Nova Geração escrita por Paulinhadcc


Capítulo 4
Perdida com meu inimigo parte 2


Notas iniciais do capítulo

Então gente estão gostando da fanfic? Bom eu nao irei mais viajar, então vocês terão mais posts D:



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Depois disso ficamos em silencio por um longo tempo, ambos estávamos tentando raciocinar o que tinha acontecido, sentia que algo estava muito ruim, precisava fazer alguma coisa só não tinha ideia do que ainda minha mente trabalhava a mil por hora, procurava caminhos, mas ao mesmo tempo me sentia perdida, sempre fui à filhinha do papai e não era acostumada a tamanha liberdade, foi com esses pensamentos que eu adormeci.

O sonho que tive a seguir foi pior ainda do que o primeiro. Estava numa caverna, reconheci pela umidade ao qual se encontrava uma garota pelo qual infelizmente não conseguia reconhecer e não queria me aproximar muito achava mais prudente ficar ali escutando o que aqueles monstros diziam.

“Como vocês não conseguiram pegar os outros dos semideuses? Aquele garoto é muito poderoso ele tem de morrer e aquela menina espertinha também, a profecia não pode se cumprir e vocês sabem disso”.

“Senhora tentamos de tudo, mas eles fugiram bem na hora que íamos pega-los, pelo que parecem ambos ainda não sabem sobre o enorme poder que possuem, mas já entendem muito bem ou foi pura sorte”.

Não pude escutar mais nada, pois no minuto seguinte alguém veio ate as mesmas elas sorriram e iam dizer algo, mas infelizmente o sonho se distorceu, agora eu estava em um campo de flores de girassol, uma mulher olhava-me com um sorriso, não pude evitar sorrir também a mesma me lembrava de muito eu mesma.

- Mãe? – tentei, a mesma apenas assentiu.

- Não a tempo filha, você precisa ir para o acampamento junto desse menino, vocês estão correndo perigo – disse.

- Mas para onde? Eu não sei o que fazer – falei tristemente.

- Você é minha filha, sempre saberá o que fazer – retrucou me entregando uma bussola- isso vai te dar as coordenadas certas, mas só conseguira chegar se trabalhar em equipe, é tudo que posso fazer nesse momento – eu ia abraça-la, dizer alguma coisa, mas não pude o sonho se desfez.

 Acordei um pouco zonza, meu coração se apertava, será que foi apenas um sonho? Vi que não estava totalmente certa quando reparei que na minha mão tinha uma bussola. Olhei em volta Perseu estava sentado com o olhar no horizonte.

- Dormi muito? – ele apenas assentiu e eu bufei- precisamos ir para o acampamento – o mesmo me olhou como se eu estivesse falando grego- confia em mim apenas, sei o que estou falando – disse.

- Tudo bem a sabidinha aqui é você – quis retrucar sobre o “sabidinha”, mas não era a hora tinha que seguir o conselho da minha mãe.

- Vamos por ali – falei ao ver a bussola apontando para o leste, Perseu me olhou como se fosse louca, mas ignorei.

Caminhamos pela estrada por muitas horas tentávamos mandar sinal para algum carro parar, porem eles sempre passavam direto, já estávamos cansados e faltavam algumas horas para escurecer quando avistamos uma pequena lanchonete, não pensamos duas vezes e decidimos ir ate lá.

- Não vejo a hora de entrar naquela lanchonete ligar para alguém para eu ir embora daqui – comentou sorridente Perseu.

- Não podemos ligar para ninguém, precisamos ir para o acampamento – retruquei.

- Você precisa ir, eu não – falou despreocupado.

- Você vai sim, e pare de ser um filhinho de papai e pelo menos uma vez na vida obedece ao que eu falo, pois eu sei- irritei-me.

- Primeiro eu não tenho pai – disse com o olhar triste me fazendo se arrepender do que tinha dito- segundo quem age como a garota mimada aqui é você não eu – completou saindo andando.

 Fiquei estática com as palavras dele, quem ele pensava que era para falar assim comigo, tudo bem ele tinha razão eu era bastante mimada e geralmente gostava quando falava isso eu ate gostava, mas por que quando viam da boca dele me senti mal? Decidi acabar com meus pensamentos e ir andando precisávamos chegar rápido. Assim que chegamos coloquei a mão no meu bolso, tinha colocado algum dinheiro, a essa altura, eu esperava, ele já deveria ter secado, felizmente estava certa. Comprei um pacote de biscoito e uma água morria de sede, e mais umas bombinhas daquelas de tacar só em alguma data importante, mas pelas circunstancias sentia que seria bom ter algo para o caso de emergência. Quando já ia pagar, olhei pros lados, me arrepiei no mesmo instante, as mulheres que tinham ido ao ônibus agora estavam ali como se nada tivesse acontecido olhando a mim e a Perseu que pelo que pude notar também tinha reparado.

- Estou te esperando lá fora – avisou Perseu olhando sugestivamente para as mulheres, apenas assenti.

