Entre as coisas de Dumbledore, estava uma carta antiga e esquecida em baixo de uma pilha. Dumbledore estava arrumando tudo, juntamente com Severo, e acabou encontrando a foto do casal e a carta. Ele a abriu e lá estava escrito um pedido da família:

“Caro professor Dumbledore;

Pedimos que admita nossa filha Ana Lílian Potter em Hogwarts. Sabemos que Voldemort tentará matar-nos, então... Teremos de escondê-la para sua segurança. Amamos tanto nossa pequena criança, mas deixaremos que todos acreditem que não temos filhos. Ela ficará com os tios no Brasil até tudo se acertar.

Se ele nos encontrar, por favor, cuide dela como se fosse sua filha e não permita que ela vá para o lado daquele ser. Deixe que ela aprenda com seus erros sempre, pois não podemos deixar que ela se apegue aos outros. Sabemos muito bem o que poderá acontecer.

Obrigada por ter nos acolhido em sua escola e cuidado de todos nós. Sentimos sua falta professor.

“Dérick & Luany Cory Potter”

_Meus antigos alunos e jovens sonhadores... Tiveram um fim trágico. – diz Dumbledore andando pela sala – Ana devia saber deles, de como foram mortos.

_Tem certeza professor? – pergunta Severo – Talvez ela esteja melhor sem saber.

_Severo, eu entendo sua preocupação. Mas é a vida de Ana. Ela merece saber. – diz Dumbledore -... Meu medo seria... A que preço ela merece saber...

 Noite mais fria do ano foi exatamente aquela e ninguém sabia o motivo de o frio ter resolvido os amedrontar naquele momento. Mas o outro dia seria o dia de voltarem ao seu segundo lar.

A neve estava caindo devagar e começando a querer derreter. O hipogrifo de Hagrid estava a voar feliz por entre as árvores.

Amanhecendo, o Expresso Hogwarts estava a caminho da escola e todos os jovens estavam a comentar sobre os desaparecimentos.

Ana apareceu la com sua vassoura, mas toda suja de neve. Subiu escadas, passou por corredores, já que estava correndo para achar alguém na escola. Até que encontrou a escada para a sala de Dumbledore. Ela subiu, mas a escada não se mexeu, então ela ouviu o fofo latindo e aquele latido parecia se aproximar.

_ Como eu faço isso? – diz Ana – Ham... Era... Gota de limão... Gotas de limão. Se mexa logo!

Ana notou que a escada começou a se mexer e então ficou mais aliviada. Porém, quando estava em cima, mas ainda com a visão do corredor, viu fofo se aproximando muito rápido. Por sorte, conseguiu chegar na frente da sala, mas seus sapatos ficaram sujos por baba de três cabeças.

_... Professor Dumbledore? Eu vim aqui apenas para... – diz Ana se aproximando da mesa - O que é...

Ana vira a carta e vê que era para Dumbledore. Mas Ana acaba lendo a carta e deixando-a a novamente na mesa, indo até a fênix.

_Olá fênix. Quando cheguei aqui, todos me achavam estranha. Não em viam como pessoa, só como a sombra de Harry Potter... – diz Ana acariciando o espécime – Eu queria apenas que as pessoas me perguntassem antes de tentarem fazer algo. Quero apenas estar à altura de todos. Mas Voldemort só me persegue... Afinal, você viu o Dumbledore?

_Ana... É você? – diz Dumbledore segurando livros na parte de cima da sala

_Sou eu sim professor. – diz Ana subindo rapidamente – Posso ajudá-lo?

_Não precisa, minha querida. – diz Dumbledore

Usando magia, ele guardou todos os livros por data de edição, compra, ano de emissão entre outros fatores definidos. Desceu as escadas e acariciou a fênix.

_Parece que você leu a carta. – diz Dumbledore

_Desculpa professor Dumbledore, eu não tinha a intenção de mexer. Eu só... – diz Ana se desculpando

_Acalme-se criança. A certa era de seus pais. Ótimos alunos por sinal. Foi à última carta deles para mim. – diz Dumbledore – Orgulhe-se deles. Lutaram até o fim por você.

_Eu me orgulho professor. Me orgulho muito. – diz Ana sorrindo

_E algo me diz que você teve uma briga com Draco Malfoy. – diz Dumbledore – Não se preocupe com ele. Logo irá ver que ele é leal.

_Duvido muito professor. – diz Ana – Mas se você diz ...