Mundo dos Sonhos escrita por Trezee


Capítulo 9
III - parte 2


Notas iniciais do capítulo

~o~



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parte 2

Aquela semana não passou, voou. Cada aula parecia ficar mais estranhamente legal, principalmente pelo o que vinha depois das aulas.

                  Todos os dias à volta para casa não era tão chata como sempre costumava ser. Quanto mais tempo passávamos juntos voltando da escola, mais riamos, mais descobríamos um do outro e mais eu me encantava com Daniel Floukin.

                   Por incrível que pareça, durante as aulas não nos falávamos muito, apenas o necessário entre dois alunos. Não entendia o porquê disso, porém também não reclamava. Achava até bom, pois assim Francisco e Joana não ficavam me abarrotando de perguntas, que nem fizeram quando eu fiz um simples comentário sobre sexta à noite.

                 - Sexta-feira à noite no Open? – indagou Joana.

                 - Ver a banda do Daniel da nossa sala? – continuou Francisco. – Por quê?

                 - Credo gente! Eu só fiz um convite para vocês...  Até parece que eu falei algo de errado! – retruquei rapidamente, antes que começassem a fazer mais perguntas.

                 - Não, não é bem isso... – A pergunta é “Por que ele convidou você”? – disse Jô, com certa curiosidade.

                 - Ele não convidou somente a mim. – tentei disfarçar. – A banda dele vai tocar e eles precisam lotar a casa. Daniel comentou que era guitarrista e por gentileza – fitei rapidamente Joana. – Ele me convidou para assistir a apresentação.

                  - Se ele te convidou... – começou Francisco. – Por que você convidou a gente?

                  - Como vocês são complicados para entender algo hein! – Eles precisam lotar a casa, quanto mais gente melhor. – tentei encerrar o assunto. – No intervalo, vou avisar Sara, Roberto e Rafaela.

                   De início, todos fizeram birra, perguntas e mais perguntas, porém o que de fato importava era que sexta-feira havia chegado e todos estavam na frente do Open como havíamos combinado.

                    Eu estava com um vestidinho preto, com detalhes em pedrinhas, na altura dos joelhos. Sempre achei que aquele vestido caia muito bem em mim por isso mesmo que resolvi colocá-lo. As outras meninas não estavam muito destoantes, variavam do vestido à saia com blusinha.

                  Se eles queriam lotar, com certeza estavam atingindo o objetivo. Há tempos que eu não via o Open tão cheio daquele jeito. Sentamos em uma mesinha que ainda estava vaga e pedimos uma rodada de refrigerante com fritas. Sem muita surpresa, houve um atraso básico para o show começar, mas o clima do ambiente estava tão gostoso que isso passou despercebido por mim, que passei a deixar de prestar atenção no assunto da mesa e voltei meus olhares ao palco assim que a banda começou ser apresentada. Quatro integrantes subiram no palco improvisado.

                 Primeiro subiu um rapaz alto, ruivo com sardinhas por tudo o rosto segurando um baixo. Sua altura exagerada o deixava meio desengonçado no palco. Logo em seguida entraram outros dois rapazes, mais bem afeiçoados que o primeiro, ambos levemente bronzeados, com cabelos loiros. Um se dirigiu rapidamente para a bateria, tirando as baquetas do bolso do jeans. O outro foi para frente do palco ajeitar o microfone. Creio, pela semelhança, que fossem irmão. Depois entrou quem eu mais esperava ver. Daniel subiu ao palco já com a guitarra nas mãos. Não sei por que, mas algo estava diferente nele. Não sabia se eram as roupas, o cabelo ou até mesmo seu olhar, mas seja lá o que fosse, era para melhor. 

                 A banda demorou um pouco para se organizar por completo no palco, mas logo o vocalista pareceu pronto.

                 - Boa noite galera. Para quem ainda não sabe, nós somos o MD Play e vamos tentar dar uma agitada na noite de vocês. – disse o garoto que eu julgava ser o vocalista, se voltando rapidamente para os outros integrantes e cochichando algo.

                Os sons das batidinhas da baqueta pairaram por todo o lugar, seguidos de um acorde lançado pela guitarra. Eles começaram a tocar.

                 A música era um rock bem gostoso de ouvir, nada daquelas coisas loucas típicas de roqueiros. Imaginei que eles iriam tocar músicas conhecidas, mas percebi que havia me enganado. Eram letras próprias da banda, lindas letras por sinal. Nada de só futilidade, tão comum em bandas adolescentes. Havia um pouco de tudo e de tudo um pouco. Com certeza, agradaram com um som que fazia você se mexer, você decorar em tempo recorde o refrão e até mesmo refletir.

                 Tocaram por mais ou menos uma hora. Uma hora muito bem gasta para mim. O vocalista cessou o som e agradeceu a presença de todos, retirando-se do palco. Em seguida, os outros acenaram com a cabeça para o público e saíram também.

