Sera Um Amor Verdadeiro? escrita por Lady


Capítulo 30
Capítulo 30 - humilhação, amor e Ódio?


Notas iniciais do capítulo

oi meninas mais um capitulo bem grandinho
neste momento sao 22:26
e estou postando um capitulo para voces, passei o dia todo escrevendo pois nao tinha nenhum capitulo escrito, mas consegui.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/150468/chapter/30

No capítulo anterior:

- Mas o que… - Fui interrompida pelos lábios ansiosos de Dimitri nos meus, e é claro que eu não ficaria para trás então entrelacei meus dedos nos cabelos sedosos o puxando para mim, mas logo me lembrei dos meus pais nos observando e o puxei para longe.

Episodio 30:

- Você está louco? – Perguntei, mas era tarde demais meus pais não estavam, com uma cara muito boa.

- Rose? Eu não quero mais esconder o quanto eu te amo! – Disse com sinceridade olhando nos meus olhos.

- Isso, sou-o muito fofo, mas não te posso te dar um beijo, já temos problemas que chegue… - pronto vai começar a confusão.

- Rose Mezur Hathaway, imediatamente para o carro – disse o meu pai com cara de poucos amigos – e você! – Apontou para Dimitri, a família de Dimitri, estava em choque e todo o mundo no restaurante virou-se para ver – também vai, vamos ter uma conversinha de homem para homem! – Disse com olhar ameaçador.

- Abe? Por favor! Aqui não – disse minha mãe – acalme-se.

Comecei a andar em direcção a rua, com a cabeça baixa, pois sabia que não ia sair uma coisa boa dessa conversa. Senti braços fortes a abraçarem-me, Dimitri.

- Vai ficar tudo bem Rose eu nunca vou me afastar de você, não mais, aprendi a lição quando quase te perdi – sussurrou no meu ouvido, apertando-me mais a ele. Mas uma coisa que eu tinha era respeito ao meu pai, então não me atrevi a falar sou dei um sorriso fraco.

Entramos no carro, o meu pai a conduzir enquanto a família de Dimitri ia noutro carro com motorista. Estava um silêncio mortal no carro, mas também desconfortável, mas ninguém se atrevia a dizer alguma coisa.

[…]

Acabamos de chegar a casa, quando saímos do carro Dimitri tinha voltado a abraçar-me e a murmurar palavras de carinho e afeto o meu ouvido.

Assim que passamos por aquela porta, o meu pai virasse para mim:

- Rose, vai para o quarto!

- Mas p… - Tentei argumentar.

- PARRA O QUARTO AGORA! – GRITOU FIRME, ME FAZENDO SUBIR AS ESCADAS A CORRER, mas antes ouvi:

- ABE, amor, tem calma. – Claro que só podia ser a minha mãe.

POV: Dimitri

Abe Mezur o empresário mais destemido de todos os tempos estava agora a minha frente, ele deixou a minha rose mal, eu sabia que ele nunca tinha falado ou gritado daquela maneira com ela, o que deixou minha Roza mal, mas era o pai dela e eu não poderia dizer nada.

Quando ele falou com ela com aquele tom severo o restaurante, ela simplesmente abaixou a cabeça em obediência, afinal era pai dela.

Mas agora a história era comigo, estava sentado dentro do seu escritório numa cadeira almofadada, e com uma secretaria a frente com vários papéis e um computador da Apple, mas o que mais importava agora era a maneira que Abe olhava para mim.

-Eu confiava em você! – Começou – mas você traiu a minha confiança!

- Só porque me apaixonei pela sua filha? Foi muito difícil, isso não acontecer, pois ela é linda e inteligente, carinhosa e acima de tudo me ama como eu amo! - Disse firme.

- Você não se apaixonou! Você só a quer pelo corpo, como todos os outros! – Disse com ironia.

- Você está enganado eu amo a Rose e sempre vou amar e você nem ninguém vai mudar isso – olhei bem dentro dos olhos dele pondo-me em pé também com firmeza.

- Você, não a ama! – Disse-me já alterado.

- Você não sabe como me sinto nem como ela se sente!

- Mas ela se amasse você teria me dito! – Contrapôs.

