Unlike The Heiress escrita por Lizzy Panelli


Capítulo 12
Desentendimentos


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero pedir desculpas pela demora,pois eu estava sem tempo e sem criatividade.Mas,acho que o capitulo ficou maravilhoso.
Queria pedir tambem para todos os meus leitores deixarem reviews,pois eu recebo poucos comentarios nos capitulos pela quantidade de leitores que tenho e isso acaba que me desanimando,pois penso que não estão gostando.Se não for pedir muito deixem por favor...
Beijos



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Eu já tinha feito minha escolha e não pretendia voltar atrás.Esperava que o dia amanhecesse para que eu pudesse me desculpar com meus amigos e tentar ser uma pessoa boa.Só que aquele dia me reservava muitas surpresas que mudariam tudo.

Eu e Eileen estávamos na mesa da Sonserina conversando sobre a noite passada;

‘’Que dizer que você desistiu de tudo que fez até agora por causa de mortos?’’ – sussurrou ela.

‘’É,basicamente isso.’’

‘’Seus pais vão te matar quando souberem’’ – ela fez uma cara de medo.

Eu ri e falei;

‘’Eu acho que eles até já sabem.Eu só quero ser diferente deles,não lutar por uma causa perdida e acima de tudo quero ter minha própria vida.’’

Leen me deu um abraço e nos voltamos a comer.

Depois do almoço teríamos aula de poções com o profº  Slughorn e fomos as primeiras a chegar.

Quando a sala já estava cheia de alunos o profº começou a disse o que teríamos que fazer;

‘’Hoje iremos preparar um antídoto para venenos e a pessoa que conseguir fazer mais rápido e certo ganhara uma Amortentia’’

Todos os alunos ficaram muito animados e começaram a prepara-la rapidamente.Olhei para o livro e li o modo de preparo,murmurei que ia ser moleza e comecei a preparar rapidamente.Enquanto todos ainda estavam na metade gritei me levantando da cadeira;

‘’Acabei!’’

O professor Slughorn se aproximou de mim com uma expressão de admiração por fazer tudo tão rápido e começou a avaliar a poção.Se passaram alguns segundos até que ele disse alguma coisa;

‘’Parabéns srta. Black a sua poção ficou perfeita!E sua rapidez é de admirar.Agora tome seu premio’’ – ele me estendeu um frasquinho com um líquido cor de rosa – ‘’E use com responsabilidade,pois uma poção do amor assim tão poderosa pode causar sérios problemas.’’

‘’Pode deixar prof.ºSlughorn eu tomarei o máximo de cuidado’’ – disse pegando a poção e logo em seguida o sino tocou anunciando que a aula havia terminado.

Na verdade eu não queria ir poção do amor,mas já que ela estava em minhas mãos seria muito útil.

Durante o resto do dia tivemos aula de transfiguração,historia da magia e defesa contra as artes das trevas(na qual mesmo não querendo me destacava mais),foi um dia extremamente cansativo,mal esperava para cair na cama e esquecer de todos os problemas que uma hora ou outra eu teria que resolver.

Mas tinha algo de bom naquele dia,eu tinha ganhado uma poção do amor e com isso atraído a raiva de varias garotas que não tinham conseguido.E ainda estava pensando em quem usa-la.Que bobagem!Provavelmente ela ficaria no fundo da minha gaveta de prêmios.Acho que nunca teria coragem de usa-la em alguém,mesmo querendo.

‘’Nossa nem acredito que você ganhou uma Amortentia,como eu gostaria de ter ganhado.Você é de mais’’ – falou Eileen comendo distraída uma caixa de feijõezinhos de todos os sabores – ‘’Aposto que sei em que você quer usar’’ – continuou ela num tom desafiador – ‘’Alvo Severo...’’

‘’Nunca!!’’ – falei ficando extremamente vermelha

‘’Tem certeza?A fila anda tem que ser rápida’’ – perguntou Eileen apontando para duas pessoas que estavam no meio do corredor um pouco distantes de nos.Na hora percebi de quem se tratavam,eram Alvo e uma outra garota de sua casa.

‘’Nunca obrigaria alguém gostar de mim por meio de feitiços e poções,quero alguém que goste de mim de verdade,do jeito que eu sou’’

‘’Esta coberta de razão colega,mas se quiser doar seu pequeno premio para mim eu aceitaria e usaria de bom grado’’ – Leen falou com uma expressão sonhadora.

Começamos a rir e fomos para a sala comunal da sonserina,onde entramos correndo em direção aos dormitórios de tão exaustas.

Guardei a amortentia em um lugar seguro e fui me deitar,assim que encostei minha cabeça no travesseiro apaguei na mesma hora.

Já devia ser de madrugada,quando uma pessoa entra silenciosamente pelo dormitório das meninas.Ela se senta em minha cama e me cutuca fazendo com que eu acordasse assustada e batesse a cabeça no beliche.

