Desembarcamos antes do amanhecer no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, a tal cidade maravilhosa. Um taxi-furgão nos esperava do lado de fora...

- Aumenta o ar condicionado. – Jake falou para o motorista. – Tá um calor dos infernos!

- Diminui o ar condicionado. – Edward falou em seguida. – Você quer matar a Bella de frio?

- A Bella pode se aquecer em mim, como da última vez... – Jake lembrou piscando um olho. – Coloca o ar condicionado no frio glacial, motorista!

- Não! Desliga o ar condicionado agora, motorista! A Bella vai do meu lado, Jacob, pode tirando o cavalinho da chuva! – Edward estava soltando fumacinha pelo nariz de tanta raiva.

- Afinal, é pra aumentar ou desligar o ar condicionado? – Perguntou intrigado o coitado do motorista.

- Aumentar!

- Desligar!

Jake e Edward falaram ao mesmo tempo.

- Deixa como está, motorista, muito obrigada. – Falei colocando um fim naquela discussão infernal.

Chegamos ao Porto do Rio de Janeiro, onde pegamos o barco até a Ilha Esme.

 - Eu fico enjoado em barcos. – Emmett falou.

- Você não fica enjoado, Emmett, não tem nada no estômago pra enjoar, vampiros não enjoam! – Rose afirmou.

- Onde você acha que foi parar aquele urubu que estava lá no aeroporto pousado no chão? Eu tava com fome!

- emmett, Eu não acredito que você bebeu um urubu! – Rose berrou indignada.

Todo mundo do barco a olhou como se ela fosse louca.

- Shiii, tá todo mundo olhando, amor! – Emmett observou. – E quer saber, o sangue do urubu tava quentinho...

- Emmett, para de falar nojeiras! Urubu come lixo, come carniça, coisas apodrecidas e cheias de vermes! 

- Rose, minha linda, deixa de ser fresca! Já viu vampiro ficar com indigestão?

- Você mesmo acabou de dizer que estava enjoado.

- Eu não disse que estava enjoado, eu disse que fico enjoado em barcos.

Enquanto isso, Jasper não parava de se mexer atrás de nós.

- Tem que dar tempo, tem que dar tempo... – Ele repetia “trocentas” vezes em voz baixa.

- O que houve, Jasper? – Rose perguntou já revoltada com o sussurro interminável dele.

- O que houve? – Jasper perdeu a paciência. – Enquanto vocês dois ficam aí discutindo asnices, o sol começa a nascer lá no horizonte, não estão vendo? Este barco está flutuando muito devagar, vamos virar as musas do carnaval carioca daqui a pouco!

Então todo mundo se desesperou de verdade.

- E aí, Alice, vai dar tempo? – Edward perguntou. Se ele perguntou, é porque ela não sabia, já que, se ela soubesse, ele também saberia.

- Ed, você sabe muito bem que não consigo ver nada. – Alice também parecia apreensiva. - Eu não sei gente, não sou uma bola de cristal, ou um equipamento vodu de previsão do tempo!