Thorny Roses escrita por Lirium-chan


Capítulo 5
As palavras que derramam sentimentos...


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiii =3 *apanha*
Gomen nee minna-san! XDDD
Eu realmente demorei pra postar esse capítulo XDD''
Ele não está muito grande...e eu ia prolongar mas eu achei que devia guardar uma coisinha pro próximo ;D
E eu juro que vou postar mais rapído, afinal, estamos de férias agora! Pretendo, ao menos, chegar na metade até o fim de janeiro! =D (Sim, é muito, muito longa)
Outra coisa, pra quem achou que a Miki era malvada, não é verdade, ok? Nada disso é culpa dela. Coitada da Miki-Q
Bem vinda Samia-chan, espero que continue acompanhando! ^^
Esse capítulo é dedicado pra você! =3 /ninguém quer-Q
Boa leitura :)



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Os sobreviventes do Reino de Amarelo andavam rapidamente pelos corredores do castelo. Foi demasiado difícil conseguir o direito de falar com o rei. Mas o uniforme de Len e suas maneiras sérias foram o suficiente que os guardar reais considerassem a situação como uma emergência. Depois de certo tempo, os guardas pararam em frente a um gigantesco portão. Len deduzira que aquela só poderia ser a sala do trono. E estava certo. Os homens entraram, fazendo um sinal para que o casal esperasse. O garoto estava nervoso. Falaria com o Rei e não sabia se ele acreditaria em suas palavras. Rin, por outro lado, estava muito curiosa. Pois a verdade é que ela nunca havia visto um Rei. E Reis pareciam ser criaturas fascinantes.

–Podem entrar!-Disse um deles, pela fresta do portão.

O par de loiros adentrou o recinto iluminado. O Chevalier se mantinha calmo e a Diva permanecia com uma expressão tímida e retraída em face. A verdade é que ambos ainda escondiam suas próprias fraquezas para si. Mas estas logo seriam descobertas. Afinal, toda mentira se curva perante a verdade.

Havia uma figura sentada no enorme e luxuoso trono no meio do salão. O rapaz possuía cabelos verde-água, olhos azuis desafiadores, sustentava um meio-sorriso no rosto e uma coroa pendia de lado em sua cabeça. Suas vestes eram bonitas, porém, visivelmente confortáveis. Não havia o casaco vermelho feito de veludo. Em compensação, Mikuo estava sentado em seu trono de maneira desleixada; desmerecendo totalmente os anos de aulas de etiqueta que recebeu.

Len ficara um pouco surpreso, quando criança, já havia adentrado no Reino de Azul com o Capitão da Guarda Real e tinha certeza dos cabelos brancos e da expressão fria e séria do Rei. Por certo, estava morto. As palavras saíram:

–Vossa Alteza... -Len começara à falar, se curvando respeitosamente após aproximar-se do trono.

– Mikuo!-Exclamou, com certa irritação. Len o olhou um pouco assustado. “Ele...ele estaria pedindo pra ser tratado pelo nome?” Não estava acostumado com isso. – Meu nome é Mikuo, o seu é?-Pediu, depois de uma risada ao ver o rosto espantado do loiro.

– Len, Chevalier da Diva de amarelo.-Anunciou, recuperando a postura séria.

– Que seria...-Disse vagamente, enquanto percorria a vista pelo salão- Aquela?-Apontou simploriamente para a garota em um simples vestido branco. Rin havia se resignado a olhá-lo de longe, timidamente.

– Me chamo Rin. É um prazer...-E curvou-se respeitosamente para o garoto com o rosto corado. O soberano sorrira feliz. Len não gostara nem um pouco do sorriso do outro. Mesmo que tudo o que a Diva sentisse no momento fosse simples curiosidade em manter contato humano. Coisa que ela havia explorado bem nos últimos dias de viagem.

– A diva de amarelo; Seu sorriso ilumina o futuro, o seu olhar é amanhecer, sua dança é o movimento dos ventos e seu beijo a mais pura forma de Luz. És ar!-Recitou um rapaz alto de cabelos azuis-escuros, os olhos da mesma cor eram brilhantes e a sua voz confiante.

– E lá vem você dizendo essas coisas decoradas de livros de novo!-Disse Mikuo, sua voz entediada e os olhos rolaram com irritação.

