Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Ola! Gente eu fiz um capítulo bem longo para poder me redimi com vocês, pelo tempo que eu fiquei sem postar e também porque devo demora novamente para postar. Não briguem comigo por favor, só estou sem tempo.
Espero que gostem e que comentem bastante, só vou postar mais se você comentarem! rsrsr
Beijos!



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Capitulo 20

28 de julho de 1712

Stefan desceu para falar com criados eu fiquei na cama, acho que fico mais na cama do que em qualquer parte da casa. Mas hoje eu precisava esticar minhas pernas, coloquei uma roupa e desci para o jardim.Eu não sentia mais tanta necessidade de sangue já que eu bebia de Stefan todo os dias e ele gostava. O sangue dele era forte, gostoso me fazia me senti melhor a cada gota.

Distanciei-me da casa durante minha corrida, mas conforme eu me aproximava eu ouvia a voz de Molly.

_Você só pode estar louco Stefan?!

_Molly não importa o que você acha

_ Vocês dividem sangue feito dois morcegos e você acha isso normal?Quanto você está precisando beber para alimentar vocês dois?Isso vai acabar com você Stefan.

_ Cale a boca!

_Estou mentindo?

_Cale a boca!

Eu entrei na casa é claro que Stefan me ouviu

_Katharine?!

_Oi!

_Como foi o passeio?_ Stefan perguntou com sorriso no rosto.

_Bom!_ Molly não me olhou, não sei por que ela estava tão diferente, tirando o fato de eu ter tentando beber seu sangue, acho que não tinha motivo._ Molly?! _ Eu a chamei precisava me desculpar.

_Sim Katharine! _ Ela não se vira.

_Me desculpe, por ter tentado lhe morde.

_Não precisa pedi desculpas, afinal eu estou bem _ Molly se vira e me encara. Stefan estava tenso do meu lado.

_Venha Katharine tem algo que eu quero lhe mostrar._ Ele me puxa.

Eu não conseguia para de pensar no que Molly havia dito para Stefan “ Isso vai acabar com você Stefan”.

Ele me levou para trás da casa, tinha uma trilha, andamos devagar de mãos dadas.

_Para onde estar me levando?

_Um lugar onde gostava muito de ir quando eu era criança! _ Ele disse sorrindo sem vontade, parecia não querer falar, era como se aquele caminho o fizesse lembrar de coisas boas e ruins, pois sua expressão intercalava entre um leve sorriso e trancadas de maxilar. Fiquei calada, a casa ficava distante e um barulho de água invadia meus ouvidos.

_Esse barulho é de uma nascente?

_È pode ser dizer que sim! _ Ele começou a correr eu o segui. Chegamos a um lugar magnífico, águas transparentes com um brilho azul maravilhoso, pequeno raios de sol batinha na água deixando o cenário ainda mais perfeito e lindo. As arvores eram grande e faziam sombras nas pedras em volta da queda d’água.

_Aqui é lindo!

_Imaginei que fosse gostar, talvez faça você se sentir mais em casa._ Ele senta em uma pedra, olhando para a queda d’água que formava um poço no fundo que lembrava o lago onde eu mergulhava com minha mãe.

_Obrigada!

_Você merece muito mais! _Fiquei olhando para a água e sentindo aquele cheiro tão delicioso. Então percebi o olhar distante de Stefan.

_O que estar acontecendo?

_Nada!

_ Porque Molly estar brava?

_Porque você tentou morde-la?! _ Ele riu

_Não é por isso. _ Eu sentei ao seu lado, ele passou o braço em volta dos meus ombros._ Não quer me contar?

Ele fica em silencio o que me deixou irritada.

_Porque ela disse que me dar seu sangue vai acabar com você? _ Ele não me olhou, e mordeu o canto da boca. O silêncio continuou, eu me levantei.

_Aonde vai?_ Ele perguntou

_Para casa! Você não quer conversar!

_Não me leve a mal Katharine, é que falar sobre isso é muito chato.

_Somos casados certo? Vamos dividi uma eternidade, nada mais justo que você dividir comigo seus problemas._ Ele soltou um sorriso e me puxou para seus braços, em um puxão que quebraria meu braço se eu fosse humana.

_Por isso que eu amo você. _ Nossos lábios se encaixaram, mais eu me afastei quando o arrepio começou a tomar conta de meu corpo, não queria deixar aquele momento passar.

_Fale-me_ Ele foca novamente a água.

_Minha mãe era uma sacerdotisa, ela era casada com a natureza. Ela dizia que éramos filhos da terra, e a terra era nosso pai.Vivíamos nos seis nessa casa.

_Seis?

_Eu, Klaus, Molly, Emily, Elijah e minha mãe.

_Elijah?

_Elijah era o filho mais velho, ele cuidava de mim e das meninas. Minha mãe nunca foi de ficar conosco, ela dizia que a natureza a esperava. Ela ficava dias às vezes meses fora, a natureza nos criou, as arvores nos dava comida, os animais muitas vezes suas vidas e os rios suas águas.

_Mas... _Desisti de falar, pois Stefan focava na água como se tudo aquilo estivesse sendo tirando do fundo de sua memória. Calei-me.

_Uma vez ela demorou demais, era no fim outono as arvores já estavam sem frutos e os animais haviam sumido, estávamos com medo. Então junto com uma chuva ela voltou grávida de Klaus. Naquele dia eu sabia que tudo mudaria. Os dias passaram e Klaus nasceu, um bebe lindo que encantou todos nós, então achamos que com a chegada de Klaus tudo seria diferente, e nossa mãe ficaria com agente para sempre, sem esses encontros com a natureza, porem nos enganamos e suas saídas voltaram assim que Klaus começou a andar. Pelo menos as viagens eram mais curtas, ela nunca falava o que ela fazia somente dizia que ela pertencia à natureza.

Nossa família sempre ficou afastada da civilização, se é que pode chamar aquilo de civilização. _ Stefan solta um sorriso. _Crescemos, ficamos adolescentes, adultos e cuidávamos bem de nossas vidas, Klaus tinha uma namorada, uma camponesa muito doce e gentil, eles se casariam assim que nossa mãe voltasse.

Tudo caminhava muito bem a até que Klaus ficou doente, muito doente, médicos não sabia dizer o que ele tinha, tentamos ervas, flores, orações, magia e nada ele continuava mal, todos ficamos desesperados, Klaus era o caçula eu tinha a obrigação de cuidar dele, todos nós tínhamos. Quando minha mãe voltou era tarde demais a doença tinha estragado seu corpo, ele não comia, não bebia, mal conseguia respirar.

A culpa tirou completamente a razão de minha mãe, ela culpou a natureza, por não avisa-la da doença do seu filho, e isso a fez fazer um feitiço que era contra as leis que ela mesma sempre protegeu a vida inteira. Ela deu vida eterna a Klaus e a todos nós. Molly e Emily se recusaram a aceitar, elas foram embora de nossas vidas, pois para que o feitiço não as envolvesse elas precisariam negar nossa família, e foi isso que elas fizeram negaram todos nós e se foram, eu não poderia fazer isso, pois amava demais Klaus para deixa-lo sozinho a eternidade, pedir que Elijah não fosse, me sentia mais seguro com ele ao meu lado, ele como irmão mais velho não negou meu pedido.

O que não esperávamos era que a natureza ficasse tão brava com a gente, ervas e frutas não nos alimentavam, eram como vento em nosso estomago, a água não matava mais nossa sede, os animais tinha medos de nós, e o sol queimava nossa pele,tudo estava errado, minha mãe nos amaldiçoou sem saber. A fome nos transformou em predadores de nossa própria espécie.

_Stefan tinha os olhos tristes eu o abracei. _Cadê Klaus e Elijah?_ Me arrependi da pergunta em seguida.

_Nos brigamos há muitos anos.

_Por quê?_ Me arrependi novamente.

_ Klaus me culpou por ter deixando nossa mãe nos amaldiçoa com á vida eterna. Elijah também me culpou por ter pedido a ele que ficasse, então nos afastamos para sempre.