- Mas ela sabia que todo o mundo ia ficar contra o nosso relacionamento por isso não disse nada nem para a Lissa, mas mesmo assim nunca desistiu dele, e não vou ser eu, que quase a perdi naquele shopping, porque teve que fazer uma transfusão de sangue, que vou desistir – respondi.

- E eu fico muito grato a você por ter salvado a minha filha, mas eu não vou deixar que você use a minha filha! – Declarou.

- Se eu quisesse usa-la já o teria feito a muito tempo, no dia que eu e ela fomos a uma boate e bebemos mais do que devíamos, e começamos mas eu parei e disse que não poderíamos, u quando eu e ela dormimos no mesmo quarto quando ela teve um pesadelo, ou ate quanto estávamos na sala da sua casa estava tudo escuro só a TV acesa a dar um filme, encanto ela estava com a cabeça deitada nas minhas pernas, ou ainda quando ela adormeceu no sofá e eu para não acordada deitei-me no chão, para que ela não ficasse sozinha, mas depois  acordou tropeçou em mim e quase caiu, e ela ficou por debaixo de mim no chão, mas não eu sempre me afastei dando-lhe o seu espaço por mais que ela quisesse eu sempre recuava – disse num fôlego só – sabe porque eu a amo, se não a amasse eu teria cedido e teria dormido com ela! - Ele estava a olhar para mim com uma cara chocada mas não queria saber só queria me defender, a mim e a minha Roza, mulher que roubou o meu coração.

Virei-lhe as costas para sair, mas voltei e disse-lhe:

- Você não vai conseguir acabar com esse amor porque amor verdadeiro nunca acaba por mais longe e difícil seja estarmos longe ou perto – e sai, mas sai para a rua, precisava ficar um tempo sozinho eu não preciso pensar, e também precisava de ter uma conversa com Rose dizer-lhe que nunca a vou deixar e que passaremos sobre tudo e todos.

POV: Rose

A primeira coisa que fiz quando chegai ao quarto foi tirar os sapatos e começar a andar de um lado e do outro de tão nervosa, quando soou batidas na porta ritmadas e logo depois se abriu:

- Rose? Filha seu pai esta chamando você! – Disse minha mãe com carinho, assenti.

- E Dimitri? – Perguntei.

- Ele sai disparado para a rua, não sei onde foi – respondeu.

- Certo – respondeu sem ânimo e comecei a descer as escadas sem ânimo.

- Filha? – Virei-me para ela – eu não sou contra esse seu amor por ele! Eu vi a maneira que reagem quando estão juntos e a Olena também não esta contra! – Contou, corri para abraça-la, ela foi surpreendida mas logo retribuiu.

 - Obrigada – sussurrei no seu ouvido e dei-lhe um beijo estalado na bochecha, e desci a escada, entrei no escritório do meu pai, e lá estava ele sentado com as mãos no rosto, sentei-me e ele começou:

- Você me desiludiu muito – lamentou, com um ar triste.

- Porque que eu o desiludi? Porque me apaixonei? – Perguntei incrédula – sempre o respeitei, e nunca o desobedeci!

- Rose, você também não, você não vê que daqui a um mês ou uma semana, já não gostam um do outro, ou ele fartasse de você? És tu que vais acabar por sofrer e não ele! 

- Ele nunca ira me fazer sofrer ele me ama de verdade assim como eu o amo! – Contrapôs.

- Não Rose, você, não o ama! – Disse frio.

 - Como você pode saber como me sinto – gritei me levantado – você não sabe de nada, você não sentiu a dor que eu senti quando Dimitri disse que era errado ficarmos juntos porque ninguém aprovaria, era como se tivessem arrancando o meu coração, eu não lutei tudo o que lutei para simplesmente desistir agora! Eu não vou fazer o que o Sr. quer – gritei.

- A como você é engraçada você! – Disse rindo sarcástico - você ainda é menor de idade, e quanto você viver debaixo do meu teto é as minhas regras! – Gritou também alterado.

- Isso é a sua maneira simpática de me dizer que se eu ficar com Dimitri não serei mais bem-vinda a família? Isso é que eu não esperava de ti, não te preocupes, eu faço as minhas malas e sai – sussurrei com uma voz sofrida.

