P.O.V. HERMIONE GRANGER

Despachei a carta ontem e aproveitei a praia. Como hoje o dia estava lindo de novo, voltei para lá e deitei na areia. Queria pegar uma corzinha, pois digamos que eu sou meio branca. (Draco: meio? Você é tão branca que quando o sol bate em você, ele reflete!) Olha quem fala! Bom, voltando, eu estava lá tentando pegar uma cor quando aconteceu.

Eu vi o homem mais BONITO da minha vida! Ele bate qualquer um! (Draco: menos eu!) Você está em ultimo da lista (autora: na minha não está não!) Autora, a lista e a narração são minhas! Continuando, aquele homem era um deus grego! Um deus, não. O Zeus grego do Olimpo. Ele era alto, muito, muito, muito sarado, tinha lindos olhos verdes e estava vindo falar comigo. Quer algo mais perfeito do que isso?

-Oi! – disse com aquela voz grave que te deixa arrepiada. Ui!

-Olá! Posso te ajudar? – perguntei sentando-me e torcendo para que eu não estivesse igual a um camarão frito.

-Claro. Eu estava passando e vi um lindo anjo. Só não sei o nome de tão bela criatura.

-Mas quem seria esse anjo?

-Estou olhando para ele agora. – respondeu minha pergunta sorrindo lindamente. Preciso dizer que eu me derreti mais que manteiga em panela? (Alvo: não precisa... Deu para notar!) Voltando...

Ele é muito fofo. E lindo! E um gato... Voltando de novo, dei uma risadinha e ele me olhou sorrindo.

-Então, qual é o seu nome?

-Hermione. – respondi um pouco corada.

-O meu é Diogo. O que eu preciso fazer para sair com você e a gente se conhecer melhor? – respira, Hermione, ele é só um cara... Lindo demais!

-Apenas sorrir. – dá onde eu tirei coragem para falar isso? Meu Deus, tô sendo infectada pela cara de pau do Malfoy!

-Então, me dê o seu número. Amanhã a noite eu quero jantar com você. Posso?

-Mas é claro. – sorri. Ditei o meu número para ele, que se foi, não sem antes beijar o meu rosto. Fiquei tão vermelha que acho que poderia ser confundida com o guarda-sol que estava atrás de mim.

-Tia, por que você está tão vermelha? – Amélia apareceu na minha frente com uma expressão preocupada. Eu apenas suspirei. – O que aconteceu?

-Senta aí que eu te conto. – ela sentou-se e eu comecei a contar tudo para ela, tim-tim por tim-tim. No final, nós duas loucas gritávamos e pulávamos, com todo mundo olhando para a gente.

-Tia, temos que ir ao shopping comprar uma roupa para você! – ela praticamente gritou na minha cara. E eu tinha que concordar que aquilo era verdade. Eu não tinha roupa alguma para ir.

-Vamos! – saímos correndo para a nossa casa e assim que entramos vi Malfoy saindo para a piscina. Nos ignoramos completamente e isso já vem ocorrendo desde ontem. E o clima estava perfeito assim.

Subi as escadas e coloquei uma roupa fresquinha. Olhei-me no espelho e vi que até que eu havia pegado uma corzinha e estava mais bonita bronzeada. (Draco: bonita?) Alguém te perguntou algo? Idiota!

Depois de trocar de roupa, desci e Amélia me esperava pulando no lugar. Catherine olhava-a estranhamente.

-O que foi? – ela perguntou para mim.

-É que um cara me convidou para sair amanhã e a gente vai ao shopping comprar uma roupa para mim.

-O quê? E nem me chamaram? – ela parecia revoltada. – O que estamos esperando? Vamos! – apareceu na porta que ia para a piscina e gritou – PAI, TÔ INDO NO SHOPPING!

-TÁ BOM! – as pessoas que eu convivo nem gritam, não? Depois de Cath avisar para o Malfoy que ela iria sair, chamamos um táxi e em dez minutos já estávamos naquele shopping buscando a roupa perfeita para ir no meu encontro amanhã.

P.O.V. DRACO MALFOY

Depois que Cath saiu, aproximei-me de meu filho que estava pensativo sentado na borda da piscina com os pés na água.

-No que você está pensando? – perguntei curioso.

