Between Good And Evil escrita por Hoppe


Capítulo 27
I Can Not Go


Notas iniciais do capítulo

A musica do capitulo: http://www.youtube.com/watch?v=ighPjgXqlPk


Espero q gostem e boa leitura :D



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- Por que tem que ser agora? – perguntou Theodore em um tom baixo quase em um sussurro.Eu levantei o rosto e o encarei.

- Minha mãe me disse que eles pretendem atacar logo – murmurei – Já têm um plano.

Peguei minha varinha enquanto Theodore puxava a manga da camisa, deixando a mostra a Marca Negra.

- Tem certeza de que esta pronta para fazer isso? – ele perguntou tocando meu queixo e levantando meu rosto novamente – Quero dizer...É um feitiço complexo demais....Pode não dar certo.

- Sei que dará – falei pegando seu braço esquerdo e passando o dedo pela marca – Tem que dar...

Ele suspirou e se aproximou mais de mim, preenchendo o espaço que havia entre nós capturando meus lábios nos seus de uma forma provocante e sutil.Passei meu braço pela sua cintura enquanto correspondia ao beijo, que parecia se intensificar cada vez mais.

Na Sala Precisa eram apenas ouvidas as nossas respirações aceleradas e murmúrios ilegíveis.Suas mãos entraram debaixo da minha camiseta, acariciando minhas costas fazendo com que minha respiração se tornasse mais acelerada.

Abandonei seus lábios e beijei seu pescoço, ouvindo sua respiração também se tornar mais frenética.E depois de um tempo, percebi que devíamos parar.

Segurei seu braço, quando ele estava prestes a desabotoar os botões da minha camisa e olhei em seus olhos que haviam voltado para o azul vivo.

- Temos que nos concentrar – murmurei e ele sorriu fracamente.

- Você sabe que não consigo quando você esta por perto – falou e eu ri.

- Não temos tanto tempo, Theodore... – falei – Precisamos nos concentrar...

- Tudo bem...- ele falou mais sério dessa vez – Vou tentar.

Sacudi a cabeça, ainda rindo e voltei a apertar minha varinha.Ele esticou seu braço esquerdo e eu respirei fundo.

Toquei a varinha em seu braço e fechei os olhos.

Ele é quase idêntico ao feitiço do Patrono, pois para se conjurar o feitiço, basta pensar na lembrança mais feliz que já teve.

Consegui me lembrar nitidamente das palavras do livro das maldições e tentei procurar na minha lembrança mais feliz.

Respirei fundo novamente.

- Removens tenebras – sussurrei enquanto me vinha à cabeça o dia em que meu pai dissera pela primeira vez um “Eu te amo”.

Abri os olhos, mas a Marca ainda estava ali, gravada em sua pele.

Levantei os olhos e olhei confusamente para Theodore.

- Qual foi à lembrança? – perguntou simplesmente.

- Quando meu pai me disse pela primeira vez um “Eu te amo” – sussurrei sentindo que a esperança de dentro de mim se esvaia aos poucos.

- Talvez essa não seja uma lembrança forte o bastante – falou – Essa lembrança possa ter sido apenas uma ilusão.

- Como assim? – perguntei.

- Talvez ele tenha dito “Eu te amo” apenas por dizer... – murmurou – No fundo você sabe que o que ele havia dito não era verdade.Tente novamente.

Assenti com a cabeça lentamente, voltando a encostar a varinha em seu braço.Fechei os olhos, respirando fundo.

- Removens tenebras – sussurrei.Rapidamente cenas, do dia na Sala Precisa em que beijara pela primeira vez Theodore Nott, encheram minha mente.

Era uma felicidade verdadeira.

Senti um calor reconfortante nas pontas dos meus dedos e quando abri os olhos, vi uma sutil luz cor bronze sair da varinha e se enroscar no braço de Theodore como um arame.

Ele apenas me olhou e sorriu docemente.

- O que você pensou? – perguntou.

- Eu mostro a você – sussurrei me aproximando dele e selando nossos lábios.Ele afundou seus dedos pelos meus cabelos, me puxando para mais perto dele.

Eu o soltei e deitei minha cabeça em seu ombro, sentindo o cheiro de hortelã se soltar de sua pele e vir até mim.

- Você....conseguiu, Elizabeth – ele sussurrou no meu ouvido e em seguida tocou seus lábios frios na minha testa.

Olhei para o seu braço, vendo que a Marca Negra havia se convertido a uma cicatriz quase imperceptível.Um sorriso se formou em meus lábios, enquanto sentia as lágrimas roçarem pela minha bochecha.

Eu o abracei novamente, fechando os olhos.

Ele estava livre.Livre do peso, da pressão, da missão....da tristeza, agonia...angustia.

Ele parecia ter voltando a ser o doce e amável Theodore Nott.O Theodore que tanto esperei.

- Venha....- sussurrei – Vamos logo sair daqui.

Eu o puxei para a saída da Sala Precisa e ao mesmo tempo em que abri a porta, pude ouvir gritos estridentes invadirem o ambiente silencioso e calmo.Uma fumaça cinza e densa entrou e eu me perguntei o que estava acontecendo.

Arregalei os olhos quando ouvi mais ao longe um “Cruccio” e em seguida mais outro grito estridente de dor.

Comensais da Morte.

Fechei a porta novamente e me virei para Theodore.

- Eles não podem vê-lo aqui – falei puxando ele de volta – Se o virem iram forçar você a lutar ao lado deles....

Peguei uma capa preta e joguei para ele.

- Vista – falei – E levante o capuz!

- Mas...e você? – perguntou.

- Não importa! – exclamei andando de um lado para o outro – Precisamos sair daqui.Provavelmente Hogwarts deve ter desativado a anti-aparatação.

