Um Anjo de Passagem escrita por Little Fish


Capítulo 5
Capítulo 5 - Uma prova


Notas iniciais do capítulo

bom gente ai esta mais um capilo. Camyla como prometi a você ^^ E obrigada pelo seu entusiasmo .
Rafaa, não sou um livro ambulante ;) rsrs'



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Cheguei em casa aos prantos. Deitei em minha cama e chorei.

Chorei por tudo. Chorei por ama-lo, chorei por saber que meus amigos iriam embora, chorei por sentir a falta de meu irmão nas horas mais dificeis, porque mesmo ele não fazendo coisas certas, era ele que sempre se preocupava comigo, que sempre me protegia nas noites de gritos e dores, que um dia me dissera que jamais me abandonaria e quando meu pai morreu e minha mãe foi presa e acabei por fim caindo no sistema ele me abandonara. Me lembro de ele apenas ficar me olhando bem de longe com um olhar sem emoção e enquanto eu chorava ele me deixava ser levada sem fazer ou dizer nada, apenas deixou.

Chorei por lembrar de minha infancia infeliz. Então fui dormir aos soluços me lembrando da minha vida imperfeita e infeliz até conhece-lo.

Tive um sono sem sonhos.

Acordei com o despertador, com os olhos enchados peguei o celular desligando o despertador e vendo as mensagens.

Nick: Oi Sara, nem te vi saindo ontem. Até.

Warrick: Sara esta tudo bem? Te vi saindo do laboratorio chorando... bom beijos e não esquece de me ligar.

Nick: Warrick me contou que te viu saindo chorando e as pressas, esta bem? Se cuida, beijos.

Mandei uma mensagem pros dois dizendo que estava tudo bem que foi apenas um mal entendido. E que os via no seminario.

Uma parte de mim não queria ve-lo, mas a outra parte queria, mesmo estando magoada.

Me arrumei, peguei meu kit e fui para o carro passando primeiro em um drive thru para comprar um café.

Cheguei na sala e Nick e Warrick já estavam lá conversando com a Cath. Sentei ao lado deles.

- Oi pessoal. – sorri.

- Olá pequena. – warrick sorriu também.

Nick me mandou um beijo sorrindo e Cath apenas assentiu.

Respirei fundo antes de começar o seminario.

Grissom é sempre fabuloso no palco. Tentei ao maximo presta atenção no que ele falava, e sem sucesso algum. Eu não estava querendo saber de besouros e outros insetos e as palavras de ontem não saiam de minha cabeça, aquilo foi me deixando com raiva até que dentro de mim algo explodiu me fazendo levantar da cadeira e sair da sala sem me emportar com os maus olhares.

Eu nuca acreditei nesse tipo de amor, mas ele me fazia sentir diferente.

Sai correndo, até que vi que meu corpo tremia por inteiro e eu não tinha mais forças, sentei em um banco proximo me banhando em lagrimas.

Até que Nick chegou, sentando ao meu lado e abrindo os braços. Um convite para um abraço. Abracei ele com todas as minhas forças.

- Vai ficar tudo bem Sara. – ele não se importava de eu estar molhando sua blusa.

Ficamos ali até eu me acalmar.

-Desculpe-me por te tirar da sala.

- Não precisa se desculpar. – Nick sorriu então forcei um sorriso – gosto de te ver assim sorrindo.

- vou sentir a sua falta.

- Vai nada, em menos de 2 semanas vai está com agente novamente. – ele olhou pra baixo e depois pra mim – Bom sara, não quero me meter e também não preciso saber o porque de estar chorando! Mas excolha o que te faz bem.

- Vou tentar.

Nick piscou pra mim e logo olhou o relogio.

- O seminario acabou faz um tempinho e daqui a pouco tenho trabalho, preciso descansar. Sorte sua esta de folga hoje.

Ele sorriu me dando um beijo na testa e foi embora. Fiz o mesmo.

Estava vendo Tv quando o celular tocou.

- Alô.

- Oi Sara, aqui e a Cath, temos muitos casos hoje e Grissom e Warrick precisam de você! Anote o endereço.

Anotei o endereço, mas ainda queria saber.

- Por que Griss não me ligou?

- Não sei, talvez oculpado demais.

E desligou o telefone. Me ajeitei e fui trabalhar.

Sai do carro pegando meu kit

- O que houve por aqui? – perguntei entrando na enorme sala. Warrick me olhou.

- duas mulheres mortas. Irmãs na verdade, Jude Black foi morta por espancamento e sua irmã que esta na cozinha Laylla Black morreu com uma pancada na cabeça.

- Dlupo homicidio!

- Isso mesmo – Warrick encarou a morta – Duas prostitutas.

- De quem é a casa?

- Bom, isso estamos tentando descobrir, é o único suspeito.

- O dono da casa. – sorri. E Warrick concordou.

Tudo foi bem complicado pois a cena do crime foi limpa e não tinhamos muitas evidencias e Warrick e o xarife estavam a preocura do dono da casa.

Estava andando pela casa quando parei pra colocar a luva. E quando me virei vi  Grissom na varanda e parecia pensativo.

- No que esta pensando? – perguntei me aproximando.

- Por que quando esta perto, você arruma um jeito de logo se afastar? – ele me perguntou ainda olhando o nada.

- Por que não faz essa pergunta a si proprio? – fiquei ao seu lado.

- Ela já esta em minha cabeça a um tempo.

- Então já deveria saber a resposta.

Ele decidiu me olhar. E não tinha medo ou vergonha de olhar em meus olhos.

- só achei que poderia me responder.

- Sabe, eu nunca acreditei em contos ou amor a primeira vista e quando...

- eu te conheci passei a acreditar! – Olhei pra ele boquiaberta, não acreditando no que ele acabará de dizer.

- As vezes eu não te entendo!

- O que você não entende? – ele se virou ficando de frente pra mim.

- Parece estar querendo dizer que me ama – dei uma leve pausa – mas ao mesmo tempo parece querer dizer o contrario.

Ele se aproximou de mim, tocando meu rosto com sua mão quente.

- Sara, nada na vida é pra sempre e eu não devo ter excolhas, mas parece que a cada dia que eu passo com você essas excolhas aumentam. – ele falava quase num sussurro.

- Então não excolha. – eu podia sentir seu halito.

- Está ai uma de minhas excolhas perturbadoras.

A mão dele me acariciava e seus labios já encostavam nos meus, meu coração acelerou e minhas mãos faziam por si proprias. Seu beijo doce parecia urgente e meus labios estavam em vibração com os deles. Não foi apenas um beijos, foi uma prova de amor.

Meu corpo se aproximou mais do dele. Mas logo teve um fim, ele se afastou um pouco deixando um rubor em meu rosto.

- Lembre-se, estamos em uma ceno do crime. – ele sorriu com uma das mãos ainda segurando meu rosto.


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Notas finais do capítulo

As coisas de ai em diante começam a ficar melhores.... eu acho! Obrigada a todos os leitores. Grata.