O mais alto, Kaito, rira um pouco e então se explicara:

– É por certo que eu costumo fazer o que dizes... mas dessa vez eu estava apenas cumprindo com o protocolo!- E olhou para Len, o mesmo assentiu com o que o azulado disse.

Rin estava devaneando sobre as palavras ditas por Kaito, o máximo que podia. Nunca lhe tinham dito-as antes. Sentia-se feliz.

– Chato!-Murmurou o Rei.

De repente uma garota entrou no recinto. Seus cabelos verde-água longos presos em maria-chiquinhas eram brilhantes e seus olhos azulados tinham uma bela coloração melancólica. Usava um belíssimo vestido azul de cetim. Parecia que iria falar algo para o de cabelos azuis, mas percebeu o grupo de pessoas e sua boca parou o movimento, logo em seguida formulando outras palavras:

– Eu estou incomodando?-Perguntou, sua voz era doce e calma. Como o correr das águas de um rio.

–Não, irmã, veio em boa hora...Ei, Ren, não é? Você sabe recitar o versinho dela?- E logo em seguida deu uma pequena risadinha enquanto olhava para a face irritada do loiro.

–Len!- Corrigiu, com irritação. Esperou que o esverdeado terminasse de rir e recomeçou sua fala, coisa que é obrigatória ser feita para um Chevalier assim que reconhecer uma Diva – A Diva de Azul; Transparentes são seus sentimentos, sua dança é o mover das ondas, sua voz é como o correr do rio, seu olhar é a cura da terra e o seu beijo é a fonte da vida. És água!-Recitou cordialmente e fez uma pequena mesura pouco depois.

–Não entendo essas coisas...mas é até interessante!-Disse o Rei, enrolando uma mecha de seu próprio cabelo em um claro sinal de desinteresse.

A despeito da opinião de seu irmão, Miku estava tão admirada quando a amarela. As palavras eram belas e ela as sentia no fundo do seu coração. Sorriu educadamente para o garoto loiro.

A loira se aproximou timidamente, ao lado de Len, a fim de chegar mais perto do trono:

– Mas...eu não entendo....se ela é a Diva, então, porque está aqui?- Pela indagação confusa de Rin, estava claro que ela queria saber o porquê de a garota estava entre eles, quando devia estar cantando em uma torre.

– Miku é minha irmã! Ao contrário do que aquele velho gagá pensava a respeito... eu não vou deixar minha irmã apodrecer naquela torre escura e isolada!-Esbravejou o rapaz, subitamente fazendo um barulho audível batendo com as mãos no trono. Rin recuou assustada, Len não gostou das maneiras do garoto em sua frente. E naquele momento ele estava pouco se lixando para ele ser da realeza ou não.

–O que você acha que está fazendo falando assim com ela?- Perguntou, se posicionando em frente à garota, em sinal de proteção. E de fato, ele parecia estar para desembainhar a sua espada ali mesmo.

–Eu achei que estivesse respondendo uma pergunta!-Disse sarcástico. Não estava mais parecendo a figura simpática de antes.

– Ora, parece que os homens têm assunto dos quais tratar... Rin, não é?-Perguntou Miku docemente após pegar nas mãos da pequena.

A mesma assentiu com a cabeça.

–Você deve estar cansada... vamos para os meus aposentos! – Disse a esverdeada, puxando a garota de maneira delicada para fora do ambiente. Claramente se sucedendo em evitar uma confusão. Miku era contra qualquer tipo de violência. Claro que, em breve, deveria deixar esses ideais forçadamente.

Assim que as garotas deixaram o cômodo, Len recomeçara a falar.

– Fazem idéia do risco que é tirar uma Diva da torre? Fazem idéia do mal que isso causa ao seu reino? Sabem que o antigo rei não era gagá? – Seu tom era fraco e quase sem sentimentos. Fora criado toda a sua vida com os ideais do porque ele não deveria sentir pena das cantoras solitárias, afinal, aquilo tudo era restritamente necessário. No fundo, ele sabia que era errado.

O pai de Mikuo havia falecido a pouco mais de dois anos. O garoto era um pouco explosivo e imprevisível, mas o Reino andava próspero e vivaz. A sua medida mais radical? Retirar a Diva, sua irmã, da torre. Ele não aguentava isso. E, acima de tudo, tinha prometido.

