Cúmplices escrita por Lestrange


Capítulo 1
Oneshot


Notas iniciais do capítulo

Quando comecei a escrever essa Oneshot não tinha a mínima idéia de como iria terminar e SE iria terminar. Mas graças a Guren-chan ( guren_no_heya ) eu acabei e modéstia parte, achei que ficou foda. xP SHAIUhsiaushahsauihsiahsiah

Então, a fic vai ser em homenagem a ela que me ajuda pra caramba com palavrões em incentivo pra eu continuar escrevendo. E porque ela foi a primeira a ler e falar que tá dumal xP
E pro Gui, que também me ajudou a betar a fic e porque ele sempre lê qualquer besteira que eu escrevo! Amo você Amanda, e amo você Guilherme!

Espero que gostem da fic, e não me batam. A minha mente sempre trabalha do lado negro da força. :B

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– Akira... Por favor...

– Fica quieto, Yutaka... Você não tem o direito de dizer nada.

– Akira...

– Eu te amava tanto, Yutaka! Te amava tanto. – ele dizia completamente descontrolado. A ponta do estilete reluzindo contra a luz, encostado na minha garganta.

– Eu também te amava, Akira.

– Não! Você me deixou... Você me trocou! Me trocou por aquele puto desgraçado! Ele era meu amigo!

– Ainda é...

– Amigos não fazem isso, Kai... Não fazem...

 

Ele me virou de frente e enlaçou minha cintura. Seu rosto não estava mais coberto por aquela faixa, o que deixava à mostra a insanidade de quem não aceita o fim de um relacionamento. A lâmina saiu do meu pescoço e eu quase pude respirar aliviado, se não a tivesse sentido em minhas costas.

 

– Akira... Nós não estávamos mais felizes... – argumentei.

 

Definitivamente, eu não queria morrer ali, daquela forma. Ainda tinha uma vida inteira pela frente. Queria poder ver Yuu pelo menos mais uma vez.

 

– Mentira, Kai. Nós éramos felizes... – ele aproximou os lábios dos meus e eu nem pude recuar -... Nós somos felizes. Não vê? Eu te amo, Yutaka.

– Reita... Por favor – minha voz saiu abafada. Estava com medo do que ele poderia fazer. Não a mim, mas ao Aoi.

– Ele vai deixar nossas vidas em paz, Kai. Ele vai sumir e nós vamos poder ficar juntos pra sempre... Lembra?

– Akira, o que você fez com o Yuu?

–... Lembra quando você disse que ficaríamos juntos pra sempre?

– O que você fez com ele?

–... Que nada e nem ninguém poderia nos separar?

– Reita... Cadê o Yuu?

–... Então, Kai... Ninguém pode me separar de você... Você lembra? Eu disse que mataria quem tentasse te tirar de mim...

– Não, Akira... Não...

– Ele te tirou de mim, Yutaka...

– Oh meu Deus...

– Ele fingiu que era meu amigo e quando nós brigamos, ele te roubou...

– Akira! Olha o que você está fazendo!

 

Eu não podia acreditar nisso. Não posso. Aoi deve estar bem agora. Deve estar em casa, me esperando como sempre... Ou então ainda está no escritório se preparando para chegar em casa. Ele está bem...

 

– Agora ele vai pagar por tentar acabar com a nossa felicidade, koi. – ele abriu um sorriso doentio, a ponta do estilete dançando em meu rosto. Que Deus me perdoe, mas eu o odeio nesse momento. As lágrimas descendo livremente de meus olhos e ele sorrindo. Desgraçado.

– Reita... Por tudo o que vivemos...

– Isso é por tudo o que vivemos koi...

–... Deixa o Aoi em paz – implorei e o sorriso se desfez de seus  lábios, e novamente a lâmina forçou minha pele.

– Porque se importa tanto com ele?

– Porque eu amo ele!!!

– Mentira! Sou eu quem você ama! EU!!! – ele me empurrou para frente, me obrigando a andar por aquele galpão. Eu sequer sabia onde estava. A única coisa de que me lembrava era de eu ter aberto a porta de casa e ter visto Reita chorando. Uma pancada na cabeça e a total escuridão. Depois dor e aquele sorriso doentio no rosto daquele homem que eu já amei incondicionalmente. Agora isso.

