Between Good And Evil escrita por Hoppe


Capítulo 30
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Aiiii =') ao mesmo tempo q to triste tbm to feliz por ter conseguido finalizar mais uma fic *-* e junto com todas as leitoras.....Mt obrigada pessoinhas *o* chega neah? sauhusahusah eh melhor eu para d enrola e dexa vcs lerem

Espero q gostem d boa leitura do fundo do meu pulmão u_u


A musica do capitulo: http://www.youtube.com/watch?v=qa85z7_te7o

Bjs



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- Por quanto tempo fiquei em coma? – ela perguntou com a voz baixa e rouca.

- 1 mês.... – respondi e ela arregalou os olhos – Os curandeiros haviam dito que você ficaria apenas por alguns dias....O seu estado era instável....

- E...Antonio? – ela perguntou e eu olhei para o chão.

- Foi levado para Azkaban – falei com desdém – Ele não conseguiu fugir...

- O que houve depois? Como esta em Hogwarts? – ela perguntou como uma criança e vi um brilho voltar aos seus olhos castanhos opacos.

- Alvo Dumbledore morreu... – murmurei – Hogwarts não esta tão...destruída.....Mas houve muitas mortes....Acho que agora esta tudo bem...

- Com você nada parece estar bem – ela falou e eu acabei por me perguntar se estava tão visível minha infelicidade.

- Vou chamar Madame Pomfrey... – desviei do assunto rapidamente – Ela estava ansiosa para vê-la...

Sem esperar pela sua resposta, soltei sua mão e me afastei da maca.Saí do quarto e no corredor, Madame Pomfrey lia um livro, sentada na cadeira.

- Ela acordou – murmurei e ela tirou os olhos do livro.

Um sorriso extremamente grande se formou em seu rosto e ela se levantou passando por mim e entrando no quarto.

A porta do quarto foi aberta e Madame Pomfrey saiu, ainda sorrindo. Podia sentir sua felicidade a quilômetros de distancia

- Ela já dormiu – falou – Mas ela queria que você passasse a noite aqui...

Assenti com a cabeça e ela se aproximou de mim, me abraçando.

- Abra um sorriso, Elizabeth... – murmurou e eu forcei um sorriso – Tudo ficará bem agora...

Assim eu esperava.

Entrei no quarto, já escuro que era apenas iluminado pela luz que entrava pela janela média. Aproximei-me da maca ouvindo o “bip” irritante.

Peguei sua mão esquerda e observei por muito tempo, seu rosto sereno. Meus olhos involuntariamente marejaram.

Apertei sua mão delicadamente e olhei para o seu pulso. A Marca ainda estava lá.

Fitei aquilo por muito tempo, antes de pegar minha varinha quando uma idéia me ocorreu. Toquei a varinha no seu braço, sobre a Marca e fechei os olhos.

Por mais que doesse, voltei a me lembrar do dia em que beijara Theodore Nott pela primeira vez.

As lágrimas se acumularam nos meus olhos e não pude mais reprimi-las. Elas rolaram pela minha bochecha, me causando cócegas.

- Esperei por muito tempo à hora em que você falaria essas simples palavras – ele continuou a sussurrar – Eu...eu não deveria amá-la, Elizabeth.....Fui criado para não demonstrar meus sentimentos, para não ser fraco....não chorar por coisas inúteis....e viver praticamente carregando o fardo de ser filho de um Comensal.

Novamente, seus olhos começaram a mudar de cor, do azul profundo para o cinza até atingir o negro.

- Não sabia que eu...eu me apaixonaria por você – ele falou enquanto tocava meu rosto – Mas....se estou colocando sua vida em risco....eu devia...

- Theodore... – eu o interrompi.

- O que? – ele sussurrou a pergunta.

- Cale a boca – murmurei e abri um sorriso – e me beije....

- Removens tenebras sussurrei e mesmo de olhos fechados pude sentir uma luz cor de cobre reluzir e um calor reconfortante roçar nas pontas dos meus dedos.

Abri os olhos lentamente e fitei com felicidade a cicatriz convertida em seu braço.

- Você também esta livre, mamãe – sussurrei enquanto guardava a varinha.

Puxei o cobertor e a cobri melhor. Ela se mexeu confortavelmente e um sorriso suave se abriu em seus lábios.

2 meses depois...

Ainda tinha esperanças de que ele voltasse....

Era tão tolo....Como poderia viver com aquela ilusão?

Eu tentava acabar com aquela esperança que eu sabia que era apenas uma ilusão ingênua como de quando eu era criança.

Estava parada em frente a casa em que morávamos antes de tudo aquilo acontecer. Na casa em que cresci vivenciando as torturas cometidas pelo meu pai....

