Lótus Negra escrita por Remmirath
– Eii Yuuuu. – chamou Lavi, batendo novamente na porta do quarto. – Yuuuuuuu~~~
— O que você quer? – falou finalmente Kanda, abrindo a porta com raiva.
— Pfff... – bufou o ruivo, para a expressão azeda do outro. E comentou sorrindo, com as mãos atrás da cabeça. – Seu humor deveria estar melhor, já que passou um tempão trancado com a Seren–chan~~
— Tsk. – fez o samurai, batendo a porta na cara do intrometido.
— ... e vocês não se mataram.– continuou Lavi, entrando no quarto de Kanda sem ser convidado. – Olha que progresso!
O samurai apoiou as costas na parede e lançou um olhar de poucos amigos para o outro.
— Eii eii.... – o ruivo mudou o tom, e lançou-o um olhar malicioso. – Aconteceu alguma coisa entre vocês?
Kanda acabou não conseguindo esconder a expressão estranha em rosto, enquanto lembrava do que havia acontecido.
— Ah, vai Kanda, me conta! – pediu Lavi, os olhos brilhando de curiosidade.
— Não aconteceu nada! – falou Kanda, grosso. – Agora cai fora do meu quarto, coelho irritante.
— Tá, eu vou. Mas já vou avisando... – disse Lavi, com a mão na maçaneta da porta, lançando um sorriso zombeteiro para o outro. – se você continuar assim, vai morrer sozinho.
— Ahn? – fez Kanda, em dúvida, para a porta que acabara de se fechar.
Tsk. Balançou a cabeça em reprovação. Coelho idiota. Vestiu seu sobretudo e pegou Mugen, apoiada na cama, e ia abrindo a porta para ir comer seu café da manhã, ou seja, sobá, mas parou ao ouvir Lavi falando com ela. E agora... saia ou não saia? Tsk.
— ...sério mesmo, Seren-chan, você não devia ser tão maldosa com o pessoal. – afirmou Lavi, com seu típico sorriso e as mãos atrás da cabeça.
— Hum. – fez Serenhiel, dando de ombros. Não estava para conversas.
— Ei, Seren-chan. – o ruivo observou rapidamente a roupa que ela estava usando, quando ela se virou para trancar a porta. Principalmente a parte de cima, aonde seus braços e ombros estavam à mostra. E perguntou sorrindo. – É impressão minha ou a sua pele brilha?
— Aff— fez ela, revirando os olhos. E foi andando pelo corredor, segurando sua capa de veludo, dobrada, em um dos braços.
— Não me entenda mal – apressou–se Lavi, andando do lado dela, estava realmente curioso sobre isso. – Eu já li algumas coisas sobre elfos, e pensei que esse negocio de brilhar e tal fosse só coisa de contos de fada.
— Eu não brilho! – exclamou ela, indignada.
— Tá, né. – resmungou Lavi, sabia que não adiantava teimar com pessoas daquele temperamento. E a olhou confuso, ao ver ela, irritada, fulminar a porta do próprio quarto. Ou seria o do lado?
— Não sabia que você é o tipo de pessoa que fica ouvindo a conversa dos outros atrás da porta. – falou ela, irritada, aparentemente para o nada. E saiu marchando.
— O Yuu? – exclamou Lavi, descrente, após olhar dela para a porta e da porta para ela. O que tinha acontecido entre esses dois? Ah, mas eu ainda vou descobrir!
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