_Que triste Stefan!_ Eu beijei seu pescoço e rosto,mas ele não parecia perceber meus beijos.

_Molly e Emily voltaram anos depois, elas nunca falavam como e nem porque voltaram, mais acredito que seja para poder cuidar de nós, elas se dividiram , Emily foi para casa de Klaus e Molly ficou comigo.

_Molly e Emily se falam?

_Talvez, não sei. Molly nunca fala nada.

_Porque vocês se tratam de um jeito tão formal, se ela é sua irmã?

_Ela não é mais Katharine, elas negaram a família só voltaram para deixar que nós fizéssemos muito estrago na humanidade._ Ele soltou um sorriso.

_Mas Molly se preocupa com você!

_Tenho certeza que sim. Mas ela prefere ser tratada desse jeito e eu respeito.

_Você deveria pedir desculpas para seus irmãos?Diga a eles que você teve medo de perdê-los, eles vão entender!

_Talvez um dia.

_Eu posso ir com você!

_Não! Melhor não! _ Ele falou rápido e indócil.

_Você quem sabe! _Disse me jogando no seu colo, ignorando seu tom, ele me deu um beijo e ficamos ali ouvindo aquela água durante algumas horas.Eu queria perguntar muitas coisas mais preferi me calar.

29 de julho de 1712

Passamos a noite fora de casa com o barulho da água se misturando com nossos gemidos.

30 de julho de 1712

A vida com Stefan é melhor que eu poderia imaginar, seu sangue me faz querer mais vida.

01 de agosto de 1712

Stefan sai novamente para caça eu queria muito ir com ele, mas não me sinto pronta para tirar vida de ninguém, Stefan diz que podemos morde sem matar a pessoa e só ter controle. Mas preferi ficar em casa.

05 de agosto de 1712

Stefan sai para caça novamente, suas caçadas estão cada dia mais frequente, ele diz que tem haver com minha fome que aumenta mais.Começo a pensar na frase de Molly será que ela tem razão?

06 de agosto de 1712

Não aguentei meus pensamentos e fui falar com Molly.

_Molly! Preciso falar com você.

_Pode falar senhora.

_Porque disse que se Stefan continuar me dando seu sangue isso vai acabar com ele?

_Eu não disse isso!_Molly me olhou nos olhos de um jeito assustador.

_Disse sim!_ Confirmei encarando-a.

_Katharine a senhora sempre se sente mal quando Stefan está fora, tente subi que já vou lhe preparar um banho.

_Molly se algo faz mal a ele eu preciso que você me diga, afinal ele é seu irmão.

Molly ficou em silencio durante alguns segundo então abaixou a cabeça desviando o olhar do meu, em seguida voltou a me olhar.

_Quanto mais sangue um vampiro ingere menos humano ele fica, Stefan esta ingerido sangue o suficiente para manter vocês dois vivos, daqui a pouco o Stefan que você conhecer vai sumir.Agora por favor vai para seu quarto.

_Porque ele não me contou?_ Molly me deu as costas como resposta.

_Pensei que você gostasse de mim.

_Eu pensei que você fosse cuidar dele e não transforma-lo em um mostro. _Ela falou dando ombros.

_Eu não sabia que isso poderia acontecer, ele não me falou nada.

_Katharine vai para seu quarto, por favor, não quero que Stefan nos veja conversando.

Eu queria me recusar, mas preferi fazer exatamente o que ela disse.

Stefan não demorou muito para chegar depois que eu fui pra o quarto.Mas eu não consegui falar com ele, o sangue dele me deixava louca eu não estava preparada para parar de tomar.

07 de agosto de 1712

Molly tem razão, se eu o amo eu não posso deixa-lo fazer isso , não quero que o Stefan que eu conheço vire um desumano.

Estávamos deitados, Stefan estava de olhos fechados quando eu disse:

_Me ensina a caça?

_O que?_ Ele abre os olhos_ Estar com fome?

_Não! Quer dizer estou.

_Pode beber_ Ele leva seu pulso até a sua boca eu o seguro antes dele morde.

_Pare! Quero sangue humano.

_Por quê?Não estou sendo o suficiente?_ Ele debocha

_Quero sair para caça com você, não quero ficar mais em casa sozinha.

_Não acredito que você quer beber sangue humano só para poder sair comigo, estar muito possessiva Katharine._ Ele rir

_Você deixa?

_ Claro amor!Mas isso vai fazer você para de beber meu sangue? _Ele morde meu dedo chupando as gotas que saem.

_Não! Mais você vai poder beber mais o meu._ Nos entrelaçamos....

_//__//__

_De novo?! Eles só faziam isso? _ Elena exclama fechando o diário. Ela anda até a porta para ver se escuta algum barulho. E sorrir sozinha pensado em que ela não tem um super ouvindo, e que não adiantaria nada ela tentar ouvir alguma coisa. Ela vira para voltar para cama quando olha para o quarto, percebe que ele é exatamente do jeito que Katharine descreveu no seu diário. A cama enorme, só que sem o véu em volta, a mesa perto da janela, a portinha do banheiro ao lado esquerdo da janela bem longe da cama, a cor vermelha nas cortinhas e no tapete.

Já fazia mais de uma hora que Elena estava lendo aquele diário e nada de respostas, seu tempo estava acabando e Stefan iria a transformar em vampira logo,logo.

Ela senta novamente na cama e passa rapidamente as paginas do diário parando em:

12 de dezembro de 1712

Nunca pensei que iria dizer isso, entretanto cada diz eu saboreio mais o sangue humano, depois daquele dia que Stefan me fez perceber que não era tão ruim assim matar as pessoas e que elas morreriam de um jeito ou de outro, acho que isso me fez sentir-me feliz e a melhor parte é que o sexo fica cada dia mais gostoso.

15 de dezembro de 1712

Vamos caçar de novo, isto é maravilhoso!

18 de dezembro de 1712

Voltamos da caçada! Atacamos algumas pessoas, não sei se elas sobreviveram mais acho que isso não é da minha conta. Em pensar que um dia eu não queria nem provar essa maravilha que é o sangue humano.

__//__//__

_Meu deus, ela virou um mostro, como? _ Elena dizia sozinha querendo voltar as paginas e descobri como Katharine começou a beber sangue de pessoas, mas o tempo não estava ao seu favor, ela precisava arrumar um jeito de desfazer o feitiço que ligava ela a Stefan.

__//__//

01 de janeiro 1713

Eu pensei que não fosse capaz de mudar, mas eu sou. Torno-me cada dia mais poderosa!

09 de março de 1713

Eu e Stefan somos o casal mais unido que existe. Estou incrivelmente feliz com a nova Katharine que me tornei.

07 de julho de 1713

Hoje é meu aniversario, e estranho saber que nunca mais vou envelhecer. Stefan me fez uma festa, mulheres e homens em um cômodo da casa, umas 50 pessoas perderam á vida em meu aniversario. Eu queria me sentir culpada, mas acho que não consigo. As pessoas estavam aqui porque queriam dinheiro e sexo, eram pessoas que mereciam a morte. Não vou me senti culpada por elas, até porque não tenho sentindo muitas emoções.

_//_//_

_Meu Deus o sangue fez uma lavagem cerebral em Katharine _ Elena passa as paginas com pressa e com medo de Stefan voltar a bater na porta.

_//_//_

14 de julho de 1713

Hoje faz um ano que estou casada com Stefan, se meus pais tivessem vivos eles iriam pedir um neto. Talvez uma criança fosse bom, ajudaria a recupera a antiga Katharine, mas filhos são impossível em um corpo morto como o meu. Stefan entrou no quarto e atrapalhou meus pensamentos.

_Katharine meu amor tenho um presente para você.

_O que?_ Eu digo saindo da janela onde eu olhava para o sol.

_Você é feliz comigo?_A pergunta dele me causou uma dor estranha no peito, uma espécie de sufocamento.