– O que você vai fazer, Reita?

– Vou te provar, Kai... Vou te provar que sou eu quem você ama... Sou eu... Sou eu... – a voz grave dele saindo ameaçadoramente de seus lábios. Aquele olhar insano sobre um ponto escuro do galpão, onde ele estava me levando.

 

Havia uma silhueta ali, mas eu não pude identificar o que era. Estava tão apavorado... Só queria sair dali e ir direto para os braços do meu Aoi, mas a medida que nos aproximávamos do fundo do galpão, minhas esperanças de que tudo acabaria bem foram se esvaindo.

Uma luz que vinha de fora do galpão iluminava um pequeno pedaço daquele lugar. E a visão que eu tive quase me fez cair. Fiquei completamente sem ar, e se Akira não estivesse logo atrás de mim eu teria caído. Primeiro vi os cabelos negros, agora mais longos e tão sedosos que durante as noites meus dedos ficavam emaranhados. Pouco a pouco, já acostumado àquela escuridão, o rosto machucado do meu Yuu tornou-se visível. Sua cabeça pendia para frente. Ele estava amarrado de pé com uma corrente enferrujada e eu cheguei a pensar que estava morto. Minha visão ficou turva novamente por causa das lágrimas.

 

– Yuu... – foi a única palavra que saiu da minha boca, e em resposta ouvi um murmúrio baixo. Sem nem pensar sai correndo, tropeçando em pedaços de concreto e até caindo no chão, mas seguindo até meu amor. Toquei seu rosto delicadamente, com medo de poder machucá-lo ainda mais.

– Yutaka...

– Shh... Não fala nada, meu amor...

– Ele vai me matar.

– Não... Por favor...

– Eu...

– Não fala nada, Yuu...

– Eu te amo.

– Isso não é uma despedida! – gritei e nem me dei conta de que Reita estava logo atrás de mim, sentado sobre um caixote, observando-nos.

– Se salve...

– Cala a boca, Yuu! Nada vai acontecer a você! – não agüentaria mais aquilo. Beijei seus lábios como se aquilo fosse o que eu mais precisava no mundo, e de fato eu precisava. Não ouvi quando Akira se aproximou, pegou em meu braço e me puxou. Eu quis morrer e matá-lo por ter me afastado de Yuu.

– Você tá vendo, Kai? Ele tá te fazendo chorar – passou a mão sobre meu rosto, eu tentei virá-lo, mas ele segurou.

– É você quem tá provocando tudo isso, Akira! Solta ele!

– Não! Eu te amo, Yutaka! E é comigo que você vai ficar!

 

Ele disse tão decididamente que, se a decisão não coubesse a mim, eu teria acreditado naquela afirmação. Mas acreditar ou não, não era o caso porque quando você vê uma pessoa de que gosta apontando uma arma para a pessoa que você ama, acreditar ou não acreditar em algo é a última das coisas que te passa na cabeça.

 

– Eu não vou ficar com você, Akira!

– Então não vai ficar com ninguém! – e apontou a arma para mim. E o que eu me perguntava era: quando e de onde aquela arma surgiu? Provavelmente ele a pegou quando eu dava atenção a Aoi.

– Pára com isso, Akira! Você o ama, certo? Então não o faça sofrer mais! – exclamou Aoi.

– Cala a boca, Shiroyama! Você é um traidor! Vocês dois são! OS DOIS!!! – ele gritava apontando a arma hora pra mim, hora para Aoi. Ele estava completamente perturbado... Eu não poderia morrer ali ou deixar Aoi morrer. Eu faria qualquer coisa para impedir... Qualquer.

– Reita... Você... Você está certo. – falei e imediatamente seu olhar se voltou para mim. E mesmo estando de costas para Aoi, eu pude sentir eu olhar intrigado sobre mim também.

– No que eu estou certo, Kai? – o loiro me perguntou. Um brilho estranho emanando de seus olhos.

