Pov. Max

Os raios de luz solar com há qual me deparei deixou-me cego momentaneamente, mas me deram a certeza de que havíamos virado a noite em caminhada pelos túneis internos da montanha.

Seguimos o senhor que nos ajudou dentro da montanha e que agora sei se chamar Johnny e que ele mora numa cidade chamada Dawn City, uma cidade que pelo que eu sabia muito pouco.

Assim que minha visão voltou pode ver com clareza a cidade logo abaixo, cercada pela frente e pelos lados de montanhas e tendo atrás o mar. Todo esse cenário dava a cidade um tom de isolada do mundo, mas ainda sim eu sentia que como o amanhecer ela era mágica.

Olhei para traz e me deparei com Johnny quase ao meu lado era notável que apesar da idade o senhor era uma pessoa de muita fibra, ao seu lado estava a garota que nos salvamos e que ate agora não havia dito uma única palavra sobre quem era, bem atrás estava Erika que demorava porque esperava por Kenny e (mesmo que ela não queira admitir) por Alissa que demorava e reclamava dos seus sapatos

- Eu sabia que nos não devíamos ter vindo por aqui meus sapatos são de grife e não pra escalar – bufou

- O que se queria em? Paty isso e uma jornada têm de ter desafios – Erika rebateu

- Você fala isso porque não tem uma sapatilha como a minha- Começou Alissa e eu já sei onde isso vai parar – Tudo o que se tem e uns cascos de Miltank  

- Vocês querem para eu que tenho problemas, meu Notebook ta sem internet deve ser por causa da altitude – choramingou Kenny

-Cale-se nerd ou sobra pra você – Rebateu Alissa

- Você não pode falar com ele assim sua minada, só eu posso falar com ele assim – Gritou Erika

Eu suspirei e deixei meus ombros sucumbirem ao peso do cansaço, Johnny se aproximou de mim rindo da pequena discussão que se formara entre o trio, olhei para ele e um calafrio percorreu minha espinha

Raramente havia visto um treinador usar um Pokémon daquele jeito com o qual ele enfrentou o trio de desordeiros, era como se houvesse uma aura de conhecimento e força irradiando dele me fazendo ser precavido com ele.

- Seus amigos são cheios de vida sor! – comentou entre gargalhadas me fazendo rir também

- e ele são cheios de energia mas eu gostaria mesmo e que eles usassem essa energia para andarmos mais rápido

- E verdade – a voz suave e delicada me chamou a atenção me voltei rapidamente para quem havia falado a garota que nos acompanhava sem dizer nem uma palavra, ela parou ao notar que eu a observava e passou a me encarar diretamente.

 Mantive meu olhar confesso não sei por quanto tempo a encarei, mas sei que foi tempo o bastante para que o trio parasse de brigar e se aproximasse de nos e de Johnny já estar retornando a caminhada.

Ela sorriu e saiu seguindo o Johnny e eu fiquei ouvindo as reclamações da minha turma.

Pouco mais de tinta minutos depois já cruzávamos o arco de boas vindas de Dawn City no sentido ao centro da cidade, Johnny nos falou que nos levaria ao Centro Pokémon e depois convidaria a todos nos para um almoço na casa dele isso lógico depois de descansarmos bastante

As ruas era bem limpas e a cidade parecia tranqüila tinha pelo que eu pode ver o mesmo tamanho de Elipine ou talvez um pouco menor ele apontou para uma rua e disse

- Minha casa fica no finar da rua e ir direto que sés chega lá- ele sorriu enquanto mostrava o caminho – e se sés for nessa rua sés chega no Centro Pokémon eu preciso voltar pra casa minha mulhé deve de tar preocupada comigo sés ficam bem?

- Sim nos ficamos não precisa se preocupar e muito obrigada pela sua ajuda – respondi

- Sim muito obrigada por me ajudar –completou a garota junto a um sorriso e depois de uma reverencia saiu dela dando apenas um adeus para nos

- Muito bem então espero os sés todos pro amorçor de hoje num demorem e chamem a amiga de vocês caso ela se esqueça – ele sorriu nos dando adeus e seguindo de volta pra casa

Caminhamos em direção ao centro Pokémon algo fácil, pois o prédio se destacava tanto pelo seu habitual “P” vermelho e também pelo fato de ser totalmente feito de madeira, cruzamos as portas abetas e nos dirigimos pra o balcão para falar com a enfermeira e pedir quartos para podermos descansar.

