Thorny Roses escrita por Lirium-chan
Notas iniciais do capítulo
Saa...
Gomen pela demora, eu realmente não tenho jeito -.-"
Capítulo dedicado à MayaChan, já que é o capítulo da aparição de Luka e Meiko. Bem vinda a fic, tá? :D
Parece que eu cometi um erro. Parece que no capítulo de estréia da Rin eu confundo com a idade oficial dela e falei que a mesma tinha 14. Mas possui 16, ok? XDDD #morre.
Boa leitura :)
Uma semana se passou desde aquela noite;
Poderia dizer-lhes que a semana correu com calma, paz e tranquilidade. Mas é claro, isso seria uma completa mentira.
Servos corriam para todos os lados. Soldados e guerreiros em treinamento constante e convulsivo. Generais perdidos em meio a papéis discutindo planos de guerra. O povo paranóico e preocupado improvisando abrigos e rezando orações. Afinal de contas;
A invasão estava prevista para ocorrer a qualquer momento.
Mikuo se encontrava sentado em seu trono, usando vestes desleixadas como de costume. Seus olhos mostravam uma precisa concentração e percorriam as palavras na carta que havia acabado de receber.
Um guarda abriu o portão vagarosamente, mas ainda assim produziu um rangido. Mas o barulho ainda não tinha sido suficiente para chamar a atenção do jovem monarca, ou ao menos ele não deu devida importância.
– Vossa Majestade - Disse o homem curvando-se em uma mesura após chegar perto bastante do trono.
Apenas nesse momento o rapaz demonstrou saber da presença do guarda e levantou o olhar minimamente, fazendo sinal para que o homem prosseguisse.
– Há uma visita para Vossa Majestade… - O homem começara a explicar atrapalhadamente sob o olhar gélido de Mikuo.
–Dispense! Eu estou tratando de assuntos importantes aqui!-Ordenou o esverdeado. Estava farto de receber nobres e parentes chorões que queriam que ele prometesse proteção ou que garantisse que essa invasão seria facilmente contida – por sinal, melhor ainda se contida antes de atingir as áreas nobres da cidade- ele não tinha uma bola de cristão, portanto, não poderia garantir a sua própria vida. Quanto mais garantir a vida alheia.
– Majestade, ora… Veja bem!-Se atrapalhava ainda mais o homem, que agora fazia movimentos frenéticos com as mãos e balançava os braços de maneira nervosa.
Mikuo estava prestes a repetir a ordem quando foi interrompido. A porta foi brutalmente escancarada; revelando a pequena figura com cabelos e olhos rosados que sorria divertida. – Eu te peguei em meu colo quando era um bebê agora mandas que me dispensem? Que criança mal-criada!-Resmungava Miki em um tom divertido enquanto caminhava em passos rápidos para perto do rapaz. Usava um vestido leve, colorido e jovial. Vestes que entravam em contraste com sua vida de centenas de anos.
– Madrinha! – Exclamou o rapaz, que não pode deixar de mostrar um sorriso alegre. Há muito tempo que a madrinha de aparentes 15 anos não dava o ar de sua graça.
– Então pelo visto não se esqueceu de mim!-Sorriu marota a feiticeira.
– Nunca! Então, porque nos dá a graça de sua presença?-Perguntou o rapaz, que em seus dezoito anos parecia bem mais velho que a pessoa em sua frente.
– Uma previsão interessante… Mas é claro, acima de tudo eu quero ver vocês, crianças! Onde estão Miku e Kaito?- Falava Miki gesticulando com as mãos.
– Tratando de assuntos importantes… Você sabe! Eu também!- Disse o jovem, segurando o papel que lia antes de sua madrinha adentrar o recinto.
– São momentos difíceis, creio eu… Nunca se sabe o que ocorre nessas guerras. Nem mesmo eu!-Murmurou a rosada, mostrando um sorriso fraco. A verdade é que ela também temia que aquela fosse a ultima vez em que veria as crianças.