– Em tudo. Você sempre teve razão...

– K-Kai? – Aoi gaguejou. Seria doloroso, mas é a única forma de salvá-lo.

– Quieto, Yuu – disse secamente sem desviar meus olhos dos de Akira. Ele sorriu um pouco desconfiado e Aoi apenas observava perplexo.

– E como vou saber se não está apenas mentindo pra mim? Querendo salvar a pele desse puto? – gesticulou apontando com a arma para Yuu.

– Como quer que eu te prove?

– Kai?!

– Cala a boca, Shiroyama! – exclamei me virando e encarando ele. Eu não podia vacilar agora. Não agora...

– Yutaka...

– Calado! – e tomando forças, dei um tapa forte em seu rosto.

 

Eu precisava ser muito convincente. Mesmo que me doesse. Era necessário. Aoi se calou, chocado talvez. Eu me virei novamente para Akira e pude constatar que um sorriso um tanto quanto satisfeito adornava seus lábios. O sorriso que se formou nos meus próprios foi no mínimo cínico. Fui me aproximando dele e faltando apenas alguns passos ele me puxou pela cintura e me beijou. Só Deus sabe o nojo que senti. Mas para o bem de Yuu, eu só precisava retribuir. Eu sabia que estava machucando-o com aquilo. Mas antes seus sentimentos que seu corpo. Akira estava tão... Doente que sequer percebeu que esse beijo não chegava nem perto daqueles beijos cheios de carinho que eu lhe dava tempos atrás. Era somente repulsa o que ele transmitia. E eu queria que Aoi soubesse disso.

 

Sempre foi fácil persuadir Akira. Não seria diferente nesse momento. Agora o próximo passo seria livrá-lo daquela arma. Ele cessou o beijo e me olhou profundamente. Eu não via mais aquele Reita que amei. Nem o Reita que já foi meu amigo. Via apenas um homem destruído por causa de uma obsessão maluca.

 

– Agora é a vez dele ganhar o que merece – falou e me tirou de sua frente sem nenhum pouco de cuidado. Maldito. Eu caí e ao me levantar peguei um pedaço de madeira.

– Reita? – chamei assim que ele deu dois passos na direção do meu Aoi. Ele virou somente o rosto. Seria o suficiente.

 

Tão rápido quanto pude, girei o pedaço de madeira e acertei-lhe na cabeça. Ele caiu imediatamente e eu me adiantei a procurar a chave que abriria o grosso cadeado que prendia as correntes ao corpo de Aoi. Achei-a no bolso da calça de Reita e fui direto a Aoi.

 

– Me desculpa, Yuu... Me desculpa – disse enquanto tentava a todo custo enfiar a chave no cadeado, mas esse gesto simples se tornou praticamente impossível. Não me lembro de estar tremendo tanto como agora.

– Eu... Eu realmente fiquei com medo, Kai.

– Sinto muito Yuu... Me desculpa... – repetia várias e várias vezes. Ele apenas inclinou a cabeça um pouco mais para frente e me beijou.

– Tudo bem. Agora se acalma e abre o cadeado.

– Okay

 

Admito que depois daquele beijo eu me acalmei e consegui abrir o maldito cadeado. As correntes caíram e Aoi ficou livre. A primeira coisa que fiz foi abraçá-lo com todas minhas forças. Só depois me veio à mente que ele poderia estar machucado, mas não tive muito tempo pra pensar nisso.

 

– Kai, vamos sair daqui... – falou e começou a me guiar pelo caminho que Reita havia me trazido, visto que ali no fundo do galpão não havia nenhuma saída. Andamos o mais rápido que nossa situação permitia já que o local não ajudava muito na nossa fuga.
Eu já estava até começando a ficar feliz quando senti algo segurar em minha perna. Não deu para evitar a queda.

 

– De você eu cuido depois...