- Aqui estão fiquem a vontade – sorri para a enfermeira e cada um de nos se dirigiu para seu quarto antes de nos separarmos falei – mas tarde iremos almoçar na casa do Senhor Johnny como ele nos pediu

- Certo – respondeu Erika. Todos acenaram em despedidas indo cada um para seu quarto separado, destranquei a porta e entrei soltando um suspiro de alivio enquanto olhava o quarto que por sinal era bem comum.

Coloquei a mochila e o cinto de pokebolas na mesa de cabeceira e me joguei na cama me entregando quase que instantaneamente ao cansaço.

Abri meus olhos pesadamente enquanto me acostumava com a claridade do local, olhei pela janela e vi os tons laranja e vermelho no céu me assustando enfiem a mão no bolso da calça procurando o pokegear para saber ás horas.

Assim que o vi me assustei eram mais de dezessete horas isso significava que eu havia dormido mais de dez horas

 Bocejei ainda cansado e me dirigir ao banheiro que eu imagino estivesse vago para tomar um banho e despertar de uma vez e eu estava certo.

Assim que sai do banho me vesti e segui em direção a recepção do centro Pokémon procurando por Alissa e os outros quando a enfermeira Joy me chamou assim que me aproximei ela disse

- Seus amigos passaram por aqui de manha e direção que iriam para casa do Senhor Johnny e que estariam te esperando la.

Deu um tapa em minha própria testa resmungando sobre ter perdido o almoço, agradeci a enfermeira e segui em direção ao lado de fora do centro Pokémon enquanto jogava e libertava Electabuzz

Assim que se viu solto o Pokémon elétrico esticou os braços em um alongamento acompanhando seu treinado no andar

- E então a onde vamos? E melhor onde estamos? –ele me indagou o olhei de lado e respondi

- Estamos em Dawn City uma cidade no extremo leste, e agora iremos a casa de um senhor pedir desculpas por termos faltado – respondi enquanto vira a direita na direção em que o senhor Johnny nos havia indicado mais cedo

-Por que você fala no plural eu não tenho culpa de você ter dormido de mais e também quem se importa com esse velho devíamos aproveitar e dar o fora daqui antes que aqueles atrasos que você chama de amigos venham atrás de nos.

- Electabuzz o que eu te ensinei? – a pergunta o deixou desnorteado como eu esperava, mas eu não esperava aquela resposta

- Me ensinou? Há a usar o controle remoto da TV! – fui ao chão com esse comentário

-Não! Electabuzz o que eu sempre tento te passar e que as pessoas são mais do que aparentam – parei e apontei para frente – quer um exemplo?

Electabuzz seguiu na direção que eu apontava e deixou escapar um suspiro de surpresa, a casa no final da rua a qual o Senhor Johnny havia me falado mais parecia um cofre, quatro grandes figas de ferro estavam fincadas no chão com um espaço na entre a metade delas por onde ficava o portão no alto pregado às quatro figas havia uma placa que dizia “GYM DAWM CITY”

- Um ginásio nesse fim de mundo?! – Electabuzz parecia feliz e surpreso ao mesmo tempo

- E isso sim e novidade – cometei enquanto me aproximava do portão notei que ele estava aberto e que havia uma pessoa meio curvada varrendo a entrada do local, era uma senhora de cabelos loiros claros quase brancos enrolados em bobis, usava um vestido verde coberto com um avental branco. Ela ergue seus olhos azuis em minha direção e abriu um sorriso que eu tratei de retribuir

- Você deve ser Max o Johnny me falou que você vinha, mas pensei que era pro almoço - ela sorriu ao notar que fiquei constrangido

- Sim e verdade, mas eu acabe dormindo de mais e perdia a hora espero que ele posso me desculpar – coloquei a mão na nuca enquanto falava             

- Não se preocupe o Johnny não se incômodo com isso- ela deu as costas e começou a entra no prédio – venha ele esta no ginásio com seus amigos

Nos entramos no prédio, seguindo por um corredor escuro com varias portas de todos os lados, foi quando ouvi o toque de uma campainha a senhora se voltou e disse – hoje e um dia bem atarefado, cheio de gente vou atender a porta seguia direto e a ultima porta não tem como errar

- Ok – respondi enquanto lhe dava passagem para que fosse ate a porta continuei seguindo pelo corredor ate achar a ultima porta de aço que se abriu ao me aproximar, Electabuzz sorriu com o que viu

