O Amuleto Rafma escrita por Rafma


Capítulo 7
O Charmoso Professor


Notas iniciais do capítulo

Royko_Chan que aparece na história é de Direitos Autorias de Ryoko_Chan/LordBelial.

Decidi colocar a "grandiosa" amiga: Ryoko. Espero que algum dia ela me perdoe por ter colocado o nick dela em uma história minha! Bom, o 7º capítulo está ai!

E que a mensagens começem /o/



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Lucas abriu seus olhos.

 

- Que bom! Você acordou! – Erica, quase gritando, abraçou Lucas.

 

- Onde eu estou? – Perguntava meio zonzo.

 

- Na Enfermaria. Você desmaiou. – Lembrava.

 

- Que horas são?

 

- São 11h00min da manhã. – Olhava no relógio em cima da parede, perto de um quadro onde tinha o fundador do colégio.

 

- Nossa! A 4º aula já passou! – Lucas se levantava da cama.

 

- Nana-nina-não! O mocinho vai ficar aí! – Exclamava a enfermeira que aparecia com um pano branco na mão – Você está um pouco com febre. Coloque esse pano na cabeça. Você vai ficar aqui até acabar a aula.

 

- Ok, então... Quem sou eu pra contrariar. – Passava a mão na barriga, ainda sentindo dor da surra dos valentões – Erica! Você ficou comigo aqui desde a hora que desmaiei?

 

- Sim! Estava preocupada com o senhor, viu? – Sorriu – Carlos quis ficar também, só que a professora só deixou uma pessoa. Entãooooooooooo... Eu estou aqui com você!

 

- Puxa! Obrigado. Você é demais mesmo! A “The Best” de todas! Além de ser muito “beautiful”! – Olhava com felicidade em ver que Erica se preocupou com ele.

 

- “Muchas graças, senhorito”! Isso é brega! Vamos parar com isso, ok? – Com o rosto todo corado.

 

Lucas que olhava para Erica voltou-se para o teto da sala de enfermagem e ficou parado sem dizer nenhuma palavra.

 

“E aquele holograma? Era a Erica! O que ela estava dizendo mesmo?” – Tentava lembrar – “Ela disse que estava escondendo algo, mas que não importava mais se eu iria ficar sabendo ou não. Ela disse que era alguma coisa, mas eu desmaiei na hora. Mas o que ela é?”

 

- Lucas! Você ta ai? – Perguntava Erica, fazendo Lucas acordar do seu transe.

 

- To! Eu to! Que foi?

 

- Você quer um copo de água? Eu posso ir buscar pra você. Quer?

 

- Pode ser. 

 

Lucas olhava ela partir e começou a desconfiar.

 

“Por que ela é tão legal comigo? Ela sempre está interessada em mim. Mas por quê? Deve haver algum motivo. Na dança ela quis ser meu par! Ontem ela quis conversar comigo e ainda sabia que eu estudo aqui desde a primeira série e hoje ela ta toda boazinha se preocupando. Isso me é estranho pra caramba! Acho que é melhor eu não falar nada do holograma que vi. Tenho que tentar descobrir o que a Erica quer.”

 

- Lucas! O copo! – O cutucava.

 

- Valeu! – Lucas começou a beber a água.

 

- Foi aquele cara que bateu em você, né? – Perguntou olhando seriamente para ele.

 

- Ok, ok! Foi, foi ele! – Admitiu.

 

- Poxa! Desculpa, Lucas! Você apanhou por causa de mim. – Desculpava-se – Preciso falar com esse cara. Ele não pode ir batendo nas pessoas que eu gosto e ainda por cima dizendo que é meu namorado.

 

- Acho que não irá resolver muita coisa. E a dança? Precisamos fazer a dança pra aula, se esqueceu? – Lembrava – “Que gosta? Ela disse ‘que eu gosto’? Será que ela gosta de mim?”

 

- Pode ser na sua casa? É que a minha está uma bagunça e... Eu sou nova aqui! Você não vai querer ir lá.

 

- Por mim não da nada. A gente podia se encontrar lá na sua casa. A bagunça não me assusta. É você que nunca olhou meu quarto. – Insistiu na ideia.

 

- Por favor, Lucas! Eu prefiro na sua casa. É melhor por que, na minha casa terá que ficar vendo meus pais arrumando tudo. – Querendo fazer Lucas desistir da ideia.

 

“O que você está escondendo, Erica?” – Pensava mais desconfiado a cada vez que via ela – Ta, então. Vai ser na minha casa.