 

Era Reita. Ele sussurrou em meu ouvido e tampou minha boca com uma das mãos, enquanto me imobilizou com a outra o que me impediu de avisar Aoi. Assim que o moreno percebeu que eu não o acompanhava mais, virou para trás e viu quando Reita me levantava do chão com a arma mirando minha cabeça. Me xinguei internamente por não ter tirado a arma dele quando o acertei com a madeira e por não ter batido com força suficiente para ter deixado-o no mínimo em coma. Mas não aconteceria de novo. Na próxima eu vou cuidar para que saia tudo certo. Isso é claro, se o Aoi não decidir dar uma de herói e quiser vir me salvar. Ele é lindo e realmente o amo, mas às vezes é muito burro. Só espero que não seja agora.

 

– KAI! – ele gritou e o desespero se instalou em seu olhar.

– Vai embora, Aoi... Corre!

– Você não vai a lugar algum, Shiroyama – Reita falou e esticou o braço apontando a arma para Yuu. Idiota. Era a oportunidade perfeita. Às vezes eu me perguntava o que Reita pensava que eu era. Se meu sorriso fazia ele pensar que eu era completamente inocente ou qualquer outra coisa. O fato é que ele sempre me subestimou.

 

Girei meu corpo e bati o braço em sua mão fazendo a arma cair. Por sorte, a pancada na cabeça o fez ficar ainda mais tapado e talvez um pouco cego, porque ele não viu onde a arma caiu. Para completar, fechei meu punho mas ele foi mais rápido e me deu uma cabeçada. Tudo ficou escuro e eu cai. A última coisa de que me lembro foi uma dorzinha chata na barriga que caiu por cima de algo gelado... a arma talvez?

 

Não sei ao certo quanto tempo fiquei desacordado, mas minha consciência foi voltando e quando tomei noção de espaço ouvi os berros de Yuu e Akira. Estavam brigando. De qualquer forma, ainda havia aquele incômodo em baixo de mim. Me mexi sem fazer barulho e toquei aquele objeto. Eu não poderia ter ficado mais feliz...

 

Levantei o olhar e vi que Akira havia derrubado Yuu no chão e socava seu rosto enquanto o moreno tentava se proteger. Me levantei a tempo de impedir que algo realmente ruim acontecesse a Yuu. Ele estava praticamente inconsciente e como se não bastasse, como se já não fosse o suficiente, Akira se preparava para pegar um pedaço de concreto. Eu até imaginava quais seriam seus planos com aquela pedra, mas eu realmente não deixaria que ele terminasse o que começou.

A medida que me aproximava, ouvia Aoi tentar argumentar com Reita. Pelo menos estava ganhando tempo.

 

–... você vai acabar com a sua vida, Akira.

– Não antes de acabar com a sua primeiro.

– Isso não vai acontecer... – falei e ele ouviu. Ambos, Aoi e Reita me olharam e pela primeira vez naquele lugar eu vi o medo nos olhos de Akira. Não pude deixar de me sentir satisfeito com isso. Ergui a mão que segurava a arma já engatilhada.

– Kai, não... Eu te amo... Eu te amo!

– Morra, Akira.

 

Atirei. Uma, duas, três... Quatro vezes. Nenhum errou o alvo. Nenhum acertou Aoi e eu agradeci aos céus por isso. Todas as balas chegaram ao seu destino final. Um no colo, um no pescoço, um próximo a boca e um bem no meio da testa e é desse último tiro que eu mais me orgulho.

 

O corpo de Akira caiu morto sobre Aoi que a essa altura estava lavado pelo sangue do loiro e completamente exausto. Só teve forças para empurrar o corpo para o lado e se ver livre daquele peso. Eu ainda continuei parado, olhando fixamente para o lugar que o corpo de Reita estava. Deixei a arma cair no chão com um baque ampliado cinco vezes pelo eco do galpão. Estava feito. Akira estava morto e Yuu salvo. A questão agora é: O que fazer com o corpo?

 

 

 

xXx

 

 

 

– Acho que tem que ser um pouco mais fundo, Yutaka...

– Tudo bem – assenti e tomei mais uma vez a pá na mão, fincando-a na terra e aumentando a profundidade do buraco. Aoi foi até o carro e abriu o porta-malas, trazendo nos braços o corpo de Akira enrolado num tapete velho. Aquilo estava começando a cheirar mal e quanto mais rápido nos livrarmos dele, melhor.