Havíamos-nos chegado na arena do ginásio pelo que deveria ser a porta secundaria. O local era amplo com duas arquibancadas uma em cada lado contendo três fileiras, no centro ficava a área de batalha que momento era ocupada pelo Senhor Jhonny e do outro lado estava Erika que travava uma batalha difícil

- Ei Max estamos aqui – olhei para cima e vi Alissa e Kenny em uma das arquibancadas, corri em direção a uma das escadas e subi para perto deles me sentando ao lado de Alissa que foi logo perguntando

- Onde você estava? Ficamos chamando no seu quarto por muito tempo e você nada! – ela falou olhando em minha direção

- Acabei dormindo demais e perdi a hora – respondi

- Pois você perdeu a melhor parte a batalha já ta quase no fim e a Erika ta levando uma surra das bem dadas – Alissa gargalhou no final feliz com a derrota da outra

Voltei meu olhar para o campo de batalha e me dediquei a assistir a luta que realmente já demonstrava sinais de que ia terminar. Erika usava sua Roselia que parecia realmente cansada enquanto Johnny usava uma grande e forte serpente de aço conhecida como Steelix o mesmo Pokémon que ele usará com maestria para vencer o trio de treinadores que estavam no túnel.

- Não podemos perder Roselia – exclamou Erika ainda com esperanças de vencer

- Ros! – concordou o Pokémon flor

- Oce te garra minina, mas precisa de mais se quiser vencer! - ele apontou para frente e com uma ordem – Steelix use seu Hiper Beam (Hiper Raio)

 A gigantesca serpente de aço urrou e depois focalizou uma grande quantidade de energia na boca a liberando em seguida em um poderoso raio destrutivo Roselia ficou apavorada e paralisada pelo medo recebendo o ataque direto e caindo derrotada

- Nãoooooo! - Erika berrou inconformada com a derrota. Passei pela escada sendo seguido pelos outros e me aproximei de Erika que voltava com a esfera vermelha e branca em suas mãos, cabisbaixa, porem assim que me viu ela pulou em meu pescoço

- Max! Quando você chegou? Por que você não abriu a porta quando a gente chamou?

- Eu estava dormindo e cheguei quase agora e vi sua batalha

- Ou melhor, sua derrota – comentou Alissa entre risos

- Ainda lutei mais que você sua débil metal – Erika se soltou de mim para começar uma briga com Alissa

- Oces todos tem fibra logo poderão me vencer sór – comentou Johnny ao se aproximar – menino Max onde ce tava sentimo sua farta no almoço

- Acabei dormindo de mais e perdi a hora – respondi sem jeito olhei para traz e o Steelix olhava tudo de longe como se esperasse que mais alguém o desafiasse – eu não sabia que você era o líder do ginásio melhor dizendo nem sabia que aqui tinha um ginásio?

- Há se em razão e que a historia e meio engraçada ramo pra sala de visita lá sés podem ficar mais a vontade – todos concordamos e seguimos na direção que ele indicava

Seguimos por uma porta lateral que saiu em outro cômodo uma espécie de sala de estar com sofás e um conjunto de mesa e cadeiras ele se sentou m uma cadeira e a girou na direção do sofá e nos sentamos no sofá

- Bem o negocio e o seguinte esse ginásio esteve fechado por vários anos, mas esse ano a liga decidiu trazer isso de voltar por que a cidade tava aperiando muito so que num achavam líder pra vim então me pediram pra vim pra car e cuidar das coisa e dos pokemons ate o novo líder chegar – ele balançou a cabeça – devia ter dito que não

- Por que senhor Johnny? – perguntou Kenny

- Já to velho de mais pra isso, sor quero voltar pra minha cidade e descansar – ele suspirou se lembrando da cidade – Ai ai!

- O senhor disse que estava preparando os pokemons pro líder então todos terão o mesmo nível daquele seu Steelix? – perguntou Erika

- Não o Steelix e meu mesmo treino ele desde que era desse tamanhinho assim – rimos quando ele tentava demonstra o tamanho da serpente de ferro a anos atrás

Ouvi a porta se abrir e de la sair a mesma senhora que me recebera na entrada mas dessa vez ela estava acompanhada da garota que conhecemos mais cedo ela olhou para cada um de nos e depois fixou seu olhar no senhor a sua frente

- Boa tarde a todos –ela começou visivelmente desconfortável com a situação - meu nome Kassandra o senhor talvez não se lembre de min, mas tenho certeza de que se lembra do meu tio o pesquisador Rony Vesentini

- Ahhh sim me lembro dele sim, Maria mandou uma das aquelas mensagens pela tal da internet para que ele estivesse aqui e pudesse ver o que descobri. O que houve?

