Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 21
I'm on the highway to... oh, shit.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Capítulo novo, não tá betado, então me desculpem qualquer erro.
Falo com vocês lá embaixo [ou não].
:*



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Pov. Taylor

         - Ei, eu posso pegar seu carro? – perguntei à Jared, ao telefone.

- O que você quer com o meu carro? – ele riu.

- Vou sair com a Lilo.

- E cadê o seu carro?

- Na revisão.

- E o dela?

- Você me emprestar ou não?

Ele hesitou por um segundo.

- Tá. Pode pegar. Mas cuidado.

- Beleza.

Eu coloquei o telefone de volta na base, mas logo depois ele tocou.

Era Jared, de novo.

- Que é? – perguntei.

- Tchau, Taylor.

- Af mano tu é muito chato.

- Obrigada, amor. Beijo, e cuidado com o meu carro.

- Vou tentar.

- COMO É??

- Nada. Beijo, amor. Tchau. – eu ri e desliguei de novo.

         - Conseguiu? – perguntou Lilo, no telefone.

- Sim. Eu vou me arrumar, pego o carro, e vou te buscar, tá?

- Tá bom.

 Desliguei o telefone de novo, e dessa vez ele não voltou a tocar.

Escolhi minha roupa e deixei-a em cima da cama, e fui pro banho.

         O negócio era o seguinte: Lilo queria sair, então ela me chamou. O meu carro está na revisão, e o carro da Lindsay está na casa de um dos namorados dela.

Não me pergunte o porquê.

E então, eu pedi o carro de Jared.

Ele não ia negar mesmo.

         Saí do banho enrolada na toalha, e fui me vestir.

Coloquei um vestido, penteei o cabelo, fechei a casa e apaguei as luzes, peguei minha bolsa e fui em direção ao prédio de meu vizinho, Dr. Leto.

Cumprimentei o porteiro e peguei o elevador.

No terceiro andar, apertei a campainha do 302.

Um cara com uma regata branca e o rosto sujos de graxa abriu a porta.

- Que diabos você tá fazendo? – perguntei.

Ele riu.

- Eu estava trocando o pneu da vizinha. – ele me olhou nos olhos e depois mordeu o lábio.

É incrível como alguém pode ficar incrivelmente sexy enquanto encontra-se incrivelmente sujo de graxa.

 - Da vizinha, é? – perguntei.

- É.

- Ah. Então tá. Eu vim pegar a chave. – eu disse, entrando no apartamento dele.

Era a primeira vez que eu entrava no apartamento de Jared - e eu só sabia em qual apartamento e andar ele morava porque deduzi que se eu morava no 301, e a janela dele ficava ao lado da minha, ele só poderia morar no 302 – então eu não sabia onde ficava nada.

Era tudo extremamente arrumado, nem um grão de poeira fora do lugar.

E tinha um gato.

O animalzinho parou em minha frente e passou a me encarar.

- O que é isso? – perguntei a ele, referindo-me ao gato.

- É uma banana, você não está vendo? – ele ironizou e riu.

- Oi, Banana. – eu disse pro gato.

Ele (Banana) continuava indiferente.

- Tá bom. Onde está a chave? – perguntei.

Ele apontou para o móvel ao meu lado.

Tinha uma chave de carro num chaveiro de couro em cima dele.

- Ah. – peguei a chave e fui andando até a porta.

- Tchau, Banana. – eu disse pro gato, e abri a porta.

Quando eu estava saindo, Jared segurou meu braço, como era de se esperar.

- E eu não mereço nem um “obrigada, Jared, meu amor”? – ele perguntou com um sorriso malicioso no rosto.

- Pode ser que mereça... então na volta a gente vê, tá bom? – eu dei um sorriso cínico, e Jared me puxou pela cintura e me beijou.

Banana miou.

- Ah, sai, sai, você tá todo sujo! – eu disse, dando tapas nos ombros dele.

- Eu achava que você gostava sujo... – ele sussurrou em meu ouvido.

- Ah, cara, vai à merda! – eu disse, e logo depois enfiei minha língua em sua boca, mas logo parei nosso beijo e abri a porta novamente.

Jared tentou me agarrar mais algumas vezes.

- Vem cá, é rapidinho. – ele pediu, enquanto me segurava com força para que eu não pudesse me soltar dele.

- Você não cansa? Meu Deus, não faz nem 3 horas, no hospital. E além disso, é tudo parte da minha vingança, você sabe, eu não deixaria barato nem se quisesse.

Ele riu e me puxou pra outro beijo.

- Tchau Jared. – eu me despedi com um selinho e ele riu.

- Tchau, delícia.

         Eu desci até a garagem do prédio de Jared, e assim que encontrei o carro dele, liguei-o, entrei e fui pra casa de Lindsay.

O carro dele tinha cheiro de hortelã, ou sei lá.

Tinha cheiro daquelas coisinhas em forma de árvore, folha, ou qualquer outro símbolo que você cola no retrovisor pra dar cheirinho no carro.

         Cheguei até a casa de Lilo e liguei pra ela descer.

Não demorou muito e ela estava entrando no banco do carona.

- E aí. – ela disse.

- Oi.

- Pra onde?

- Escolhe você.

         Lilo acabou me fazendo ir até “uma boate nova e super maravilhosa” que era à uma boa distância de nossas casas.

De qualquer jeito, fomos.

Bom, tinha uma fila enorme pra entrar, como era de se esperar.

Lilo disse que não queria ficar lá o resto da noite, e disse que tinha coisa mais interessante pra fazer fora da balada.

Vai entender essa cabeça.

Pov. Lilo

[N/A: Nem tem necessidade de Pov. Lilo agora, mas, sabe, eu quis botar só porque eu estava com saudade, rs.]

Eu disse pra Tay que a gente podia fazer coisa melhor do que ficar a noite inteira naquela fila.

Então pegamos o carro novamente, e assim que passamos por um mercado, paramos.

Entramos no supermercado e fomos até a seção de bebidas.

Taylor pegou duas garrafas de vodka, e fomos pagar.

Peguei alguns chicletes e entreguei o dinheiro para a caixa, e então voltamos para o carro.

- Para aonde? – perguntei à ela.

Taylor abria a garrafa.

- Sei lá. – ela disse, dando alguns goles.

- Vai dirigindo aí, a gente vê. – eu peguei a garrafa da mão dela, e Taylor tomou conta do volante.

         Dirigíamos sem rumo, enquanto cantávamos Highway To Hell, do AC/DC, aos berros.

Taylor desviava de alguns carros na contra-mão (na verdade, eu não sabia se éramos eles ou nós na contra-mão, mas isso não era exatamente importante) e de algumas árvores, e nós seguíamos com a música e as garrafas de vodka.

Hey Satan! Paid my dues
Playin' in a rockin' band
Hey mama! Look at me
I'm on my way to the promise land

I'm on the highway to hell
Highway to hell
I'm on the highway to hell
Highway to…

Ops.


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Notas finais do capítulo

*pausa de suspense* q



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