Oriko no Nikki escrita por 4lice


Capítulo 11
Capítulo 11 - Lar Doce Lar


Notas iniciais do capítulo

-u- Oi... Olha quem resolveu aparecer. o/ -qq *apanha infinitamente* Mas tá, dessa vez eu tive um bom motivo pra sumir... Bem, tudo será esclarecido nas notas finais, por isso, LEIAM. -q
Ok, mas como estou tentando tornar isso e notas, e não o meu freetalk pessoal... -qqqqs Lá vamos nós:
Nesse capítulo, há três muninas de volta. o/ E, novas personagens. o/ Todas meninas, infelizmente. Mas, mas, vou tentar inserir novos garotos na história. /apesardequevaiserdifícil
E, eu desisti de fazer a... "Aberturazinha", pros capítulos. Porque eu não me entendo com o sistema de imagens do Nyah!. -q Enfim, boa leitura, povo. o/



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Naquele dia as ruas estavam silenciosas, mais silenciosas do que o normal. Afinal, era uma manhã de sábado, e nenhuma pessoa normal acordaria cedo nessa situação.


– Eles estão atrasados… - Murmurou Oriko para sim mesma, levantando-se novamente do banco no ponto de ônibus e olhando para os dois lados da rua. - Francamente… - Resmungou.

– Eu te avisei para escolher com cuidado que levaria, certo? - Retrucou Tane, que estava ao lado da irmã, num tom, apesar de tudo, calmo.

Haveria um feriado naquela semana, do aniversário da cidade, começando no sábado e terminando na terça-feira. Oriko e Tane resolveram aproveitar a oportunidade para fazer uma visita a sua avó e sua mãe, que não viam há muito tempo.

Suspirou, lembrando-se do que Tane havia lhe dito há alguns dias:

“- Iko-chan, nós temos dinheiro para apenas quatro passagens, duas sendo nossas, é claro. Deveríamos cada uma escolher uma pessoa para levar, mas eu deixarei que você escolha duas, tudo bem? - Ela explicava, com uma voz doce e até mesmo maternal. - Mas apenas duas, e somente duas pessoas. – Reforçou, agora num tom um tanto ameaçador.”

E, nesse momento, teve seus pensamentos interrompidos por Tohru.

– Ishii-san! - Chamava ele, se aproximando. Atrás dele estavam Minada, também correndo, segurando seu chapéu para que não fosse levado pelo vento, e Lotta, de “cavalinho” nas costas do garoto. - D-desculpem… O… Atraso… - Falou ele, ofegante, caindo de joelhos logo em seguida, deixando que a mais nova saísse de cima dele.

– Toh~ru! - Chamou Oriko, estendendo a mão para que ele se levantasse.

– O-obrigado… - Enrubescido, aceitou a ajuda e apoiou-se em sua mão, fazendo com que a garota sorrisse.

– O ônibus… Ele já passou por aqui? - Perguntou Minada, também ofegante.

– Não, por sorte ele também está atrasado. - Respondeu Tane, sorrindo simpaticamente. - Oh! Que rude de minha parte! Meu nome é Tane, é um prazer conhecê-los. Não precisam se apresentar, Oriko já me falou muito sobre vocês. - Ao final disso, soltou uma pequena e graciosa risadinha.

– É-é um prazer conhecê-la… - Responderam os outros, encantados com o quão doce aquela pessoa poderia ser, exceto pela irmã da mesma.

“Ah… Quem me dera se ela tivesse esse jeito de donzela o tempo todo. E eu mal converso com Tane por causa das nossas aulas, a única coisa que ela sabe sobre eles são seus nomes. ”– Pensava ela, enquanto observava a cena, soltando um alto suspiro.

– O ÔNIBUS CHEGOU! - Exclamou Lotta, pulando e acenando para o motorista. - ÔNIBUS-SAN!

– Então… Vamos? - Chamou a corista, sorrindo e colocando a sua mala nas costas, adentrando o veículo.

❀❀❀

– Ei, Tohru-nii-chan, toque alguma coisa! - Pedia Lotta, que não parava quieta no colo da irmã.

– Eh?! D-desculpe, eu não trouxe nenhum instrumento… - Mentiu ele, tentando fugir da situação atual.

– Tudo bem, onee-chan troxe um violão, um violão!

– M-mas… Eu não sei se conseguiria tocar nele… E t-talvez ele não esteja afinado e--

– Tohru, se não tocar ela não vai ficar quieta. - Interrompeu Oriko, entregando-lhe seu violino. - Eu te acompanho na flauta, ok? - Disse ela numa tentativa de convencê-lo. Por mais que também não quisesse tocar, seria pior se não o fizessem.

