada’’ antes de partir correndo.

Subi nas pedras até chegar a uma parte alta da caverna. Eu me sentia bem ali. Embora cercada pela areia do deserto escaldante, a brisa fresca batia em meu rosto fazendo com que eu esquecesse – mesmo que por alguns segundos – de tudo que estava acontecendo. E doía tanto pensar nisso.

Não sei quanto tempo eu fiquei ali. Podem ter passado minutos ou horas; simplesmente não importava. Mas quando abri os olhos novamente, o sol que antes estava a pico, havia baixado consideravelmente.

- Peg...? – Chamou uma voz atrás de mim.

Virei-me de súbito.

- O que faz aqui? – quase gritei.

- Nós precisamos conversar. Por favor, deixe-me explicar o que aconteceu.

Meu coração se apertou só de ouvir aquela voz e ve-lo diante de mim.

- Eu não quero ouvir. Eu sei o que eu vi. Ou acha que eu sou idiota o suficiente para não entender o que aconteceu? – Perguntei totalmente irônica. 

Ele respirou fundo.

- Eu jamais faria algo assim, tenta entender...

- Chega! – Gritei – Chega de mentir! Você certamente se aproveita dessa sua habilidade, não é. Mas agora já deu! Para com as mentiras, Ian. Aquela cena já não foi o bastante?

- Foi uma armação! – Gritou – Eu não sei como, mas tenho certeza que foi. Peg, eu te imploro. Você precisa saber a verdade sobre tudo isso.

- Eu sei a verdade. – Disse áspera. Era estranho o modo que toda minha dor e magoa tinham se transformado em fúria. Algo que eu não me recordo de ter sentido antes estava mais que presente naquele momento.

- Peg, eu não dormi com a Fernanda. – E mais lanças no meu coração...

Respirei fundo.

- Para que você veio até aqui? Para me fazer ouvir mais das suas histórias e mentiras?

- Eu vim aqui para tentar te fazer acreditar em mim. Acreditar na verdade. Eu não posso suportar isso, não vendo você sofrer por uma coisa que não tem cabimento.

Fechei os olhos, não contendo as lagrimas.

- Peg... – Ele colocou as mãos em meus ombros e eu lutei contra elas. Eu tinha certeza de que se ele me tocasse eu perderia definitivamente o controle.

- Vai embora. Sai daqui, Ian. Eu não quero falar com você. Não quero olhar para você. Já estou cansada de tudo isso. Não vou ficar te prendendo, se é isso que está acontecendo. Pode ir com a Fernanda, ou com quem você quiser. Não tem nada a me dever.

Dei meia volta, pronta para descer quando ele disse:

- Eu te amo. Quantas vezes vou ter que provar isso? Ou acha que aqueles últimos dias em que você passou no corpo da Melanie foram pura encenação de minha parte? Ah, me desculpe, mas eu não sou tão bom ator para fingir tudo aquilo. Ou então quando eu fiquei frente a frente com Jared para te proteger. Com Jared! As milhares de vezes que brigamos por amarmos garotas diferentes que habitavam um só corpo, lembra? E isso não...

- Para! Para, eu não agüento mais ouvir! – Gritei e me deixei cair chorando – se você ainda tem um pouco de consideração por mim saia daqui. Sai daqui, Ian! Vai embora.

Não olhei para ele, nem mesmo quando saiu. Eu me sentia fraca por não conseguir controlar minhas próprias emoções. E ainda sim metade de mim acreditava naquelas palavras. Queria acreditar enquanto a outra metade repetia milhares de vezes aquela imagem tentando me fazer entender que os humanos mentem da forma mais impura que existe. Eles usam os sentimentos alheios para nos ferir e amolecer, foi o que minha mãe disse uma vez. Ou a mãe de Pet, tanto faz. E agora sei que é verdade. E mesmo tendo certeza de que nem todos eram assim, qualquer um deles poderia se aproveitar disso em algum momento, seja usado para o bem ou para o mal. Era difícil demais. Ver uma pessoa que eu amo tanto mentindo desse jeito; de todos os jeitos.

Era dor demais...

Quando voltei para a caverna – e as pessoas me enxergaram – tive de enfrentar uma enxurrada de perguntas, principalmente quando fui boba o bastante para dizer que havia chego ontem à noite. Mas ainda sim todos foram muito respeitosos quando pedi para me deixarem um pouco sozinha. Eles sabiam que havia algo de errado.

Quando a noite chegou decidi dormir no hospital. Pelo menos por um dia. Jared me convidou a passar a noite com eles mas estava fora de cogitação atrapalhar os dois. Amanha pediria para ficar com alguém. Só não estava com cabeça para fazê-lo hoje.

Sabia que Doc não me questionaria. Ele não fez pergunta alguma quando puxei uma maca para me deitar.

Fechei os olhos e viajei para o único lugar onde poderia ter paz.

POV. IAN

Era difícil demais perceber que tinha perdido. Eu precisava dar um jeito, era tudo que eu pensava. Eu simplesmente não poderia viver sem ela.

O que eu senti quando ouvi aquelas palavras mais cedo se igualava a dor de ter diversas facas enfiadas no coração. A diferença era que se fossem facas, a dor já teria passado.

E quando entrei no quarto tive a vaga esperança de que ela estaria ali. E mesmo sabendo que Peg me odiava agora, eu me contentaria em ver seu rosto de anjo, mesmo sem poder tocá-lo.

Voltei para a cozinha. Há essa hora poucas pessoas estavam acordadas. Forcei a memória, tentando lembrar como tudo aconteceu. E não conseguia encontrar um momento que passei com Fernanda.

Enojava-me pensar nela. E pensar que aquela cena tinha sido real. Mas não foi; era uma armação, estava certo disso.

