só Resta Seguir em Frente escrita por nine_fig1, Belward_Fanclub


Capítulo 2
Capítulo 2




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Hoje já somos 87 sobreviventes. 87 vivendo em torno de uma grande muralha que nos protege do mal externo. No inicio foi difícil, afinal éramos em pouco mais de duas dúzias, mas conseguimos construir uma muralha para nos isolar e abrigar a quem precisar.

Agora, depois de 3 anos já conseguimos ter uma vida próximo do normal. Vivíamos no que um dia foi a Escocia, escolhemos este lugar por ainda ter muitos castelos da Idade Media. Escolhemos um para ser a “casa sede” da cidade, cercamos a área, e reutilizamos as casas construídas ao redor do castelo.

Para conseguirmos sobreviver, todos ajudam. Vivemos como em uma colônia. Toda a família tem uma casa, mas as refeições são coletivas, feitas na casa central, uma forma de racionamento. Também na casa central funciona o centro de treinamento, local para a criação de animais, para a lavagem de roupas, alem da armazenagem de todo suprimento, etc.

Como já disse, o trabalho é dividido. As crianças, alem de estudar durante um período do dia, com uma professora sobrevivente, possuem a obrigação de dividirem tarefas simples relacionada á casa, como lavar a louça e organizar a cozinha depois das refeições. As mulheres, são livres para escolherem se querem ou não, fazer parte do esquadrão, mas a maioria prefere ficar me casa, assim, é dividido entre as mulheres e alguns homens, a obrigação de plantar e colher alimentos, cuidar dos animais, preparar as refeições, lavar roupas, e garantir a limpeza da cidade.

O restante, bem, estes ficam de frente para a morte. Responsáveis pela proteção, e expedições, que podem garantir novas pessoas ou mais provisões.

Eu??

Oras, fui colocada como líder. Não sei bem porque, talvez pelas habilidades que consegui após as experiências do governo...realmente eu não sei.

Mas vamos ao que interessa...reunião de lideres...sim...pedi ao povo que escolhessem pessoas para que me ajudassem, e agora temos que tomar uma grande decisão...

Me dirigi ao local onde todos estariam para começar. E quando cheguei La pedi para que Jacob Black começasse.

  - Bem, todos estão cientes que as nossas provisões estão acabando, teremos que sair! O problema é que da ultima vez, encontramos pouca coisa nas redondezas, então acredito e já deixo aqui uma sugestão, que teremos que ir mais longe...

- Você é louco!!

  - Nunca...

  - Naooo...

O burburinho foi geral...

  - Silencioooo... – todos olharam para mim...com medo? – Ele tem razão. E outra, se não formos morreremos. Michel, você ira ficar na liderança ate a minha volta e eu irei com a expedição...vou querer 5 pessoas...espero não ter que fazer apontamentos...fiquem livres para ir ou não.

Dizendo isso, me levantei e fui preparar as coisas. A primeira delas era o meio de transporte, tínhamos um avião que pertenceu ao exercito e que estava em bom estado, iríamos para longe, ele iria ser útil. Jacob sabia pilotar, na verdade ele pilotava quando nos encontramos, e com seu avião, ele resgatou os primeiros sobreviventes. Com o avião abastecido, voltei para minha casa, pois no dia seguinte ia ser um longo dia.

Na manha seguinte, acordei cedo. Preparei uma pequena bolsa com coisas que precisaríamos em caso de urgência, preparei armas e munições, e parti para o avião. Assim como imaginava, já estava os cinco que pedi: Jacob Black, Mike Newton, Jasper Hale, Aro Volture e Leah. Entramos no avião e partimos.

Ja havia algum tempo que não saia para expedições...mas nessa, iria acontecer alguma coisa...eu não sabia o que era...mas sentia.

Assim que passamos pela barreira que isolava a cidade, eu vi no que o mundo tinha se transformado.

Casas semi destruídas...

Zombies vagando pelas ruas...

Corpos em decomposição jogados pelos cantos...

E o principal...nenhum ser humano...

  - Fico me perguntando, quando isso vai ter fim... – Jacob falou

  - Terá fim quando encontrarmos alguém que tenha conhecimentos para descobrir sobre essa coisa – Leah respondeu.

Depois disso o silencio se instalou. Iríamos viajar para longe...Londres. Esperávamos encontrar também uma outra situação...sobreviventes, ajuda...para nos o que importava era sobreviver. Embora não verbalizado, sabíamos que todos que estava naquele avião tinha um interesse pessoal naquela viajem...possibilidades...talvez encontrar um amigo, irmão, mãe, pai...um motivo para continuar acreditando que em algum lugar aqueles que amávamos, que estavam perdidos também estavam sobrevivendo para nos encontrar.

Em toda viajem, eu pensei na minha casa...minha terra natal...por coincidência, era Londres. Eu estava La quando tudo aconteceu...

Mas não importa...o que importa é que temos um trabalho a fazer...


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Notas finais do capítulo

ehhh...proximo??



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