-Em 1001 maneiras de atacar Amélia Gibson. – disse malicioso. Interessante...

-Quanto você cobra para fazer isso para a Granger? – que isso, nem faço os meus filhos irem para o lado negro da força!

-50 dólares. – O QUÊ? Garotinho mercenário! (Scorpius: aprendi com o melhor).

-Isso tudo? – assustei-me.

-Ora, você acha que é fácil pensar nessas coisas? Demora... E os meus planos são muito bons! - nem é convencido... – Já pensei em dar a Amélia para os tubarões ou então manda-la para a China ou até colocá-la numa caixa com várias serpentes. – disse com um olhar de dar medo. Esse menino não é nem um pouco maníaco, não?

-Tudo bem, eu pago. – ele pode até ser doido, mas tudo que eu conseguir contra a Granger tá me deixando satisfeito. Tirei minha carteira do bolso e peguei 50 pratas. Entreguei o dinheiro ao meu querido filho (notou a ironia?) e ele a colocou no bolso.

-É muito bom fazer negócio com você, pai. – disse sorrindo cinicamente. Por que eu lembro de mim nessa idade quando eu o olho? (Hermione e autora: por que será, né?) O que vocês querem dizer com isso? (Hermione e autora disfarçando: nada!) Sei...

Depois que saí da área da piscina, fui para a praia. Eu não ia ficar enfurnado dentro de casa, não? Saí caminhando tranquilamente, aproveitando o calor que fazia. Cheguei e fui direto para o bar. Que foi? Eu não sou bêbado não, hein?

Sentei em um dos bancos da bancada e pedi um drinque. O cara já ia me atender quando um puta de uma gostosa sentou no meu lado. Era o meu dia de sorte!

-Olá! – falei, chamando a sua atenção. Ela virou-se com uma cara de poucos amigos, mas quando olhou para mim, abriu um belo sorriso. Olha o que um malfoy faz!

-oi. – ela respondeu.

-Como você se chama? – perguntei.

-Melanie Stewart. - respondeu.

-Prazer, Melanie. Draco Malfoy. – estendi a minha mão para ela, a qual ela apertou. Sua pele era muito macia. – O que uma mulher linda como você está fazendo aqui sozinha?

-Ah! – ela virou-se para o garçom. – Uma longa história... Um drinque tropical, por favor. – pediu.

Os nossos drinques chegaram juntos e ficamos conversando. Ela era engraçada e muito, muito bonita.

-Então, tem algum compromisso para hoje? – perguntei na maior cara de pau.

-Hoje eu tenho, mas amanhã estou livre... – disse sedutora. Tirei a sorte grande!

-Então, que tal nós sairmos amanhã?

-Estou completamente de acordo. – ela bebeu o ultimo gole do seu drinque e anotou o seu telefone em um guardanapo. – Até mais, Draco... – levantou-se e saiu. Preciso dizer que o Little Draco ficou animado quando ela saiu, rebolando aquela bunda? Acho que não, né?

Voltei para casa, segurando firmemente o guardanapo. Cheguei, tomei um banho e fui comer algo. Cath ainda não tinha chegado e Scorpius estava não sei aonde. Decidi assitir um pouco de tevelisão (autora: é televisão!) É, isso mesmo. Fui assistir um pouco de tevelisão (autora: ¬¬) e acabei adormecendo.

P.O.V. HERMIONE GRANGER

Nossa! A Catherine era uma maníaca por compras, só pode! Ela comprou quase o shopping inteiro! Só faltou comprar a vendedora também.

Voltamos para casa com a noite alta. Entramos e estranhamos tudo estar escuro e silencioso. Subi as escadas receosa (Draco: mentira, ela estava é com medo) Tava com medo mesmo. E se tivesse um ladrão? Ou um espírito? Ou pior, você lá em cima? (Draco: ei!) Continuando, subi e deixei as minhas coisas no meu quarto. Quando voltei lá para baixo, vi que o Malfoy estava dormindo no sofá e Amélia e Catherine estavam em volta dele.

-Meninas – sussurrei – licença. – peguei minha varinha e elas entenderam. O engraçado foi que Catherine me deixou fazer o que quiser sem nenhuma objeção.

