Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 11
Your eyes? You Make Me Wanna Die.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores (:
Não demorei pra postar o cap., eeeeeeee tds comemora Q
Então, se eu me der mal na prova de história, a culpa é de vocês kkkk -na1
Bom, o cap. ficou grande.Foi meio que pra recompensar o cap. passado, que ficou minúsculo.
Espero que gostem, e não tenham preguiça de ler kkk tá fofinho e tal, rs.:*



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Pov. Taylor

- Onde você estava, sua vadiazinha? Eu liguei pra você a tarde toda! – eu dizia pra Lilo, no telefone.

- Eu tava com o Brendon.

- Não era Brad?

- Mano, nem sei. Eles são tão iguais! – ela assumiu.

- Nossa, Lindsay. Você não sabe nem o nome do seu namorado... você sabe em que cidade mora?

- Claro que eu sei. Eu moro no Alaska, dã. – ela ironizou.

- Que seja, sua anta. Eu tenho coisas pra contar. – anunciei.

- Conte, agora.

- Eu vou contar se você parar de falar.

- Anda logo mulher.

- Ok. Então, eu e Jared...

- Ah, a primeira vez de voces, que fofo. Como foi?

- Será que você só pensa nisso?! – perguntei.

- Eu não vou nem responder.

- Af, Lilo. A gente ficou no supermercado, hoje de manhã, só isso.

- No supermercado? – ela disse, confusa.

- Sim.

- Explique.

Contei os detalhes pra Lilo, contei sobre tudo. Sobre o mercado, a velinha com um guarda-chuva, o meu novo vizinho, sobre Jensen...

- Coitado do Jensen. Quer dizer, ele não é de se jogar fora.

- É, eu sei. Eu vou ter que resolver isso.

- Tá. Mas e esse seu novo vizinho, hein? Quando você pretende pular a janela do quarto dele e...

- Poupe-me da sua mente pervertida, por favor.

- Qual é.

- Ah, você soube? A Jennifer e... – eu ia começar a fazer fofoca com a minha melhor amiga, quando eu ouvi alguém cantando e tocando Come As You Are, do Nirvana.

            Come as you are, as you were,

As I want you to be, as a friend,

As a friend, as an old enemy

Take your time, hurry up

Choice is yours, don't be late

Take a rest, as a friend

As an old memory, memory,

Memory, memory

- Tay?? – Lilo me perguntava, do telefone.

- O-oque?

- Por que você parou de falar?

- Eu posso te ligar daqui a pouco? – pedi. – Um minuto.

- Hã... tudo bem. Até mais.

- Até.

            Levantei da cama, aonde eu estava sentada dois segundos atrás.

Segui o som, que por acaso vinha da janela do apartamento ao lado do meu.

E ele estava.

Jared, uma guitarra vermelha e sua bela voz.

E seus músculos por baixo da regata branca que ele usava.

And I swear that I don't have a gun

No I don't have a gun, no I don't have a gun

Ele continuava a cantar.

Eu fiquei meio, hã, de boca aberta.

Por que diabos ele era médico, se sabia tocar guitarra e cantava muito bem (e de quebra, ela bonito e gostoso)?

E quando eu percebi, estava apoiada no parapeito da janela, admirando Leto cantar a última parte da música...

And I swear that I don't have a gun

No I don't have a gun, no I don't have a gun

No I don't have a gun, no I don't have a gun

Memory, memory

            Ele levantou os olhos.

Sorriu.

Sorri de volta, meio sem graça.

- O que acha? – ele me perguntou.

Perfeito.

- Ér... é muito bom... muito mesmo.

Ele riu, vermelho.

- Sabe tocar? – ele disse, apontando pra guitarra.

- Sei.

- Por que não vem tocar comigo? – ele deu um sorriso amigável.

Não pude resistir.

            Troquei de roupa rapidinho e dei uma ajeitada no cabelo. Desci correndo as escadas, e logo eu estava entrando pela porta da casa de Jared, que estava aberta.

E bagunçada.

- Jared? – chamei.

- Aqui, no quarto. – ele acenou pra mim, estava sentado na cama com a guitarra no colo.

Sorri e me aproximei.

- Senta aí. – ele disse, e eu me sentei ao lado dele.

Fitei a guitarra.

- O nome dela é           Frankie. – ele disse.

Levantei os olhos e o encarei.

- Adorei. – disse, abrindo um sorriso.

- Toma. – ele disse, passando a guitarra para as minhas mãos.

Peguei Frankie, e comecei a tocar Supersonic, do Oasis.

Pov. Jared

            A loirinha pegou Frankie e começou a tocar uma música.

Alguns segundos depois, eu percebi que ela tocava Supersonic, do Oasis.

[N/A: Pra quem quiser escutar Supersonic na voz da Taylor enquanto lê essa parte, o link é esse http://www.youtube.com/watch?v=zUh-OFnz3SE&feature=related.]

Toca muito bem, por sinal.

E a voz dela.

É o tipo de coisa que eu nunca esperaria daquela garotinha... a voz dela... bom, a voz dela era foda.
Taylor tinha uma voz linda.

I need to be myself

I can't be no one else

I'm feeling supersonic

Give me gin and tonic

You can have it all but how much do you want it?

Ela estava mais linda do que nunca cantando e tocando a Frankie.

Eu quis cantar com ela.

Não queria estragar a performance dela, mas eu não pude resistir.

You make me laugh

Give me your autograph

Can I ride with you in your BMW?

You can sail with me in my yellow submarine

You need to find out

'Cos no one's gonna tell you what I'm on about

You need to find a way for what you want to say

But before tomorrow

Eu estava cantando junto com Taylor, e ela sorria pra mim.