– Os rios secarão, a terra se tornará infértil, a felicidade deixará sem aviso, a sorte os abandonará a mercê do mundo, desgraça, fome, miséria e desespero chegarão para ficar... sim, sabemos os riscos!-Respondeu Kaito, calmamente. Estava bem mais sério do que quando adentrou o local.

– Não passam de mitos baratos! Histórias para crianças dormirem! O Reino vai bem, nossa economia, por exemplo, nunca esteve melhor em anos! Principalmente com esse novo sistema de irrigação!-Debochou o garoto. Não era seu forte seguir tradições milenares.

“Mitos baratos?! Como ele ousa?! Rin ficara presa por anos por conta dos tais “mitos baratos”! Esse idiota! Eu espero que ele afogue em desespero...” O ódio estava mais transparente nos olhos do que nas palavras. Mas ele se conteve.

– Sabe o que acontecerá em caso de invasão?-Perguntou o loiro, cabeça baixa, contudo, desafiador.

–Invasão! Faz-me rir! Desde o começo deste século que não temos um único conflito em todos os Quatro Reinos! Não há tempos mais pacíficos que estes!-Debochou ainda mais o azulado. Era um Rei inexperiente em seus dezoito anos. Mas apesar de tudo. Não podemos negar que ele tinha um bom coração. Essa era sua maior qualidade. Em seu peito batia um coração de Leão, escondido pela máscara de debochado.

Um silêncio agonizante se instalou no local. O Chevalier Amarelo estava prestes a se descontrolar. O século de paz tinha chegado ao fim. Haviam destruído o seu Reino e ele temia que as forças nem ao menos fossem humanas. Ele estava machucado, triste, sem lar e prestes a derramar-se em lágrimas, sendo que o seu orgulho ferido não o permitia.

– Mas afinal... o que vocês vieram fazer aqui? Eu nunca vi um reino estar com um número de mensageiros tão escassos que resolveu mandar figuras tão valiosas! Apresse-se e me diga de uma vez!- Resmungou o garoto, um pouco preocupado com o olhar baixo e melancólico que o garoto dois anos mais jovem que ele apresentava.

–É sobre uma notícia dolorosa que quero falar-lhe... -Começou o de cabelos dourados, olhando nos olhos do soberano com muito esforço. Transparecia tanta vulnerabilidade que poderia quebrar. Era incrível como havia conseguido se manter tão confiante ao lado de Rin e agora mais parecia feito de vidro.

O esverdeado fez sinal para o azulado sair da sala.

– Deixe-o ficar...isso também se trata dele!-A voz seca de Len era tão baixa que sumiria no salão, se não fossem pelos ecos que apenas tornavam o momento mais complicado.

Percorreu os lábios com a língua e começou uma pequena narrativa resumitiva de tudo que havia acontecido até chegarem ao Reino de Azul. Seu esforço era quase dilacerante ele sentia que cairia no chão a qualquer momento. Por algum motivo o profundo corte em seu tórax havia feito questão de reafirmar sua existência naquele momento. Nos momentos em que havia parado para banhar-se. Len percebera que não estava cicatrizando, e muito provavelmente estava infeccionado. Mas não podia preocupara Rin mais do que ela já estava. Naquela hora a dor parecia querer fazê-lo desmaiar;

E;

Pouco depois de contá-los todos os detalhes da invasão... Ele de fato desmaiou.

E o dom de curar as dores será mostrado...



Continua...



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Notas finais do capítulo

Saa...
O que acharam?
Alguém tem algum palpite do que vai acontecer? ;D
Outra coisa que eu queria falar com vocês...tem muita gente acompanhando essa fanfic e eu não faço ideia de quem são, então, por favor. Mandem reviews! :)
Até porque eu quero saber quem está está lendo, o que estão achando, o que precisa melhorar, o que gostariam que acontecesse. Enfim, isso tudo é importante! =D Onegai, ne?
MANDEM REVIEWS! SE NÃO EU DESMOTIVO COM ISSO AQUI DE NOVO E NINGUÉM VAI ME AGUENTAR...TENHAM PENA DE QUEM VIVE AO REDOR DE MIM!!!-Q /Le~~drama.
Beijos, Lirium-chan ♥



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