Peguei uma garrafa de água e bebi até a metade.

Eu sabia que Melanie ajudaria Peg. E depois que contei toda a história a ela, sem esconder um detalhe, ela acreditava em mim. Por sorte, ela sabia da verdade.

Retornei ao quarto e deitei no colchão. Amanha daria um jeito de ficar em outro lugar. Eu me viraria, mas deixaria esse quarto para Peg.

Era péssimo sentir que eu dormiria sem ela. Mesmo quando ela estava na incursão, sabia que em algum lugar ela pensava em mim, mesmo que por alguns segundos. E agora não agüenta nem me ver... 

E ainda sim a culpa não deixava de ser minha também. Se eu não fosse idiota o bastante para acreditar na Fernanda nada disso teria acontecido! E é o que mais me dá raiva...

Eu não iria conseguir dormir tão cedo. Virei de barriga para cima e coloquei um baço sob a cabeça. Meu pensamento se fixava em um só lugar.

Suspirei de frustração e fechei os olhos.

[...]

A noite passada havia sido péssima. Quando consegui dormir um pouco o dia já estava amanhecendo.

Já devia estar tarde, pois a claridade era demasiada para ser de manha cedo. Levantei e apoiei o lado da mão na frente dos meus olhos por causa da luz.

Então, a surpresa. Havia alguém no quarto. Alguém que eu não esperava voltar tão cedo. Assustei-me de inicio ao ve-la enconstada a parede.

- O que faz aqui? – Gritei.

- Nossa, você está péssimo. – Disse ao olhar para minha expressão cansada – Mas eu não vim arranjar briga. Quero me desculpar.

- Deixe de falsidade e de o fora daqui. – Mandei.

- Eu não vou sair.

- Eu estou falando serio, Fernanda – Avisei com os dentes trincados – Se você não for por conta própria eu faço você sair. Não estou blefando.

- Tudo bem. Não vim até aqui para falar com você. Meu propósito é falar com sua namorada. Não posso deixá-la pensar que eu sou uma vadia.

- Ela não estará errada se pensar.

- Ora, Ian, você diz isso agora, mas parece não se recordar daquela noite, não é.

- Você não vai falar com ela. – Disse com firmeza – Já causou problemas demais por aqui.

- Nos vemos por aí, Ian. – Falou sem emoção e saiu correndo porta a fora, fechando-a atrás de si num ato de me fazer perder mais tempo.

- Droga!

Abri a porta e saí correndo atrás dela.

POV PEG

Tinha conseguido dormir um pouco melhor essa noite. Acordei um pouquinho mais tarde e logo que levantei fui direto para o quarto de Melanie e Jared. Mas não para tocar no assunto, e sim para mostrar tudo que havíamos comprado na incursão. E dizer que começaríamos com os preparativos assim que eles dessem as ordens.

Estava decidida que não iria chorar por mais nada. Não iria dar esse gostinho ao novo casal. E foi melhor assim; descobrir quem ele realmente era. Por mais que me doesse admitir. E doía. Muito. Mas bloquearia todo e qualquer tipo de pensamento que me levasse ao Ian. Eu sabia que tudo tinha terminado; nunca mais o teria... E quanto mais rápido me afastar do passado melhor, eu acho. Era o que os humanos faziam, certo? Desapegavam-se e seguiam em frente. Eu era capaz e o faria.

Suspirei.

Bati na porta do quarto duas vezes, mas ninguém atendeu. Chamei por Melanie. Nada. Abri a porta e espiei, constatando que não havia ninguém. Decidi entrar e esperar lá dentro.

Sentei num cantinho da cama e aguardei alguns minutos até Melanie entrar. 

- Mel – Forcei um sorriso e dei meu melhor para que ficasse convincente.

Ela me encarou com duvida da soleira da porta. Então, fechou-a atrás de si e sentou-se comigo.

- Peg. E então? Como... você está? – Ela parecia estar hesitando. Sem duvida eu a tinha assustado.

- Bem – Respondi sem olhar para ela.

- Mesmo?

- Sim, Mel – Ri um pouco. – E vim conversar com você. Sobre o casamento.

- Espera; como? Você veio falar do... casamento?

- Sim. Foi o que eu disse.

Ela me encarou confusa durante alguns segundos e balançou a cabeça sem entender.

Suspirei.

- Eu preciso parar com isso, Mel. Vai ser melhor desse jeito, acredite em mim. E alem do mais, qual foi o propósito da incursão?

- Peg, eu só quero que saiba que eu estou aqui para o que você precisar. E nem eu nem Jared queremos que você se sinta obrigada a fazer isso por nós. Ainda mais agora.

- Mas eu quero fazer. E vai ser ótimo. Vai me distrair também. E eu sei o quanto vocês merecem ser felizes. – Ri e ela me acompanhou.

- Ok, sendo assim, quero que nos mostre tudo que você e Cal pegaram. E por favor, que não seja nada de exagerado hein. – Melanie sorriu.

- Me ajuda a ir pegar no carro?

Levantei e saímos do quarto, indo em direção a caverna onde os carros e o caminhão ficavam guardados.

- Peregrina. Eu posso falar com você?


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Notas finais do capítulo

''Gostaram? Ousada essa Fernanda, né? Resolveu dar as caras logo cedo.
Mais e aí, o que estão achando? Queremos saber de tuudo viu!
Sugestões, criticas, elogios... qualquer coisa hahaha
Recomendações? Merecemos? HAHAHA
Bom, como eu estarei fora esse tempo não vou poder responder aos reviews, mas assim que eu puder irei responder a todos, ok?
Bom gente, é isso! Esperamos que tenham gostado hihihih
E noo prooximo... bem, acho que vcs ja vão poder imaginar a tensão. Vai ser compliicado haushauha
Beiiijaaão!! ''