- Meu tio ficou doente e me pediu para que Viesse em seu lugar! – ela respondeu de imediato, mas para min ainda faltava alguma coisa – gostaria que me mostrasse o local agora se fosse possível e claro? – ela olhou em minha direção um claro aviso de que nos estávamos atrapalhando

- Que coincidência você pedir para que ele se retire no mesmo momento em que ia pedir para batalha contra ele – todos se voltaram em minha direção, mas os únicos que soltaram um sorriso foram o Senhor Johnny e a própria Kassandra

- Isso terá que ficar para depois – Kassandra me olhou nos olhos esperando uma resposta

- Acredito que não já que eu cheguei aqui primeiro – mantive meu olhar e por segundos pareceu que havia nos dois na sala ate a tosse do Senhor Johnny me trazer de volta         

- Varemos o seguinte os meninos nos acompanham ate o local e depois que você ver eles batalham – a voz da senhora de cabelos claros me chamou a atenção

- e uma boa idéia mulher - disse ele – então simbora povo

Pov. narrador

Depois que o grupo saiu do ginásio em uma van dirigida pela esposa do Senhor Johnny chamada Maria o grupo tomou uma rota em direção ao pé de uma das grandes montanhas que cercavam Dawn City

- No email o senhor fala que achou esse lugar por acidente e verdade? – Kassandra perguntou

- Oxi sim! Eu tava procurando um lugar bom pra treinar quando eu dirrubei uma pedras e vi o túnel – ele contava com calma

- Que túnel e esse? O que vocês estão procurando? – Alissa indagou o que todos queríamos saber e foi Kassandra a responder

- O Senhor Johnny acredita ter descoberto uma passagem para o templo do monge Bo!

- Perai você ta falando do templo do monge Bo? O Bo da lenda? – exclamou Kenny exaltado com o fato

- Que lenda? – Max perguntou inocente

- Como assim que lenda a do monge Bo você não conhece? – Kassandra perguntou

-Não – respondeu simplesmente arrancando riso de todos

- Poxa Max ate eu conheço essa – comentou Alissa

- A lenda do monge Bo e a seguinte – começou Kassandra - há muito tempo nessa região havia um monge muito bom e sábio chamado Bo, esse monge tinha muitos discípulos que pregavam o respeito ao planeta e ao todos os habitantes incluindo os pokemons, diz à lenda que em um de seus passeios matinas o Monge Bo encontrou uma Dawn Stone que naquela época já se sabia que era usada para evoluir um Pokémon, encantado com a pedra, mas sem saber o que fazer Bo decidiu que daria a pedra ao vencedor de um pequeno torneio, mas no final houve um empate, novamente deixando o monge em duvida - Kassandra parou para pegar ar e continuou – ele decidiu ir meditar para tomar uma decisão e por fim ele decidiu por algo que ninguém imaginou. Pegou a pedra e a jogou contra o chão a abrindo em duas partes iguais depois colocou uma semente entre as duas pedras e a fechou de novo enterrando em seguida. Dizem que no outro dia uma arvore nasceu daquela pedra e dizem que tem o mesmo poder da pedra de evoluir pokemons

 -Uauuu! – Max soltou a exclamação de surpresa – e você acredita que a arvore ainda possa existir?

- Bem a árvore eu não sei, mas o templo que o monge Bo mandou construir deve existir sim – ela sorriu

- Templo? – Max perguntou

- Sim, segundo a lenda Bo sabendo da maldade humana ele decidiu que deveria fazer algo pra proteger a arvore dando uma ordem direta a seus seguidores eles ergueram um templo em homenagem a arvore porem o templo foi soterrado misteriosamente e se perde no meio da terra

- Ate agora! – Disse Maria

O carro parou no meio de uma clareira que com certeza tinha sido aberta recentemente, o grupo saiu do veiculo e sendo liderados por Johnny seguindo em direção a um local encoberto pela curva das arvores que cercavam a clareira.