- É...definitivo? – perguntei segurando uma caixa pesada com os meus pertences pessoais.

- Acho que sim – respondeu minha mãe com um sorriso.

- Você promete? – perguntei e ela se virou para mim, colocando a mão em meu ombro.

- Eu prometo. Nunca mais iremos precisar nos mudar ou fugir.... – falou – Agora...Vamos entrar. Decorei a casa novamente!

Entrei hesitante na casa, com medo de que as lembranças ruins viessem à tona.Mas a casa estava....irreconhecível.

O hall de entrada que costumava ser frio e escuro agora estava claro e a luz do pôr-do-sol que passava pelas cortinas brancas da sala iluminava o local.

- Diferente, não é mesmo? – minha mãe se postou ao meu lado, colocando as mãos nas minhas costas – Essa...agora é nossa casa....

- E se tivermos que fugir novamente? – perguntei em um murmúrio e ela me fitou.

- Estamos seguras agora, Elizabeth... – ela murmurou e me abraçou – Aquele monstro esta em Azkaban e não há mais nada do que temer....O importante é que agora sejamos felizes.

Assenti com a cabeça silenciosamente.

- Vou fazer biscoitos, agora – ela falou me soltando – Por que não dá uma olhada no seu quarto?

Ela foi para a cozinha, enquanto eu olhava para a grande escadaria que me aguardava. Pisei no primeiro degrau e me lembrei do dia em que eu pisara ali e assistira o pequeno duelo de feitiços entre meus pais.

Subi cada degrau com calma e de forma lenta enquanto em minha mente me vinha lembranças da minha infância.

Finalmente cheguei ao segundo andar e fui para o final do corredor. Parei em frente à última porta e toquei a maçaneta.

Abri a porta e uma luz laranja, que deduzi ser do sol, iluminava o quarto todo. As cortinas brancas e as paredes verdes escuras.

Minha cama macia e grande com um lençol verde claro. Tudo estava igual....

Entrei no quarto e deixei a caixa com os meus pertences na cômoda do armário. Aproximei-me da janela, cerrando os olhos e avistei o pôr-do-sol que provocava aquela sensação de aconchego no quarto.

Da janela do meu quarto, pude ver o quintal, a grama verde e seca mas o que me chamou a atenção foi o balanço perto das árvores em que eu costumava brincar.

Por instinto sai do quarto, descendo as escadas com rapidez e indo em direção ao quintal. Parei no batente da porta e observei o balanço.

Aproximei-me e me sentei nele, fechando os olhos e agarrando as grades.

Sentia algo de estranho....Uma coisa inquieta de dentro de mim....Meu coração disparava e então....Aquela fragrância de hortelã chegou até mim me envolvendo de uma forma que me fez abrir os olhos.

Ouvi as folhas se remexerem atrás de mim, mas ignorei.

“É apenas o vento, sua tola” pensava, enquanto apertava com mais força as grades de ferro do balanço.

Olhei para o chão, começando a me balançar lentamente.

Outra brisa fresca e quente de vento soprou, fazendo as folhas se remexessem e novamente a fragrância de hortelã me envolveu.

Levantei-me irritada do balanço, certa de que ele não fizera bem a mim. Andei bruscamente até a porta do quintal mas parei.

Meus músculos travaram e eu me esqueci de como se respirar. Reações provocadas pela voz que pronunciara meu nome:

- Elizabeth....

Virei minha cabeça lentamente para trás, sabendo que não veria nada além das árvores e do balanço e ai sim....aquela ilusão tola desapareceria de uma vez por todas.

Mas não....

O rosto pálido e bonito, os olhos azuis mais vivos do que nunca e os lábios vermelhos e finos se reprimiam.

Vestia roupas pretas e impecáveis que o deixavam mais bonito.

Arfei, enquanto tentava me lembrar de como respirar. Meu coração batia tão absurdamente rápido e forte que poderia ser ouvido a quilômetros de distancia.

Virei meu corpo inteiro em sua direção e ele sorriu.

Era apenas uma ilusão....Uma ilusão tola que ainda permanecia em minha mente...

Andei em sua direção a passos curtos e hesitantes. Queria tocá-lo para mostrar a minha mente que ele não era real....Apenas fruto da minha mente.

Queria espantar aquela miragem....

Continuei andando mais perto. E mais perto....

Mais perto....

Parei a sua frente com a respiração ofegante me lembrando de como respirar.

- Elizabeth... – ele sussurrou novamente dando um passo em minha direção.

Toquei seu rosto preparada para sentir a dor quando eu percebesse que era apenas uma miragem. Que aquele não era o verdadeiro Theodore Nott....

Preparada para vê-lo se ir novamente...

Meus dedos roçaram em sua pele e ao mesmo tempo em que senti a maciez dela, um choque elétrico passou por mim.

