De Volta ao Passado escrita por Laura_Delacour, YinLua


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Yoooo!
A Lu aqui! *o*
Sentiram saudades da fic, gente?
Bom, espero sinceramente que sim. ^^
Boa leitura, e desculpe a demora, foi culpa total e exclusivamente minha.
Sayonara!



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Tom suspirou, passando a mão no cabelo negro, sedoso e liso. Estava irritado, profundamente irritado. Ele podia odiá-los, mas fazer aquilo já era de mais, não? Sua aura emanava um forte poder, poderia dizer que sua magia estava quase saindo do controle, tamanho seu nervosismo. Era uma pessoa bastante controlada, porém aquela era sua casa! Sua única casa! O lugar que mais lhe trazia conforto... Não podia deixar eles fazerem aquilo!

Encostou-se na parede, cruzando os braços e fechando os olhos fortemente. Dafne à sua frente parecia tão irritada quanto ele, compartilhavam o mesmo ódio pelos sangues-ruins, mas matá-los em seu lar, era de mais até pra eles! Aquele castelo era o lar de muitos estudantes ali, e, mesmo que ela antes estivesse estudando em Beauxtbatons, sentia como se aquele fosse seu verdadeiro lar.

- O que vamos fazer quanto a isso? – ela perguntou, girando a varinha entre seus dedos com uma expressão maliciosa.

Tom apertou as pontas dos dedos contra sua têmpora. Sentia sua mente fervilhando, tentando descobrir o que fazer. Atacá-los? Falar com o diretor? Ameaçá-los? O que fazer? Algo era pra ser feito, depois de ter escutado aquilo... Eles tinham que fazer algo!

Flashback

- Olhe por onde anda. – disse friamente ao topar com alguém. Tinha deixado Abraxas falando sozinho, queria esfriar um pouco a cabeça e passar na enfermaria.

- Ora essa, Riddle, que bicho te mordeu? – perguntou a voz, provavelmente com quem ele acabara de topar. Tinha um tom provocativo e de graça ao mesmo tempo.

Ele levantou a cabeça, tirando alguns fios de cabelo de seus olhos para ver quem se atrevera a se dirigir a ele daquele jeito. Arqueou a sobrancelha, observando a pessoa que esbarrou em si. Deu um sorriso de canto. Deveria ter notado pela voz ou pela maneira de falar. Só podia ser uma pessoa: Dafne Dellacour. Era claro! Quase soltou uma risada sarcástica naquela hora.

Estava de mau humor. Abraxas tinha ocupado seu tempo quase por inteiro naquela tarde livre de sexta feira, e acabou lhe tirando a paciência com seus monólogos intermináveis. Estava com uma dor de cabeça infernal e estava indo para a enfermaria pegar uma poção.

- Não interessa. – disse friamente, dando as costas a ela.

- Riddle, amigo, você tem que aprender a ser mais sociável... Assim pode conquistar mais... – aproximou-se dele como um gato: sedutora e lentamente. – Seguidores. – sussurrou perto de seu ouvido, fazendo-o ficar rígido.

- O que está insinuando, Bittencourt? – perguntou, virando-se lentamente para ela. Seu olhar mais gélido que nunca. A cada minuto sua dor de cabeça aumentava ainda mais, e com certeza a sonserina á sua frente não estava ajudando. – De qualquer forma, - controlou-se para não lançar uma maldição imperdoável nela. – eu tenho mais o que fazer. Com sua licença... – usou de toda sua educação naquele momento para disfarçar a raiva em sua voz.

Como ela sabia de algum de seus planos?

Caminhou de forma lenta e elegante pelo corredor. Seus passos leves como pluma, mal fazendo barulho no corredor de pedra. Sentia-se sendo seguido. Rolou os olhos quase imperceptivelmente; aquela idiota estava lhe irritando, de tão intrometida que era. Dava vontade de se virar e jogá-la na parede.

Apurou sua audição, tentando escutar os passos da loira, ou algo que evidenciasse sua presença. Concentrou-se nos seus movimentos, nos movimentos do vento, nas vibrações do chão... Qualquer coisa.

De repente, parou-se abruptamente, assustando a sonserina que realmente lhe seguia. Porém, sua atenção já não estava mais nela. Não, agora estava no que escutara de relance no corredor a frente.

- Riddle...?

Virou-se pra ela, olhando-a com raiva e ignorando o olhar de confusão da mesma. Fez um sinal para ela se calar, queria continuar a ouvir.

Lentamente Dafne se aproximou também, curiosa. Queria saber o que tanto intrigara o Riddle para fazê-lo interceptar seu caminho.

- Entenderam, vocês três? – escutou uma voz conhecida.

- Mais ou menos... Pode explicar de novo?

- Argh, seus idiotas. Eu disse que sexta à noite, no dia do baile que o Dumbledore vai dar, aquele de fim de ano... Nós iremos abrir a Câmara Secreta.

- Mas Henry... Como sabe que Dumbledore vai dar um baile de fim de ano?

- Porque, retardado, todo ano ele dá o mesmo baile. Ai, nesse dia, todos os sangues-ruins dessa escola irão morrer pelas mãos do monstro que reside na Câmara Secreta. Hogwarts vai ser purificada desses malditos.

As vozes foram se afastando aos poucos, até que não se dava pra ouvir mais nada. Olhou interrogativamente para Riddle, que estava parado olhando para nada. Parecia pensando. Se encostou na parede, parecendo esperar que Riddle voltasse a consciência.

Flashback

- E então? – perguntou novamente ela.

Suspirou nervosamente, olhando pra ela. Sua dor de cabeça tinha passado, ou ao menos estava tão pequena que passava imperceptivelmente àquele problema. Passou o dedão no lábio, que aos poucos foi se abrindo num sorriso mínimo. Tinha tido uma ideia. Mas primeiro tinha que descobrir quem eram aqueles idiotas. Pelo menos um tinha sido nomeado: Charles. Faltavam 3, pelo que pôde entender.

- Eu já sei. – sorriu maliciosamente pra ela. – E você, Bittencourt, vai me ajudar.

- Claro, claro. – ela rodou a varinha entre os dedos, retribuindo o sorriso da mesma forma. – Mas... Primeiro, - mordeu o lábio inferior, com uma expressão de ansiedade. – vamos brincar com alguns grifinórios sangues-ruins.

Pegou na mão do moreno, ignorando completamente a frieza de antes dele. E, este mesmo moreno já havia esquecido que deveria passar na enfermaria para pegar uma poção. Ele somente revirou os olhos e puxou sua mão da dela, voltando a andar de seu jeito elegante natural. Não havia dito que iria, mas também não tinha recusado. Iria, sim, azará-los eles mereciam.

Dafne revirou os olhos com um sorriso divertido nos lábios. Apesar de tudo, aquela missão estava sendo prazerosamente divertida. Agora iria azarar alguns sangues-ruins, tinha prazer maior que aquele? Olhou para as costas do moreno que havia lhe ultrapassado. Deu um sorriso de canto. É... Talvez tivesse, sim, um prazer maior.


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