Entre o Amor e a Morte escrita por Aline Andrade


Capítulo 14
Atlas nos visita


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu s2, então... mais um capitulo novinho. Acho q vcs me abandonaram :( , gente, não vai cair o dedo se vcs mandarem reviews, pelo menos o meu nunca caiu. Mesmo se for pra criticar, contanto q vcs me ajudem a melhorar a historia pra q vcs gostem.



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POV Liz

Realmente minha vida estava se tronando um caos. Primeiro foi a chegada de Dimitri, depois a súbita mudança de cafajeste de Pedro e agora...

Minha mãe, minha mãe verdadeira. Não sei o que aconteceu comigo para sair da Casa Grande correndo, mas ao ver ela... Era como... Não sei explicar, uma mistura de raiva, tristeza e ansiedade ao mesmo tempo.

Adentrei na floresta, não tava nem ai pra monstro algum, eu queria era ficar longe de tudo e de todos.Sentei ao pé de uma árvore e chorei, chorei por ter deixado minha “mãe” naquele apartamento e vir pra cá, por ter amado Dimitri e ainda estar amando ele,eu acho, por não saber o que eu realmente sinto por Pedro, por Poseidon ser um covarde e ter deixado minha mãe morrer, e por saber que minha mãe não estava morta.

Fiquei chorando até que percebi que estava escurecendo. Fui em direção do chalé de Poseidon. Percy estava em sua cama se agarrando com Annabeth. Entrei no banheiro como se eles nem estivessem ali. Lavei meu rosto, peguei uma toalha e sequei, olhei no espelho estava horrível. Meus olhos estavam vermelhos e inchados, meu rimel estava borrado, estava com cara de drogada. Lavei meu rosto até não poder mais, quanto senti que já deveria estar melhor sequei novamente e olhei no espelho. Havia tirado o rimel borrado, meu olhos não estavam mais inchados apenas um pouco vermelho.

Voltei onde Percy e Annabeth estavam. Annabeth havia ido embora e Percy estava deitado em sua cama.

Peguei uma roupa (    ) e fui pro banheiro, me troquei peguei meu rimel e meu lápis e passei pra disfarçar um pouco.

- E ai maninha , o que ouve? – perguntou Percy escorado na porta do banheiro.

-Nada – respondi, dando de ombros.

-Ei- ele pegou meu rosto- olha pra mim- encarei seus olhos verdes- Me diz o que está acontecendo, primeiro você some a tarde inteira, depois chega a essa hora com cara de quem chorou. Liz, eu sou seu irmão, pode me conta, seja o que for eu vou tentar te ajudar.

-Vamos jantar e no caminho eu te conto ta legal?

-Ok, só vou tomar um banho rápido.- assenti.

Depois de Percy sair do banho, fomos em direção ao refeitório e no caminho eu lhe contei tudo, menos é claro, o fato de Pedro e Dimitri terem me beijado.

-Wow – disse ele – então sua mãe está viva.

- É, parece que sim.

-Já conversou com ela?

-Não tive tempo, quer dizer, na hora que a vi sai correndo. Eu fui pega de surpresa entende? Queria o que? Que olhasse e desse “Oi, sou sua filha se você se lembra, porque parece que não já que nunca procurou saber de mim”.

- Mas você sabe que vai ter que falar com ela. Uma hora ou outra.

-Sei, mas o quanto mais eu puder evitar melhor.

Chegamos a mesa de Poseidon, nos sentamos e começamos a comer. Pude ver Pedro na mesa de Apolo, ele estava abalado, assim como os seus outros irmãos.

Minha “mãe” , estava junto de Quíron, fiz questão de não olhar. A maioria dos campistas já haviam terminado de jantar quando uma luz aparece no meio do salão, e um homem aparece. Ele até que era um coroa charmoso, olhos pretos, pele branca e cabelos castanhos um pouco grisalhos. Até que eu percebi que ele estava ao lado de uma garota acorrentada. A mesa de Apolo se remexeu.

-ALICE – Pedro se levantou.

- Ora, ora, ora – disse o homem. Ele pegou os cabelos de Alice e empurrou pra trás, fazendo com que ela olhasse pra ele. – Vejamos se não é o irmãozinho.

- Atlas – Quíron gritou – o que você quer?

- Simples – ele largou Alice – A filha de Poseidon

Instantaneamente todos os campistas olharam pra mim. O olhar de Atlas repousou sobre mim.

- Se entregue – agora ele falava diretamente pra mim – que eu liberto a filha do Sol.

Fiquei atônita, não sabia o que fazer.

- Eu lhe dou 24 horas – disse ele- caso você não se entregue, a garota morre.

A mensagem se desfez, os campistas me olhavam alguns com pena e outros com raiva, esse ultimo principalmente a mesa de Apolo.

Caminhei até o chalé 3 e deitei na minha cama. Nenhuma lagrima caía. Percy chegou e  deitou ao meu lado e me puxou para um abraço, afagando meus cabelos.

Eu tinha que tomar uma decisão,e rápido.


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