Beyond The Blood escrita por Mary Ayumi


Capítulo 1
Capítulo 01 - Nos encontramos denovo


Notas iniciais do capítulo

E cá estou eu com mais uma fanfic. Sempre fui apaixonada por Harry Potter, mais de uns tempos pra cá, minha vontade de escrever uma fanfic DraMione aumentou. Descobri que não são poucos os que gostam desse casal um tanto quanto improvável, mais eu espero que se interessem pela fanfic, e que eu consiga passar as qualidades dos Malfoy. Ao longo da história, explicarei os acontecimentos do livro que serão descartados e tentarei exclarecer qualquer dúvida. Agradeço aqueles que me acompanham em "Love and Hatred" e espero que agora fiquem comigo nessa fic também >.< - Boa leitura.



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Mais um ano começava em Hogwarts, sua beleza medieval incontestável, continuava deixando muitos admirados, mesmo depois de anos. Alunos enchiam os corredores animados, alguns se destacavam, afinal, sempre fizeram parte da história do colégio.
Hermione Granger era uma delas, uma das mais inteligentes alunas de Hogwarts andava lentamente chocando-se contra a maré de corpos enquanto fazia seu caminho na direção oposta lendo um de seus tão tradicionais livros de poções. Esperava que seu último ano em Hogwarts fosse tranquilo. Já deixara de agir como protetora já fazia algum tempo; os anos que passou lutando com Harry e Rony com certeza nunca sairão de sua memória mas agora seu único foco era estudar; afinal, ela mais do que ninguém ali queria ter um futuro, e de preferencia, em que fosse valorizada pelo seu esforço e não sendo rotulada apenas como "A amiga de Harry Potter". Nunca foi uma garota de segundos planos e gostava de ter as respostas na ponta da língua à qualquer pergunta que lhe fosse atirada, era assim a sabe-tudo de Hogwarts.
Draco Malfoy, o ‘melhor’ apanhador de quadribol, mesmo usando métodos ruins para conseguir tal título, também marcou presença na escola de magia e bruxaria inglesa. Apesar de suas qualidades ainda era conhecido como o menino mesquinho, prepotente, mimado, arrogante, metido e acostumado a mandar. Adimirava e sentia muito orgulho de sua linhagem. Oh era um sangue-puro e por isso achava-se no direito de tratar todos como insetos. Os únicos culpados por sua prepotência eram seus falsos valores de realeza; até agora não havia percebido que valores não tem a ver com títulos, fama, ou popularidade. Já começava mudar suas perpectivas de vida, porque teve a oportunidade de se juntar ao exercito de Voldemort mas teve consciência de que isso não era o certo. Ele era um Malfoy, e como um legítimo Malfoy não gostava de seguir, gostava de ser seguido.
O salão principal estava cheio, os novos alunos do primeiro ano não cansavam de falar como estavam maravilhados com tudo aquilo, mais quem não se maravilharia? Harry, Rony, e Hermione se acomodaram na mesa da grifinória enquanto esperavam o diretor Dumbledore começar o tão tradicional discurso de boas vindas:
- Queridos alunos,  e então mais um ano começa em Hogwarts. Ano passado, as coisas aconteceram depressa, e felizmente nós continuamos firmes lutando bravamente e aprendendo com os erros e perdas para cada vez nos tornarmos melhores e mais fortes. Os colegas que não puderam compartilhar de nossa vitória são com certeza os maiores responsáveis pelo nosso ótimo estado,  eles serão sempre lembrados e tidos como heróis, afinal, se sacrificaram por nós. Podem acontecer coisas inexplicáveis, mas, é exatamente isso que torna nosso mundo tão mágico e especial. Espero que tenhamos mais um maravilhoso ano! Boa sorte e bom apetite. - O diretor estalou os dedos e o banquete surgiu na mesa causando encantamento em todos até mesmo naqueles que já estavam acostumados com o ritual.
Hermione mechia em sua comida pensando em seu tão amado cantinho secredo: A biblioteca. Oh sim, era sem sombra de dúvida do que ela sentia mais falta. Todos aqueles livros, dos menores ao maiores, dos mais novos aos mais antigos, dos bem cuidados aos esquecidos, para Hermione todos eram especiais, mesmo aqueles que em suas folhas não guardassem mais do que pequenas palavras.
Depois de todos terem terminado a refeição farta, sumiu da mesa tão rápido quanto apareceu. Os alunos das casas seguiam seus monitores para irem para seus dormitórios. Hermione, Rony e Harry caminhavam enquanto discutiam sobre novos professores, alunos esquisitos e os novos alunos do primeiro ano.
- Ainda bem que esse é nosso último ano. - Rony reclamava com preguiça enquanto revirava os olhos.
- Hmm... estou triste por isso. - Hermione lamentou-se arrumando os longos cabelos castanhos, que agora, nem de longe poderiam ser comparados com uma vassoura. - Gosto tanto de Hogwarts... se bem que, quero um bom emprego por isso quero me dedicar mais esse ano.
- Hermione, você passa o dia todo na biblioteca, se você não arrumar um emprego bom, ninguém mais arruma! - Harry a confortou passando o braço em seus ombros, a puxando para perto. Riram o caminho inteiro até se separarem para ir ao dormitório feminino e masculino.


