Supernova Explosion escrita por lallie


Capítulo 41
Back and Homeless


Notas iniciais do capítulo

Ok, aqui vão algumas observações novas sobre a história.

Os Cullen agora moram em Arlington, uma cidade do Estado de Washington que fica mais ou menos 160 milhas distante de Forks(aproximadamente 260km), de carro são de três a cinco horas de viagem. É uma cidade um pouco menos úmida, mas também nublada frequentemente (pelo menos foi o que eu descobri com minhas pesquisas).

Carlisle trabalha no Cascade Valley Hospital, imagem no link abaixo:

http://img502.imageshack.us/img502/3035/cascadevalleyhospital.jpg

A casa dos Cullen está localizada no bairro Arlington Heights, que é o mais nobre da cidade. É também um bairro que fica fora dos limites municipais, mas que é atendido pelos serviços da cidade. Estão próximos do bairro as Montanhas Cascade (cujo pico coberto de neve é conhecido como Whitehorse, que pode ser visto de alguns locais de Arlington Heights) e o Rio Stillaguamish.

Vocês podem ver a imagem e a localização da casa deles nos links abaixo:

http://cdn-9.eneighborhoods.com/c1/129/07587017.jpg

http://img248.imageshack.us/img248/6222/casadoscullen.jpg

Renesmee estuda na Lakewood High School (The Cougars), que vocês podem ver na imagem abaixo:

http://img207.imageshack.us/img207/2558/lakewoodhighschool.jpg

Eu queria realmente achar uma cidade grande para esse novo lar dos Cullen, mas é difícil achar uma que preencha as necessidades climáticas de um vampiro que tem residência fixa. E as condições de pesquisa climática dessas cidades no google não são das melhores, então isso foi o mais próximo da realidade que eu consegui trazer pra vocês. Acima de qualquer vontade minha está a realidade com que essa história se baseia, então Arlington, WA foi minha melhor opção. Eu também havia me simpatizado mais com a Arlington High School, mas eles não preenchem todas as minhas necessidades. De qualquer forma, a Lakewood High School tem mais a cara da Nessie.

Espero que gostem da nova cidade, mesmo que Forks seja sempre nossa casa número um.

PS.: Alguns links podem não estar funcionando pois upei tudo faz muito muito tempo, mas quem tiver muita curiosidade, é só jogar no google maps e ir em satélite..



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Parte II


Não me importava que eu passara boa parte de minha vida naquela casa, nesse momento ela se parecia mais com uma prisão. Eu a odiava. Minha casa era Jacob. Eu também não me importava com a volta de Nate, e com o quanto ele estava arrependido. As pessoas falavam comigo e eu só acenava que sim ou que não. Eu não queria falar com nenhum deles, porque nenhum deles me ajudava a voltar pra Forks.


Charlie ficou triste por eu ter que deixar sua casa, mas apoiou a decisão de meu pai. Ele provavelmente brigou com Jacob, mas eu não quis ouvir o resto da conversa. Todo mundo agia com ele como se ele fosse um tipo de vilão, que roubou minha virtude. Acontece que eu estava pouco me importando para esse papo de virtude. Eu queria ser de Jacob de todas as maneiras possíveis, e ele só me teve porque eu deixei. Odiava ver todo mundo tratando-o como se ele tivesse me forçado a algo. Não foi assim. Nunca foi assim.


Eu faria daquelas as piores férias de verão do mundo. Pra mim e pra todos a minha volta. Jasper estava quase enlouquecendo com meu ódio o tempo todo. E a minha dor, isso estava realmente o matando. Até que um dia ele explodiu e mandou meu pai parar de ser mimado e deixar Jacob vir me ver. Claro que isso causou uma briga enorme, mas pelo menos eu passei Jasper ao meu lado. Eu tentava controlar meu ódio, mas minha dor era mais difícil. Então eu aceitava que ele me confortasse quando as coisas ficavam muito ruins, e isso era bom pra nós dois. Nos três primeiros dias eu passei o tempo todo abraçada ao meu ursinho Jakey e olhando a foto que Alice tirou de nós dois na minha festa de aniversário. Eu não tinha permissão pra falar com ele no telefone, e isso me matava. Eu imaginava que o estava matando também. Então no final daquela primeira semana sem Jacob eu ficava passando pela minha cabeça todos os nossos momentos mais íntimos. Tortura gratuita para meu pai, até que ele enlouqueceu e arrancou a porta do meu quarto aos gritos comigo. Foi uma briga feia, com muitos gritos e ofensas. Eu oficialmente odiava Edward.


Na terceira semana eu saí de meu quarto e resolvi fazer um passeio, mas Edward me impediu de sair de casa. Então passei boa parte dos dias tocando piano, músicas melancólicas e de amor. É claro que eu torturaria cada alma daquela casa com a minha dor, e eu nem ligava. Minha mãe me entendia como ninguém. Ela sempre estava lá pra me confortar e sabia o que fazer quando eu tinha minhas crises de choro ou ataques de raiva. Ela se feria ao ver o quanto eu odiava Edward. Imagino que não seja fácil ver sua família ser rasgada ao meio desse jeito. Ela estava dividida, e não era fácil.