E então, em completa sincronia, os dois começaram a tocar. A melodia era doce, envolvente, e era possível sentir os sentimentos do autor através dos acordes. Passava uma sensação de pureza, calma, e até um pouco de infantilidade. As notas eram agudas, tocadas em lá, mas ao mesmo tempo suaves.

– Ei, que música é essa? - Perguntou Minada, interessada.

– Na verdade, é uma composição do Tohru. - Explicou Oriko, sorrindo para o menino. - Ainda não tem um título. Ele deixou a partitura lá em casa outro dia, e nós ensaiamos, mesmo que separados.

– Ah, eu me lembro disso! Vi algo assim quando estava limpando as coisas... Ei, quais intenções há por trás dessa música? - Falou Tane, aproximando seu rosto do rapaz, com um sorriso malicioso.

– I-i-i-i-in-in-i… Intenções?! N-n-nenhuma, nenhuma! - Respondeu ele, não conseguindo conter o nervosismo.

– Intenções… Intenções… Intenção… Intention!

– O-o que foi, Oriko? - Perguntou Minada, um pouco assutada pela exclamação repentina da outra garota.

– O título poderia ser Intention! É uma boa ideia, não?

– Ah… S-sim, mas acho que já existe uma música com esse título… - Retrucou Tohru, hesitante.

– Mas essa será a nossa Intention, Tohru! - Ela aproximou seu rosto do dele e abriu um sorriso brilhante, o que deixou-o constrangido.

– Huhuhuhuhu~ - Riram as outras três, com expressões pervertidas e maldosas. Felizmente, foram interrompidas a tempo por uma voz feminina que anuciava o seu destino.

– Ah… Vamos logo, a casa não fica muito longe daqui… - Disse Oriko, soltando um longo suspiro, num tom meio irritado, meio cansado.

❀❀❀

– Waaaaaaah~! - Diziam (ou talvez gemiam, ou resmungavam, quem sabe?) Tohru, Minada e Lotta juntos, encantados com o tamanho da casa.

– S-só a sua mãe e avó moram aqui?! - Questionou a morena, não conseguindo esconder o espanto.

– Na verdade, a nossa avó era dona de uma pousada, a qual administrava junto do vovô, mas depois que ele morreu ela resolveu finalmente se aposentar e passou a morar no prédio da antiga pousada. - Explicou a mais nova das irmãs Ishii.

A casa era realmente enorme. Um sobrado pintando num tom de amarelo claro, com telhas também claras. Haviam várias sacadas, todas pintadas, assim como as portas e janelas, de branco. Ficava bem em frente ao mar, o que provia aos antigos hóspedes uma linda vista.

– Bem, vamos entrar. - Continuou ela, dirigindo-se a porta e abrindo-a, dando a frenteira aos outros quatro.

E, no meio da sala de estar (a antiga recepção, aparentemente, pois ainda havia um balcão de madeira por lá), estava uma mulher alta, possuidora de um corpo com grandes curvas e olhos azulados. Seus cabelos, presos em um coque extremamente bagunçado e com várias mechas soltas, eram de um tom castanho-escuro com várias mechas douradas, apesar de tudo visivelmente naturais. Trajava uma camisa masculina branca, com um colete de lã azul por cima e uma calça jeans coladíssima no corpo. Usava óculos retangulares, e seus lábios estavam pintados de um vermelho forte, mas não vivo.


– Ora, ora, veja quem veio nos visitar… - Disse ela, abrindo um sorriso sarcástico e levando um cigarro à boca.

– Okaa-sama, a senhora não deveria estar usando algo assim! Vou te fazer uma limpeza de estômago! - Ameaçou Tane brava, retirando a droga das mãos da mãe num único e violento movimento.

– Ah, não! Limpeza de estômago não, não! Eu posso parar quando quiseer~ - Resmungou num tom infantil, arruinando em questão de instantes sua aparência madura e descolada.

– E também… - Falava Oriko enquanto revirava sua bolsa. - Achei algumas coisas durante a mudança… O que significa isso, Okaa-chan?! - Perguntou indignada mostrando à mulher um coleção inteira de hentais.

– A-a-aaaah, eu me esqueci de levar isso, porcaria! N-não me diga que você leu?!

– T-talvez, quem sabe…? - Retrucou Oriko, ficando enrubecida ao se lembrar das cenas contidas nos mangás.