Johnny conhecia bem o caminho e tornava a viagem bem mais fácil e sem demoraras logo eles chegaram a entrada de outro túnel que concerteza dava sinais de que não era usado a muito tempo

- E aqui! – ele disse

- Então me mostre e o que lhe chamou a atenção senhor – perguntou Kassandra

- isso sor – ele apontou para um pequeno detalhe no canto da parede do túnel, uma parte que não estava destruída e que mostrava um claro sinal de que havia sido construída de tijolos

- Tijolos? o que isso tem a ver com o Monge ou a lenda? – perguntou Erika

- Nenhum dos túneis de toda essa montanha foi feito pelo homem todos são naturais– disse Kassandra

- Isso quer dizer... – começou Kenny

- Que o senhor Johnny pode ter achado o caminho para onde ficava o templo e se o caminho ainda existe a uma chance de que o templo ainda exista! – Disse Kassandra 

- Isso e muito bom - comentou Max

- Isso não e só bom e mais que bom – rebateu Kassandra – Vamos verificar mais adentro peguem eu tenho lanternas

Cada um pegou uma lanterna enquanto Maria esperaria do lado de fora seguimos pelo túnel ate o momento em que ele começou a ficar maior e logo eles saíram numa grande caverna que também tinha traços de ter sido construída há muito tempo logo ele se espalharam pela grande caverna notando os traços de uma cultura antiga.

- Ainda esta muito escuro não da pra ver direito – Comentou Alissa enquanto topava em um pedra

- Você tem razão – disse Kassandra – Bronzor! Kirlia saiam!

Kassandra liberou para o alto as duas esferas que se soltaram Liberando um Kirlia e outro Pokémon que lembrava um brasão feito de metal - Bronzor use o Flash (Iluminar)

O corpo do Pokémon brasão se tronou uma espécie de farol que liberava uma rajada de luz com o poder de afastar a escuridão iluminando melhor o local.

-Nossa um Bronzor esse e bem legal – disse Kenny enquanto que Alissa apontava a pokeagenda para ele

(Bronzor: Pokémon Bronze. Há pesquisadores que acreditam que este Pokémon reflita o passado distante como um espelho já alguns povos antigos acreditavam que o padrão envolta de Bronzor tenha poderes misteriosos)

- É ele e bastante raro de se encontrar, so que vamos precisar de mais para iluminar isso aqui – disse Erika emburrada

- Eu sei disso e por isso que trouxe meu Kirlia para fora – ela encostou na parede e passou seus dedos sobre o musgo então olhando para Kirlia ela deu uma ordem – use o Flash(Iluminar) – Kassandra apontou para o alto enquanto que seu Pokémon psíquico flutuava e do alto usava o Flash (Iluminar) liberando uma explosão de luz por todo o lugar

A luz vez o musgo na parede reagir e começar a brilhar em um tom verde iluminando a caverna por inteiro dando a todos uma visão melhor do local, Max esfregou o pe no solo e disse

- E estranho mais o chão aqui parece diferente – comentou casual

- E o que importa e apenas o chão – disse Erika

- Você não entendeu – Max se abaixou e apanhou um pouco – Parece areia de deserto

Depois dessas palavras um barulho estranho surgiu e sobre os pes de cada um uma espécie de manta de areia surgiu enquanto que o resto da areia se convergia em um redemoinho de areia os arrastando

- O que e isso? - gritou Erika – esta nos puxando e eu não consigo sair             

- Nem eu – berrou Kenny

- E um Sand Tomb (Tumba de Areia) – Max disse – e um movimento do tipo solo mas que esta fazendo isso e em todos nos ao mesmo tempo?

- Precisamos de uma saída! Rápido! Senhor Johnny o senhor não pode fazer nada? – Berrou Kenny

- Eu não consigo alcançar minhas pokebolas – o senhor lutava para escapar agora que já tinha metade de seu corpo coberto pela areia Max olhou para o alto e disse – Kassandra use o Bronzor o poder psíquico dele vai nos libertar daqui

- E verdade – Kassandra sorriu – Bronzor liberte nos use o seu...

Kassandra não terminou de falar, pois a parede atrás de Bronzor se partiu e uma fera de dentes afiados agarrou o jovem Pokémon e um único golpe mortal o derrotou.

Seu corpo era relativamente pequeno, mas ainda sim sua mandíbula demonstrava um poder incrível de destruição, ele ranchia os dentes em sinal de irritação e olhava o pequeno Bronzor caído então voltou seus olhou pretos para Kirlia.

- Mas aquilo e um Trapinch o que raios ele esta fazendo aqui? – disse Max

- Ele só existe em desertos! – disse Kenny

- Seja la o que for eu acho que e ele que esta fazendo isso  - disse Erika com areia já na canela

Max observou bem o corpo laranja quase cor de terra do Pokémon formiga e então em um movimento rápido ele tomou uma decisão agarrando duas esferas de seu cinto antes que não pudessem mais alcançar, pois a areia já o cobria perto da cintura.