Aquela semana não passou, voou. Cada aula parecia ficar mais estranhamente legal, principalmente pelo o que vinha depois das aulas.

                  Todos os dias à volta para casa não era tão chata como sempre costumava ser. Quanto mais tempo passávamos juntos voltando da escola, mais riamos, mais descobríamos um do outro e mais eu me encantava com Daniel Floukin.

                   Por incrível que pareça, durante as aulas não nos falávamos muito, apenas o necessário entre dois alunos. Não entendia o porquê disso, porém também não reclamava. Achava até bom, pois assim Francisco e Joana não ficavam me abarrotando de perguntas, que nem fizeram quando eu fiz um simples comentário sobre sexta à noite.

                 - Sexta-feira à noite no Open? – indagou Joana.

                 - Ver a banda do Daniel da nossa sala? – continuou Francisco. – Por quê?

                 - Credo gente! Eu só fiz um convite para vocês...  Até parece que eu falei algo de errado! – retruquei rapidamente, antes que começassem a fazer mais perguntas.

                 - Não, não é bem isso... – A pergunta é “Por que ele convidou você”? – disse Jô, com certa curiosidade.

                 - Ele não convidou somente a mim. – tentei disfarçar. – A banda dele vai tocar e eles precisam lotar a casa. Daniel comentou que era guitarrista e por gentileza – fitei rapidamente Joana. – Ele me convidou para assistir a apresentação.

                  - Se ele te convidou... – começou Francisco. – Por que você convidou a gente?

                  - Como vocês são complicados para entender algo hein! – Eles precisam lotar a casa, quanto mais gente melhor. – tentei encerrar o assunto. – No intervalo, vou avisar Sara, Roberto e Rafaela.

                   De início, todos fizeram birra, perguntas e mais perguntas, porém o que de fato importava era que sexta-feira havia chegado e todos estavam na frente do Open como havíamos combinado.

                    Eu estava com um vestidinho preto, com detalhes em pedrinhas, na altura dos joelhos. Sempre achei que aquele vestido caia muito bem em mim por isso mesmo que resolvi colocá-lo. As outras meninas não estavam muito destoantes, variavam do vestido à saia com blusinha.

                  Se eles queriam lotar, com certeza estavam atingindo o objetivo. Há tempos que eu não via o Open tão cheio daquele jeito. Sentamos em uma mesinha que ainda estava vaga e pedimos uma rodada de refrigerante com fritas. Sem muita surpresa, houve um atraso básico para o show começar, mas o clima do ambiente estava tão gostoso que isso passou despercebido por mim, que passei a deixar de prestar atenção no assunto da mesa e voltei meus olhares ao palco assim que a banda começou ser apresentada. Quatro integrantes subiram no palco improvisado.

                 Primeiro subiu um rapaz alto, ruivo com sardinhas por tudo o rosto segurando um baixo. Sua altura exagerada o deixava meio desengonçado no palco. Logo em seguida entraram outros dois rapazes, mais bem afeiçoados que o primeiro, ambos levemente bronzeados, com cabelos loiros. Um se dirigiu rapidamente para a bateria, tirando as baquetas do bolso do jeans. O outro foi para frente do palco ajeitar o microfone. Creio, pela semelhança, que fossem irmão. Depois entrou quem eu mais esperava ver. Daniel subiu ao palco já com a guitarra nas mãos. Não sei por que, mas algo estava diferente nele. Não sabia se eram as roupas, o cabelo ou até mesmo seu olhar, mas seja lá o que fosse, era para melhor. 

                 A banda demorou um pouco para se organizar por completo no palco, mas logo o vocalista pareceu pronto.

                 - Boa noite galera. Para quem ainda não sabe, nós somos o MD Play e vamos tentar dar uma agitada na noite de vocês. – disse o garoto que eu julgava ser o vocalista, se voltando rapidamente para os outros integrantes e cochichando algo.

                Os sons das batidinhas da baqueta pairaram por todo o lugar, seguidos de um acorde lançado pela guitarra. Eles começaram a tocar.

                 A música era um rock bem gostoso de ouvir, nada daquelas coisas loucas típicas de roqueiros. Imaginei que eles iriam tocar músicas conhecidas, mas percebi que havia me enganado. Eram letras próprias da banda, lindas letras por sinal. Nada de só futilidade, tão comum em bandas adolescentes. Havia um pouco de tudo e de tudo um pouco. Com certeza, agradaram com um som que fazia você se mexer, você decorar em tempo recorde o refrão e até mesmo refletir.

                 Tocaram por mais ou menos uma hora. Uma hora muito bem gasta para mim. O vocalista cessou o som e agradeceu a presença de todos, retirando-se do palco. Em seguida, os outros acenaram com a cabeça para o público e saíram também.


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Notas finais do capítulo

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