A Sociedade Perfeita escrita por fhyuvdkmchjk


Capítulo 6
Mistérios


Notas iniciais do capítulo

HEY APPLES! hj não tem trilha sonora por que é pra vcs prestarem atenção no cap.Bejoo



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- E então? Vocês gostariam de um jantar ou apenas um lanche? - Dizia, tagarela, a hospitaleira Clarisse aos seus dois "hóspedes".

- Por mim qualquer coisa está ótimo. - Disse Charlie, ainda extremamente tímido.

- Lorena? - Clarisse perguntou, à procura de mais opiniões.

- Por mim também pode ser qualquer um dos dois...- Respondeu a mesma, vagamente.

- Bom...ninguém tem opinião formada.... Vai ser jantar então! - Clarisse pôs um fim ao assunto, sorridente.

Lorena mantinha os pensamentos livres. Pensava em qualquer coisa que viesse em sua mente, mas ao mesmo tempo no pensava em nada. Um assunto importane, porém, corroeu seus pensamentos em preocupação.

- Clarisse..? - Ela comeoçu, tímida - Onde eu vou morar?

Clarisse riu, animada.

- Ora, querida, a casa vizinha está vaga. Mas já não há mais tempo de buscar seus móveis. Você pode dormir aqui hoje, se quiser! Temos um quarto de hóspedes, há espaço de sobra!

- Tudo bem então...- Lorena aceitou o convite, corando.

Jantaram silenciosos. Lorena tinha vergonha de começar qualquer assunto perto de uma pessoa desconhecida e ela nunca vira um soldado tão tímido e pequeno como Charlie.

- Putz! Olha a hora! - Clarisse disse assustada - Vamos dormir logo, vamos! Amanhã temos de ajudar Lorena com suas coisas!

- Ok... Boa noite então... - Charlie disse e corou instantaneamente.

- Boa noite - Desejou Lorena.

- Venha, Lô, eu te mostro seu quarto! E você, senhor porquinho, trate de tomar um banho já! - Finalizou Clarisse.

*********************************************************

Lorena ainda estava assentada em sua cama, incapaz de dormir. Havia tanto pensar... No sabia como ajeitar sua vida ali, não sabia de nada. Ao mesmo tempo, sentia-se uma parasita, vivendo sob o teto de outra pessoa.

"É só uma noite...", ela se reprimiu.

- O QUE ISSO??? - Um grito estrondoso percorreu a noite, desesperado. Lorena pulou da cama imediatamente: Era Clarisse.

Estava pertíssimo da porta para acudí-la, mas ouviu uma voz baixinha em resposta amiga.

- Calma, Cisse, não é nada, não precisa se preocupar com isso.

Lorena estava curiosa. Estavam os dois discutindo?

Abriu uma fresta da porta e por ali espiou.

A cena que viu era estranha. Clarisse chorava inconsolavelmente, mas ao mesmo tempo parecia ter raiva de algo. Charlie mantinha a expressão tranquila, mas algo o atormentava, Lorena podia ver. Só não entendia nada.

- Eu disse pra você não ir, eu disse, eu disse - A moça dizia, repetidamente.

Charlie suspirou.

- E eu disse pra você não se preocupar.

- COMO NÃO ME PREOCUPAR????? VOCÊ PODE MORRER À  QUALQUER MINUTO, ESTÁ ENTENDENDO? QUER ACABAR COMO O THEODORE???

Charlie congelou.

- Você está exagerando. E eu não vou acabar como o Theodore. - Ele disse baixo, como se duvidasse das próprias palavras.

- Não. - Clarisse disse sarcástica. - Duas balas envenenadas. Theo morreu com quatro. Onde você quer chegar, hein? Eu disse à você. Lá fora perigoso, perigoso demais.

- Só fui um pouco descuidado, Cisse. Só isso. Não vai acontecer nada comigo e eu vou voltar.

- NÃO! VOCÊ NÃO VAI!

- Sim, Cisse, eu vou. Eu vou justamente porque perigoso. Vou porque tem gente por a vivendo em uma realidade que não lhes pertence.

- Dá pra entender, Charlie? Uma só vez você deve entender que eu não quero lhe ver morto?

- Eu. Não. Vou. Morrer.

-QUE BOSTA! VOCÊ NÃO ENTENDE! - Clarisse se desvaleceu no choro, sem forças - O THEODORE NÃO O SUFICIENTE? QUER MAIS O QUÊ? QUANTAS BALAS A MAIS VÃO SER PRECISAS PARA VOCÊ PERCEBER? JÁ NÃO BASTA A DOR DE DUAS?