Então, era a hora de aproveitar um pouquinho. O Malfoy estava ali, dormindo e eu tinha que fazer alguma coisa que o marcasse. A primeira coisa que eu fiz foi pintar aquele cabelo platinado dele. Eu pintaria de rosa, mas então pensei... Qual era a cor de cabelo que ele mais odiava? Então voltei a nossa infância e já sabia qual era. Ruivo. Sim, deixei o Malfoy ruivo e digo que ficou horrível. Depois, com a ajuda da varinha, o maquiei. Ele parecia uma drag queen. E o que as meninas estavam fazendo? Segurando a risada para não acorda-lo. Mas a hora tinha chegado. Era hora de acordar o tão idiota Draco Malfoy.

-Um... Dois... – falei, contando nos dedos também – TRÊS! Aguamenti! – mas tinha ido muita água na cara sem sal daquele idiota. Só o vimos caindo no chão e tirando a água dos olhos para poder enxergar. E eu? Estava rindo até me acabar!

-GRANGER! – ele gritou. Mas eu só ria. Por quê? Ele tava muito engraçado maquiado e com o cabelo ruivo.

-O-O-Oi, M-Malfoy? – estava difícil respirar! Hahahahahahaha, ele tava muito engraçado.

Enquanto eu ria junto com as meninas, Scorpius descia as escadas. Quando olhou o pai, ele arregalou os olhos e... Riu! Ele tava rindo também! Todo mundo rindo e o Malfoy olhando para nós estranho.

-Acho melhor eu subir. – ele disse, subindo as escadas. Ouvimos a porta bater e qual não foi a nossa surpresa quando escutamo-lo gritar.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! GRANGER, VOCÊ ME PAGA!

Hahahaha, ele é muito retardado. Depois de ficar uns bons minutos rindo, respiramos fundo e decidimos ir dormir. Afinal, amanhã seria um grande dia.

**

Acordei com o sol batendo no meu rosto. Lembrei que tinha deixado a cortina aberta. Nunca mais cometeria esse erro. Fui ao banheiro e fiz minhas necessidades. Tomei um banho relaxante e depois desci as escadas. Quando já me encontrava nos últimos degraus, a campainha toca.

Como parecia que todos estavam dormindo, fui até a porta. Abri-a e qual não é minha surpresa quando vejo dois adolescentes na minha porta com a maior cara de pau, irreconhecíveis e com várias malas. De repente, um vento frio passou por nós.

-Quem são vocês? – qual é? Até parece que você não se assustaria! Imagina, você depois de acordar, ir atender a porta e ver duas crianças na porta, com um vento frio te fazendo arrepiar. É meio assustador. Parecia filme de terror.

-Olá, Hermione Granger. – ai, meu Merlin! Um deles sabia o meu nome! Mas... Eu conheço essa voz...

-Alvo? – perguntei assustada. Ele levantou o boné e então vi aqueles olhinhos brilhantes e um sorriso trinta e quatro dentes.

-Oi, tia! Tudo bem? – vocês não sabem o alivio que eu senti. Mas... Quem era a outra criatura?

-Tudo, querido. E quem é você? – perguntei na lata mesmo.

-Olá, senhorita Granger. – o garoto levantou o boné e reconheci-o como sendo o filho dos Zabini. Mas o que ele estava fazendo ali?

-Olá. Mas o que você faz aqui?

-Ah, o Scorpius me convidou para passar as férias com ele aqui em Miami, mas pelo visto me enganei de casa. – suspirei.

-Fica tranqüilo, você não se enganou.

-Ein? Mas se ele não se enganou, os Malfoy moram aqui... Mas a senhorita também está aqui! – raciocinava Alvo – O que tá acontecendo aqui?

-Uma longa história, Alvo... Uma longa história... Mas deixa isso pra depois. Entrem! – saí da frente e eles entraram na casa. Catherine estava descendo as escadas, mas quando viu o Anthony...

-THONY!!!!!!!!!! – ela gritou e veio correndo em direção ao garoto.

-CATH!!!!!!!!! – ele também gritou. A garota pulou no colo dele e ele a rodou no ar. Parecia mais... Uma cena de romance adolescente.

-Depois eles dizem que não se gostam... – Alvo sussurrou. Depois que aqueles dois se abraçaram, todo mundo que tava lá em cima desceu e veio cumprimentar os visitantes. – Ah, tia Mione! – Al me chamou.