_Sim!_ Respondi rápido com um sorriso, não poderia ter duvidas, afinal eu era feliz.

_Então refaça seus laços de casamentos! _ Seu sorriso era de uma felicidade incrível.

_Como?O que estar aprontando? _ Eu me aproximo jogando os braços em seu pescoço.

_Vamos nos casar para sempre! _ Ele me beijar.

_Não somos casados para sempre? _ Perguntou olhando para o embrulho que estava entre nós distanciava meu corpo do dele._ O que é isso?

_Vamos nos casar de novo. _ Stefan sorriu e me deu o embrulho, olhei e puxei um vestido azul com detalhes brancos ._ Vista estou te esperando na sala. Hoje vamos a uma festa.

Eu não perguntei que festa era, e nem o porquê ele dizia que casaríamos de novo. Stefan sempre brincava com as palavras dizendo coisas que ele gostaria que acontecesse, eu já tinha me acostumado com seu jeito. Vesti-me e quando estava pronta desci até a sala onde Stefan estava sentando em sua poltrona com um copo de sangue na mão, Molly estava na sua frente.

_Já disse para você não se preocupar Molly!

_Stefan vocês estão matando pessoas como quem mata inseto, você sabe o que isso faz com vocês.

_O que? _ Eu perguntei descendo a escada, e Molly olhou para mim em seguida Stefan se levantou.

_Não ligue para ela amor, Molly tem muito amor a vida inútil dos camponeses.

_Pensei que você tornaria Stefan mais humano e não...

_Molly! _ Stefan levantou o tom de voz e seus olhos ficaram deformados na direção de Molly. _Cale a boca e se retire. _ Molly não falou mais nada, porem seu olhar em minha direção era tão forte que quase me fez me sentir culpada pelas mortes que eu cometia. Peguei o copo da mão de Stefan, quando eu me sentia nervosa o sangue me acalmava.

_O que estar acontecendo? _ Perguntou limpando os lábios e vendo Molly sumir do meu campo de visão.

_Nada amor, venha! Não vamos deixar que Molly estrague a sua surpresa._ Ele colocou o braço em voltar de minha cintura.

Chegamos a uma festa, tudo bem bonito, pessoas bem arrumadas e decoração muito elegante, nunca Stefan tinha me colocando junto com tantos humanos, o cheiro deles me fascinava, era incrível. Olhei para Stefan ele sorriu como quem soubesse o que eu estava pensado, sentamos em uma mesa, muitos homens viam cumprimentar Stefan e ela me apresentava como sua esposa, cada mão que eu apertava meu estomago se revirava. Bebíamos vinho para amenizar a fome, pena que para mim parecia inútil.

As apresentações começaram, homens falando de café, agricultura, gado e monte de coisas que pouco me interessava, eu olhava para todos na festa, queria escolher o melhor prato. Poucos minutos depois Stefan foi para lá se juntar aos homens então todos os cumprimentaram pelo casamento com a linda dama, que era eu, fingi morrer de vergonha a cada olhada deles, mas no fundo estava louca para beber todo sangue das artérias daqueles homens e mulheres sem a menor timidez.

Quando todo aquele discurso acabou e Stefan voltou a se sentar ao meu lado, segurei sua mão e disse:

_Estou ficando com muita fome. Essas pessoas tem um cheiro..._ Ele tampou minha boca, suas sobrancelhas se curvaram e seu maxilar trancou. Antes que eu pudesse perguntar o que estava acontecendo Stefan diz:

_O que faz aqui?_ Fiquei confusa e olhei para trás, um homem loiro se aproximava de nós, Stefan fica de pé e o encara.

_ Será que nunca vou conseguir te surpreender!_ Diz a voz debochada bem próxima de mim, virei o rosto par Stefan.

_O que estar fazendo aqui Klaus? _ Diz Stefan não tirando os olhos dele.

_Sente-se Stefan, não queremos chamar atenção, queremos? _Olhei Klaus, ele era aparentemente bonito, com olhos e cabelos claros, pele pálida e tom debochado no rosto.

_Com licença senhorita. _ Ele se curva em minha direção. _Deixa-me apresentar, sou Klaus e você?

_Deixa-a em paz _ Stefan diz sentando-se novamente. Klaus pega minha mão e a beija dizendo:

_Não sabia que existia vampiras tão lindas e charmosas como você. Posso me sentar ao seu lado? _ Meus olhos encontram os deles, não falei nada mais ele sorriu puxando a cadeira e se sentando ao meu lado.

_ O que faz aqui? _ Pergunta Stefan intercalando o olhar entre eu e Klaus. Eu temia muito mais a fome que eu sentia que a presença do irmão de Stefan.

_ Festa dos fundadores uma tradição da família.

_Você não é bem vindo!

_Na verdade nenhum de nós era, até você comprar metade da cidade e passar a ser querido por eles. _ Klaus fecha seu sorriso, traça o maxilar e voltar a sorrir novamente.

_O que você veio fazer aqui? _ Perguntou Stefan para Klaus novamente.

_Um banquete, afinal não estou nas suas terras Stefan, posso comer a vontade, até porque na sua terra só tem gente morta –Ele sussurra de um jeito engraçado as ultimas palavras. Eu sorrio chamando sua atenção._ Creio que você morar lá._ Ele me encara e uma voz surge atrás de nos.

_ Não lhe contei Klaus, ela é esposa de Stefan! _ Olhei para trás, a voz era idêntica a de Molly, para minha surpresa a mulher também. Ela vestia um vestido preto, assim como Molly parecia estar de luto, se não fosse pelo cabelo solto e cumprido poderia dizer que era Molly. Voltei o olhar para Stefan que levantava a sobrancelha de um jeito impaciente.

_Emily! Vejo que não anda sozinho mesmo em Klaus _ Diz Stefan encarando dessa vez Emily que segura em meus ombros me causando um arrepio.

_Casado?! _ Klaus me olha, eu tiro as mãos de Emily de meus ombros.

_Com licença, creio que isso é uma reunião de família_ Me levanto, e Klaus me puxa com uma força que mesmo sendo uma vampira me assustou.

_Não! Quero conhecer melhor minha cunhada!

_Largue ela agora _ Diz Stefan se levantando e me puxando pelo braço para seu corpo.

_Protetor?Isso torna nossa brincadeira muito melhor sabia._ Diz Klaus olhando para Stefan em seguida para Emily que sorrir para mim segundos antes de minha cabeça explodir de dor.

_Aaaaaaaaaa _ Cair nos braços de Stefan que me sentou na cadeira onde ele estava antes de se por de pé.

_Largue ela Emily! Agora _ Diz Stefan me segurando, mesmo depois de eu estar sentada suas mãos ainda era firmes em mim. A dor era muito forte e parecia que meu cérebro queimava. _Emily agora!

_Se não vai fazer o que Stefan? _ Ela diz em tom que para mim parecia feliz, não vi sua expressão, porque minha cabeça estava abaixada entre as minhas mãos.O barulho da musica era alto, porem mesmo assim eu mordia os lábios para não chamar atenção.

_Para Emily! _ Diz Klaus e logo a dor passou.

_Como desejar. _ Eu não entendo porque Molly e Emily ficavam com eles se no fundo elas pareciam sentir muito prazer em torturar os vampiros.

_Obrigada! Vamos Stefan a festa já perdeu a graça._ Disse olhando para Klaus.

_Insisto que fique _Klaus se levantou e pegou em minha mão, eu a puxei.

_Muito obrigada, mas acho que não gosto da companhia de vocês, vamos Stefan .

_Gostei de você! Talvez possamos ser amigos. Qual é seu nome mesmo?

_ Não use seus truques com ela._ Diz Stefan.

_Por quê? O que você vai fazer? Matar-me? _ Klaus solta uma gargalhada _Stefan, Stefan, querido irmãzinho eu não vou fazer nada diferente do que você fez com minha noiva.

_Foi um acidente e você sabe disso.