Quando terminei de comprar, sai calmamente, não queria que ninguém muito menos elas, reparassem que eu tinha as notado, mas por azar da minha parte as mesmas viram e me seguiram, sai correndo ate que avistei Perseu em cima de uma moto.

- O que você esta fazendo? Não podemos roubar uma moto - disse nervosa.

- Tem alguma ideia melhor? – retrucou olhei pros lados e vi as mulheres se aproximando, não pensei duas vezes e subi na garupa dele- Sabe pilotar isso não sabe? – perguntei, pude ver um sorriso travesso dos lábios dele, quando as mulheres iam para cima da gente o mesmo acelerou saindo dali.

Depois disso começou uma perseguição sem fim, as mulheres, não sabia como, tinham conseguido outra moto e agora nos perseguia, a sorte é que Percy sabia pilotar uma moto muito bem, só não sabia como o mesmo tinha aprendido e nem era hora de perguntar, começava a ficar nervosa, não pela velocidade ao qual nos encontrava eu adorava adrenalina e sim pelas mulheres a cada segundo que passava se aproximavam mais da gente.

- Acelera! Elas estão na nossa cola – falei.

- A claro! Como se fosse fácil eu já estou acelerando no máximo – respondeu ignorante- por que você não faz algo ao invés de falar? – perguntou, ate que ele tinha razão.

Comecei a procurar as bombinhas que tinha comprado o mesmo me olhou pelo retrovisor sem entender, apenas revirei os olhos ignorando o mesmo. Peguei uma das bombinhas e taquei longe, mas infelizmente a mulher que pilotava conseguiu desviar.

- Bela pontaria – ironizou.

- Presta menos atenção aqui e olha para frente – falei quando um caminhão passava o mesmo apenas virou rápido para não trombar com o caminhão, olhei de novo para traz e para a bussola que estava comigo, tive uma ideia – Vire a esquerda eu tenho uma ideia – completei.

- Você esta maluca garota? Vamos nos meter numa floresta – exclamou.

- Não discute agora, confia em mim caso contrario estaremos ferrados – disse e ele bufou contrariado virando à esquerda.

Entramos num lugar cheio de mato e arvores, não era bem uma floresta, parecia mais uma área de preservação a bussola apontava para esse mesmo lugar, ainda bem, porem tinha um pequeno problema às mulheres ainda nos perseguiam, mandei Perseu fazer zig-zag com a moto e ele apenas assentiu.

  - Isso não esta adiantando elas ainda estão nos perseguindo – alertou.

- Mas ganhamos tempo, pare ali – ele me olhou espantada eu apenas revirei os olhos, tínhamos chegado aonde a bussola determinava- precisamos lutar, mas precisa ser aqui – disse.

- Como é que é? – ele olhou para a bussola e ficou mais espantado ainda- Você esta maluca? Estamos atraindo essas mulheres justamente para o local que estaríamos seguros? Isso é maluquice – exclamou nervoso.

- Vamos ter de lutar, é a única chance que temos – falei.

Ele me olhou e depois mirou para as mulheres que paravam a moto sorrindo triunfantemente pude ver que Percy tremia, eu não deveria estar muito melhor já que meu coração também batia em um ritmo acelerado.

- A brincadeira acabou crianças – sorriu a mulher, num piscar de segundos elas se transformaram em fúrias.

- Oh Zeus – exclamei nervosa- Vocês são fúrias – disse e elas apenas assentiram.

- Mas infelizmente não seremos nós que mataremos vocês, nossa mestra mandou apenas que distraíssem vocês, quem terão de lutar agora é com ele – apontou para um Minotauro, depois elas num outro segundo sumiram como se nada tivesse acontecido.

- Parabéns! Sabidinha! Agora o que faremos? Como matamos essa coisa? – perguntou nitidamente nervoso.

- Precisamos cortar seus chifres – respondi.

Antes que pudesse dizer o plano que tinha em mente Perseu foi atacar que sem esforço nenhum o monstro o pegou como se fosse um simples boneco e começou a aperta-lo com as mãos enquanto este gritava de dor. Revirei os olhos com tamanha impulsividade, subitamente me lembrei da faca que mais cedo tinha recebido de presente a peguei e subi o mais rápido que pude na arvore, que agora devo agradecer aqueles brinquedos de “escalar” que tem nos parques, caso contrario não conseguiria subir naquela arvore.

- Hey Minotauro por que não pega alguém do seu tamanho? – Perseu me olhou como se eu fosse algum tipo de louca, o Minotauro o largou com brutalidade no chão e este caiu rapidamente, esperava que estivesse bem, e aproveitei que o monstro chegava perto de mim e pulei em cima dele cortando seus chifres, mas como nada é perfeito para mim cai de cara no chão, felizmente consegui matar o Minotauro.

Reuni as ultimas forças que tinha e peguei Perseu pelo braço e comecei a puxa-lo ate um ponto, onde pude perceber, mais ou menos como uma corrente que dividia, acho que duas dimensões, como um tipo de magia. Depois disso só me lembro de ter visto um homem com vários olhos me olhando e assim eu apaguei completamente.

FLASHBACK OFF


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Notas finais do capítulo

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