All About Love; - Um Dia de Neve. escrita por Maria Rodrigues


Capítulo 5
Parte V


Notas iniciais do capítulo

a mesma coisa de sempre né gente! ;)



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Ele entrou por inteiro no quarto e sentou na minha frente na cama.

- Na verdade, eu vim só pra falar mesmo. – ele disse corando e colocando uma de suas mãos, em cima da minha.
- Uhn, então? – falei querendo ir direto ao ponto.
- Você viu não viu? Na sala... – que merda ele ta falando? Ele percebeu que eu não entendi e então continuou
– Danny e Tom, mr. Poynter. – ele falou girando os olhos.

Ta eu sou lerdo, e eu sei disso! Não posso fazer nada, né!

- Ah! Eu vi... Você acha que eles...? – perguntei gesticulando com a cabeça, pra falar ‘aquilo’.
- Eles o que? – ele perguntou confuso
- Aquilo!
- Aquilo o que?
- Você sabe!
- Sei nada!
- Sabe sim!
- Que?
- Aquilo!
- Do que? Dougie, essa conversa ta ficando de louco, fala logo!
- Você acha que eles já se...beijaram?
- Claro que já! Assim como eu já beijei você, o Danny e o Tom, duh! – ele falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Eu seeeeeeeeeei...Mas to falando sem ser em jogos de verdade ou desafio né! Sabe, com sentimento no meio... – falei ficando envergonhado. Tecnicamente, eu estava falando que tinha algum sentimento por ele, entende?
- Ah... – ele parou por alguns segundos, e apertou minha mão. – E agente? Será que agente vai ser beijar com algum sentimento no meio? – ele perguntou chegando mais perto de mim. Sabe aquela sensação de borboletas voando no estômago, e aquele calafrio na espinha? Essa foi a primeira vez que eu senti isso. Eu sempre via em filmes, e ficava emocionado em como as pessoas podem se apaixonar tão assim, do nada sabe? As pessoas não se apaixonam no dia seguinte que conhecem alguém, sério.

Eu levei anos pra perceber o quão perfeito o Harry é, e o quanto eu preciso dele, mais do que qualquer um. Juntamos nossas bocas e eu coloquei minha mão em sua nuca, não querendo me separar dele nunca mais. Ele colocou suas mãos em minha cintura, e abriu a boca, pedindo passagem com sua língua, que logo foi cedida.

Sabe quando você se imagina correndo por um campo de flores? Antes eu sempre me imaginava desse jeito, correndo por um campo lindo, em plena primavera. Mais daí, eu caia e do nada, eu tinha um ataque alérgico. Hoje, eu corri no campo junto com Harry. Quando eu fui cair, ele me segurou. Esse era o problema. Qual era a graça de ver um por do sol, sozinho? Tecnicamente, a mesma de correr por um campo florido, sozinho.  Não tinha graça. Continuamos nos beijando por uns 5 minutos. Cinco minutos no paraíso.

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