_Não Stefan eu não sei! Mas podem ir embora, afinal a eternidade é muito longa, agente de encontrar. Foi um prazer conhecer a senhorita. _ Klaus me olhava com uma expressão não muito simpática, mas ele tinha o sorriso no rosto. Stefan me puxou e juntos viramos as costas para eles e saímos da festa.

_Amor? Você estar bem?_ Ele me pergunta quando estamos um pouco distantes do salão.

_Sim! Mas porque não me disse que Klaus te odeia?_Digo ainda sentindo os olhos de Klaus em mim e uma sensação de raiva que a fome me causava._ Porque eu tenho que ficar sentindo aquelas dores toda vez que essas bruxas idiotas acham que eu mereço?

_Venha vamos para casa. _ Stefan diz ignorando minha reclamação.

Não demorou muito até que chegamos em casa, os cavalos da carruagem correram tanto que eu quase senti náuseas , ainda bem que não era mais humana! Mal descemos e Stefan já estava dentro da casa gritando:

_Molly, Molly!

_Ela não estar senhor _ Diz a vampira que limpava a sala.

_Encontre-a _ Diz Stefan olhando para mim _Katharine vá para o quarto.

_Que?

_Suba e vai descansar

_Não estou casada.

_Por favor, suba._ Seus olhos eram de raiva e rancor. Eu insistir em ficar, precisava saber o que ele queria com tanta raiva com Molly.

_O que quer com a Molly? _Perguntei encostando-me à escada.

_Não estou a fim de conversar Katharine, suba agora.

_Não!_ Sorrio debochadamente.

_Agora! _ Ele grita fazendo meu sorriso se fechar e uma raiva aparecer

_Não sou um cachorro Stefan, nem sua empregada. Você não manda em mim. Diga-me porque toda essa raiva, afinal que teve dor de cabeça foi eu._ Debochei _ O que aconteceu com a noiva de Klaus? Pensei que ele tivesse a matando?

_Katharine, não quero conversar agora. Suba e logo conversaremos.

_ É melhor ouvi-lo senhora, já que Stefan não estar o mais controlado dos vampiros desde que vocês se casaram. _ A voz de Molly domina a sala. É horrível a sensação de impotência que Molly causa em mim, eu nunca conseguia perceber a presença dela. Stefan olhou por cima dos meus ombros e suspirou.

_Onde você estava?_ Molly terminou de descer a escada.

_Horas, horas quantos anos eu tenho mesmo?Acho que esqueci! Mas com certeza é mais que 15._ Molly debocha de um jeito estranho, não parecia à mesma Molly de sempre.

_Klaus e Emily estavam na festa dos fundadores.

_Deve ter sido um grande encontro. _ Stefan sacode a cabeça e a encara.

_Isso não é hora para deboche, porque não me avisou?

_Eu não sabia.

_Você sabe que Klaus não podia saber de Katharine.

_Deveria ter pensado nisso antes de caçar pessoas como animais_ Molly olhou para mim e em seguida mexe no pescoço.

_Molly isso é serio! _ Disse Stefan

_O que ele pode fazer com ela? Ela é uma vampira! _ Molly se aproximou de Stefan. Não conseguia entender o que Stefan temia.

_Me expliquem o que estar acontecendo?_ Será que Klaus poderia me matar?

_Depois _ Disse Stefan, sem ao menos olhar para mim.

_Stefan acha que Klaus vai matar você na primeira oportunidade que ele tiver, isso vai fazer ele se vingar de Stefan por ele ter...

_Cale a boca Molly!_ Disse Stefan com tom firme.

_Termine. _ Disse me aproximando de Molly que encarava Stefan. Mas ela se calou._ Fale! O que Stefan fez com a noiva de Klaus? _Ninguém me respondeu Molly brincava com os dedos e Stefan respirava fundo como um humano._ Estar mentindo pra mim Stefan? _ Me aproximei dele, Molly se afastou, segurei em seus ombros.

_Não! _ Ele me olhou.

_Então qual é a verdade?

_Eu lhe disse, Klaus me odeia por ter deixando nossa mãe transforma-lo em imortal.

_Quem matou a noiva dele?

_Eu!_ Stefan abaixa a cabeça_ Foi um acidente eu não sabia me controlar. Estávamos dias sem comer, minha mãe nos trancou em casa então ela foi lá... foi um acidente, não tive a intenção.

_Porque não me contou?

_ Tive medo de você me achar um mostro.

_Ela te achar um mostro?! _ Molly rir _ Ela mata criancinhas! _Molly se vira indo para cozinha. Suas palavras faziam sentindo, eu não podia julga Stefan. Eu matei meu pai, e matei diversas famílias. Não me sentia culpada por nada disso apesar das palavras de Molly ser duras e penetrarem em minha cabeça eu não as sentia no coração.

_Do que você tem medo Stefan?_ Eu levantei seu rosto e vi seus olhos de raiva passarem para olhos de tristeza e preocupação.

_De perde você!

_Eu posso morrer?_ Aquela possibilidade me assustou.

_Pode!Uma estaca no coração te mataria.

_Então Klaus, você e todos os vampiros podem morrer?

_Não! _ Diz Molly da cozinha de um jeito critico e compulsivo.

_Só eu?

_ Na verdade só eu me meus irmãos que não podemos morrer.

_Por quê?

_A morte é algo natural e com já lhe disse a natureza nos amaldiçoou

_Então eu posso morrer como um humano?

_Katharine, por favor, não pense nisso! _ Stefan pegou minha mão e a beijou.

_O que podemos fazer?

_Eu não sei! _ Stefan me agarrar_ Só não quero te perder. Molly! _ Stefan me larga e vai até Molly.

_Nem pensa! _ Ela disse antes mesmo dele falar alguma coisa.

_Molly eu quero!

_Não!

_Do que estão falando? _ Perguntei entrando na cozinha e vendo Stefan olhando para Molly que negava com a cabeça.

_Isso poderia matar você!

_Um dia todos nos morremos, certo?

_Não você Stefan! Estou aqui para...

_Sem ela eu não quero viver._ Stefan pegou na mão de Molly que me olhou.

_Katharine você tem certeza que ama Stefan? _ Os olhos de Molly me diziam mais que palavras, ela não perguntava somente aquilo, era como se ela soubesse de algo que eu não sabia.

_Amo._ Disse me sentindo muito perdida dentro daquela conversa sem palavras deles.

_Katharine você aceita se juntar comigo para todo eternidade?_ Perguntou Stefan meio longe.

_De novo essa pergunta! Quantas vezes no dia vou ter quer responder a mesma pergunta?_ Molly curvou as sobrancelhas._ Sim já disse que sim.

_Stefan quer ..._ Ela parou de falar e respirou _Mesmo que você morra sua alma vai estar junto de Stefan para sempre. _Molly me olhava como se lesse minha alma. _ Katharine se você morrer e reencarna daqui a 200 anos você terá que voltar a se vampira e assim Stefan nunca te perderá para sempre.

_Que? _ Fiquei confusa com aquelas palavras.Eu não entendia o que ela dizia. _ Se eu morrer e voltar, como assim?

_Reencarnação Katharine todos nos temos menos... _ Molly olha para Stefan e voltar olhar para mim._Você estará destinada a ser de Stefan para sempre, caso aceite.

_Você aceita? _ Stefan me encara._Eu não entendia porque, porem algo na expressão de Molly dizia para eu não aceitar, talvez ela estivesse percebendo dentro de mim algo que nem eu sabia, tive medo de dizer sim.

_O que isso tem haver com Klaus? _ Tentei desconversar.

_Se ele por alguma razão tentar nos separa você volta para mim sempre_ Diz Stefan se aproximando e me puxando para seu corpo.

_Então esta dizendo que eu vou morrer?_ Eu o empurro

_Não!

_Stefan, vocês estão agindo como se eu fosse morrer?

_Não!

_Sim!Eu me tornei vampira para não morrer e você quer que eu morra outra vez. Você não pode me deixar morrer Stefan!