 

- Obrigadinha, Lucas! Você é um amor! – O beijava na bochecha inchada.

 

“Ela sendo estranha ou não, eu gosto disso.” – Com um sorriso que ia até as orelhas – “Será que não é só cisma minha?”

 

Lucas falou o endereço de sua casa para Erica quase na mesma hora que bateu o sinal. Lucas pegou sua mochila e deu o pano para a enfermeira. Lucas e Erica pegaram seu caminho e foram até as outras crianças que estavam saindo pelo portão.

Despediu-se de Erica e localizou o carro da mãe e notou que Vanessa estava lá. Ao chegar mais perto, Sandra ficou surpresa pelo estado que seu filho se encontrava.

 

- Filho! O que aconteceu com você? – Perguntava passando a mão na bochecha inchada – Quem fez isso com você?

 

- Eu caí, mãe. Só isso! – Respondeu, já sabendo que ela iria ficar incomodando.

 

- Tem certeza que você caiu, Lucas? – Vanessa perguntava com um tom de desconfiada.

 

- F-Foi! E-Eu já disse que foi só i-isso. – Gaguejava.

 

- Quando você gagueja sempre tem coisa. O que aconteceu, filho? – Insistiu.

 

Lucas não conseguiu resistir e contou para a mãe o que havia acontecido.

 

- Só me faltava essa! Meu filho apanhar no segundo dia de aula, ainda mais por um assunto bobo como esse. Vamos falar com o diretor. Tenho que resolver isso. – Falava decidida.

 

- Mãe! Não fala, por favor! Se o diretor falar alguma coisa pra eles, o valentão e a cambada dele vão vir de novo atrás de mim. – Com medo, tentava segurar a mãe para não passar da entrada do colégio.

 

- Se eu não falar eles vão te incomodar por um motivo ou outro. Vamos lá! – Puxou a mão de Lucas.

 

Lucas e Sandra foram até a sala do diretor, enquanto Vanessa ficou dentro do carro. Sandra bateu na porta e o diretor atendeu.

 

- Oi! Tudo bem? – Perguntou sorrindo.

 

- Não muito! Preciso falar com o senhor sobre o meu filho. – Mostrava a criança junto dela.

 

- Entendo. Podem entrar.

 

Lucas e Sandra sentaram nas cadeiras perto da mesa do diretor que sentou em uma cadeira giratória. Lucas observava muitos troféus, vasos e quadros.

 

- Vim aqui, por que meu filho apanhou de três pessoas. Ele falou que um menino da outra sala e mais dois alunos ameaçaram de bater nele se ele tivesse contanto com uma garota da mesma sala onde ele estuda. E ele teve esse contanto com ela. Hoje ele apanhou dos meninos! – Dizia furiosa – Não quero que isso aconteça mais com meu filho. Ele não tem culpa de se comunicar com quem ele quiser. Ele nunca participou de uma briga, sem falar que ele não teve como se defender.

 

- Hum... Vou resolver isso. Vou falar com os pais deles e vou resolver essa situação. Não posso deixar em suspensão por que é a primeira semana de aula, mas colocarei monitores por todos os lados para que isso não se repita nem com seu filho e nem com outras pessoas. Pode ficar tranquila! – Tentava deixar a mãe mais calma, enquanto mexia nas mãos.

 

- Assim espero! Só acho que seria melhor para segurança de todos. Bom, eu vou indo. – Apressava, puxando Lucas pela mão, que quase tropeça no pé da cadeira.

 

- Deixa que eu abra a porta pra vocês. Eu irei resolver esse caso. Não se preocupe! – Abriu a porta.

 

“Ela pode até querer resolver meus problemas, mas ela usa uma rapidez pra isso. Não fez nem 2 minutos e já estamos saindo da sala do diretor.” – Pensava no tempo que sua mãe não conseguia por causa do trabalho – “Às vezes acho que ela tem que se divertir um pouco. Também... depois da morte do papai ficou tudo tão difícil.”

 

Sandra fechou a porta da sala da direção quando ao se virar, esbarrou no professor de matemática da 6º série, fazendo ele derrubar alguns livros.

 

- Ah! Professor de matemática! Desculpa a distração da minha mãe. He, he! – Lucas ajudava a pegar os livros – Perdoe ela. – Fez um sorriso forçado.

 

- Calma, Lucas! Não foi nada. – Arrumava os livros com o braço direito.

 

- Está faltando esse. – Sandra mostrava um livro que ele e Lucas tinham esquecido.

 

O Professor ao ver Sandra ficou parado por uns 4 segundos observando a beleza que a mulher tinha.