- Murkrow, Kirlia saiam! – Max liberou as duas fêmeas de seu grupo que rapidamente se colocaram em posição de batalha - Murkrow use Ariel Ace (As Aéreo) no Trapinch! Kirlia use seu Confusion (Confusão) e pare essa armadilha

Em um movimento rápido Kirlia usou seus poderes psíquico e com isso conseguiu parar a armadilha enquanto que o pássaro escuro caia do céu em um golpe na direção do Pokémon formiga porem o mesmo nem se mexeu e no ultimo segundo desapareceu e reapareceu atrás de Kirlia o golpeando com um ataque super efetivo

O golpe pegou a psíquica de surpresa a atirando no vortex de areia e a fazendo com que ele voltasse a puxar em direção ao buraco trazendo Max cada vez mais perto já que ele foi atacado primeiro.

- Ele usou o Faint Attack (Ataque Surpresa), parece que realmente sabe o que esta fazendo - disse Erika depois olhou para o senhor Johnny que por causa da idade já era baixo e por isso já tinha areia o cobrindo ate o peito enquanto que nos outros ainda estava na cintura

- Kirlia Confusion (Confusão) – a voz de Kassandra ecoou rápida e atendo ao pedido seu Pokémon parou o vortex enquanto que a Kirlia de Max se recuperava do ataque que assim que tomou consciência começou a ajudar o tipo psíquico

- Murkrow use o seu Wing Attack (Ataque de Asa) rápido! – parindo em alta velocidade ele voo em direção ao adversário que estando em seu campo não parecia se incomodar com isso.

Ele esperou e então no momento certo partiu com a boca aberta em um Bite (Mordida) confrontando o adversário varias vezes e pelo que se percebeu ele estava levando a melhor.

- Esse Pokémon não esta lutando a cegas sabe que o Bite (Mordida) e mais forte que o Wing Attack (Ataque de Asa) – Max pensava nisso quando a realidade o chamou

No ultimo embate Murkrow foi jogada contra as rochas e depois com um movimento de cabeça Trapinch invocou uma rachada de pedras que aprisionou o pássaro depois uma última pedra vôo em direção destruindo a prisão e atingindo Murkrow com um super efetivo

- Aquilo foi um Rock Tomb (Tumba de Rocha)! – disse Kenny olhando para o senhor Johnny que acenou confirmando

Depois de golpear fortemente o Pokémon formiga se voltou para a Kirlia de Max e com um movimento usou a sua Sand Tomb (tumba de areia) a imobilizando e a fazendo se desconcentrar e soltar o poder psíquico, enquanto que o Kirlia de Kassandra deixava o vortex de lado e corria para ajudar a outra psíquica Max sabia que o tempo estava acabando então com velocidade agarrou sua mochila e pegou uma esfera antes que seu dorso fosse totalmente engolido pela areia e fosse sugado para dentro da armadilha

- Kirlia esqueça a armadilha ataque-o com o seu Magical Leaf (Folha Mágica)! – Kirlia olhou para seu mestre que já estava quase soterrado, mas ainda sim obedeceu e mesmo presa criou uma forte rajada de luz que se tornou uma densa camada de folhas

- Kirlia use você também esse movimento – o Kirlia de Kassandra também conjurou sua técnica criando então uma tempestade de folhas coloridas que juntas voaram em direção a Trapinch que estava preparado para fugir do golpe se não fosse por outro movimento que ele não percebeu

- Ariel Ace (As aéreo)! – de dentro das rochas partidas Murkrow disparou em uma velocidade incrível golpeando o Trapinch o fazendo ficar imóvel para o ataque dos dois Kirlias porem também recebendo o prejuízo

Max que só tinha a cabeça e os braços para fora, mas ainda assim arremessou a pokebola para o alto acertando o Trapinch porem no mesmo momento em que capturava o Pokémon seu corpo foi tragado pela armadilha deixa do para traz um grito de agonia e dor e com isso a armadilha que mais parecia um monstro teve seu sacrifício assim que o consegui sua vitima parou de sugar no mesmo instante em que Trapinch era capturado

Johnny se levantou da areia e olhou na direção do buraco balançando a cabeça em negativa, Kassandra foi para perto dos pokemons e da pokebola, Erika se matinha forte mesmo que com lagrimas nos olhos enquanto que Alissa chorava desesperadamente e por fim Kenny que se mantinha quieto quase como se aquilo não o incomodasse.