- Sabe aparatar? – perguntou e eu parei de andar.

- Não....Mas você sabe – falei e ele pegou minha mão, me fazendo parar de andar.

- Vamos sair logo daqui – falou e eu concordei.

Andamos para a saída da Sala Precisa e ele abriu a porta.Os gritos haviam cessado mas o cheiro de fumaça prevalecia.

Saímos sorrateiramente da sala e começamos a andar em direção ao que sobrara do Saguão.Sentia minha garganta se fechar e um nó se formar nela.

Começamos a correr tentando enxergar algo além da cortina de fumaça e por fim, chegamos ao Saguão.

Voltei a respirar enquanto era puxada por Theodore para o que um dia fora o portão de Hogwarts.As duas estátuas que guardavam cada lado da entrada estavam destruídas.

- Elizabeth! – uma voz grave que me fez arrepiar da cabeça aos pés se pronunciou.

Depois de um tempo, tentando recuperar a coragem, me virei para trás.

O rosto pálido e ossudo, os cabelos finos e castanhos escuros.Os olhos verdes e a barba por fazer.

Lá estava meu pai.Antonio Dolohov.

- Pai.... – eu sussurrei e ele abriu um sorriso de escárnio.Em suas mãos havia uma máscara e ele usava uma capa longa e preta com capuz.

- Como vai, filhinha? – perguntou como se não estivéssemos naquela situação, como se conversasse com um velho amigo.

- Até agora....eu estava ótima – murmurei e ele gargalhou.

- Aonde pensa que esta indo? – perguntou se aproximando e olhou para Theodore – E quem é essa pessoa?

- Ninguém que lhe interessa – falei seca e ele pegou a varinha apontando para mim.Theodore fez a menção de se mover, porém eu o imobilizei contra a parede.

Voltei a me virar para Antonio.

- Sabe duelar, Elizabeth? – perguntou e em seguida alargou mais o seu sorriso de escárnio – Claro  que sabe.Você aprendeu comigo...

- Não mesmo! – eu o cortei – Aprendi com minha mãe!

- Que não pode lhe ajudar agora – falou rapidamente – Ela...esta do nosso lado agora.

Ele apontou a varinha para mim.

- Já sofreu uma Crucciatus? – perguntou voltando ao falso tom amigável – Por que não experimenta agora?

Ele estava pronto para lançar a Maldição em mim, enquanto ainda imobilizava Theodore com uma força inexistente de dentro de mim.

Então, sua varinha foi lançada para o lado a alguns metros e vi um vulto passar pela minha frente.

- Seu covarde! – a voz que antes costumava ser doce e calmo rosnou de uma forma fria e brusca – Como ousa fazer isso?

- Afinal...De que lado esta, Kendra? – perguntou Antonio tirando o sorriso do rosto.

- Do lado que sempre quis estar – ela murmurou e apontou a varinha para ele – Estupefaça!

Antonio foi jogado para trás, a alguns metros e rapidamente minha mãe se virou e eu soltei Theodore.

Ele se virou, pegando minha mão.

- Fujam! – ela falou com os olhos castanhos arregalados – Fujam para o lugar mais longe possível!

- Não! – eu exclamei, porém fui interrompida por um abraço caloroso de minha mãe.

- Obedeça-me, Elizabeth – ela murmurou.

- Não...posso deixá-la! – exclamei e ela sorriu amavelmente.

- Não estarei sozinha – falou tocando minha bochecha – Você tem que ir logo....

- Mas... – eu tentei novamente mas ela me calou com um sibilo.

Ela olhou para Theodore e sorriu para ele.

- Cuide bem dela... – murmurou e Theodore me fitou.

- Agora...vão! – ela falou e Theodore me puxou para fora de Hogwarts.

Olhei para trás, e em seguida ouvi um rosnado.Parei de andar abruptamente e olhei para Theodore.

- Tenho que ficar.... – murmurei – Não...posso deixá-la!

Ele me encarou por um tempo, e por fim acariciou meu rosto e me deu um último beijo.

- Eu...preciso – falei – Não posso deixá-la, me desculpe.

- Eu irei junto – falou tentando andar de volta para os portões destruídos de Hogwarts mas eu o parei.

- Você tem que ir – falei – Fuja, Theodore! Você já não tem mais a marca.Esta livre!

- Não posso ser livre....sem você – murmurou – Não posso deixá-la, Elizabeth...

Fechei os olhos.

- Você precisa ir – falei sabendo que naquele exato momento minha mãe batalhava novamente com Antonio.

Um silêncio se passou e eu deixei que aquilo acabasse logo.Era uma tortura...

- Eu voltarei – ele sussurrou depois de um tempo – Voltarei por você.

Eu o encarei, e o abracei novamente.

- Você promete? – perguntei.

- Eu prometo.

Notinha do Murphy:

Euzinho, piscante e magnânimo.

Pra quebra o clima dramatico....

Levanta a mão quem concorda comigo que o capitulo não ficou bom? \o/

Só pra vcs saberem....eu não sou mau u_u eu só estou sendo sincero e descarregando a minha raiva pela Hoppe não me dar salario!

Bom...não vou reclamar sobre o trabalho aqui enfim....queria agradecer aquela diva lá da andressaa- que recomendou a fic, ficou linda! E aahh! *-* ameeei (ai, q gay -q)

A Hoppe pediu pra agradece mas é o Murphy qm tah agradecendo u_u (sou #dumal) er....bem.....pra todas as pessoas: MORRAM DE INVEJA BITCHES!

Ok...parei u_u a Buuh-Potter é minha noiva e eu naum posso chinga ela -n....enfim....é isso :D obrigado pelos reviews do capitulo anterior e espero q tenham gostado desse.

Agora....vou assistir minha novelinha (O Clone) :D fuui


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