_Eu não quero nada disso Katharine, se depender de mim você não vai morrer nunca.

_Então não me deixe morrer._ Eu sair da cozinha me sentindo traída, Stefan estava sendo egoísta. Como assim para ele não ficar sem mim ele ligava minha alma a ele. Mas e minhas escolhas? Subi pra o quarto e ainda pode ouvir Molly dizendo:

_É melhor...

_Cale a boca! _ Stefan grita.

Passei a noite sozinha Stefan não veio no quarto.

15 de julho de 1713

Não sair do quarto

16 de julho de 1713

Não sair do quarto e não vi Stefan.A fome estava muito forte.

17 de julho de 1713

Estou morrendo de fome, vou caçar sozinha.

18 de julho de 1713

Estou sentindo saudades de Stefan, ele não veio me ver, talvez ele ache que foi egoísta em não aceitar a proposta, mas não acho que seja justo o que ele me pediu. Como pode ele querer que eu aceite morrer. Não acredito em reencarnação e se caso existir mesmo esse negocio de reencarnação se eu não quero voltar a ser vampira.

19 de julho de 1713

Stefan veio até meu quarto, eu estava enrolada no lençol, sentada na janela olhando o sol se pôr.

_Katharine! _ Eu olhei para ele

_Eu lhe devo desculpas. Sei que fui egoísta, mas é que sofro só de pensar em viver sem você.

_ Então não pense!

_Quero me desculpar com você.

_Como?

_Conversei com Molly e ela topou em fazer um feitiço que me liga a você.

_ Como assim?

_Se você morrer eu também morro.

_ O que?

_Assim você saberá que ao lutar pela sua vida também estarei lutando pela minha.

_Por quê? Klaus é tão forte assim que é certo dele querer mesmo vingança? _Stefan rir e se aproxima de mim.

_Não Katharine eu só tenho mesmo muito medo de ficar sem você. Prefiro morrer ao viver sem você.

_Então se eu morrer você morrer?

_Isso!

_Mas para mim você não poderia morrer.

_Não posso, mas você pode, então me ligo em você eu morro.

_Não entendi._ Stefan sorria como se aquela ideia fosse brilhante.

_Molly explica melhor. Molly! _ Stefan grita e logo a porta se abriu, Molly tinha um embrulho na mão, ela passa por mim e deixa o embrulho na mesa perto da janela.

_O que precisa saber é que Stefan estar louco e quer morrer se você morrer.

_Então eu vou morrer?

_Talvez!Agora param de se lamentar e me dei o sangue de vocês. _ Ela tira dois cálice e um punhal do embrulho.

_Calma ai, eu não quero nada disso, por favor, parem, não podemos viver normalmente, sem feitiços.

_Normalmente?! _ Molly faz um tom debochado. _Eu também acho loucura fazer isso, mas Stefan insiste.

_Stefan ...

_Katharine me deixe me redimi com você. Eu fui um egoísta em querer que você se unisse a mim para sempre, e não puder fazer você entender que tudo o que eu faço é porque tenho medo de viver sem você. Então deixe eu me ligar a você para sempre, assim você terá certeza que se eu deixar você morrer eu também morro.

_Mas..._ Eu me sentia confusa, não conseguia entender o porquê Stefan queria fazer aquilo, eu teria o perdoando do mesmo jeito. _O que acontece se eu morrer?

_Você reencarna 200 anos depois de sua morte.

_Nossa! Eu vou me lembra?

_Provavelmente não._ Molly tinha um sorriso debochado e sem paciência.

_E Stefan?

_Ele não... _ Stefan interrompeu Molly

_Acontece a mesma coisa amor, e provavelmente vamos nos encontrar e seremos dois apaixonados novamente... _ Aquele corte na frase de Molly me dizia que ele escondia algo _ Katharine você me ama? Ama-me?

Era claro que eu o amava, eu só podia estar ali porque eu o amava. Será que teria outro motivo? Não podia deixar a duvida tomar conta de mim! O que eu seria se eu não o tivesse conhecido? Uma vida triste e idiota com Rodolfo? Com certeza eu o amava Stefan e a vida que tínhamos.

_Claro que amo Stefan!

_Então me deixe unir a você. _Balancei a cabeça como um sim e Molly balança a cabeça como um não, ela joga o punhal para Stefan que corta o pulso e deixa pinga no cálice._ Sua vez amor?

_Não vamos morrer?_ Perguntei pegando o punhal no ar.

_Não se depende de mim! _ Ele me deu um beijo, eu passei o punhal no meu pulso deixando escorrer o sangue para o cálice o tempo que o corte permanecia aberto. Molly dividiu a mistura do sangue nos dois cálices e disse.

_ Pelo poder do sol e da lua uno esses sangues, almas e corpos em um! Podem beber. _ Disse Molly empurrando apenas um dos cálices para nos dois dividimos , sentir curiosidade em saber o que aconteceria com o outro mais preferi me calar e beber meu sangue misturado com de Stefan, o que foi estranho , aquele gosto me fez lembra há um ano onde somente bebia sangue de Stefan._ Prontinho espero que não se arrependam. _ Molly olhou para Stefan e saiu do quarto deixando-nos a sós.

_Arrepender? Por quê? _ Me aproximei de Stefan sentindo o gosto da mistura dos nossos sangues em minha boca.

_Ela acha que você pode me abandonar. _ Stefan riu e molhou os lábios

_Abandonar tipo ir embora?

_Não sei, Molly é muito louca, agora vem cá_ Ele me puxou. _Estava morrendo de saudade de você. _Seus lábios encostaram-se aos meus e pude senti o gosto delicioso de seu sangue novamente, nos ..

_//_//_

_ Nossa! Então Damon tinha razão, Katharine aceitou Stefan se ligar a ela, mas se ela morresse ele deveria morrer, porque Stefan ainda estar vivo? _Elena sussurrava no quarto. _ Stefan só envelheceu, ele não morreu, como? Preciso descobri como isso aconteceu? Porque se eu não vira vampira Stefan morrer? Se eu, quer dizer Katharine não aceitou a ligar a alma dela a ele isso não deveria acontece. _ A hora estava passado e Elena se sentia cansada e com a cabeça doendo de tanto ler, ela queria que Damon estivesse ali. Ela passa as páginas e para depois da metade do diário.

12 de novembro de 1780

Olho para meu rosto e corpo e realmente nada mudou ainda sou uma linda menina de 17 anos, mas quando olho para dentro de mim vejo uma velha de quase noventa, nada mais é do mesmo jeito as coisas mudaram, a população mudou. As terras de Stefan só aumentaram ele resolveu empregar trabalhadores humanos o que foi um tremendo erro colocar humanos e vampiros para trabalharem juntos.

18 de novembro de 1780

Já fiz muitas coisas ruins, mas hoje eu me superei, acho que hoje pude ver o que realmente eu me tornei.

Tinha acabado de clarear, Stefan havia saído para resolver alguns problemas do gado, eu descia as escadas quando ouvir uma humana conversando com Molly na cozinha.

_Porque os senhores não têm filhos?

_Não sei!

_Será que a senhora Katharine é mulher seca. A pior coisa para um homem é ter uma mulher seca. Eu tenho seis filhos três meninos e três meninas. Sabe posso ter pouca riqueza, mas cada filho que tenho é uma benção de Deus.

_Creio que sim._ Disse Molly olhando para os legumes que picava.

_Sabe nada do que os senhores tem, compensar o nascimento de um filho, dar a luz é a melhor coisa para uma mulher, gera a vida é tão maravilhoso. Você Molly não quer casar? Você é uma moça nova, bonita deve ter muitos pretendentes. Vai ter filhos lindos!

_Obrigada, mas acho que não terei filhos.