            Quando ela acabou de tocar e nos acabamos de cantar a música, nos encaramos por um segundo, e depois ela quebrou o silêncio.

- Eu não sabia que tocava. E também não sabia que cantava.

- Eu digo o mesmo.

Ela riu.

- Compõe também? – ela me perguntou.

- Um pouco... e você?

- Talvez. Eu posso ver?

- Bom... – eu disse, enquanto procurava algum papel na gaveta do meu criado-mudo. – Olha aqui. –  estendi a mão e lhe entreguei uma folha.

Ela começou a ler.

Fique acordado na cama à noite

E pense sobre a sua vida

Você quer ser diferente?

Tente esquecer a verdade

As batalhas da sua juventude

Porque isso é só um jogo

É uma linda mentira

É uma perfeita negação

Tão linda mentira para se acreditar

Tão linda, linda mentira, que me faz...

É hora de esquecer o passado

Passar uma borracha no que aconteceu

Esconda-se atrás de um rosto vazio

Não tem muita coisa a dizer

Porque tudo isto é só um jogo

- Uau. – ela disse.  – É muito boa mesmo... eu adorei. Qual é o nome?

- A Beautiful Lie. - Sorri.

- Gostei.

- Faz melhor? – eu a desafiei, sorrindo.

- Muito melhor. – ela disse, em tom competitivo e brincalhão.

Eu ri.

- Quero só ver.

- É... talvez um dia eu te mostre algo que escrevi... mas, antes disso, tem alguma outra coisa que você faça assim tão bem e eu não saiba? – ela perguntou.

- Bom. – eu tirei Frankie do colo dela e me aproximei. – Tem. – eu sussurrava no ouvido dela.

Ela riu.

- Eu não quis dizer isso...

- Mas eu quis. – comecei a acariciar as costas dela.

Ela ficou arrepiada.

Comecei a beijá-la, mas ela me interrompeu.

- Talvez se você me ajudar a terminar algo que comecei outro dia... – ela me encarou.

- Opa. – eu disse e ela riu. – Claro, gata. Cadê?

Ela sorriu, satisfeita.

- Eu vou pegar, só um minuto. – ela saiu correndo do quarto, e não demorou muito pra voltar, com um caderno cuja capa era igual a de um CD do Iron Maiden que eu tenho e está, bom, em alguma das caixas.

- Deixa eu ver. – ela me deu o caderno.

Comecei a ler.

Me pegue, eu estou viva

Nunca foi uma garota com uma mente pervertida

Mas tudo fica melhor quando o Sol se põe

Eu tinha tudo, oportunidades para a eternidade

E eu poderia pertencer à noite

Seus olhos, seus olhos

Eu posso ver em seus olhos

Seus olhos

Você me faz querer morrer

Eu nunca serei boa o bastante

Você me faz querer morrer

E tudo o que você ama

Vai queimar na luz

E sempre que olho dentro de seus olhos

Você me faz querer morrer

Eu a encarei por um segundo.

E continuei a ler.

Experimente-me, beba minha alma

Me mostre todas as coisas que eu deveria saber

Quando há uma Lua Nova em ascensão

Eu tive tudo, oportunidades para a eternidade

E eu poderia pertencer à noite

Seus olhos, seus olhos

Eu posso ver em seus olhos

Seus olhos, tudo em seus olhos

Seus olhos

Você me faz querer morrer

Eu nunca serei boa o bastante

Você me faz querer morrer

E tudo o que você ama

Vai queimar na luz

E toda vez que olho dentro de seus olhos

Você me faz querer morrer

- Que profundo. – brinquei. – de quem são esses olhos nos quais você pode ver tudo?

Ela riu.

- Me ajuda?

- Claro. – eu disse.

            Peguei uma caneta no criado-mudo.

Examinei a letra novamente, e disse:

- O que você acha de... “Eu poderia morrer por você, meu amor”.

Ela pareceu pensar por um segundo.

- E quem seria esse amor?

- A mesma pessoa dos olhos e tal...

- É. – ela disse. – Eu gostei.

- Tá. O que mais?

- Hã... a gente poderia repetir o “meu amor”. E depois botar “eu poderia mentir por você, meu amor”.

- E repetir o “meu amor” de novo. – eu completei.

- Exato. Eu poderia morrer, eu poderia mentir. “Eu poderia... roubar por você, meu amor”.

- E “eu poderia morrer por você, meu amor, meu amor” de novo. – sugeri.

- Ótimo. Mas acho que ainda falta algo...

- O que acha da gente repetir “Vai queimar na luz, e toda vez que olho em seus olhos, olho em seus olhos, olho em seus olhos, você me faz querer morrer”?

- Perfeito. – ela disse, por final.

- Ótimo. E qual vai ser o nome?

- Sei lá... Your Eyes?

- Por que não Make Me Wanna Die? – sugeri.

- Olha, Jared Leto... eu tenho que admitir, você não é tão estúpido quanto eu achei que fosse. – ela disse.

- Você não é tão mimada quanto eu achei que fosse.

- Hã, obrigada. – ela riu.

- Disponha, e... você não está esquecendo de nada?

- O que? – ela perguntou, confusa.

- Disse que depois que a gente terminasse...

- Eu disse talvez. – ela deu um sorriso travesso pra mim.

- Ah, não.

Ela levantou da cama e começou a correr pelo quarto.

- Tay Momsen, volta já aqui garotinha! – eu disse, mas ela não obedeceu (dã).

E, bom, depois de um tempo correndo, eu acabei por conseguir agarrá-la.

Aí, bom, agora a marra, a resistência e os palavrões dela... estava tudo perdido.


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Notas finais do capítulo

E aí povo, o que vocês acharam?
Até o próximo! (;
xx



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