Clockreverse - aindanãoposso Dizer Adeus escrita por BibiMax


Capítulo 4
Uma Noite - Nossas Lembranças seram guardadas


Notas iniciais do capítulo

Yoooo!

ta ai mais uma
muuuito kawaii
*-*
finalmente ulquihime!



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Algumas horas se passaram após Ulquiorra ter saído. Eu acabei adormecendo. Estava tendo o mesmo sonho... A mesma lembrança, de agora um provável futuro.

- Ulquiorra! – eu gritei tentando agarrar-lhe sua mão.

Mas como sempre, ela virara pó.

- Por favor... Por favor... Não... – eu chorava.

Então acordei.

Vi sua figura em minha frente, séria. Seus olhos estavam diferentes. Com raiva.

- O que eu estava fazendo? – ele perguntou sério.

- O que? – disse confusa.

- No seu sonho... O que estava fazendo? – ele disse.

Virei meu rosto, como eu iria explicar.

- V...

- Entendo. – ele me interrompeu antes de eu terminar a primeira palavra.

Ele começou a andar em direção a porta.

Eu corri antes dele pegar na maçaneta. Eu Abracei por trás.

- Você estava morrendo... – eu disse entre lágrimas.

Ele estava paralisado. Então seu rosto se voltou para mim. Seus olhos estavam estupefatos.

- Ulquiorra... Fique comigo...

Ele não disse uma palavra, apenas me pegou no colo e me colocou no sofá deitada. Sentou-se no chão ao lado do sofá, e lá ficou.

Eu passei a noite em claro, não queria ter o mesmo sonho. Eu o observava, ele não se mexia nenhum milímetro se quer. Parecia uma estátua. Meu Dark Angel.

Deixei algumas lágrimas escorrerem de meu rosto, e antes de limpa-las, senti sua mão gélida tocar meu rosto. Ele enxugou meu rosto. Meu corpo se arrepiou ao seu toque, pude senti-lo me fitar. Sua mão passou para meu pescoço, contornando minha cintura, ao perceber que estava indo longe de mais retirou sua mão, mas continuou a me fitar.

Pude ouvir teus passos, ele saiu. Levantei-me e coloquei minha mão onde ele havia enxugado minhas lágrimas. Sorri.

Algumas horas haviam se passado, eu ainda não sabia quando era dia e quando era noite. Nunca irei entender o horário daqui.

Ele entrou, com um olhar arrogante, estava nervoso com algo. Talvez fosse Grimmjow implicando com ele novamente. Ou talvez só o mau humor de sempre. Eu estava fitando a lua, com um olhar vago, minhas mãos estavam juntas quando ele entrou, eu rezava e pedia forças para que pudesse dizer a tempo, que impedisse sua morte.

Ele me fitou por uns minutos sem dizer uma palavra, então repetiu sua frase.

- Está com medo?

Pensei melhor, e descidi, dessa vez minha resposta seria diferente.

- Sim...

- Entendo...

- Estou com medo, de falhar, e a pessoa cujo meu coração pertence morrer. – eu o fitei com um olhar desesperador.

- Esse negócio de coração é tolice. Kurosaki Ichigo irá morrer... – ele virou o rosto.

- Quem disse que falo de Ichigo? – eu disse e ele me olhou confuso.

Ele se calou.

- Eu falo de você... Ulquiorra-san.

Seus olhos tomaram aquela se se arregalaram mais. Ficamos frente a frente, com a lua de testemunha. Eu aproximei e peguei sua mão. Eu a guiei ao meu peito.

Por favor, Ulqui-kun, me ouça, me responda. Não me deixe sofrer mais.

- Sente? Isso só acontece, pois você está aqui. Um coração, você não poderá vê-lo só senti-lo, não é apenas um órgão são sentimentos incríveis, e eu só sinto quando você está aqui – As lágrimas desciam cada era um grito para que ele me escutasse. - Todos têm um... E mesmo que diga que não tem, você está enganado, pois o seu está batendo bem aqui. – eu aprofundei mais sua mão.

- Mulher... – sua expressão era confusa, surpresa... Alegre.

- Ulquiorra-san, não desejo que morra. – começaram cair mais lágrimas. – Eu... Eu...

Ele me abraçou. Eu me senti bem. Ele me abraçava tão forte. Minhas lágrimas agora eram de felicidade. Ulquiorra me tire desta escuridão.

 - Ulquiorra-san...

- Ashiteru... Onna... – ele disse e eu fiquei congelada.

Afastamo-nos apenas alguns centímetros, pude ver sua expressão, agora tão nítida, ele sorria. Então comecei a chegar mais perto, e ele assustado se afastou um pouco. Olhei confusa então percebi. Ele nunca beijara alguém.

- Só me imite.

Aproximei-me, e o beijei. Ele aprendia rápido. E a cada toque seu meu coração acelerava mais.

Ele me deitou no sofá, me olhava, me tocava. Nunca imaginaria que aquilo seria possível. Nunca imaginaria que estaríamos juntos desse jeito, como sempre o desejei. Aquela foi minha primeira vez. Nós estávamos juntos... Pela eternidade. Adormecemos


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