_Por quê? Mulher sem filhos não é uma mulher de verdade. _ As palavras daquela humana me encheram de ódio e dor, eu nunca saberei o que é ser mãe, nunca poderei gera um filho. Desci as escadas, sentindo o ódio e a inveja tomarem conta de mim.Aquela mulher não tinha metade do que eu tinha, não era bonita nem rica , era uma simples humana idiota que morreria em menos de vinte anos , mas eu a odiei com muita força, pois o sentimento que ela falava eu nuca iria conhecer.

_Deveria ser calar, as paredes têm ouvidos e podem não gostar das suas opiniões. _Eu disse em tom severo e debochado. A raiva daquela mulher me fez querer mata-la. Ela tinha a única coisa que eu nunca poderei ter.

_Desculpe senhora eu não queria ofender, não me mande embora de sua fazenda eu preciso criar meus filhos.

_Você mora na minha fazenda? _ Senti meu sangue ferver.

_Sim senhora eu e meu esposo trabalhamos para o senhores há alguns anos, meus filhos são pequenos ainda não podem trabalhar mais os dois mais velhos já estão aprendendo como plantar e enriquecer o solo.

_Eles todos moram aqui?

_Sim senhora. _ O ódio brotava de meus olhos

_ Traga eles aqui agora!Todos eles

_Katharine! _ Molly pegou em braço eu a empurrei, fazendo tropeçar nas próprias pernas, ela se apoio na mesa.

_Senhora eu tenho um de um ano e outro de três e outro de cinco e ...

_Cale a boca e traga os aqui, se não quiser que eu coloque todos você na rua.

_ Sim senhora. ._ A mulher correu.

_Katharine pare! _ Diz Molly _ Stefan não quer que façamos mal a eles.

_Stefan não estar em casa Molly e pelo que eu sei você não pode me impedi, não mais. Aquela dor idiota não funciona mais comigo.Graça ao seu feitiço! _ Sorri deixando a cozinha e andando para sala.

_Ela só falou demais Katharine é curioso vocês não terem filhos para eles que a única coisa que fazem é filhos, não faça a mal a eles. _ Molly me seguia, quase implorando.

_Cale a boca Molly! _Com o passar dos anos, a quantidade de sangue que eu e Stefan trocávamos me tornava tão resistente aos poderes de Molly quanto Stefan. O que tornava Molly inútil a minha raiva. Sair pela porta e fui em direção ao campo, a mulher e seus filhos caminhavam em minha direção.

_Aqui estão eles. Os dois mais velhos estão no mato como pai.

_Ola crianças!_ Disse sorrindo e sentindo a felicidade do cheiro do sangue deles.

_Katharine! _ Molly gritava atrás de mim._ Carmem leve as crianças daqui, agora.

_Não! Quero mostrar uma coisa a eles. Venham entrem! _As crianças entraram, o sorriso delas me causava dor, o desespero daquela mulher me fazia sorrir, eu queria que ela sofresse pelas suas palavras idiotas. Se eu nunca poderia ter o que aquela mulher tinha, que ela sofresse por me lembrar desse fato._ Escolhe um deles, qual você gosta mais?

_Que? Senhora eu amo todo eles! _ Ela tinha uma menina no colo e outro estava escondido na barra de sua saia, as outras duas me olhavam como quem soubesse o que eu faria.

_ Qual você gosta mais? _ Eu olhei no fundo dos olhos da mulher a hipnotizando.

_Todos! _ Ela me respondeu para minha dor. Eu arranco o menor de suas mãos.

_Katharine! Para! Para! _ Molly moveu a poltrona que me derrubou deixando a criança cair._ Correr, correr! _ A raiva ficou ainda mais forte olhei para Molly e sorrir, levantei, Molly fechou as portas me deixando presa com ela na sala.

_Molly não vai querer se meter nessa briga!

_Eles são inocentes, não tem culpa de você não poder ter filhos. _ Eu a encarei, sem perde o som do passo da mulher e dos filhos pelo campo.

_Sabe você tem toda razão! Agora abre essa porta se não...

_Sinto lhe dizer Katharine, mas não pode me matar.

_Não quero lhe matar Molly, gosto de você, eu ia dizer que se não abrir a porta infelizmente vou ter quer destruir a porta. _Eu soquei a porta causando um grande buraco nela que eu passei ainda vendo a mulher e as crianças correndo. Corria até elas e fiz a minha dor passar. Os gritos das crianças me faziam bem, mesmo eu me sentindo um animal eu me sentia bem, a voz da mulher pedido socorro e Molly gritando e tacando coisas em mim, de nada adiantava o sangue das crianças alimentavam meu ódio.

_ Você se arrependerá pelo resto da eternidade! _ Disse Molly. Acho que talvez ela tivesse razão, isso é claro se eu sentisse alguma coisa. A maior parte de mim não sentia nenhum remoço por ter o sangue daquelas pessoas nas mãos, porem uma parte bem pequenininha gritava.

Pessoas se reuniram, para tentar me impedir, porem elas forma detidas e hipnotizada pelos vampiros de Stefan. Eu drenei por ultimo o corpo da mulher, ela se deixava facilmente ser levada pela morte, depois de ter visto seus filhos morrerem em meus braços. Seu sangue ardeu minha garganta como um veneno, sinto como se ela tivesse me envenenado por dentro.

Sentir um braço me puxar.

_Limpem isso agora!_ Stefan gritou para os vampiros em minha volta. _ Katharine ficou louca?! _ Eu estava em estado de choque dentro de minha consciência, sentir minha humanidade voltando na medida em que o sangue daquela mulher descia pela minha garganta, eu tentei lutar, resisti a dor do arrependimento que chegava até mim.

_ Katharine o que você fez?_ Stefan gritava, eu joguei o corpo da mulher no chão.

_Eu não sei!_ Me levantei travando a luta com a pequena humanidade que queria me fazer sentir mal.

_Molly porque você não impediu?

_Eu tentei Stefan, olhei isso _ Molly provavelmente apontava para a porta _ Mas acho que ela tem muito sangue seu no corpo, o que a torna imune aos meus poderes.

_Resolvam isso agora! _ Stefan disse, eu passei por ele indo para casa, ele veio atrás de mim. Fomos até o quarto, eu me sentir meio tonta e confusa. Pensei que Stefan fosse brigar comigo, me dizer coisas frias e difíceis de ouvir, mas invés disso ele ajudou a tira minha roupa coberta de sangue e preparou meu banho.

_Porque você estar fazendo isso? Eu matei quatro crianças?

_Acontece!Você estava com fome

_Não Stefan eu estava com inveja, com raiva, com ódio, com tudo, menos com fome, eu queria ser ela, eu queria ter filhos eu queria sentir dor.

_Você estar confusa Katharine, tente dormir._ Aquele carinho estava me dando raiva. Como ele era capaz de me tratar assim depois que eu ter matado uma família.

_Eu não durmo há décadas e você sabe disso. Não quero dormi hoje e não vou dormi. _ O desespero tomava conta de mim, tudo estava confuso._ Tire os humanos da fazendo Stefan antes que eu os mate, antes que eu mate um por um. _ As palavras faziam doer um pedaço de mim que eu desconhecia naquele momento, senti lágrimas se fazerem em meus olhos depois de muitos anos sem sentir essa sensação.

_Katharine, não posso! Estamos entrando em novo século, as coisas mudaram, precisamos entender isso. Não podemos ter uma fazenda somente com vampiros.

_Stefan agora! Eu não quero ter mulheres grávidas aqui!

_Vou mandar as mulheres saírem, tudo bem?

_Não! Nada bem._ Tudo estava horrível para mim o jeito que Stefan estava levando aquela situação me deixava ainda pior, eu queria não me senti péssima, mas por algum motivo eu me sentia.

_Alguma coisa deve ter mexido com você, isso acontece quando estamos chegando perto do cem anos. _ Stefan tentou me abraçar eu fugir de seu abraço.

_Pare de me tratar como se eu fosse alguém legal! Eu sei o que eu sou!

_Eu também sei! _Ele disse com quase um sorriso no rosto. Mas era mentira eu não sabia quem eu era, aquela dor dentro de mim estava acontecendo, eu sentia dor e remoço mas não podia jamais admitir. Sair do quarto em seguida da fazenda, Stefan não veio atrás de mim, corri para bem longe dali.