Abri a boca, novamente me esquecendo de como se respirar e afastei minha mão rapidamente.

Ele permaneceu parado, me fitando como se eu fosse a coisa mais interessante do mundo.

Toquei novamente seu rosto, sentindo a sua pele macia e o choque elétrico.

- Theodore? – perguntei em um sussurro.

- Prometi que voltaria, Elizabeth – ele falou pegando minha mão – Sei que demorei....Desculpe-me por isso...

- Por que...demorou? – perguntei com os olhos marejados.

- Não pude encontrá-la – ele murmurou – E meu pai agora esta em Azkaban....Sou menor de idade ainda....

- Com quem você ficará agora? – perguntei e ele sorriu.

- Madame Pomfrey ganhou minha guarda – murmurou – No testamento de minha mãe falava que a herança de sua família ficaria para mim e para Madame Pomfrey...

- Onde esta morando agora? – perguntei.

- Na mesma casa em que morei a minha vida toda – respondeu - Estou estudando em Durmstrang...

- Durmstrang? – perguntei – Mas...E Hogwarts?

- Acho que Hogwarts não aceitaria um Comensal de volta....- falou abrindo um sorriso torto.

- Mas... – eu tentei porém, ele me calou com um sibilo.

- Não se preocupe com isso agora... – sussurrou mais perto – Eu voltei e estou aqui....

Fechei os olhos e depois os abri.

- Senti tanto sua falta – sussurrei sentindo seu cheiro de hortelã.

- Perdoe-me novamente, Elizabeth... – falou – Eu não queria ter demorado tanto.....Fiquei com tanto medo de que estivesse brava comigo....De que estivesse me esquecido...

- Nunca.... – falei – Nunca me esqueceria de você....

- Temi pela sua segurança.... – ele disse – Depois de vê-la entrar em Hogwarts....eu....eu me senti tão...inútil....por não poder ajudar você. Por não poder te proteger....Pensei que havia te perdido para sempre e...

- Theodore.... – eu falei e em seguida ri fracamente – Cale a boca e me beije...

Senti-me feliz por estar repetindo, naquela hora,  as mesmas palavras do dia do nosso primeiro beijo.

Ele preencheu o espaço entre nós e selou nossos lábios. Seus lábios se mexiam de forma provocante e sutil sobre os meus, enquanto ele segurava meu rosto e aprofundava cada vez mais.

Passei os braços pelo seu pescoço e correspondi ao beijo, tentando tirar aquela nostalgia de dentro de mim....

Minha felicidade agora estava completa. Ao lado dele.

Os meses que tanto esperei....Que tanto chorei...Valeram a pena naquela hora.

I finally stopped tripping on my youth
I finally got lost inside of you
I finally know I needed to grow
And finally my mate has met my soul

Notinha da Hoppe:

Primeiro....É ÓBVIO q a minha fotinho é mt mais linda e melhor do q a fto trash do Murphy e aquela piscadela tosca dele u_u suahushaus okok....mas podem falar....Lindo naum? Sou pedófila assumida :P

Enfim....Me recuso a colocar um The End aqui por que....EU ME DECIDI! Pronto! Segunda temporada! *o* em breve ok? suahushuaha juro q quando me sentir preparada para postar aviso todas as leitoras e prometo q a preguiça naum sera mais forte ushausha

Bem....eu gostaria d agradecer a todas vcs, pelo apoio *-* por terem lido e comentado, dado as opniões e criticas.....Foi mt bom pra mim....Pensei q essa fic aqui seria um fracasso e tal....Mas acho q os primeiros reviews me ajudaram mt *-* nem q fosse um "Posta Mais" Foi mt bom saber q vcs estavam lendo e acompanhando hehehehe ^^

Eh serio....Mt obrigada leitores e leitoras *-* acho q essa foi a fic mais diferente q fiz e com certeza nunca me esquecerei dela heheheh ^^ agora o Murphy vai faze o grande (e chato ¬¬) discurso dele

Notinha do Murphy:

É serio....A minha foto é mt melhor '-' o Alvito eh so uma criança sem sal assediado por fãs d HP doidas e pedófilas sushauhsau brink's

Bom...começando o meu discurso u_u

Mt obrigado pessoinhas q leram, e até mesmo os "fantasmas" :D eh mt bom pra mim saber q há pessoas lendo heheheh ^^ bem....Agora é serio....Obrigado por tudo *-* pelo apoio e pelo carinho pke eu sei q a minha piscadela eh sexy e unica suhasuhsau

Bom...isso naum foi um discurso '-' mais vale como um *o*

É isso....mt obrigada novamente e =') ainda bem q vai ter continuação hehehe eu pensei q perderia meu emprego ^^

Fuui


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