The Best Friend escrita por Miss Herondale


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

Gente é o seguinte: Eu tenho que pedir um milhão de desculpas à todas vocês que queriam Bella e Ryan, principalmente para a izadora15, eu tentei escrever sobre eles, mas na metade de um capítulo eu percebi que criei Isabella para Justin e não conseguiria fazer isso. Sei que disse que faço a história para vocês e tals, mas eu não consegui imaginá-la com Ryan.
Então, mil perdões à todas vocês, espero que não me odeiem e que não planejem um plano diabólico contra a minha pessoa. XOXO



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    [Tempos Depois...]

            Isabella estava deitada em sua cama, enquanto encarava o teto com atenção, mas isso não diminuía, ou escondia o fato de que ela estava entediada. Sua mente pairava, sem rumo algum, embora na maior parte do tempo ela se mantivesse fixa em Justin. Mas não era de propósito.

            Lembranças preencheram sua alma, e ela se perguntava qual seria o possível motivo dele não ter lhe mandado mais nenhuma carta durante um mês inteiro. Mas ela não poderia deixar de se sentir feliz e ansiosa, devido uma noticia que Pattie lhe dera: Justin estava planejando passar uns dias em Stratford, logo que ficasse de férias da faculdade. A garota fechou os olhos, tentando calcular quanto tempo ainda faltava para que isso acontecesse e se ela suportaria todo esse possível tempo sem ele.

            Ela ouviu o barulho da porta se fechar com força e a voz de Pattie ecoar pela sala de estar. Bella iluminou sua face com um sorriso nervoso e se levantou rapidamente, indo em direção a escada e descendo a mesma com pressa, enquanto arrumava o cabelo em um coque malfeito, no topo da cabeça.

            Parou prestes a descer o último degrau e viu Pattie conversando com sua mãe.

            -Justin mandou noticias? – perguntou rapidamente, quase atropelando as palavras, enquanto arrumava a franja que caíra sobre seu rosto.

            -Bem... – Pattie esfregou levemente uma mão na outra e suspirou. – Sim, ele mandou noticias.

            -E quando é que ele vem? – A mãe do garoto direcionou seu olhar para o chão imediatamente.

            -Eu... Sinto muito em lhe informar, mas - ela fez uma pausa para um suspiro. – Ele não virá.

            Isabella franziu o cenho e tentou assimilar as palavras da sogra.

            -Não... Não virá? – seus olhos se entristeceram no mesmo instante, refletindo um sentimento que nem cabia mais dentro de si.

            -Ele conseguiu um emprego e... Não poderá vir! – Ela fitou a nora com compaixão, afinal sabia quão dolorosa era a ausência do filho.

            -Um emprego? – perguntou a si mesma, enquanto arrumava a franja, que tornara a cair sobre seus olhos.  – Bem... As coisas devem estar progredindo para ele!

            -De fato está! – Pattie interrompeu.

            Isabella encarou o chão, enquanto abraçava a própria cintura, em busca de conforto. Sua mente deu um nó completo, fazendo a garota se confundir entre seus próprios pensamentos e idéias. A saudade já não cabia mais dentro de si, e dois meses já deixavam uma dor imensa em seu coração. A vontade de tê-lo perto de si novamente sufocou sua alma, de forma que ela parecia estar sendo esmagada.

            -Eu vou para Paris! – ela disse baixinho, mas de forma que foi possível para Pattie e Sarah lhe ouvirem.

            -O que disse? – perguntou a mãe.

            -Eu irei até Paris! – ela quase gritou, em meio a um sorriso. – É, se ele não vem até mim, irei até ele!

            -Está louca? – Sarah franziu o cenho, enquanto observava a filha que faltava dar pulos de tanta animação.

            -Mãe, você não compreende? – perguntou sorridente. – Eu o amo!

            -Eu sei que o ama, mas sair assim de Stratford de uma hora pra hora? – a mãe fitou sua filha, que cruzou os braços e encarou os pés. – Não, eu não irei permitir que caia em uma aventura como essa!

            -Mãe, eu só...

            -Não Isabella! – Sarah gritou, logo após dar um tapa na mesa, fazendo a garota se assustar. – Eu disse não!

            O silêncio se fez presente, tomando conta do lar. A garota sentiu seus olhos se umedecerem no mesmo instante. 

            -É isso que quer? – perguntou Pattie. Isabella ergueu o rosto, encarando-as e assentindo. Pattie tornou a olhar para Sarah, que apertou os lábios e abaixou a cabeça, mas logo que voltou a olhar para a melhor amiga, ela balançou a cabeça negativamente. – Pense Sarah, como mãe, temos que abrir mão de algumas coisas por nossos filhos. – Sarah tornou a balançar a cabeça em um “não” e Pattie caminhou até ela, repousando uma mãe em seu ombro. – Olhe o que eu tive que fazer pelo Justin!

            -Fez por que quis! – disse Sarah. Pattie respirou fundo e manteve seu olhar fixo em Isabella.

            -Não se trata de fazer o que queremos Sarah! – Bella ficou parada ali, ouvindo o doce som da voz de Patricia preencher sua mente, enquanto ficava admirada do poder que ela tinha de incentivar as pessoas. – Mas do que eles querem, entende?

            A menina encarou a mãe, que a olhou dos pés à cabeça e respirou fundo, tornando possível para elas notarem que seus olhos já estavam úmidos e que lágrimas já se alojavam ali.

            -Tem certeza de que é isso que você quer? – Isabella sorriu, enquanto mordiscava o lábio inferior.

            [...]

            Justin caminhou lentamente pela calçada, enquanto tentava convencer a si mesmo de que finalmente havia tirado a carteira de motorista. Ele estava tão animado que já se tornara difícil conter toda a excitação para si mesmo. O garoto atravessou a rua cantarolando uma canção qualquer, que dominara sua mente durante todo o trajeto para casa. Mamãe vai pirar quando souber da carteira de motorista! Ele sorriu e mordiscou o lábio inferior, enquanto batia o envelope em sua perna direita.

            Assim que avistou um pequeno orelhão, caminhou rapidamente até lá e logo que parou de frente para o mesmo, ele colocou sua mão no bolso procurando pelo cartão telefônico, enquanto pensava em como dar a noticia para sua mãe. Ele estava extasiado de tanta agitação, mal poderia esperar para estar dirigindo por ai.

            Discou o número com tanta pressa e só então pode perceber que já começara a tremer levemente. Demorou alguns segundos, até que finalmente pode ouvir a voz de sua mãe.

            -Alô! – disse Pattie.

            -Mãe! – ele quase gritou, fazendo-a sorrir do outro lado da linha.

            -Justin! – o tom de voz de Pattie estava baixo, fazendo-o pensar que corria o risco de ouvi-la chorar. – Que saudades!

            -Tenho boas noticias mãe! – ele respirou fundo e encarou o envelope em suas mãos. – Eu, finalmente, consegui tirar a carteira de motorista!

            -Sério? – ele apenas respondeu com um “uhum” animado. – Isso é maravilhoso!

            -É, agora só me falta conseguir um carro! – ele soou um tanto decepcionado e a mãe riu.

            -Você vai conseguir, tenho certeza! – ele sorriu animado.

            -Deus te ouça, dona Pattie Mallette! – Justin bateu com os dedos no telefone e escorregou uma das mãos para dentro do bolso, pouco antes de mordiscar o lábio novamente e olhar ao seu redor. – E... Como está Isabella? 


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Notas finais do capítulo

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