Assim que me recompus da batida vi a figura de uma pessoa toda coberta em uma capa preta que mal dava para ver seu rosto.Fiquei com medo do que ou quem era,que involuntariamente levei minha mão até o criado ao lado de minha cama procurando minha varinha.

Sem dizer nada a figura segurou forte em meu braço fazendo com que me virasse para ela e  a visse rodopiando em sua outra mão a minha varinha.Maravilha!Eu estava com uma estranha sentada ao meu lado e ainda por cima desarmada,realmente maravilhoso.Tentei me soltar,sem sucesso a criatura me segurava forte de mais.

Tomei então uma decisão iria gritar até alguém vir me ajudar.Quando abri a boca para gritar ela colocou a mão tampando minha boca me impedindo.

‘’Não precisa ter medo,sou eu’’ – a pessoa falou e depois tirou a mão de cima da minha boca.

Percebi que conhecia aquela voz,que era familiar,mas como ela poderia estar aqui?

‘’Mãe,é a senhora? – perguntei completamente confusa.

‘’Nossa como demorou para descobrir’’ – falou ela se levantando – ‘’Agora você vem comigo para casa,seu pai quer falar com você’’ – pude notar o nervosismo em sua voz.

‘’Tudo bem,mas como entrou aqui?’’ – perguntei muito curiosa.

‘’Isso foi fácil,foi só abrir a porta do dormitório.’’ – falou ela revirando os olhos e fazendo uma careta hilária.Nos duas rimos durante alguns segundos.

‘’Não quero dizer aqui no quarto e sim na escola’’ – disse parando de rir e ficando seria.

‘’Ah isso,usei o Armário Sumidouro que o Draco consertou em seu 6º ano aqui,o outro par esta na sala de casa’’ – falou minha mãe me levantando da cama e me arrastando para fora do dormitório.  

Todas as perguntas que fiz durante o percurso até a Sala Precisa Bella se recusou a responder,o que me deixava ainda mais curiosa e preocupada.

Finalmente paramos de frente a uma parede onde finalmente mamãe falou;

‘’Primeiro feche os olhos e pegue em minha mão.’’ – obedeci – ‘’Agora pense em um lugar onde possa esconder algo precioso.’’

Quando comecei a pensar,minha mãe começou a me fazer andar.Um,duas e três,então no lugar da parede apareceu uma porta enorme e magnífica,na qual entramos.

Assim que pus o pé para dentro fiquei pasma,nela haviam vários corredores cheios de objetos velhos e novos que foram deixados pelos alunos aqui.

Até que avistei uma enorme armário preto e dourado de portas duplas e deduzi que aquele era o tal Armário Sumidouro.

De repente ao me aproximar bastante do armário fiquei rígida e não consegui dar um único passo.

Talvez o medo tivesse tomado conta de meu ser,talvez eu tivesse percebido que estava indo para casa acertar contas com meu pai sobre a escolha que tinha feito.

Bellatrix parou também e se virou para mim;

‘’O que esta fazendo?Temos que chegar em casa rápido Tom esta muito impaciente.’’

‘’Não quero ir.Quero voltar para cama.Eu estou com...’’ – não consegui terminar a frase e estava a ponto de chorar para ela não me levar.

‘’Medo?’’ – perguntou mamãe se aproximando de mim e me abraçando assim que confirmei com a cabeça. – ‘’Não precisa,eu nunca deixarei nada de ruim acontecer com minha pequena.Você não confia mais na sua mãezinha?’’

‘’Confio sim,mas me promete uma coisa,na hora em que eu tiver conversando com meu pai não sai de perto de mim para nada,ta bom?’’ – perguntei agora chorando.

‘’Claro minha pequena’’

E com isso damos as mãos e entramos no Armário Sumidouro,em poucos segundos estávamos na sala de nossa casa,onde encontrei virado para lareira meu velho e amado(não tão amado assim)pai.

‘’Bella me deixe falar a sós com Nyella.’’ – ordenou meu pai,mas minha mãe permaneceu na sala.

‘’Me desculpe Tom,mas essa conversa é para ser entre nos três.’’

Ele não deu atenção para minha mãe e caminhou até mim

‘’Bem,quanto a você,me decepcionou muito.Eu pensando que você seria uma grande bruxa das trevas e continuaria meu legado vejo que se transformou em uma fraca traidora do sangue lutando contra seus pais.Se fosse para ser assim teria obrigado sua mãe a não ter você’’

‘’Só queria uma vida que fosse minha.Que não tivesse que fazer coisas que não achava certo só para poder agradar o papaizinho querido.Não vou ser fantoche de ninguém’’ – gritei com lagrimas descendo em cascata.

‘’Nyella, não fale assim.’’ – falou minha mãe querendo evitar que brigássemos.Já era tarde.

‘’Não ele tem que ouvir umas verdades.

Por que lutam por uma causa que já sabem que esta perdida?Se sabem que sempre terão pessoas que vão derrota-los,pois o BEM sempre triunfa sobre o MAL.’’