– Está bom assim. – falou e jogou o corpo no chão ao lado do buraco para me ajudar a sair de lá. Fiquei de pé ao seu lado observando meu trabalho. Aoi chutou o corpo que rolou e caiu no buraco. Do jeito que caiu, ficou pois meu amado tomou a pá e começou a cobri-lo com a terra. Eu o ajudei. Agora mais que tudo eu e Aoi somos amantes. E cúmplices.

 

 

 

xXx

 

 

Dois meses depois

 

 

A campainha tocou e Yuu foi atender. Devo admitir que minha vida nunca mais foi a mesma desde o acontecido meses atrás. Mas também não sinto nem um pouco de remorso ou culpa. O que foi feito está feito e se fosse preciso, faria novamente.
Nunca mais eu e Yuu tivemos segredos um com o outro e isso foi um grande passo para nossa relação.

Eu estava na cozinha cortando alguns legumes para o jantar, quando ouvi a pessoa que tocou a campainha falar.

 

– Boa Noite. Me chamo Takashima Kouyou e sou amigo do Akira. Posso entrar?

 

Takashima Kouyou. Hm. Então foi com esse ai que Reita me traiu. “Uru... Uru alguma coisa’ era seu apelido. De qualquer forma... Era passado. Continuei minha tarefa de preparar o jantar.

 

– Claro, pode. No que eu posso te ajudar?

– Você é Yutaka?

– Não... Yuu. Shiroyama Yuu.

– Ah...

 

Eu escutava tudo. Queria saber o que diabos ‘essa vadia’ quer aqui.

 

– O Kai tá na cozinha preparando o jant...

– Eu sei o que vocês fizeram.

 

“ O que? Do que ele tá falando?!”

 

– Me desculpe... Eu não sei do que você...

– Sobre o Akira. Eu sei.

 

“Okay. Ou ele está blefando ou realmente sabe do que houve. “

 

– Me desculpe mesmo, Takashima-san. Faz tempo que não vejo Reita. Desde que estou com Yutaka na verdade...

– Não se faça de idiota, Shiroyama! EU ajudei Akira a seqüestrar você e Yutaka! Só não sabia quem era quem. Agora me diz onde o Akira está! – o homem gritou.

 

“Ótimo, era tudo de que eu precisava. O defensor dos pobres e oprimidos querendo saber onde a princesa está. Ridículo.”

 

– Seqüestro? Do que você tá falando? – Yuu perguntou com sua voz mais desentendida de todas. Por nenhum momento ele demonstrou saber do que Takashima falava e isso irritou o homem que descobri ser loiro profundamente.

 

Calmamente limpei a faca que usava e retirei o avental branco. Eu gostava daquele avental... Não queria manchá-lo. A faca... Bom, ela seria muito útil. Peguei-a novamente e fui andando tão silencioso quanto pude... A faca escondida nas costas.
O loiro estava de costas para o corredor que eu vinha e Aoi de frente para ele.

 

– Eu vou chamar a polícia e vocês vão pagar. Caro. Muito caro. – Aoi apenas sorriu. Um sorriso que me dizia tantas coisas.

 

O olhar que se seguiu foi apenas a confirmação para o que eu deveria fazer para manter nosso segredo a salvo. Eu não hesitei antes. Não vou hesitar agora. Puxei a faca e me aproximei do loiro. A apenas poucos centímetros de seu ouvido falei:

 

– Teria sido melhor pra você se não tivesse se metido na minha vida. Adeus, Kouyou.

 

A lâmina da faca reluziu uma última vez antes de ser coberta pelo líquido escarlate que deixou o pescoço do mais alto. Como Aoi sempre me disse... Eu tinha habilidade com facas.

 

 

Fim


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Notas finais do capítulo

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Mereço review por fazer os gazeboys sofrerem? - super olhos brilhantes - Espero que tenham gostado da fic... Eu fiz com um super carinho! xD



( Continuação direta: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/21734/Cumplices_2 )