O que me irritava mais era essa hipocrisia de Edward. Pra que se preocupar com uma alma que ele nem tem? Ele vive tentando me fazer aceitar esses princípios dele, só que ele ainda não descobriu que não estamos mais em 1918 ou sei lá quando. Ele vem com esse discurso de virtude, agindo como se ninguém nessa casa fizesse sexo. Não tem nenhum virgem aqui, e por favor, essa família já matou humanos pra beber seu sangue. O que é um pedaço de pele vulgarmente chamado virtude quando você mata por sangue?


Quando eu estava prestes a enlouquecer, na terceira semana, minha mãe propôs que eu visitasse meus amigos daqui. Nos dois anos de ensino médio que eu fiz por aqui eu ganhei alguns amigos ótimos e o ódio de praticamente todas as meninas da escola. Eu tinha que me segurar para não arrancar a cabeça de muitas delas. Afinal, que culpa eu tenho de ter genes ótimos e lindos e que me deixam muito mais bonita do que qualquer uma delas conseguiria chegar com todas as plásticas possíveis? Quer saber? Cansei da modéstia também. Eu tinha essa armadura da minha beleza quando eu estava por aqui. Eu realmente odiava esse lugar. Um dos motivos pra eu me mudar pra Forks foi justamente eu quase não conseguir me segurar e não arrancar a cabeça de todas elas. Ou talvez eu andava um pouco agressiva demais.


De qualquer jeito seria bom rever meus antigos amigos. Eles eram todos meninos, porque, como eu disse, todas as meninas me odiavam. Dave, Alex e Stu eram os melhores amigos que eu podia ter. Então eu liguei para eles. Stu disse que naquele final de semana teria uma festa pra comemorar o final do ano letivo e me chamou pra ir. Minha mãe convenceu Edward de que se eu não saísse de casa, minha sanidade estaria em grande risco, então ele acabou deixando que eu fosse. Os garotos me pegariam aqui em casa.


“Ness! Quanto tempo, garota” Stu me recebeu com abraços assim que eu saí pela porta de casa.


“Hey, Stu”


“Que falta de animação é essa?”


“Longa história” Eu suspirei.


“Agora nós queremos animação, Ness” Dave me rodou no ar.


“Eu vou tentar”


“Nós vamos te animar” Alex riu e me puxou pela cintura para o carro. A festa era na casa de Kevin Portman, o cara mais problemático, popular e festeiro da escola.


Eu dançava uma música qualquer com Dave no meio da sala, e os olhares das garotas nem me importavam. Eu já havia perdido a conta de quanto álcool eu havia tomado, mas tudo estava confuso para mim. Dave sussurrou algo em meu ouvido e eu assenti sem ao menos prestar atenção no que era. Ele saiu e eu continuei dançando sozinha, alcançando uma garrafa de Tequila Ouro José Cuervo e virando praticamente todo o resto do conteúdo de uma vez só. Joguei a garrafa de lado, cambaleando e buscando por uma Heineken que eu sabia que havia deixado em algum lugar ali perto. Foi quando eu trombei em alguém grande e quando eu olhei, não conseguia acreditar.


“Jake!”


“Hey?” Ele me olhava confuso, mas eu não me importava, era meu Jake.


“Eu senti sua falta”


“Erm... Ok. Senti sua falta também, Renesmee, querida” Suas sobrancelhas juntaram-se, mas ele me segurou pela cintura.


“Você não vai me dar um beijo?” Eu sorri, encostando-o contra o corrimão da escada.


“Já que você está pedindo com tanto jeitinho” Ele riu e apertou minha cintura, juntando nossos quadris. Meu Jake estava de volta. Então quando seus lábios estavam prestes a encostar-se nos meus, alguém me puxou.


“Ness, o que você está fazendo?”


“Dave! Me deixa” Eu dei um tapa em seu braço.


“É cara, deixa ela” A voz embaralhada fez seu caminho até meus neurônios, que me mostraram que aquela voz não era de Jacob.


“Fique longe dela, Bruce” Dave me puxou para um dos sofás e sentou comigo ali. “Ok, chega de beber por hoje, Ness. Você está horrível”


“Obrigada” Eu disse, ficando tonta. Meu estômago começou a se embrulhar.


“Merda” Dave só teve tempo de puxar um dos baldes com bebidas, na mesa de centro e meu estômago expeliu o que quer que eu tenha comido antes.


“Isso é nojento” Eu disse após um longo tempo tentando controlar meu estômago.


“Ness, vamos embora”


“Eu não quero ir”


“O que foi? Ela está bem?” A voz de Alex estava em algum lugar perto.


“Eu vou levá-la pra minha casa e cuidar dela. Avise o Stu, ok?”


“Eu vou com você, cara. Espere eu avisar o Stu e nós vamos”


Alex se foi por algum tempo e voltou com Stu.


“Você não sabe controlar uma garota, Dave?”


“Ah, Stu, cala a boca e ajuda vai” Dave me pegou no colo, e a movimentação me fez ter ânsias de novo. Ele me colocou no chão a tempo de eu vomitar mais uma vez, no jardim da frente da casa. Ouvi algumas interjeições de nojo a minha volta. Eu estava me sentindo péssima. Levantei-me e olhei para Stu, então apaguei de vez.


É claro que Edward gritou comigo por horas sobre o incidente da festa. Apesar de Dave me entregar às cinco da manhã o mais limpa possível, ele sentiu o cheiro de álcool em minhas roupas e viu na mente de meu amigo o que aconteceu. Então eu estava duplamente de castigo. Super.


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