Depois que falei e vi a expressão de raiva nos olhos de meu pai me virei para falar com minha mãe.

Tom apenas puxou meu rabo-de-cavalo para perto dele e com isso eu também.

‘’No dia que eu triunfar você engolira essas palavras que disse.E cairá junto com eles.’’ – Voldermot falou com os olhos cheios de ódio.

‘’Você nunca triunfará,e sim eu estarei do lado deles,do lado vencedor.Lutando junto a eles,porque o sangue que corre em minhas veias é o mesmo que corre nas deles.’’

Voldermot vez um movimento com a varinha em meu rosto e me jogou no chão.Meu rosto queimava muito e quando pus a mão sobre ele senti que estava molhado de sangue,papai me cortara.

Bella soltou um grito e veio correndo em minha direção,só que Tom foi mais rápido e lançou um feitiço a impedindo e se virou para mim ainda caída no chão;

‘’Você não se parece nem um pouco com a menina que convivi,não é minha filha’’

‘’Sou ela sim,só que você sempre andava ocupado de mais para ver quem eu era de verdade e quando tinha tempo pra mim eu tentava te deixar orgulhoso fazendo coisas horríveis e ser quem eu não era.Mas,desde que cheguei a Hogwarts muitas pessoas tem me mostrado que o que eu fazia era errado.’’ – disse chorando e esfregando meu rosto ensangüentado.

Ele se virou e contemplou a lareira.Vários minutos de puro silencio se passaram até que ele falasse novamente;

‘’Você não é a filha que eu sempre amei e eduquei para ser como eu’’

‘’Você nunca me amou!Estava sempre ocupado de mais em querer poder que se esqueceu disso.Eu pelo contrario dediquei minha vida a ajuda-los sem dizer uma palavra contra,porque os amava.E é porque amo tanto que não vou cometer os mesmos erros’’ – não sei como continuei a dizer aquelas coisas tava na cara que daqui a pouco ele ia me matar.

‘’Você nunca devia ter nascido!’’ -  falou Tom se virando e me encarando.

‘’Por que não me mata agora?’’ – disse em tom desafiador.Aquilo já estava indo longe de mais.

Ele levantou a varinha e apontou para mim.Fechei os olhos a morte não devia ser algo tão ruim assim.Mas,de repente sinto alguma coisa me abraçar,abro os olhos e dou de cara com minha mãe aos prantos entre mim e a varinha de papai.

‘’Chega!Vocês estão de cabeça quente,não digam e façam algo que podem se arrepender depois.Por favor Tom abaixa essa varinha,por mim.’’

Ele vez exatamente o que ela disse e foi caminhando até a escada,mas antes se virou para mim e disparou a ultima bomba daquela noite.

‘’Na hora em que eu descer não quero encontra-la aqui.Nunca mais,vá ficar com aqueles seus amiguinhos sangues-ruins,nunca mais quero ver o seu rosto novamente.Você não é mais minha filha.’’

‘’NÃO!O que esta fazendo Tom?Ela é minha filha eu não quero ficar longe dela!’’ – falava minha mãe tentando convencer ele,mas ele era muito inflexível.

Não conseguia acreditar no que acabara de fazer,mas aquilo era necessário,não?

Olhava para aquela sala vazia e escura e relembrava cada segundo da briga anterior,ela me atormentava não conseguia ficar mais nenhum minuto naquela casa.

‘’Adeus!’’ – disse para a minha mãe e sai correndo e abri com toda força o Armário Sumidouro e entrei.

Em poucos segundos voltei a Hogwarts o meu único e verdadeiro lar.

As lagrimas desciam em cascata no meu rosto enquanto eu corria pelos enormes corredores de objetos da sala Precisa,e depois os de pedra fria da escola até que chegasse a sala comunal da Sonserina.

Adentrei os dormitórios e me deparei com Eileen acordada comendo chocolates.

‘’Onde você estava?Eu estava preocupada’’ – perguntou ela.

Eu não consegui dizer nenhuma palavra só me joguei em seu colo e me pus a chorar desesperadamente.

‘’Calma vai ficar tudo bem.’’ – Leen dizia enquanto enxugava minhas lagrimas.

‘’Não vai,fui expulsa de casa.Não tenho mais onde morar e ainda por cima não tenho mais pai.’’

Depois de dizer isso nos ficamos abraçadas até o dia raiar pois nenhuma de nos conseguiu dormir naquela noite.

Eu chorava por não ter mais uma casa.Chorava por não ter mais família,por ter ido contra os meus pais,por acreditar em coisas que eles não acreditavam.

Sabia mais do que todos que de agora em diante seria tudo muito pior.


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Notas finais do capítulo

Façam uma autora muito feliz deixando reviews!!
E para quem esta gostando RECOMENDEM POR FAVOR!!
E podem opinar sobre comno deve seguir a historia.
Beijãão



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