– Você vai ser um Rei forte, sábio e corajoso algum dia, sabe?-Exclamou a feiticeira, após segurar o rosto de Mikuo com uma força desnecessária fazendo-o fitar seus olhos melancólicos.
– Você só vai me ver em meu leito de morte quando meus cabelos estiverem grisalhos - Respondeu o rapaz, compreendendo os sentimentos da pequena na sua frente.
– Isso é uma promessa, ouviu?-E o rapaz assentiu- Agora vamos… O que tens consigo?-Perguntou, retirando o papel das mãos do rapaz para ler o que estava escrito enquanto fazia um pequeno rodopio que lembrava mais um passo de dança do que qualquer outra coisa.
– Entendo! Então os reinos de Rosa e Vermelho estarão mandando suas tropas para cá, hum? Conforme você planejou meu querido!-Disse a rosada, devolvendo o papel para seu devido dono.
– Eles disseram que viriam em cinco dias!-Resmungou ele.
– E pela data de envio cinco dias são exatamente…
– Hoje!-Completou o de verde com expressão cansada.
– Qual a sua previsão?-Indagou o mesmo com um sorriso fraco no rosto.
– Coloque mais comida na mesa, receba as novas flores com fartura e… Prepare-se para a batalha!-Dito o final cobriu os olhos do rapaz e como de costume; Evaporou numa nuvem de fumaça, sem nem ao menos dar-se tempo de cumprimentar Kaito e Miku. Ela tinha muito trabalho a fazer para proteger o reino da invasão.
– Preparar-me para batalha eu entendo, mas receba nas novas flores com fartura? O que ela quis dizer?-Sua voz ecoou pelo grande salão vazio. Ponderou sobre as palavras de Miki por mais alguns minutos antes de chamar Haku para que ela mandasse a cozinheira, Neru, preparar mais comida que normal para o jantar daquele dia. Era o que havia sido mandado a fazer, ao menos.
Mais tarde, ainda naquele mesmo dia, ele seria capaz de entender o que a rosada estava tentando lhe falar.
A mesa de jantar estava com mais pessoas do que o comum. E não. Não falo de Rin e Len.
A ceia farta e variada contava com mais três integrante ilustres e inesperados.
Foi entre uma garfada e outra que o Rei deixara as palavras lhe escaparem pelos lábios, num resmungo inconformado.
– Mas o que diabos estão fazendo aqui?-E isso lhe saiu como uma fala não planejada, como se tudo estivesse ecoando na sua cabeça por um tempo.
Megurine Luka soltou uma risadinha contida pra logo depois sorrir abertamente.
– Teremos que explicar-lhe novamente, majestade? – Disse a mesma com um meio sorriso no rosto. – Você não parece muito feliz com a nossa presença – Arquejou Meiko com um ar meio cambaleante e sua voz soara duvidosamente embargada. Tudo se devendo as inúmeras doses de álcool que ela ingerira em alguns minutos. – Não é isso é que… Apenas difícil de acreditar que realmente fizeram isso!- Resmungou enquanto massageava as próprias têmporas com certo desgosto.
“O que aqueles velhos estúpidos estavam pensando?” Era basicamente o que se passava em sua cabeça. – Ora, ora… Não faça essa cara desgostosa! Os Reis lhe mandaram suas tropas…Estão no alojamento… A decisão de ambos foi a de que deveríamos vir junto… Não…Temos…Nada a ver com isso – Respondeu Meiko entre um soluço e outro, fitava o copo vazio com avidez antes de erguê-lo ao ar sinalizando que deveriam lhe servir uma outra dose.
O motivo pelo gosto a bebida por Meiko era bastante evidente, ao menos para aqueles que acompanharam sua história.
Eis abaixo um fragmento da conversa que se decorreu logo na chegada das Divas de Vermelho e Rosa no castelo de Azul:
– Onde está o seu Chevalier?- Indagou certo loiro para a mulher de madeixas castanhas.
– Morto - Respondeu rapidamente. Seus olhos transmitiam tristeza, mas ainda fitavam o rosto em sua frente. Alguns juraram ver uma brisa passar e balançar seu curtos cabelos.