22 de dezembro de 1780

Ainda não me sinto bem, eu e Stefan ainda estamos dormindo em quarto separados, Stefan não estar chateado comigo, isso me chateia, brigamos frequentes. Sinto-me cada dia mais sozinha. Molly não olhar para mim, me depressa, isso me faz lembra que matei aquelas crianças. Todo dia que encontro com Molly isso me passa pela cabeça, cada gosto, cada cheiro.

03 de janeiro de 1781

Os empregados de Klaus tentaram invadir nossa casa. Matei alguns vampiros, isso me fez me sentir melhor.


15 de fevereiro de 1781

Os ataques continuam, Stefan não me deixa sair de casa.Me sinto presa feito um animal.Talvez seja essa a sensação que eu mereço.

30 de julho de 1781

Minha vida não faz sentindo, eu e Stefan só brigamos ultimamente.

09 de agosto de 1781

Minha vida não faz sentindo, eu e Stefan só brigamos ultimamente

05 de outubro de 1781

Minha vida não faz sentindo, eu e Stefan só brigamos ultimamente.

10 de novembro de 1781

Minha vida não faz sentindo, eu e Stefan só brigamos ultimamente

22 de dezembro de 1781

Minha vida não faz sentindo, eu e Stefan só brigamos ultimamente

03 de janeiro de 1790

Eu e Stefan estamos brigando novamente, me pergunto quantas décadas é capaz de dura uma crise no casamento.

15 de novembro de 1790

Tudo parece estar voltando ao normal, pelo menos é nisso que quero acreditar. Stefan e eu nos amamos, e finalmente dormimos na mesma cama.

18 de fevereiro de 1791

Talvez nada volte a ser como era no começo, eu já tenho 91 anos e não me sinto bem em passar por uma adolescente de 18 anos. Minha cabeça estar cada dia mais maluca, queria procurar um medico mais acho que ele não entenderia.


07 de julho de 1791

Stefan mandou fazer uma pintura minha e colocar no teto do nosso quarto, ele espalha pinturas minhas pela casa inteira, eu sei que ele me ama, mas me olhar pela casa me incomoda, não consigo acreditar que ele é capaz de me amar com todos os meus erros e defeitos, sinto-me suja e idiota. Queria deitar em uma cama e esperar a morte. Pena que ela não viria.

Aniversários me fazem piora cada dia mais!

14 de julho de 1791

Aniversario de casamento, Stefan me levou para o teatro, confesso que por mim ficaria em casa, mas tínhamos acabado de nos entender, achei que não seria tão ruim ir com ele.Entramos e quando me sentei percebi uma energia diferente,procurei e quando foquei o olhar pra bem mais a minha frente puder ver um homem de terno, parecia olhar para mim. Seus olhos eram tão arrepiantes que me pareciam conhecidos, levantei-me.

_Vai onde amor?_ Pergunta Stefan

_Pegar um ar,essa peça é horrível.

_Ela mal começou._ Stefan molha os lábios, talvez na tentativa de segura palavras. _Quer que eu vá com você!

_Melhor não!

_Me desprezando?

_Não, só que você gosta de teatro certo?

_Você não?

_Não!_ Ele soltou um sorriso de sem paciência que estava muito frequente em seu rosto nos ultimo meses e se virou para o espetáculo, sair o deixando sozinho. Estava um vento gostoso. Encostei-me a uma arvore, adoro os fins de tarde, o por do sol era a única coisa que me fazia gostar de estar “viva” Se é que dar para chamar de vida!

Olhava pra o sol, sua cor alaranjada se misturando com o azul do céu me causava sentimentos bons, um sorriso provavelmente se formava em meu rosto naquele momento, que fui interrompida por uma voz que me fez arregalar os olhos e vira rapidamente, por não ter percebido sua presença antes.

_ Posso saber como se chama? _ Sua voz era aveludada, e seus olhos azuis me deixaram hipnotizada.

_Claro! Katharine._ As palavras saíram sem eu as controlar.

_Lindo nome. Damon muito prazer._ Ele pega em minha mão e leva até as boca, me fazendo sentir o calor de sua saliva e lembrar que aqueles olhos azuis já haviam sido apresentados aos meus em algum lugar de minha memória.

_Obrigada!_ Digo puxando minha mão. Ainda continuei segurando seu olhar, eu precisava lembrar, de onde eu o conhecia? Eu conseguia ouvir o som do seu coração, o que o tornava humano e impossível de ser alguém que eu conhecia quando era humana.

_A senhorita está sozinha? _Seu olhar azul sedutor penetrou ainda mais os meus, me fazendo lembrar do dia do meu casamento, aquilo era impossível, aqueles olhos azuis eram os mesmo que eu vi no banho de ervas e cristais que Molly preparou para mim. Fugi de seus olhos.

_Não! Estou acompanhada do meu.... Esposo._ Olho para os lados e percebo que o cenário era o mesmo que eu vi no meu sonho no dia do meu casamento. Fiquei assustada.

_Casada? Tão nova. _Não olho para seus olhos novamente, não podia ser aquilo, que bruxaria era aquela que Molly fez,que me trouxe quase oitenta anos no futuro? Eu estava louca? Será?

_As aparências enganam. _Falei reparando nele de todos os modos que meus olhos deixavam e percebi em como era idêntico ao que eu tinha visto no sonho.Era ele, senti tantas sensações que quase me senti humana de novo.

_ Então eu devo ter me enganado também, quando vir à senhora retribuindo meus olhares lá dentro. _Soltei um breve sorriso de canto dos lábios, era dele a energia que senti dentro do teatro, era ele que eu tentava reconhecer. Aquilo estava muito estranho, não podia ser real. Eu precisava sair dali urgentemente.

_Com certeza se enganou senhor Damon! _Ele se aproximou e sussurrou em meu ouvido. Arrepiei-me sentindo nervosa com o calor de sua respiração tão perto de mim. Afastei-me.

_Claro que sim! _ Ele sorrir e coloca as mãos no bolso do terno. _ Talvez seja melhor a senhora voltar para dentro aqui fora pode ser perigoso. _ Não consegui conter o sorriso, o único perigo ali era eu, quer dizer, seu jeito sedutor me fez correr perigo também.

_ É melhor o senhor voltar para lá, eu posso ser perigosa. _ Digo sem pensar nas palavras.Não sei como estava acontecendo, porem ele me deixava mais nervosa a cada segundo que passava. Ele molha os lábios. Eu fico incrivelmente encantada com seu charme. Como seria possível?Molly sabia que eu encontraria com ele? Será que eu estava sonhado? Ou ele também era um bruxo?

_ Perigosa? Não me parece perigosa.

_ As aparências enganam. _ Deixei me envolver novamente pelo azul de seus olhos. As sensações que eu sentia me faziam lembra à velha Katharine, aquela que tomava banho no rio com sua mãe, aquela que eu havia perdido muito tempo. Precisava sair dali, estava em um território desconhecido que me causava dor.

_ Preciso ir._ Dou um passo em sua direção na intenção de passar por ele.

_ Pensei que não tinha problema ficar aqui fora. _ Ele segura em meu braço, me causando arrepios e sensações físicas que não sentia há tempos.

_ Seu cheiro é tão bom! _ Eu disse sentindo pela primeira vez o perfume de um humano e não o cheiro de seu sangue. Ele que curvou as sobrancelhas e sorriu.

_ Esse elogio nunca ouvir uma dama fazer._Percebi que não só pensei, mais também expressei com palavras o que sentir.

_ Não sou uma dama comum Senhor Damon. _ Respirei fundo para poder grava seu cheiro e puxei o braço, tentando me manter normal diante daquela situação extremamente estranha.

_ Vejo que não! _ Desvie os olhos dos dele, aquele olhar eram como feitiços, ele com certeza era um bruxo ou eu era maluca.

