The Best Friend escrita por Miss Herondale


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Mais um ♥



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Isabella desceu os poucos degraus e encarou os meninos, cruzando os braços. Chaz deu alguns passos curtos e os outros dois fizeram o mesmo, seguindo o amigo. Ryan lhe explicou que estava ali a pedido de Justin, que fez ele jurar tomar conta da menina. Bella apertou os lábios, pensando que mesmo estando longe, Justin prezava pela sua proteção. Um sorriso discreto surgiu em seus lábios, carregado de saudade.

            -Ele te ama demais, Isabella! – disse Ryan, fazendo a menina encarar o chão.

            Ela esboçou apenas um sorrisinho, sentindo necessidade em mudar de assunto.

            -Ei, como vocês estão indo no novo emprego? – perguntou a garota, vendo a animação dos meninos.

            -Bem... É legal! – disse Chaz dando de ombros.

            -Hum. – ela desviou seu olhar para Ryan e franziu o cenho. – E você Ryan? Animado com o emprego na locadora?

            -Bem... Eu gostaria de cursar uma faculdade, - ele fez uma pausa, para encará-la nos olhos. – só que eu não tive sorte como Justin! – Isabella viu o menino encarar os pés. – Mas eu estou fazendo um daqueles cursos profissionalizantes e quem sabe, daqui a algum tempo eu não mude de profissão!

            -Prometo que vou torcer por você! – ela sorriu, mostrando-lhe seus dedos cruzados.

            -Torça bastante, baixinha, eu vou precisar! – ele a abraçou de lado e bagunçou os cabelos dela, com a outra mão.

            [...]

            Justin caminhou apressado pelos corredores da faculdade, tentando chegar ao seu armário o mais rápido que lhe era possível. Assim que o avistou, ele caminhou mais depressa, parando em frente ao mesmo, enquanto colocava a combinação. A porta se abriu e o menino guardou o livro depressa, mas fez uma breve pausa para observar a foto, que ele colou na porta do armário hoje mais cedo.

            Seu pensamento não viajou, como era esperado, pelo contrário, o mesmo se manteve vidrado na foto e na expressão de felicidade da menina. Sua concentração foi tanta, que ele nem sequer notou a aproximação de uma garota. Justin estava concentrado demais para notar o mundo à sua volta.

            -Pelo visto essa garota te pegou de jeito, hein! – Justin olhou imediatamente para a menina, que estava parada do seu lado. Ele a encarou por alguns segundos, antes de vê-la sorrir e lhe estender a mão direita. – Prazer, meu nome é Valerie!

            -Hã... Justin! – ele franziu o cenho, cumprimentando-a.

            -É novo aqui, Justin?

            -Sim. – ele forçou um sorriso e a viu sorrir, mas o sorriso dela não era nem de longe forçado.

            -Hum. – ela o encarou e apertou os lábios. Justin abaixou os olhos se perguntando em que momento ele teria virado um tímido garoto estrangeiro, e talvez fosse porque em Stratford ele conhecia todos. O sinal tocou e ele a viu sorrir, mas desta vez em um sorriso forçado. – Bem... Até mais!  

            Ele a viu se afastar com certa rapidez e rapidamente se lembrou de que não fazia a mínima idéia de onde ficava o refeitório.

            -Ei, espere um segundo! – a menina rapidamente parou, enquanto o encarava confusa. Justin se aproximou dela um tanto quanto vergonho ao pensar que teria que admitir que não sabia onde ficava o maldito refeitório.

            -Sim?

            -Eu... Eu não sei onde fica o refeitório! – ele sorriu amarelo e a viu soltar um risinho pelo nariz.

            -Sem problemas, eu te mostro! – o garoto suspirou aliviado. Pelo menos ela parece ser legal! A garota fez um barulho com a garganta, fazendo Justin lhe olhar imediatamente. – O que aquela garota é sua?

            -Namorada! – ele sorriu orgulhoso por poder dizer tal coisa.

            -Agora eu compreendo o porquê daquele olhar! – ela sorriu de canto e ele voltou a prestar a atenção no caminho, a fim de gravá-lo na mente.

            É, Justin estava realmente satisfeito em conhecer uma garota francesa que não lhe parecesse chata, assim como a maioria, afinal os franceses não lhe causavam boa impressão, talvez fosse apenas pelo fato de que seu avó não gostava nada deles. Mas o porquê de Bruce não gostar dos naturais da França, era o que ele se perguntava agora.

            Assim que chegou ao local desejado, ele se permitiu avaliá-lo, exatamente como fizera com o restante do colégio. Era grande e já tinha lá sua quantidade de pessoas, mas Valerie havia lhe explicado, durante o trajeto, que ele nunca veria todas as pessoas reunidas ali, afinal o intervalo era divido por curso.

            Justin a viu sorrir e acenar para alguém, pouco antes de puxá-lo pela camisa até um lugar que ele desconhecia. Mas logo ele avistou um grupo de pessoas sentadas em uma mesa, não tão distantes de onde eles estavam.

            -Pode me dizer quem são eles? – perguntou, enquanto se via sendo arrastado pela garota.

            -Ok, vamos as apresentações! – disse, enquanto ainda o puxava, mas desta vez um pouco mais devagar. – Aquele de camiseta azul é Harry, o garoto ao lado é seu irmão David, a garota sentada a direta de Harry é Amy, minha melhor amiga e por fim, mas não menos importante, vem Christopher! – Justin a ouviu suspirar e logo deduziu que talvez ela sentisse algo a mais por ele, mas não disse nada.

            -Ok, eu entendi!

            Logo o garoto já os via um pouco mais perto do que antes e, ao dar uma rápida olhada para Valerie, ele a viu sorridente, mas seus olhos refletiam mais coisas do que só alegria ou algo do gênero.

            Assim que ambos pararam em frente aos amigos dela, Justin os encarou, tentando lembrar exatamente o nome de todos eles.

            -Olá, pessoal! – disse a menina, enquanto passava a mão pelos cabelos de um jovem que estava de costas.

            -Olá Val! – disse a menina, pouco antes de lançar um olhar confuso para Justin e franzir a testa. – Não vai nos apresentar seu novo amigo? 

            -Hã... Justin, Amy, Amy, Justin! – ele sorriu amigavelmente para ela, que retribuiu.

            -Prazer em conhecê-lo Justin! – ela lhe estendeu a mão, pouco depois de colocar seu sanduiche sobre a mesa.

            -O prazer é todo meu! – ele disse, enquanto a cumprimentava.

            Logo Justin se perguntava o porquê de seu avô não gostar nem um pouco dos franceses, afinal eles pareciam ser bem legais, mais do que ele próprio imaginava.

            Definitivamente ele estava gostando de saber que as pessoas dali não eram metidas, egocêntricas ou algo parecido, como Bruce havia lhe dito. Justin já se sentia completamente aliviado e mais confortável com a idéia de estar se enturmando.


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Notas finais do capítulo

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