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Hermione correu pelos escuros e silenciosos corredores de Hogwarts, os saltos batiam no chão de mármore fazendo o barulho ecoar entre as paredes antigas. A fraca iluminação era feita pela lua que sem pedir permissão entrava pela janela coberta pelas grossas cortinas de veludo escuro. Seus cabelos castanhos esvoaçavam em volta de seu rosto a medida que ela corria, como fantasmas sombrios. Já estava muito tarde, por isso ela teve que se apressar.
Ohava as janelas do corredor. O céu do fim da tarde espalhando pequenos pontos de luz sobre o castelo trazendo consigo a escuridão que começava a tomar conta do céu. Já era tarde. Muito tarde. - Ela repetia para si enquanto virava para entrar em outro corredor.
Ela percebeu uma sombra negra se aproximar. O corredor estava na penumbra e ela só percebeu de quem se tratava quando ele estava próximo à ela. A figura imponente e o caminhar elegante era inegável.
- Ora ora, olha quem encontramos aqui... - Draco riu irônico passando a mão pelos cabelos platinados, a capa preta esvoaçante fazia um contraste muito bonito com sua pele incrivelmente branca. - A sangue-ruim!
- Me deixe em paz Malfoy. - Hermione bufou irritada seguindo seu caminho porém, a voz arrastada de Draco a seguiu pelos corredores.
- Oh, está fugindo de mim? - Gargalhou rouco. E a garota cessou seus passos e se virou olhando-o irritada. Um sopro frio de ar entrou pela janela aberta, Hermione apertou mais a capa em volta de si enquanto Draco fechou os olhos e aproveitou a brisa que brincava com seus cabelos.
- Sabe muito bem que tínhamos de estar em nossos dormitórios à essa hora. - Hermione resmungou enquanto fingia uma expressão de superioridade. Nesse momento, ela nem percebia, mas tentava ao máximo se esticar para ficar mais alta que Draco e demonstrar à ele que não era um inseto.
- Oh claro, senhorita certinha... - Provocou fazendo cara de inocente. - Então boa noite. Me conte depois os sonhos que tiver comigo. - Passou por ela sem dizer mais nada e seguiu seu caminho em direção as masmorras sendo engolido pela escuridão.
- Argth! Como eu te odeio. - Gritou batendo o pé no chão de mármore com força. Correu à passos rápidos pelo corredor ignorando as reclamações dos quadros sobre o barulho que fazia. Ela tinha que ir para seu dormitório. Já era tarde. Muito tarde.


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- SETE PÁGINAS? - Malfoy fuzilava a professora com o olhar enquanto suas mãos fechadas em punho batiam na mesa da sala de aula com força. - Semana que vem temos jogo de quadribol não podemos fazer um trabalho de sete páginas sobre essa babozeira!
Sibila Trelawney, professora de adivinhação saiu de trás de sua mesa indo em direção ao centro da sala. Olhou para Malfoy por detrás dos óculos de grossas lentes e arregalou os olhos diante de tal recusa. Malfoy achava que ela tinha olhos de inseto e com aqueles óculos eles ficavam mais estranhos ainda ampliados duas vezes em relação ao tamanho normal, no mínimo.
- São sete páginas Senhor Malfoy. - Ela confirmou numa voz aérea e foi tateando a mesa dos alunos até sentar-se na sua. - E acho que não se importaria em organizar os livros da biblioteca depois da aula não é? Por uma semana.
Draco bufou. Além de ter, que fazer um trabalho sem sentido nenhum, teria que cuidar da biblioteca? Mais isso era um absurdo! Ele sempre desconfiou que aquela mulher era uma louca, mais não que fosse tão inconsequente! Será que ela não havia lido seu sobrenome direito?
- Estão dispensados. - A professora Trelawney disse sem jeito enquanto pegava suas coisas deixando cair metade delas. Hermione bufou. Não gostava nem um pouco da aula de adivinhação, gostava de coisas óbvias e não imprevisíveis. Como em todas as aulas Harry foi ajudar a mulher de cabelos armados à recolher suas coisas do chão e depois seguindo Hermione e Rony para o salão principal.
- Vocês vão treinar hoje? - Hermione ajeitou a mochila nas costas para amenizar a dor, que carregar tantos livros causava. Ela sabia que era um exagero, mais quem a fazia mudar de idéia?
- A doninha e seus escravos reservaram o campo a semana inteira. - Rony resmungou rápido visivelmente irritado com a situação. - Não teremos nem chance de ganhar se não pudermos treinar um dia sequer.
- Acho que vocês tem muitas chances. - Hermione encorajou depositando a mão no ombro do ruivo ao seu lado. - Esqueceram que a professora Sibila deixou o Malfoy de castigo? O time da Sonserina não é nada sem ele. - admitiu sentando-se na mesa da grifinória assim que chegaram no salão principal.
O almoço foi servido e Harry e Rony melhoraram muito o humor deles após a conlusão de Hermione. Realmente a maioria dos muitos títulos da Sonserina foram ganhos por terem pego o pomo. Draco havia melhorado muito como apanhador mas Harry não concordava com os métodos que ele usava para ganhar. O dia se passou tranquilo. Hermione queria adiantar seu trabalho de adivinhação por isso resolveu começar logo.
- Olá senhor Nick! - Hermione comprimentou o fantasma Nick-Quase-Sem-Cabeça enquanto passava por ele no corredor que levava à biblioteca. Ele sorriu e acenou para a menina que continuou seu caminho carregando alguns pergaminhos na mão com preguiça de tentar arrumar um espaço para eles em sua mochila abarrotada de coisas.


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- Draquinho onde você vai? - Pansy corria atrás de Draco melosa e ele pensou seriamente em cortar a língua daquela garota para ela parar de falar.
- Me deixe em paz Parkinson! - Exclamou a olhando mortalmente. - Onde eu vou ou deixo de ir não lhe interessa. Suma daqui antes que eu suma com você de vez...
A voz imponente de Draco causou arrepios na menina que saiu correndo como um furacão com suas vestes esvoaçando como asas de um passaro. "Finalmente" - pensou Draco,  retomando seu caminho em direção a biblioteca. Tinha muito trabalho à fazer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ._. O capítulo dois está pronto, postarei quando tiver reviews de incentivo. Beijos.