_ Com licença, preciso encontra meu esposo._ Passo por ele, nervosa e tremula feito uma adolescente.

_ Não vá! _Ele me segurou as pontas dos dedos e nossos olhos se encontraram , algo dentro de mim pulsou, era como se eu estivesse saído de um coma profundo e aquilo fosse meu primeiro suspiro. O medo tomou conta de mim._ Quando posso vê-la novamente?

_ Senhor!Sou uma mulher casada, gostaria de mais respeito._ As palavras saíram tremulas e infame.

_ Desculpe! Eu não quero ofende-la, mas é que gostaria de poder conversar com você mais uma vez. Tenho a impressão que nos conhecemos._ Tentei não ouvir suas palavras.

_ Preciso ir!_ Corri para dentro do teatro. O medo de tudo que aqueles poucos minutos na presença dele me fizeram sentir, estava crescendo dentro de mim. Será que ele também havia sonhado comigo?As duvidas começaram a tomar força na minha cabeça.

Entrei-me e fui em direção a Stefan, torcendo para que eu não tivesse eufórica. Vampiros não deveriam ficar eufóricos, na verdade eles não ficam, pelo menos eu nunca tinha ficado, mas era assim que eu me sentia.

Stefan estava conversado com o representante de alguma cidade próxima, ele um homem rude e sem princípios algum, conforme eu me aproximava a conversa deles ficava mais clara.

_ Venha Stefan, será maravilhoso ter o cavalheiro conosco, deixa a sua senhora em casa, aposto de as meretrizes vão lhe dar um trato.

_Talvez seja melhor deixamos para outro dia. _ Pude ouvir o sorriso de Stefan, mesmo sem estar o campo de visão dele tenho certeza que ele já sabia que eu ouvia._ Katharine é um pouco espaçosa demais, si é que me entende.

_ Não foi o que me pareceu da ultima vez. _ Ouvi o suspiro de Stefan, e uma raiva tomou conta de mim. Eu estava um poço de emoções não conseguia entender nada dentro de mim.

_Não foi o que o cavalheiro pensou eu e..._ Stefan não conseguiu terminar a frase antes de eu me posicionar ao lado do senhor infame como minha palavras a Damon.

_Ola senhora Katharine! _ Sentia raiva do som que saia da boca daquele senhor sínico e hipócrita, se Stefan não tivesse se levantando e colocado o braço em volta da minha cintura e apertando com muitíssima força, eu com certeza tinha feito aquilo que estou louca pra fazer a tempo , que é cuspi o sangue desse animal na cara dele.

_Tudo bem amor? Como foi o passeio? _ Diz Stefan tentando ser gentil, perto daquele humano idiota que ele mantinha uma falsa relação de amizade.

_Não melhor que aqui dentro eu suponho.

_Com licença, estou indo para deixar os pombinhos à vontade. Stefan caso queira participar a reunião, será as oito. Senhora Katharine, continua linda, não envelheceu um dia, quero saber o que vocês tomam naquela fazenda que parecem sempre jovens.

_Vai lá um dia desses será um prazer mostra-lo. _ Digo com um sorriso hipócrita.

_Tchau! – Diz Stefan se sentando e rindo da minha piada.

_Que dia foi esse Stefan? _ Pergunto olhando para ele como uma mulher que eu mesma não conhecia.

_ Que?

_ Que dia você saiu com esse verme para pegar prostitutas?

_Katharine, pelo amor de Deus!

_Responda!

_Ciúme não faz mais seu estilo, agora sente e espere o show acabar._ Ele tinha razão eu não sentia mais ciúme, na verdade não sentia nada ou quase nada.

_Que? Você não vai falar comigo com seu eu fosse uma humana idiota que espera seu marido terminar de meter com outra. _ Stefan me olhou e sorri debochadamente.

_Uma dama com vocabulário tão baixo, que feio Katharine!

_Pelo amor de Deus Stefan, me poupe! _ Viro as costas para Stefan e caminho para a porta onde entrei. Todas as vezes que íamos ao teatro Stefan sempre escolhia lugares no alto, como camarotes, eram fechados por portas e com muitos lugares vagos.

_Katharine?! _ Ele me chama sem gritar. Continuo andando como se não pudesse ouvi-lo. _ Volte aqui não seja infantil, você não liga para onde eu vou ou deixo de ir tem muito anos.

_ Isso te dar direito de sair por ai...Stefan esquece! Vou para casa. _Nossa conversar era baixar, graças aos nossos super ouvidos podíamos nos falar a metros de distancia.

_Katharine é nosso aniversario de casamento, volte aqui.

_Vou para casa! _ Eu não me sentia traída ou com raiva , apesar de não gostar da ideia da possibilidade de Stefan transar com humanas por ai, isso naquele momento pouco me importava, eu estava mais preocupada em saber sobre o homem misterioso com o nome de Damon que me fez ter reações estranhas como uma crise de emoções.

_ Amor eu te levo! _ A mão de Stefan encostou-se a meu ombro.

_Stefan.... _ Eu pensei em discutir, reclamar, mas desistir não me importava. Entrei na carruagem, Stefan falou, talvez ele tentasse se explicar ou sei lá ,porem nada que ele dizia me fazia para de pensar naqueles olhos azuis que me fizeram voltar no tempo.Eu queria, eu precisa saber mais sobre aquilo.Como eu poderia tê-lo visto a tanto anos atrás ? Molly talvez soubesse me responder.

_ Katharine estar me ouvindo? _ Stefan diz um pouco antes de chegarmos à fazenda

_Stefan como você mesmo disse, eu não me importo, durma com quem você quiser, faça o que quiser. _ Sair da carruagem em entre em casa. Não queria estar ali, pela primeira vez depois de tanto anos eu senti falta de casa, queria minha cama pequena e sem graça. Subi para o quarto, Stefan reclamava, mais eu não o ouvia, fechei a porta e peguei o diário e agora estou aqui, presa dentro de mim, não sei o que fazer, muito anos fiquei sem sentir falta de nada que não fosse sangue e agora depois de um simples olhar eu sinto falta do desconhecido. Stefan estar batendo a porta eu não quero atender.


15 de julho de 1791


Não sair da janela o dia inteiro, não sei se Stefan saiu ontem, depois de eu me recusar a atender a porta, preferi não saber. Senti fome e sair do quarto, Molly estava passando pela sala.

_Molly!_ Ela olhou para mim

_Sim Katharine!

_Tenho algo para lhe perguntar _ Molly não respondeu com palavras, porem sorriu como se soubesse o que eu queria dizer.

_ Stefan estar no quarto descansando. _ Ela se virou. Eu fiquei na duvida mais logo entendi o que ela quis dizer, não podíamos conversar com Stefan em casa ele ouviria. Correspondi com um sorriso.

_ Então quando ele acorda diga que fui caçar. _ Sair pela porta e andei, corri, andei novamente, e quando parei percebi que estava muito mais longe que eu pretendia. As terras de Stefan já tinham acabado, e eu estava em território completamente desconhecido, o sol já estava se pondo eu não havia comido nada, a fome por sangue já estava me cegando, senti cheiro de sangue a alguns metros. Eu estava na mata fechada, e o cheiro vinha de um vilarejo que estava bem a minha frete, me escondi entre as arvores e assim que a noite caísse eu pretendia atacar o primeiro que passasse por perto. Ouvir vozes, cavaleiros conversando.

_Você na vai conseguir chegar em casa está caindo de bêbedo.

_Vou ... s..im.


Os bêbados apesar do sangue amargo, eram bom de caçar pois era sempre alvos fácies e rápidos. Esperei os cavaleiros se separarem e para minha sorte o mais bêbado parecia se aproximar, e com ele o cheio horrível de "cana". Posicionei-me e sair do meio das arvores me coloquei na frente do cavaleiro, que para minha surpresa me fuzilou com olhos azuis sem foco.

_Katha...rine!







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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostando, aguardo o recadinho de vocês! Beijos!