 

- Professor! Tais “on”? – Puxava a camisa dele.

 

- To, to!

 

- Mãe, esse é meu professor de Matemática desse ano. – Apontava para o professor.

 

- Oi, professor! Me desculpe pelo que aconteceu. Eu fui uma desastrada mesmo. – Passava as mãos nos cabelos.

 

- Não se preocupe. Então, você é a mãe de Lucas? Prazer em conhece – lá. – Procurava palavras que não fizessem mostrar idiotice.

 

- O prazer é todo meu. – Se cumprimentam - O Lucas falou muito bem do senhor. Ele disse que você o ajudou em um problema grande ontem.

 

“Não adiantou muito. Eu não apanhei ontem, mas hoje sim.” – Pensava angustiado.

 

- Ora! É meu dever ajudar os educando. É meu dever! E vou cumpri-lo sempre. Sou pago pra isso também. – Meio envergonhado quando olhava para a suave pele da mãe de dois filhos.

 

- Mas mesmo assim, obrigado. Você é muito cavalheiro e está disposto a fazer sua obrigação. É um homem que merece muito respeito. – Observava como o homem era arrumado – É bom ver que existem bons professores nos dias de hoje.

 

“Blá! Blá! Blá!” – Pensava, enquanto olhava para as faxineiras que limpavam o chão dos corredores.

 

- Nossa! Primeira vez que alguém fala tão bem de mim. E ainda mais uma mãe de um aluno meu que elogia meus serviços no segundo dia de aula. Obrigado pela confiança. – Ficava com a pele um pouco avermelhada.

 

- Eu só disse isso hoje, por que o destino não quis que eu pudesse ter falado isso ontem, no primeiro dia. – Observava que ele tinha “pose” de galã de cinema – Você parece um homem interessante, Senhor...?

 

- James, James Bond. – Não resistindo à piada.

 

- Há, há, há! Seu senso de humor é ótimo! – Se interessava cada vez mais no professor.

 

“Senso de humor? Essa piada é mais velha que minha vó. Tenho pena dos leitores. Tenho pena. Tsc... tsc...”

 

- Me desculpe. Meu nome é Fredo Tobin. E o seu? – Olhava para o corpo dela.

 

- Sandra Rafma. Ah, olha a hora! Eu preciso ir! Tenho que ir pro trabalho e... – Tentava se explicar.

 

- Ok! Eu entendo. Foi um prazer te conhecer, Sandra. Até a aula de amanhã, Lucas. – Acenava, enquanto eles andavam para a saída.

 

- Tchau, professor! – Também acenando.

 

“Que mulher maravilhosa!” – Ajeitava os livros – “Ela é muito linda! Hu!”

 

Sandra levava Lucas até o carro e Vanessa olhava para eles entediada.

 

- Vocês demoraram, hein? – Resmungava.

 

- Isso não é da sua conta! – Retrucava.

 

- Crianças! Silêncio! – Acabava com uma briga que iria começar – “Nossa! Que professor! Tão lindo... e tímido! Que loucura!”

 

“Mamãe ficou com um olhar patético na cara enquanto conversava com o professor... será que... nãooo! Ela ta gostando do professor! Bom, acho que ela merece começar uma vida com outra pessoa. Depois da morte do papai, ela só trabalha e tal... To feliz pela mãe!”

 

Já na estrada, Lucas tentou se focar de novo no que estava acontecendo com ele e as mensagens.

 

- Você não achou nada na “net” mesmo? – Vanessa sussurrava.

 

- Nada! Não sei como um dos objetos mais importante do mundo, não pode ser encontrado na internet. – Sussurrava.

 

Lembrou-se do museu.

 

- Ei, mãe! Eu estava super a fim de ir naquele museu que passou no noticiário. – Falava animado para a mãe entender que ele estava com muita vontade.

 

- Certo, filho! Podemos ir! Quando você quiser, a gente vai. – Respondia, sem ligar muito.

 

- Não vejo a hora de ver o amuleto do último príncipe!

 

- “Amuleto”? – A mãe perguntava.

 

- Sim! O que apareceu no noticiário. – Respondia feliz.

 

- Não foi falado de nenhum amuleto no noticiário. – Avisava.

 

- Não foi? – Espantado com o que tinha ouvido.

 


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Notas finais do capítulo

E para irritar a Ryoko, mais palavras em negrito ;D

Bom, é isso o professor de Matemática se ele existisse do jeito da minha história seria muito show.
É isso cambada! E como eu sempre digo?

E que a mensagens comecem /o/



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