Minha mãe entrou no escritório, mesmo na hora que levai uma tapa com força na cara, minha mãe nesse momento veio a correr para perto de mim e pegou a meu braço, meu pai estava com os olhos arregalados, soltei-me da mãe da minha mãe que me segurava e sussurrei chorando:

- Odeio-te!

Sai dali a correr ainda ouvi minha mãe chorando e chamando-me. Subi para o meu quarto e tranquei a porta, e foi direito para o meu closet, ouvi a fechadura da porta ser rodada mas como não dava para abrir não me dei ao trabalho de me preocupar, só queria guardar as minhas roupas numas duas mochilas, iria levar tudo mesmo assim não teria que voltar cá, pegai nas minhas poupanças e pus na minha mala de passeio, a mesma que eu usei hoje no restaurante. Tudo pronto.

Fui para o banheiro e olhei-me no espalho a minha maquilhagem estava toda borrada, meu pai nunca me tinha batido antes as vezes era com castigos, mas nunca me tinha dado uma tapa sequer, eu sei que ao devia ter falado daquele jeito, mas ele tirou-me do serio e não gostei do que ele disse sobre Dimitri, Dimitri não era esse tipo de homem, fui tirada dos meus devaneios.

- Rose, abre a porta por favor! – Lissa implorava, mas eu queria ficar sozinha, ela é minha melhor amiga mas eu também a coisas que não gostamos de compartilhar, e uma dessas coisas que eu não queria compartilhar era como eu me sentia magoada, humilhada e ainda surpresa pela tapa que levei.

Sai da casa de banho, e fui até ao meu PC da Apple e procurei uma pequena casa que eu pudesse comprar perto da escola, sim, a cidade onde eu moro nos adolescentes podem comprar uma casa, por isso ate fizeram uma pequena praceta com apartamentos em frente a escola, onde podíamos morar e podíamos pedir ajuda na escola, onde encontravam pequenos empregos conforme o nosso horário escolar, e era exactamente isso que eu irei fazer. Procurei e procurei até que encontrei um apartamento bom.

Voltei para o tomei um banho, rápido, sequei-me e vesti uns jeans com uma camisola vermelha, a combinar com os sapatos também vermelhos, como estava fazendo um pouco de frio, pus um lenço ao pescoço uma boina vermelha junto com um casaco, os óculos é para não notarem os meus olhos vermelhos e inchados por causa do choro.

Destranquei a porta e sai, fui ate a sala estavam lá todos menos Dimitri e o meu pai.

- O Dimitri? – Perguntei assustando todos.

- Ele ainda não veio – respondeu Lissa com, os olhos vermelhos com certeza, deve ter chorado.

- Certo – minha mãe levantou-se chorando e veio me abraçar.

- Minha filha perdoe o seu pai… por…favor - implorou.

- Não consigo – sussurrei.

- Rose porque das malas? – Perguntou confusa.

- Eu vou embora mãe – Disse

 – Porque filha? Fica! Logo vamos embora mesmo.

- Não mãe, eu vou pra casa – Respondi decidida.

- Ok, você tem a chav… você não vai para a nossa casa não é? – Disse percebendo onde eu queria chagar, eu apenas assenti com a cabeça, ela começou a chorar outra vez assim como Lissa.

Dei um beijo nos cabelos da minha mãe e um beijo na bochecha de Lissa, despedi-me de todos, quando estava a ir para a garagem lembrei-me:

- Mae? Diga para o pai que eu não o odeio e sim que o amo – disse firme.

- Eu direi! – Garantiu.

E com isso entrei no meu carro e parti em direcção a minha casa onde passaria a noite, e logo de manha empacotaria o resto das minhas coisas e levaria para a minha nova casa, em seguida iria ao shopping comprar os móveis e decoração. Pois logo a minha escola e da Lissa começaria para o último ano.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, e olhem só estamos no capitulo trinta!!!!
o próximo capitulo vai ser da segunda temporada!!!!
e eu preciso de uma capa nova então se quiser fazer-me uma eu agradeço imenso.
espero terem gostado do capitulo adorei escreve-lo de maneira muito empenhada!!
beijos a todas



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sera Um Amor Verdadeiro?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.