– E-Eu sinto muito!- Respondeu o garoto, fitando o chão com certo desconforto.
Meiko não precisava de seu Chevalier. Ela sempre fora uma mulher forte, independente e corajosa como ninguém. Mas valorosa que muitos homens daquele reino. Não era indefesa, mas andava sempre com o Chevalier ao seu lado. Porque ele era especial. Talvez porque ele fosse tão valoroso em batalha quanto a garota. O único tão bom quanto a mesma. Ela não era indefesa, mas também não era inabalável. Ela caiu em batalha. Ele fez o que foi destinado a fazer. Morreu por ela.
Já o Chevalier de Luka, Gakupo estava ao seu lado. O que não quer dizer necessariamente que ela era indefesa. Aliás, nenhuma das Divas é indefesa. Mas diria que Meiko e Luka são as mais fatais. Luka e Gakupo caíram em má fama por simplesmente desobedecer. Não que eles se importassem com isso. O seu rei não era conservador – e pode-se perceber que o Rei Vermelho também não, afinal, ele permitia que a Diva entrasse em campo de batalha – e deixava fazerem o que eles bem entendessem contato que não fosse extremamente radical. Que mal haveria num romance entre os dois? O sentimento entre a Diva e seu Chevalier corria pelas ruas e na boca das crianças virava uma fábula de amor proibido.
– Mas essa é a estratégia de guerra mais errônea que eu já vi! Mandar a Diva para a batalha é colocar o destino do seu reino na mão do inimigo!-Exclamou o soberano.
– Ele tem razão - Defendeu Len com uma expressão pensativa em face.
– Mas é uma guerra. Serve pra arriscar tudo. Somos poderosas e podemos lutar! Não precisamos de homens pra cuidar de nós… Na verdade, moleques, eu acho melhor que se preocupem com seus próprios traseiros se quiserem sair vivos - Esbravejou Meiko, impressionantemente sem soluçar uma única vez. Reação completamente esperada de alguém que passou a vida em campo de batalha.
– Temos aqui pessoas espirituosas!-Sorriu Kaito, o único indivíduo do sexo masculino da mesa que não havia se calado com as palavras de Meiko.
– Você e; Você!- Disse a de olhos vermelhos apontando pra Miku e Rin respectivamente- Eu irei treiná-las para a guerra!-Declarou levando a mão direita ao ar em uma espécie de soco. Ela estava bêbada. Mas nunca havia falado tão sério na sua vida. Estava determinada em tornar as garotas independentes dos Chevaliers.
– Parece interessante. Eu poderia assistir o treinamento?- Perguntou Luka, com os olhos azuis centrados nos olhos de Meiko.
– Assistir? – Indagou a avermelhada, rindo-se logo em seguida- Você vai me ajudar a desenvolver os dons delas! Eu irei ensiná-las a esgrimir!-E estufou o peito após dizer isso. Meiko mal controlava o próprio dom. Provavelmente não poderiam passar os ensinamentos corretamente para as garotas.
– Está bem, então! Parece que não tenho escolha, não é?- Deu de ombros a rosada. Logo em seguida beijando o de cabelos roxos ao seu lado. Meiko ergueu a taça esperando mais bebida. Os demais apenas ficaram olhando confusos tudo o que acontecia. Cada um com sua devida preocupação. Mas Rin e Miku estavam tão felizes que mal podiam conter os sorrisos em face.
O veneno ameaça macular as flores; A próxima batalha se aproxima…
Continua…
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Saa...
O que acharam? ^^
Parece que eu arrumei mais um leitor fantasma, vamos lá pessoas...Eu nem sei que está lendo minha fic -.-"
Qualquer erro ou puxão de orelha é só mandar review ^^
Na verdade, se você lê...Mande reviews, ne? #óbvio.
Estão curiosos sobre os poderes de Rin, Meiko e Luka? =D
Esperem pelo próximo;
No próximo rola sanguee! HOHOHOHOHOHO -q?
Parei, parei XDDD
Beijos, Lirium-chan