- Não. - ele disse atormentado.

- E por quê não? - Clarisse disse, exausta.

- Porque foram três.

Clarisse o olhou, desacreditada. Lorena não entendia bem. Balas envenenadas? Que diabos era isso?

Mesmo sem querer, ela estava preocupada. E se ele morresse mesmo? O máximo eram quatro balas? Por que o tal Theodore era tão importante pra Charlie, à  ponto que Clarisse jogasse sua morte como método de fazê-lo desistir?

Um silêncio desconfortável invadiu o cmodo. Charlie se sentou, parecendo mais incomodado do que antes, seu belo rosto um pouco contorcido. Apoiou as mãos na testa, escondendo o rosto de algo. Mas de quê? - Lorena se perguntou - Clarisse lhe deu a resposta.

- Se dói tanto por quê não se preocupa? - Ela disse magoada. - Por que não acaba logo com isso?

O rapaz não agiu.

- Por favor. - Ela implorou - Não volte praquele lugar. Talvez haja uma chance. Talvez Theodore fora fraco. A saúde dele nunca foi boa, mas a sua é. Você só precisa se previnir, Lie.

Charlie levantou a cabeça, a olhando nos olhos. Um estalo e um gemido de dor, e ele rapidamente cobriu o braço esquerdo com as mãos, apertando-o.

Clarisse se levantou, rápida, no rosto uma expressão que variava entre a dor, o desapontamento e a preocupação. Mas quando ela chegou perto Charlie recusou a ajuda.

- Não precisa, ok? vai melhorar. Só precisa de algum tempo.

O rosto de Clarisse se iluminou, esperançoso.

- Não - Charlie insistiu - Não pense que eu não vou voltar. Eu tenho que fazer isso, não entende? Eu...eu preciso.

- Voc está viciado nisso.

Charlie fez que sim com a cabeça.

- Talvez eu esteja.

Outro lampejo de dor rompeu pelos olhos do rapaz.

Clarisse suspirou.

- Vai continuar a ser teimoso ou vai me deixar ver o que está acontecendo debaixo desse casaco?

Charlie a olhou, indiferente, soltando devagar a mão que apertava seu braço. Clarisse entendeu a resposta e Tirou o casaco do rapaz, para que pudesse visualizar o que havia acontecido com o braço do noivo.

A expressão do Cisse se retomou ao choque, junto com a de Lorena.

O machucado estava horírvel. Dava para perceber com clareza onde as três balas haviam atingido logo depois que Clarisse retirou a faixa. Sangrava muito, e devia doer bastante também. Lorena instantâneamente percebeu a razão do comportamento estranho do rapaz.

Clarisse suspirou.

- Está costurado. Por quê sangra?

Charlie balançou a cabeça, indiferente.

- Não sei.

Clarisse se afastou e se dirigiu ao balcão, apanhando uma espécie de bloquinho.

- O que vai fazer? - O rapaz perguntou.

- Escrever um bilhete para Lorena. Vamos ao hospital. E não acho que voltaremos até o amanhecer, do jeito que isso está.

Charlie balançou a cabeça, afirmativamente.

Clarisse rabiscou qualquer coisa no papel, pegou algumas coisas, enfiou em uma bolsa simples e guiou o rapaz ferido pela porta. Logo que eles saíram, Lorena se aproximou do balcão para var o bilhete.

"Bom dia, Lô! Eu e o Lie saímos cedo, fomos ver se achamos algum móvel legal pra você. Voltamos por volta do almoço.

Beijos, Cisse."

Lorena sentou-se no sofá, pertubada. Por que Clarisse lhe escondia as balas envenenadas do noivo? E o que eram balas envenenadas afinal? Por que era tão grave quanto ela dissera?Charlie poderia sobreviver?

E o principal: Quem, afinal, era Theodore e porquê ele era tão importante?


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Notas finais do capítulo

REVIEWS?(to mendigando reviews agora)Desculpa pelo cap meio vago, mas ele é muito importante.Bjo.

Obs: Gente desculpa desculpa desculpa pelos erros. O meu ipod engoliu todas as letras com acento, não entendi, mas consertei tudo. E obrigada à Gaby_Carlie_ por me avisar. Beijos

Obs2: nas obss nao vou por acento pois so vo este erro qndo navegava no ipod.
Bjoooooo



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