– TODOS?! - Indignou-se a mãe.

– C-claro que sim! A história é importante não, é?!

– E-eu concordo, mas alguém da sua idade não deveria estar lendo algo assim!

– E uma mãe também não deveria!

Daí em diante, as duas começaram a falar ao mesmo tempo, tornando a discussão incompreensível. E quanto mais discutiam, mais de empolgavam, aumentando o tom de voz e gesticulando cada vez mais violentamente.


– Ora, meu Deus! O que está acontecendo aqui? - Indagou uma suave voz de senhora, com um perceptível sotaque inglês, que se aproximava aos poucos. A tal voz pertencia a uma senhora alta, de rosto rechonchudo porém magra. Seus cabelos eram de um branco que parecia brilhar, encaracolados e curtos. Usava óculos ovais que ressaltavam seu rosto redondo e um vestido florido lilás longo, porém sem mangas e com detalhes jovens. - Oriko-chan, Tane-chan! - Chamou ela, com o mesmo e aparentemente típico sotaque afetado, se apressando em abraçar as duas netas.


– E-etto… S-sabemos que é uma cena de reencontro familiar, e acho isso comovente, m-mas… Nós estamos aqui, carregando as malas, cansados após uma londa viagem, e-então… - Falou Minada um tanto hesitante e sem jeito.

– Ah, s-sim, nos desculpem! Vamos, vou levá-los aos quartos! - Desculpou-se a neta mais nova livrando-se do abraço, dando um breve beijinho na bochecha da avó e apressando-se em pegar as mochilas dos três amigos mais a sua.

– E-ei, deixe essas malas aí, eu levarei-as, Ishii-san! - Praticamente ordenou Tohru, num tom meio irritado, meio hesitante (como sempre).

– Por que? Elas nem estão pesadas… Tudo bem!

– Mas você é uma dama! Não deveria faz--…! - Ele havia começado empolgadamente, ainda irritado, mas passou a soprar as palavras, enrubecido, assim que percebeu o quão vergonhoso poderia ser aquilo que estava prestes a falar. - F-fazer… Algo assim… D-d-de-deixe isso comigo…

– Tehee~ Você é mesmo um gentleman, haha… - Brincou ela. - Obrigada… - Complementou, agora sorrindo docemente, maravilhada. O que, obviamente, fez com que Tohru ficasse mais constrangido ainda, e as outras quatro soltassem risinhos maliciosos.

– V-venham! - Chamaram Oriko e Tohru em uníssono tentando se livrar da situação atual, pegando todas as malas e subindo as escadas apressadamente.

❀❀❀

Oriko despiu-se rapidamente, ligando o chuveiro e entrando no banho. A sensação da água batendo à pele fez com que soltasse um suspiro satifeito. Normalmente, teria dito claramente o que estava em sua mente, mas não o fez assim que se lembrou que Fanny e Emi não estavam lá.

Saiu de lá para o seu quarto, um pouco melancólica. Por mais que não gostasse de levar suas Charas em viagens, sentia sua falta. Vestiu alguma roupa e começou a secar os cabelos. O que não dava muito trabalho, já que eram bem curtos.

E nesse meio tempo, alguém bateu na porta.


– Entre… - Permitiu, sem deixar de ficar desconfiada. Ainda era cedo demais para estarem chamando-lhe para jantar.

Ainda assim, ele apenas abriu a porta revelando ser Tohru, pedindo cabisbaixo:

– P-pode vir comigo? Eu tenho algo para te dizer… N-não vai demorar muito, eu p-prometo.


A menina arqueou uma sombrancelha, agora ainda mais curiosa, porém apenas seguiu o garoto obedientemente. Estava tentando manter a compostura, mas por dentro se corroia de curiosidade. Tinha a impressão de que algo bom estava prestes a acontecer.


❀❀❀



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Notas finais do capítulo

E... Continuamos no próximo, porque eu sou sádica. -qqn
Mas tá, continuando o assunto das Notas iniciais. Eu sumi porque estou de mudança. Sim... -u- Pros US. ooo/ Estou super animada. E também, porque me dediquei um pouco aos animes, e estava me esforçando nos estudos. No final, consegui os melhores resultados da classe no geral. o/ Viu, valeu a pena. u-ú -qqq
Obrigada por tudo, e não me batam, ou não vão ter o próximo capítulo. Ah, e deem reviews.
QUEM ACERTAR O QUE TOHRU VAI FAZER (ou chegar mais perto) VAI GANHAR DEDICATÓÓRIA (8) -q



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