Caninos de Prata escrita por bru-chan


Capítulo 1
Descrição 01 - Kouyou


Notas iniciais do capítulo

Apenas um tira gosto ;D



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Nome completo: Kouyou Takashima

Idade: Vinte e sete anos

Sexo: Masculino

Aniversário: Nove de junho

Ocupação: Psicólogo

Traços Físicos: Loiro, de etnia asiática, olhos cor-de-mel. Tem um rosto bastante andrógino, o que não o impede de ser um homem estonteantemente atraente. Estatura alta, físico esbelto, muito vaidoso.

Traços Psicológicos: Pelo fato de ser psicólogo, demonstra um comportamento estável, mas apresenta sérios distúrbios que lhe provocam incontáveis problemas, e esconde um segredo que poderá mudar sua vida se descoberto.

História: Nasceu em Kanagawa, morou com os pais até os dezesseis anos e saiu de casa, por não agüentar os maus tratos que sofria. O pai tinha problemas com bebida, além de ter um distúrbio sério e, quase sempre, chegava em casa bêbado e deixava ele e a mãe em estado crítico de tanto que os batia.

A mãe morreu por conta de hemorragia após uma surra do pai de Kouyou, que, por ter problemas psicológicos, fez questão de esquartejá-la em frente ao garoto.

Kouyou fugiu, e foi morar em Tokyo, onde conheceu Akito.

O que Kouyou não sabia, era que seu pai carregava uma maldição, e que teria passado-a para o filho, que só descobriu tal maldição com dezoito anos.

Após chegar da faculdade, Kouyou observava a lua da janela do apartamento que morava com Akito. Esperava o amigo chegar para contar-lhe da prova em que tirara nota máxima, quando sentiu algo estranho invadir-lhe o ser, como se fosse um espírito que o tinha deixado com uma sede insaciável de algo que ele não sabia, mas que o fazia lamber os lábios toda vez que pensava em uma boa quantidade de sangue escorrendo por entre as próprias mãos. Sentira que não era mais o mesmo, e não tinha mais controle sobre seus atos, apenas sabia que seus caninos haviam crescido e tomado uma coloração prateada.

Kouyou só lembrara-se de, no outro dia, ter acordado com o corpo do amigo em sua frente, totalmente desfigurado e, por mais assustador que parecesse esquartejado.

Sentia o sangue escorrer-lhe pelos lábios, mas não estava machucado. Só então percebera que o sangue em seus lábios era pertencente ao próprio amigo.

A partir de tal acontecimento, Kouyou fora internado por dois anos num hospital psiquiátrico, onde continuava tendo tais acessos de loucura, agora, controlados pela droga que era obrigado a tomar.

Após sair do lugar enlouquecedor que era o hospital, decidiu continuar a faculdade de psiquiatria, esquecendo do fato ocorrido. Continuava tomando as drogas que davam a ele no hospital psiquiátrico, tendo controle sobre o “espírito” que o invadia todas às sextas-feiras, às sete horas da noite.

Tornou-se um respeitado psiquiatra, tendo como mais novos colegas de trabalho, Takanori e Yutaka.

Embora o dono da clínica psicológica onde trabalhava o achasse um problema, Kouyou crescia a cada dia. Suzuki Akira, o tal dono da clínica que era o habitat de trabalho de Kouyou, sabia do que havia acontecido com o loiro aos dezoito anos, pois, por coincidência, morava no apartamento do prédio à frente e tinha presenciado o assassinato ao vivo, observando cada movimento psicótico do outro pela janela.

Kouyou não lembrava o que tinha feito exatamente, e nem o que fazia direito dentro da clínica onde tinha passado dois anos, mas passaria a lembrar-se ao conhecer sua nova paciente e seu irmão: Ayame e Yuu.


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