-Sim?

-Posso ficar as minhas férias aqui? Meus pais deixaram, mas não sei se...

-Mas é claro! – respondi. – Vá lá pra cima e escolha um quarto! – Alvo sorriu e subiu correndo, a fim de escolher um quarto.

De repente o telefone toca. Mas por que será que eu estou com as minhas mãos suando?

-Alô? – Amélia atendeu. – Falar com a Hermione? – ela me olhou com um sorriso nos lábios. – Mas é claro! Um momento. - me passou o aparelho.

-Alô? – perguntei receosa.

-Hermione? Aqui é o Diogo!

-Oi! Tudo bem? – Meu Merlin... Meu Merlin...

-Claro! Queria saber se o encontro de hoje está de pé?

-Mas é claro!

-Ok. Então vou te buscar às 19 horas, ok?

-Claro!

-Tchau, Hermione!

-Tchau, Diogo! – desliguei o telefone e soltei um suspiro. Amélia e Catherine me olhavam animadas.

-Então...? – Amélia era mesmo curiosa.

-Vou... Vou sair com ele hoje à noite.

-O QUÊ? – escutei o Malfoy gritando atrás de mim. Ele acabava de entrar na casa e seu cabelo já estava normal de novo. – Você vai sair hoje à noite?

-Vou. Tem algum problema?

-Claro! Eu também vou sair. Acabei de alugar um carro e nada vai me fazer desistir. – O quê?

-Nem eu!

-Mas quem vai ficar com as crianças? – ele perguntou.

-Ei! Não somos crianças! – Scorpius interrompeu, mas nem ligamos.

-Por que você não fica com elas?

-Porque eu tenho um encontro e não vou desistir dele.

-Nem eu!

-EI! – Catherine gritou. – Nós podemos ficar sozinhos!

-NEM MORTOS! – gritamos eu e Malfoy juntos.

-Mas se não ficarmos sozinhos, quem vai ficar? – Alvo, que já havia descido, perguntou. Malfoy e eu olhamo-nos e vimos que nenhum ficaria em casa aquela noite.

-Tudo bem. Você cuida da casa, Alvo. – falei e decidi subir, deixando-os ali.

**

Já eram 15 horas da tarde. Amélia e Catherine subiram e começaram a me arrumar. Depois de mais de mais de duas horas, eu estava ponta e estava até que bonita. Usava um vestido vermelho que destacava as poucas curvas que eu tenho, meu cabelo estava solto e batia em belos cachos até um pouco abaixo dos ombros e a minha maquiagem estava perfeita.

-Você tá linda, tia! – Amélia disse emocionada.

-Nós somos demais. – Catherine disse. Uma vez Malfoy, sempre Malfoy.

BIBI (tentativa muito mal feita de ma buzina)

-AHHHHHHH! – gritamos nós três juntas.

-Vamos! – saímos do quarto e descemos as escadas. Quando chegamos lá...

Olha tudo o que eu disser aqui tem que ser esquecido. Se eu souber que você espalhou isso para alguém, eu te persigo e te lanço vários crucio. Mas é que... O Malfoy... Ele... Ele estava muito bonito. Usava um blazer em cima de uma blusa social branca e estava de calça jeans com um sapato social. Ele parecia um... Deus grego. Mas se você falar isso parta alguém, você está frito, ok?

P.O.V. DRACO MALFOY

Eu estava terminando de me arrumar quando vejo a Granger descer a escadas. Se você disser o que eu estou prestes a pensar para alguém. Dê adeus a este mundo, ok? Mas ela estava... Deslumbrante. Seus cabelos pareciam macios, sua roupa a deixava bem sexy e ela estava... Linda. Mas eu não a deixaria se quer pensar que eu pensei nisso. Então...

-Tá aprendendo a ser gente, Granger?

-Digo o mesmo de você, Malfoy. – e saiu, indo em direção ao carro que a esperava lá fora.

Saí dali, advertindo as crianças, e fui com o meu carro – uma Ferrari azul-marinho – buscar a minha acompanhante. Essa noite prometia... (autora rindo internamente: e como...) O que você quer dizer com isso? Autora? AUTORA? (autora: espere e verá... MUAHAHAHA) *medinhotomandoconta*.